Páginas

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Sacrifix: Peso, Técnica e Paixão pelo Thrash Metal

Por Guilherme Freires

Fevereiro trouxe boas novidades para os fãs de bandas como Sodom, Megadeth, Destruction, Slayer e Exodus. A banda paulistana de Thrash Metal Sacrifix lançou, no dia 12 de fevereiro de 2025, seu mais novo EP, "Let's Trash", já disponível em todas as plataformas digitais como Spotify, YouTube e Deezer.

Formada por Frank Gasparotto (vocal e guitarra), Diego Domingos (guitarra), Filippe Tonini (baixo) e Fábio Moisés (bateria), a banda entrega neste novo trabalho toda a brutalidade visceral e a técnica do seu Thrash Metal "old school". Gravado ao vivo no Tori Studios, em Diadema/SP, o EP funciona como um prelúdio para o terceiro álbum da banda, previsto para o final de 2025. As faixas contam ainda com registros de ensaios no Armazém Studio e produção, mixagem e masterização assinadas por Marco Nunes. A arte de capa é de Emerson da Silva Maia, com contracapa e layout de Johnny Z.

O EP "Let's Trash" possui 6 faixas e foi lançado de forma independente.

A faixa-título, "Let's Trash", abre o EP com uma linha de baixo pesada e bem marcada por Filippe Tonini, acompanhada por levadas rápidas de bateria, com destaque para os pedais duplos e o uso do chimbal. Os riffs são agressivos e os solos de guitarra, impressionantes. A composição é coletiva e a letra presta uma verdadeira homenagem ao Thrash Metal clássico, contando ainda com a participação especial de Pedro Zupo (Livin Metal) nos vocais.

"Sacrifix" inicia com riffs pesados e bateria marcada no bumbo duplo, com um toque de cowbell por Fábio Moisés e um baixo consistente. O destaque vai para o vocal intenso e os solos de guitarra afiados.

"Raped Democracy" é uma faixa veloz e brutal, com riffs densos e uma base de bateria similar à da música anterior. O cowbell se destaca novamente, assim como o groove pesado do baixo e o solo de guitarra insano em escala. O vocal rasgado de Frank Gasparotto reforça a agressividade da música.

"Rotten" traz riffs intensos e solos furiosos das guitarras de Frank e Diego, com bateria bem marcada no pedal duplo e baixo poderoso. Os solos são um verdadeiro show à parte.

"Mundo Nojento", única faixa em português, vem com uma pegada brutal. Os solos de guitarra são bem elaborados, a bateria é veloz e técnica, e o vocal entrega a intensidade necessária. É uma faixa que mostra a banda confortável em sua língua nativa sem perder a essência do estilo.

Fechando o EP, temos novamente "Let's Trash", agora em versão ao vivo gravada durante o ensaio no Armazém Studio. A performance reafirma a potência e brutalidade da faixa com execução técnica e precisa.

"Let's Trash" apresenta uma sonoridade poderosa, capturando com fidelidade a energia da banda ao vivo, sem perdas na qualidade sonora. É um lançamento que mostra a força do Thrash Metal nacional e consolida o Sacrifix como uma das grandes apostas do estilo.

O EP já está disponível em todas as plataformas digitais.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Entrevista - Human Plague: Sem surpresas, é Metal Extremo na mesma linha do que fazemos desde sempre!




A Human Plague foi formada em 2011 em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, onde há uma cena prolifica dentro do Metal, revelando bandas de diversas vertentes e o quinteto entrega um Death Metal inspirado nos pilares do estilo.

Com um EP e um álbum no currículo, a banda prepara agora o lançamento do esperado segundo full-lenght, "Tombs of Thought", o qual já está em fase final e promete uma banda que traz uma evolução natural, mas fazendo o que se propôs desde o início: Metal Extremo!

Confira a seguir a entrevista com a banda, representada pelo vocalista Cássio Lemos.



RtM: Após um período de pausa, a Human Plague retornou às atividades, lançando single, fazendo shows e já com um novo disco, "Tombs of Thought", quase finalizado. Como foi o processo de composição e gravação desse trabalho de retorno?
Cássio Lemos: Não tivemos exatamente um período de pausa da banda, mas houve sim um momento confuso, com o início da pandemia juntamente com uma forte mudança na formação, em que ficamos sem guitarrista. 

Logo aconteceu a entrada do Léguas, mas estávamos todos afastados em isolamento. Começamos a compor material novo remotamente, cada um contribuindo com ideias. Com o retorno dos ensaios presenciais, passamos a fazer composições em estúdio. 

Também tivemos músicas que foram praticamente compostas inteiramente por algum dos integrantes e que fizemos o refinamento em ensaio. Com a volta do Portela, as composições ficaram ainda mais dinâmicas principalmente em relação ao trabalho de guitarras devido às possibilidades de arranjos com duas guitarras.



RtM: E são músicas compostas mais recentemente e com o atual line-up?
CL: Em geral, esse disco tem músicas de épocas bem variadas, desde o início da banda (uma das músicas foi a segunda composição feita, de 2011/12), da época da pandemia, até materiais mais recentes feitos totalmente pela formação atual. 

Isso vale também para as letras, que fora escritas por meio de processos distintos, seja por apenas um, seja passando por sugestões de outros.
A gravação, mix e master ficou à cargo do Fantom Group, estúdio aqui de Santa Maria.


RtM: E em qual etapa está o album? Vocês já tem uma previsão de lançamento, ou não querem apressar o processo, aguardam um momento oportuno? 
CL: O novo álbum, “Tombs of Thought”, está com a mix e master prontas. Estamos fazendo a finalização da arte da capa e encarte, preparando para o lançamento físico, e enquanto isso estamos com o planejamento de lançamentos de singles e clipes para divulgação do material. Temos uma ideia de data, mas ainda não está fechada 100%. 



RtM: Conte-nos um pouco sobre o conceito e letras por trás do novo álbum? Há alguma temática central que permeia as faixas?
CL: O disco não é conceitual no sentido de ter uma espécie de história sendo contada ao longo dele, mas segue as temáticas abordadas pela banda, como pessimismo, niilismo, misantropia, ceticismo, desesperança... A mente humana atormentada e sepultada perante sua insignificância.



RtM: E quanto à sonoridade: os fãs podem esperar algo mais próximo do material anterior da banda, ou houveram algumas mudanças novas sonoras nesse novo disco?
CL: Não tem nada forçadamente pensado em mudanças, mas acredito que há uma evolução natural. Como foi dito anteriormente, tem materiais de vários períodos diferentes, então há composições bem diferentes entre si, mas que se encaixam muito bem no todo do disco. 

É um álbum de Death Metal que apresenta passagens com influências do Black e do Thrash, algumas melodias bem marcantes e algumas partes bem extremas também.


RtM: Existe alguma surpresa ou elemento inesperado nesse novo trabalho que vocês gostariam de destacar? Participações especiais, mudanças de afinação, novos timbres?
CL: Sem surpresas, é Metal Extremo na mesma linha do que fazemos desde sempre!



RtM: Sobre os shows mais recentes, como foi dividir o palco com a banda Left to Die em Porto Alegre, ainda mais sabendo que ela conta com ex-integrantes da lendária banda Death, uma referência histórica para o estilo e também para vocês?
CL: Foi uma honra! Os caras foram (e são) influência pra todo um gênero, e a Human Plague faz parte desse legado. Além de ter a oportunidade de curtir o showzaço deles, apresentando os maiores clássicos do início da banda, ainda tivemos o prazer de trocar uma ideia com os caras, que são verdadeiras lendas do metal!


RtM: Na visão de vocês, como está o cenário atual do Death Metal, tanto no Brasil quanto fora? Vocês veem um renascimento, uma estagnação ou uma reinvenção do estilo?
CL: Tem muita coisa boa rolando. Uns anos atrás aconteceu uma espécie de nova onda de death metal old school, com uma porrada de banda surgindo com o som totalmente calcado no início do gênero, e várias delas seguem firmes com ótimos lançamentos. E temos também as bandas clássicas que seguem na ativa com materiais de extrema qualidade. 

Há uma continuidade, seja com bandas mais antigas ou com bandas novas, mas não necessariamente uma reinvenção ou renascimento, mas também não é algo que fica sempre na mesma, a ponto de estar estagnado. É como se fosse uma corrente de motosserra que nunca parou e segue arrebentando tudo que tiver no caminho, como sempre foi!

O Brasil sempre teve uma ótima cena do death metal, e nos últimos tempos isso não tem sido diferente. Várias bandas lançando materiais de muita qualidade, fazendo turnês, produzindo merch...


RtM:Quais bandas vocês consideram fundamentais na forja do Death Metal como o conhecemos hoje? Existe alguma influência que talvez os fãs não esperem ouvir em vocês?
CL: Desde o surgimento do gênero, temos várias vertentes com diferentes características e influências, e isso é normal em qualquer subgênero da música em geral. No death metal podemos ter bandas que focam seja em velocidade, técnica, peso, agressividade, atmosfera, entre outras possíveis abordagens. Entre as bandas que são pilares do gênero, podemos falar de Death, Cannibal Corpse, Deicide, Morbid Angel, Obituary, Bolt Thrower, Dismember, Hypocrisy, entre diversas outras. 

Também há as bandas que não são de death metal mas que ajudaram a criar o gênero, seja influenciando outras bandas ou com lançamentos que ficam em uma fronteira entre estilos, como Sodom, Slayer, Sepultura, entre outras. Bandas mais recentes também são de grande importância para o gênero, e como influência para a banda também. E é bem fácil de achar algumas referências a outras vertentes, como black e thrash metal, e até elementos vindos do heavy metal mais tradicional também.


RtM: Além do novo disco, a banda já tem algum plano para turnês e buscar atingir um público em nível nacional, e claro, também lá fora?
CL: Como ficamos focados no processo de gravação, ficamos um bom tempo sem ensaiar. Agora retomamos essa rotina nos preparando para os shows de divulgação do lançamento do "Tombs of Thought."

A ideia é sempre apresentar nosso trabalho pra novos públicos e espalhar a praga por aí. Temos algumas datas já marcadas dentro do estado mesmo, mas conforme for, sempre há a possibilidade de tocar em outros estados também. 


RtM: E vocês planejam também alguns videoclipes e lançamentos físicos como vinil ou cassete?
CL: O primeiro single, “Heretic”, foi lançado com um clipe, disponível no YouTube. Temos planos de lançar mais singles com clipes. Sobre o lançamento físico, a gente sempre prezou por fazer os CDs da melhor forma possível. 

No EP “Marching Through the Fields of Desolation” e no álbum “Harvest of Hate”, fizemos de forma independente. No “Tombs of Thought” estamos buscando parcerias de selos para o lançamento. Isso pode incluir outros formatos além do CD, como vinil ou cassete, mas ainda não temos nada certo sobre isso.


RtM: Para quem está conhecendo a Human Plague agora ou para os fãs antigos, que mensagem vocês gostariam de deixar nesse novo momento da banda e com o novo álbum em iminência de ser lançado?
CL:Estamos trabalhando intensamente para entregar um grande trabalho de death metal, e esperamos que o público fique tão satisfeito quanto nós em relação a esse novo álbum! Agradecemos o apoio de todos ao longo dessa caminhada. Nos encontramos pelo underground! 

Entrevista: Caco Garcia 
Fotos: Arquivos da Banda 

Human Plague é:
Cássio Lemos: Vocais
Rafael Léguas: Guitarras
Bruno Portela: Guitarras
Emiliano Cassol: Baixo 
Carlos Armani: Bateria





Blades of Steel: Fechando e Abrindo Ciclos



O recém lançado single e vídeo "Riders of The Night", que traz Prika Amaral como convidada, marcou também o último registro da formação que gravou a música, encerrando um ciclo e iniciando um novo na BLADES OF STEEL.


No último final de semana, em um anúncio formal através das suas redes sociais, a banda paulistana revelou que Mirella Caramelo era a nova guitarrista da banda, dando sequência ao comunicado da saída de Rafael Romanelli no dia anterior.

 
Rafael também é conhecido pelo LIVING METAL, LEATHERFACES, e principalmente, ZUMBIS DO ESPAÇO, e fez parte desde que a BLADES OF STEEL nasceu em 2022 como um membro "informal". 

Além de participar na composição do álbum homônimo lançado no começo do presente ano, Rafael também esteve por trás dos desenhos envolvendo o álbum e os singles.

Mesmo assim, ele continuará atuando em outras atividades que não envolvem a presença no palco.


Quanto a nova e talentosa guitarrista, seus 16 anos de idade não excluem o fato de que a mesma já possui experiência no instrumento, sendo inclusive artista contratada de empresas como a Norris Imports, sem mencionar também que a sua inclusão também significa uma leva de novas ideias que podem moldar o futuro da BLADES OF STEEL, junto à sua dedicação.
 
Ato contínuo, com a saída do baterista Bruno Carbonato em comunicado feito no mês passado via redes sociais, Lucas Balera foi anunciado neste último final de semana como o substituto nas baquetas da Blades.


Ex-AJNA, Lucas "traz técnica, energia e personalidade para somar à força da nossa banda. Sua chegada marca um novo capítulo na trajetória da BLADES OF STEEL", comentou a líder Yara Haag.

Yara também falou ao Road sobre suas expectativas nesse novo ciclo:

"Minhas expectativas são as melhores possíveis. É muito bom ter sangue novo na banda! A Mirella, por ser nova, desperta em mim um sentimento de admiração e, ao mesmo tempo, de proteção. Quero apoiá-la em tudo que estiver ao meu alcance e espero que essa seja uma grande oportunidade para ela crescer.

O Lucas é um excelente baterista e já chegou com vontade de somar, trazendo energia e movimento para o grupo. E o mais incrível é que, além desse time talentoso, ainda vamos contar com o Rafael na composição — o que certamente vai enriquecer ainda mais nosso som.

Acredito de verdade que a banda está entrando em uma nova fase e tem tudo para crescer ainda mais."
 
Sendo assim, uma nova era para a Blades se inicia. Para ficar por dentro das novidades, siga o perfil da banda nas redes sociais: @bladesofsteel.band


Texto: Bruno França
Edição e Revisão: Caco Garcia 
Fotos: Arquivos da Banda 





terça-feira, 5 de agosto de 2025

Cobertura de Show: Stryper – 27/07/2025 – Vip Station/SP

No último dia 27 de julho, a casa de shows Vip Station, em São Paulo, foi palco de um evento marcante para os fãs de metal cristão. As bandas Bride, Narnia e Stryper se apresentaram em uma noite repleta de energia, mensagens inspiradoras e clássicos do gênero. O evento, que atraiu um público fiel e entusiasmado, destacou a força do rock pesado com temáticas de fé e superação. Cada banda apresentou seu estilo próprio, iniciando com o peso cru do Bride, passando pela melodia épica do Narnia, e culminando com a performance dos veteranos do Stryper. Apesar de um pequeno atraso na abertura da casa, o evento ocorreu conforme o cronograma e proporcionou momentos memoráveis que reforçaram o legado dessas bandas no cenário musical.

O Bride abriu a noite com uma performance intensa e nostálgica, reafirmando seu status como ícone do metal cristão. O setlist incluiu faixas poderosas como “Rattlesnake”, que estabeleceu o tom energético da apresentação, e “Would You Die for Me”, cuja letra provocativa e riffs pesados incendiaram o público. Dale Thompson manteve os vocais rasgados e viscerais que marcaram a identidade da banda nas décadas de 1980 e 1990. Seu irmão, Troy Thompson, despejou riffs eletrizantes e empatia com o público ao vestir uma camisa da seleção brasileira, além disso, na bateria tivemos o Alexandre Aposan, que já integrou a banda Oficina G3. Outros destaques incluíram “Beast” e “Million Miles”, que mantiveram o ritmo intenso, além de “Everybody Knows My Name” e “Scarecrow”, que adicionaram familiaridade e carisma ao repertório. O ápice da apresentação foi a execução de “Heroes”, tocada ao vivo pela primeira vez desde 1989, criando um momento emocional com forte conexão com os fãs. Com cerca de 40 minutos de duração, o show do Bride levantou o público e demonstrou que a banda ainda é tão querida quanto os headliners da noite.




O Narnia apresentou uma proposta mais épica e melódica, com um setlist que combinou sucessos consagrados e novidades. A banda sueca subiu ao palco exibindo uma bandeira do Brasil, enquanto o vocalista Christian Liljegren vestia uma camiseta da seleção brasileira, gesto que foi bem recebido pelo público. A apresentação começou com “Rebel”, faixa enérgica que animou a plateia desde os primeiros acordes, seguida de “No More Shadows From the Past”, com riffs pesados e mensagens de superação. “You Are the Air That I Breathe” trouxe um momento mais introspectivo, com vocais suaves e uma melodia cativante que contrastou com o peso das músicas anteriores. As faixas “MNFST” e “Ocean Wide” — esta última uma estreia ao vivo — mostraram que a banda continua fiel à sua essência, mesclando elementos modernos ao clássico power metal.

Dentre os momentos mais marcantes do show, destaca-se a execução de “Long Live the King”, que teve o último coro cantado em português, gerando uma conexão imediata com o público brasileiro. A apresentação foi encerrada com “I Still Believe” e “Living Water”, deixando uma sensação de unidade e inspiração. As mensagens de fé e perseverança ressoaram fortemente com os presentes, e a combinação entre o novo e o familiar fez do Narnia a ponte perfeita entre o peso inicial e o clímax da noite.





Por fim, o Stryper encerrou o evento com uma performance magistral, reafirmando seu status como lenda do metal cristão. A formação atual da banda conta com Michael Sweet (vocal e guitarra), Robert Sweet (bateria), Perry Richardson (baixo) e Howie Simon (guitarra), substituindo Oz Fox, que enfrenta problemas de saúde. O show teve início com “In God We Trust” e “Revelation”, dois hinos que fizeram o público cantar em uníssono e erguer os punhos. Em seguida, “Calling on You” e “Free” mantiveram o entusiasmo da plateia, com riffs cativantes e mensagens edificantes. As faixas “Sorry” e “All for One” trouxeram momentos de emoção, com a banda interagindo diretamente com os fãs e criando um ambiente de comunhão e nostalgia.

Apesar da energia dominante, o Stryper enfrentou um contratempo técnico durante a execução de “No More Hell to Pay”, que precisou ser interrompida devido a problemas de som. A banda lidou com a situação com profissionalismo, reiniciando a música poucos minutos depois. A sequência com “More Than a Man” e “The Valley” recuperou rapidamente a vibração positiva. “Yahweh” e “Surrender” deram continuidade ao clima espiritual do show, com solos de guitarra precisos e vocais potentes, reforçando o bom momento vivido pela banda.

O encerramento foi triunfal. “Soldiers Under Command” eletrizou o público, preparando o terreno para o bis, que contou com “Sing-Along Song” e “To Hell With the Devil”. Os clássicos encerraram a noite com força, conduzindo a plateia a cantar em coro, criando uma atmosfera de comunhão que ecoou por toda a casa. O show do Stryper não apenas celebrou seu extenso repertório, mas também reafirmou sua mensagem de fé e união. De forma geral, o evento foi um sucesso, comprovando que o metal cristão continua vivo, relevante e em sintonia com seu público. 

"Dedico esta resenha a Frederico Batalha, jornalista e assessor esportivo, falecido em 16 de julho, e grande admirador da banda Stryper."


Texto: Marcelo Gomes 


Edição/Revisão: Gabriel Arruda 


Realização: Venus Concerts



Bride – setlist:

Rattlesnake

Would You Die for Me

Beast

Million Miles

Everybody Knows My Name

Scarecrow

Psychedelic Super Jesus

Heroes


Narnia – setlist:

Rebel

No More Shadows From the Past

You Are the Air That I Breathe

MNFST

Ocean Wide 

Long Live the King 

I Still Believe

Living Water


Stryper – setlist:

In God We Trust

Revelation

Calling on You

Free

Sorry

All for One

Always There for You

Divider

No Rest for the Wicked

No More Hell to Pay 

More Than a Man

The Valley

Yahweh

Surrender

Soldiers Under Command

Sing-Along Song

To Hell With the Devil