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terça-feira, 16 de abril de 2024

Entrevista - Marcelo Vasco: "Ter trabalhado pro Slayer é um sonho que se realizou e ás vezes até hoje eu acho que a ficha não caiu"

Por: Renato Sanson

Músico/artista entrevistado: Marcelo Vasco


Dentre seus vários projetos e bandas, atualmente você também faz parte da The Troops Of Doom. Sendo atualmente um dos maiores nomes do Thrash nacional. Como está sendo este momento?

Muito legal! O The Troops Of Doom está no seu melhor momento, estamos prestes a lançar o disco novo no final de Maio e temos muitas coisas positivas pela frente, como o show no Summer Breeze e a Tour Europeia em Agosto.

Referente ao convite do lendário Jairo. Acredito que deve ter sido inimaginável, pois, a criação da banda para os fãs foi algo que nos pegou de surpresa.

Sou fã do Jairo e do trabalho dele a vida toda praticamente (risos). Tinha poster do Sepultura da época do Bestial no meu quarto quando eu era molecão e estava começando no Metal, então fazer parte disso é do caralho. Sem contar o trabalho dele com o The Mist, que eu também adoro. Enfim, somos amigos há muitos anos e estávamos planejando fazer um projeto juntos em 2015, eu, ele e o Alex, mas como estávamos todos muitos ocupados acabou ficando na gaveta. Então veio a pandemia, todos ficamos um pouco mais sossegados e foi quando ele e o Alex tiveram a ideia de montar o The Troops Of Doom. Então visto que estávamos já planejando algo juntos, foi quase que instintivo terem me convidado. Foi algo que também me pegou de surpresa, mas fiquei bastante empolgado, claro.

A recepção com o Debut “Antichrist Reborn” foi um presente aos fãs. A velha escola está ali e resgatando aquela alma do Thrash/Death Metal oitentista. Como é o processo de composição da banda?

Animal! Que bom que o povo está curtindo o nosso trabalho. A gente fica feliz das pessoas captarem bem essa nossa ideia desse resgate a um passado glorioso que infelizmente hoje em dia já não existe mais e está ficando cada vez mais raro. Somos meio órfãos desse tipo de Metal.

Eu acho que o ser humano de uma maneira geral é um bicho nostálgico (risos). Hoje as bandas estão em sua maioria muito “boazinhas” e o Metal muito plastificado, seguindo fórmulas, cada vez mais monótono, sem alma, especialmente as bandas que estão ou querem estar mais no mainstream. O foco é puramente comercial e com isso elas se moldam de acordo com a demanda. É triste!

Mas voltando a sua pergunta, o processo de composição do The Troops acontece praticamente de maneira remota, via WhatsApp, já que eu estou aqui na Serra Gaúcha, o Alex no Rio e o Jairo e o Alexandre em BH. Mas tem funcionado super bem. Nessas horas a tecnologia fica muito a nosso favor, pois se fosse anos atrás, algo desse tipo seria inviável. De qualquer forma o início das composições acontecem assim, mas quando temos pronto o esqueleto das músicas, o Jairo normalmente vem aqui pro Sul, passa um tempo na minha casa e a gente finaliza tudo juntos, antes de entrar em estúdio de fato. 

A gente sempre grava antes uma espécie de Demo, que funciona como uma pré-produção, então o Alex pode encaixar os vocais e o Alexandre trabalhar nas baterias, até que chegue o momento de gravar o material oficialmente.

Não poderia conversar contigo sem perguntar sobre seu foco principal, suas artes! Além de ter realizado todas as artes da reta final do Slayer você também está agora trabalhando com Kerry King para o álbum solo do mesmo. Conte-nos para nós está ocasião.

Ter trabalhado pro Slayer é um sonho que se realizou e as vezes até hoje eu acho que a ficha não caiu pra mim. Eu sou fã demais deles, é minha banda favorita desde que eu era moleque, então essa conquista é algo surreal demais. E recentemente, quando o Kerry King me convidou para ser o artista da banda solo dele, eu fiquei maluco também. 

Feliz demais de poder fazer parte dessa história do Metal de alguma forma. É algo muito importante, especialmente pros fãs de Slayer, que ficaram órfãos, e posso afirmar que o disco está fantástico e já está no meu Top 5 de 2024. Pra mim soa como uma espécie de continuação do Slayer, tem a essência da coisa. Fiquei muito surpreso com o vocal do Mark inclusive. Muito foda!

Sobre o Slayer. Referente a esta volta repentina, qual a sua opinião?

Eu não sabia de nada e tomei um baita susto. De cara achei que fosse alguma brincadeira ou fake news, mas quando soube que era oficial mesmo, fiquei muito feliz. Acho que o balanço do universo foi restaurado. 

A vida sem o Slayer é muito chata (risos). Teve muita gente que não entendeu nada, principalmente porque a notícia chegou no mesmo momento em que o Kerry King estava anunciando seu disco solo e tudo mais, mas na realidade eu creio que essa volta foi apenas uma volta “parcial”, eles não vão voltar a fazer Tour mundial e acho que nem gravar novos discos. 

São shows esporádicos aqui e ali, mas pra mim já é super válido. Fiquei muito triste quando eles anunciaram aquela “aposentadoria”. Recentemente eles me pediram umas artes novas pra Merchandise inclusive. Quase nem fiquei feliz (risos).

Como é processo criativo e de influencias para desenvolver um trabalho gráfico para um artista? Tem muita interferência dos músicos?

Eu costumo trabalhar em cima do título do álbum, conceito ou até letras, e claro, sempre procuro captar um “norte” do que a banda está buscando em termos estéticos através de algumas conversas inicias. 

Mas gosto de estar completamente livre pra criar, sem muros e sem muitos dedos, até porque é dessa forma que eu consigo me expressar melhor, sem ser usado somente como uma ferramenta, mas como um artista de verdade, de poder interpretar visualmente aquilo através da música e conceito criado pela banda. Normalmente não, a maioria das bandas me deixa muito livre pra criar através da minha própria perspectiva, o que é muito legal, quase sempre eles confiam no meu trabalho e na minha visão. 

Quando eu sinto que a banda está interferindo muito, é sinal de que talvez eu não seja o artista certo pro trabalho e até prefiro não fazer parte do projeto.

Como anda a situação da banda Patria? O disco mais recente (“Hexerei”) já faz dois anos. Tem previsão de algum lançamento futuro?

Caramba, 2 anos já do Hexerei? O tempo passa rápido demais! O Patria é uma banda que nunca foi muito ativa e compromissada, no bom sentido, especialmente no âmbito dos shows. Tocamos muito pouco ao vivo e desde o lançamento do “Hexerei” só fizemos um show, com o Watain, em Porto Alegre. 

Depois disso paramos de tocar e nem temos muito interesse, pra ser honesto. Estamos aqui na Serra Gaúcha e o custo para shows é muito alto, simplesmente não fecha a conta e torna tudo praticamente impossível, comercialmente falando. Então a ideia é realmente não tocar mais, a não ser que algo decente e digno apareça, que é extremamente raro. 

Atualmente a banda continua, mas está mais para um projeto de estúdio. Não temos nenhum plano a curto prazo, mas sem dúvidas no futuro haverão mais discos.

 

Voltando ao The Troops of Doom, vocês estarão no Summer Breeze Brasil em breve. Qual a expectativa? Teremos surpresas no setlist? Alguma coisa do vindouro “A Mass to the Grotesque” aparecerá?

Sim, curtimos demais o convite pra tocar no Summer Breeze Brasil e estamos animados pro show. Acho que vai ser muito foda! Somos headliner do palco Waves, o que deixou a gente muito honrado. Estaremos tocando também ao lado de bandas que eu adoro, como o Mercyful Fate, Amorphis, Carcass, Ratos de Porão e várias outras. 

Vai ser uma experiência muito legal! Claro, teremos músicas de praticamente toda nossa discografia, dos primeiros EPs, do primeiro disco “Antichrist” e uma estreia ao vivo do novo “A Mass To The Grotesque”, além de algumas músicas clássicas do Sepultura, da época do Jairo na banda.

Sou muito fã do projeto Hellscourge que no qual você também faz parte. Lançando dois discos icônicos para o Metal extremo old school. Existe a possibilidade de um novo material? (Desculpa, mas o lado fã falou mais alto agora hahaha).

Haha Legal demais! Obrigado! O Hellscourge é um projeto super podreira, toscão e totalmente sem compromisso, fazemos mais pela diversão mesmo. Mas a gente fica feliz da galera ter curtido e entendido a proposta. 

Já faz um tempo que não planejamos nada. A gente até tinha um terceiro disco em mente muitos anos atrás, mas acabou ficando parado, mas claro, ainda há planos de reviver essa ideia ai. Não sei exatamente quando, mas acredito que não vá demorar muito não! Vamos ver!

Marcelo, muito obrigado pela disponibilidade e parceria. Antes de encerrar, quais álbuns e artes da sua extensa discografia e catalogo você indicaria para alguém que não conhece o artista Marcelo Vasco?

Eu que agradeço o interesse pelos meus trabalhos! Muito obrigado! De álbuns meus mais desconhecidos eu indicaria o último do Le Chant Noir “La Société Satanique des Poètes Morts”, que eu adoro, que é um projeto meu com o vocalista Lord Kaiaphas, que foi vocalista do Ancient (Noruega) e com o batera Malphas, da formação original do Mysteriis. 

Também posso indicar o Demoniac Harvest “The Midnight Obsessor”, que não tem nas plataformas digitais, mas é possível encontrar no Youtube. O “Hexerei” do Patria e o “About The Christian Despair” do Mysteriis. E é claro, fiquem ligados no novo disco do The Troops Of Doom “A Mass To The Grotesque”, que está muito do caralho. 

A mixagem e masterização foi feita pelo Jim Morris, no lendário estúdio Morrisound Recording, na Flórida, que foi o estúdio responsável pelos maiores clássicos do Death Metal dos anos 80/90, então a sonoridade do álbum está fora da curva e mega especial.

Em relação as artes, eu acho que a trinca Slayer “Repentless”, Borknagar “Winter Thrice” e Soulfly “Enslaved” representa muito bem o meu estilo artístico e serve como uma boa introdução ao meu trabalho :) Espero que todos gostem! Valeu! Muito obrigado e grande abraço!

domingo, 9 de agosto de 2020

Bandas Gaúchas participam de tributo ao Slayer

 Matéria por: Cláudia Kunst 

BRAZIL PAINTED BLOOD...THE BRAZILIAN TRIBUTE TO SLAYER será lançado no final de 2020

Que o Brasil tem uma porrada de bandas emergentes de qualidade é inquestionável; disto ninguém duvida. Mas ninguém pode negar também, que as bandas clássicas sempre serão lembradas e, sempre que possível, serão homenageadas. Exemplo disto são os inúmeros tributos que vimos pelo mundo afora. Uma sacada bem interessante passou a ser uma das alavancas do selo Armadillo Records, da extinta gravadora Secret Service do brasileiro, hoje radicado na Inglaterra, Luiz Rizzi. O produtor já homenageou pelo menos, seis grandes bandas do rock e heavy metal mundial: Motorhead, AC/DC, Iron Maiden, Black Sabbath, Kiss e o mais recente lançamento que é tributo ao Deep Purple interpretado somente com vocais femininos, o Woman from Brazil... The Brazilian Tribute to Deep Purple

E parece que a Armadillo está com mais um trabalho no forno, pois o mais recente anúncio de tributo já está causando muito fervor entre os fãs de ninguém menos que Slayer com o tributo intitulado BRAZIL PAINTED BLOOD...THE BRAZILIAN TRIBUTE TO SLAYER. Para homenagear uma das maiores bandas do cenário heavy metal de todos os tempos, Rizzi convidou 30 bandas brasileiras. Destas, cinco delas são gaúchas e, destas ainda, quatro estiveram nos palcos das duas edições do Metal Sul Festival: Carniça, Losna, Burn the Mankind e Leviaethan. Em recente postagem em suas redes sociais, Rizzi anunciou surpresas neste tributo.

Brazil Painted Blood...The Brazilian Tribute to Slayer, terá uma surpresa, terá uma bônus, e terá a participação de dois guitarristas de renome mundial. Em breve divulgarei qual banda e quais os músicos que farão participação pra la de especial, posso adiantar a versão, será The Antichrist, do álbum Show no Mercy. O tributo terá 31 versões”.

O festival que teve sua primeira edição em 2017 e depois em 2019 reuniu cerca de 30 bandas, além de apresentações da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo com repertório para heavy metal mundial, incluindo no setlist, boa parte das bandas já homenageadas pela Armadillo, como o próprio Slayer.

A produção do Metal Sul Festival quis compartilhar deste entusiasmo (e orgulho) e entrevistou as bandas gaúchas que participarão do tributo: Carniça, Losna, Burn the Mankind, Leviaethan e Patria – única das bandas gaúchas que ainda não se apresentou no Metal Sul Festival. Conversamos com as cinco bandas e também com o produtor Luiz Rizzi sobre todo este processo do tributo. A produtora do Metal Sul Festival, Cláudia Kunst, destaca o orgulho em ter, pelo menos quatro bandas que se apresentaram no festival neste lançamento. “Ter quatro bandas neste tributo tão importante só endossa a qualidade artística que o Metal Sul Festival possui. Ficamos muito orgulhosos com este anúncio e também por ter outra baita banda nesta produção que é a banda Patria. Ela ainda não esteve no festival, mas quem sabe no futuro, né?”, anima-se a produtora.

Segundo Luiz Rizzi, a escolha das bandas para os tributos é sempre muito difícil, pois considera o Brasil um pólo de grandes nomes. “O Rio Grande do Sul sempre produziu grandes bandas e no tributo ao Slayer entrou a Leviaethan, que é uma das bandas mais antigas do Brasil em atividade, um verdadeiro patrimônio do metal gaúcho”, destaca Rizzi. Ele salienta a participação da banda Patria, que tem entre seus componentes o guitarrista e artista visual Marcelo Vasco que é responsável pela arte visual do álbum que será duplo. “A Patria já participou de dois tributos; a Carniça participará pela segunda vez; a Leviaethan já participou de quatro. E teremos duas bandas novatas, a Losna e a Burn the Mankind”, acrescenta o empresário.

A veterana Leviaethan, com mais de 35 anos e que tem em sua formação, Flávio Soares, Denis Blackstone e Ricardo Ratão de estrada, esteve nas duas edições do Metal Sul Festival, sendo que na última se apresentou com a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, com repertório para cinco composições da banda. Para Flávio, vocalista e baixista da Leviaethan, participar de quase todos os tributos às bandas que receberam homenagens da Armadillo, mostra a confiança e também o potencial de contribuir com a divulgação destes trabalhos. “Para nós, como banda é interessante participar, pois a marca Leviaethan vai girar por todo o Brasil e por onde esses tributos passarem”, destaca Flávio.

Tendo se apresentado na primeira edição do Metal Sul Festival, a Carniça completa seus 30 anos de carreira. De acordo com o vocalista Mauriano Lustosa, que tem ao seu lado os músicos Marlo Lustosa, Parahim Lustosa e Dedé Moth's, em todos os seus lançamentos autorais, a banda costuma colocar, pelo menos uma releitura de um grande nome do metal mundial. “Começamos com Venom em nosso álbum debut, Rotten Flesh

Em 2000 participamos do Tributo Oficial ao Running Wild - Rough Diamonds com a música Mordor. Depois em 2011 homenageamos Slayer com Hell Awaits no álbum Temple's.... Em 2012 foi a vez do WASP com I Wanna Be Somebody no Nations. Em 2017 foi Sarcófago com Midnight Queen no álbum Carniça.  Em 2018 fomos convidados para participar do Brazil Rock City Tributo ao Kiss do selo Armadillo Recs com a música Love Gun. Em 2019 fomos convidados para South Americans Irons da Rotten Flesh Recs tributo ao Iron Maiden com a música Powerslave e agora novamente pela Armadillo com este Tributo ao Slayer com a música Blood Red”, contabiliza Mauriano.

Este tributo, conta com a participação da Losna, banda das irmãs Fernanda e Débora Gomes e Marcelo Pedroso, que se apresentou no Metal Sul Festival em sua primeira edição, em Caxias do Sul. Para a guitarrista Débora Gomes, é uma honra participar deste projeto com a Losna, pois Slayer é uma de suas influências. “Estaremos ao lado de grandes nomes da cena metal brasileira e também será uma forma de visibilidade. 

E, de repente, vá que o Kerry King ouça e curta”, brinca a guitarrista. Já Rafael, da banda Burn the Mankind que se apresentou no Metal Sul Festival na última edição, em 2019, Slayer é uma das inspirações do grupo formado ainda por Marcelo Nekard, Marcos Moura e Sandro Moreira. “Tô com sorrisão há dias por conta disso. Poder prestar tributo a um grupo que nos inspirou a tocar e a montar banda é fantástico. Realmente amamos Slayer e vamos tentar honrar este sentimento”, descreve Rafael.

Patria, formada por T.Sword, Mantus (Marcelo Vasco), Ristow, Vulkan r Abyssius - única banda que não se apresentou ainda no Metal Sul Festival, é mais uma das bandas gaúchas que irá participar do tributo. Além disso, o guitarrista da banda, Marcelo Vasco está incumbido de fazer a arte do álbum. Perguntado para Marcelo, sobre passar um filme de quando eram garotos e sonhavam em tocar sons pesados como Slayer ele é exatamente isto. “Com certeza. Isso é legal demais! 

O trabalho da Armadillo Records é muito bom e super profissional. A gente tem certeza que será um Tributo com muita garra e respeito ao Slayer. De fãs para fãs, sabe?! Enfim, é um registro que vai ficar guardado pra gente no lado esquerdo do peito (risos). Slayer é a minha banda favorita de todos os tempos!”, enfatiza Marcelo.

O empresário Luiz Rizzi ainda destaca as bandas gaúchas e diz se surpreender com os lançamentos de tantos grupos de qualidade. “Desde os anos 80 produzindo muitas bandas boas, e me surpreendo sempre que ouço material de bandas do Rio Grande do Sul. O Estado é o berço de uma das maiores bandas nacionais de todos os tempos, o grande Krisiun, mas destaco também, os veteranos do Leviaethan, o Rebaelliun, Rage in my Eyes, Exterminate. Meu disco preferido de banda gaucha, e o Best Before End, da Panic”, destaca Rizzi. Ele ainda descreve os elogios do baterista do Motorhead à época do tributo à banda. “Mickkey Dee, baterista do Motorhead ficou surpreso quando recebeu sua cópia do Going to Brazil...The Brazilian Tributo to Motorhead. Ficou surpreso com a qualidade do tributo”, orgulha-se.

Arte visual de BRAZIL PAINTED BLOOD...THE BRAZILIAN TRIBUTE TO SLAYER

Marcelo Vasco tem um currículo incrível, com diversos trabalhos de peso em seu portfólio. Com o próprio Slayer, Marcelo se destaca com a arte da capa do álbum Repentless. Questionado sobre como será a capa do tributo, ele comenta que ainda está em estudo. “Trabalhar em algo relacionado ao Slayer é sempre muito legal. Na realidade a capa do tributo ainda não está pronta. Estou conversando com o Luiz da Armadillo Records e desenvolvendo uma temática artística pra eu começar a criar ela em breve. 

O nome do tributo será “Brazil Painted Blood”, uma referência direta ao disco “World Painted Blood”, do Slayer, mas não acho que seguir algo tão a risca do título seja o melhor caminho, então ainda estamos tentando achar uma boa resolução pra fugir do clichê”, conta o artista. Em algumas entrevistas, Marcelo diz que poderia ter zerado a vida após desenhar a capa de Repentless. Mas parece que este zerar iniciou uma nova contagem. Perguntado se ainda tem este sentimento de ter zerado a vida, ele comenta que até hoje não acredita que tenha realizado tal trabalho. “Eu ter trabalhado pro Slayer foi um sonho que eu tinha desde muito cedo e sinceramente já achava que seria algo inalcançável. Até hoje eu meio que não acredito (risos). Acho que a ficha não caiu completamente! Agora com o Tributo vai ser bem legal por eu estar assumindo esses meus dois lados, musical e visual. A experiência vai ser bem interessante”, salienta Marcelo.

Para finalizar, Marcelo fala sobre o Metal Sul Festival e sobre um convite antecipado para que a banda possa, quem sabe, em alguma edição, participar do festival. “Seria muito bom se a gente pudesse participar da próxima edição do festival. Ouvi falar muito bem da produção inclusive. De antemão já te agradeço pelo convite”, finaliza o músico.

Sobre os novos projetos da Armadillo, Luiz comenta que este, possivelmente será o último trabalho do selo. “Infelizmente este do Slayer é o último. Eu estava organizando o tributo ao Led Zeppelin, mas desisti; fui literalmente coagido, colocado na parede, para organizar o tributo ao Judas Priest e ao Metallica, mas infelizmente não acontecerá, o tributo ao Slayer, é definitivamente o último”, justifica Luiz.

Conheça as bandas e suas respectivas homenagens participantes desse tributo:

CD1

KORZUS - War Ensemble

Vodu - Criminally Insane

Apple Sin - South of Heaven

Endrah - Repentless

Hell's Punch - Stain of Mind

Thunderspell - Tormentor

Hylidae - Chemical Warfare

Tailgunners - Dead Skin Mask

Venomous - Killing Fields

Tosco - Piece by Piece

Patria - At Dawn They Sleep

Carniça - Blood Red

Vulture - Show No Mercy

Burn the Mankind - Dittohead

Obskure - Seasons in the Abyss

CD 2

Leviaethan - Raining Blood

Armum - Postmorten

Siegrid Ingrid - Skeletons of Society

Pagan Throne - Divine Intervention

Uganga - Mandatory Suicide

Genocídio - Kill Again

Aneurose - You Against You

Macumbazilla - Expendable Youth

Andralls - Bloodline

Losna - Hell Awaits

Malefactor - Angel of Death

Bulletback - World Painted Blood

Chaosfear - Love to Hate

Matricidium - Spirit In Black