sábado, 6 de setembro de 2014

Entrevista: Snowy Shaw - "The Shaw Must Go On!" 25 anos de Loucura em Nome do Metal!


Snowy Shaw é sem dúvida um dos mais carismáticos, interessantes e talentosos personagens da história do Metal, tendo um currículo e uma história fantásticos, numa carreira, como todo mundo, com altos e baixos, mas sempre sem medo de ousar e olhando para a frente. (Read the English Version Here)

Completando mais de 25 anos de carreira, Snowy acaba de lançar um pacote com DVD/CD ao vivo, intitulado "Snowy Shaw: The Live Show, 25 years of Madness in the Name of Metal", trazendo um apanhado dessa história, onde fez parte e colaborou com diversas bandas, como King Diamond e Mercyful Fate, Dream Evil, Memento Mori, XXX, Notre Dame, Therion, Dimmu Borgir, Sabaton e tantos outros.

Além deste lançamento, que marca, não só uma comemoração de sua história, mas também o início de uma nova fase. Conversamos com este verdadeiro super-herói do Metal para saber mais deste lançamento, um pouco de história, planos e muito mais, numa entrevista muito legal, com muitas curiosidades e muito bem humorada, outra marca do sempre simpático e carismático Snowy! Confira, "The SHAW must go on!



Road to Metal: Bem, você está lançando o seu DVD/CD ao vivo agora em setembro. Pode nos falar um pouco mais a respeito dele,  e como foi a escolha do set list? Afinal de contas, são tantos álbuns e bandas que você trabalhou! Deve ter sido um trabalho árduo escolher quais músicas entrariam.
Snowy Shaw: Você está certo, há um “caixão de tesouros”  sem fundo de canções para escolher, mas que não foi a parte mais difícil. Como o slogan nos banners anunciou: "Snowy Shaw toca as músicas favoritas de todas as suas  ex-bandas", eu basicamente só selecionei as músicas que eu mais gosto e que eu pensei que formariam um mix legal para os shows ao vivo, também dependendo dos músicos e estrelas que estariam disponíveis para a ocasião.

"Quanto ao fato de que a maior parte das músicas que entraram, foram canções que eu escrevi, foi apenas uma mera coincidência ... Só que não! (Risos) Naturalmente, existe uma tendência de gostar das músicas que você mesmo criou, caso contrário, você está definitivamente fazendo algo errado!"

O maior problema em escolher as músicas foi realmente todas as grandes músicas que eu tive que excluir, porque você simplesmente não pode fazer um show com umas 5 horas! Nada me impede de incluí-las no futuro, penso eu. 


RtM: Qual você considera que foi a a parte mais difícil dessa produção então?
Snowy Shaw: A parte mais difícil, e então nós estamos falando do tipo de coisa que iria matar a maioria das pessoas (risos), tinha muito pouco a ver com a música em si, mas pela organização e coordenação do evento como um todo, desde as filmagens, gravações, reunindo a equipe certa, o deslocamento das estrelas convidadas, produção de palco e adereços, concepção e construção, merchandising, promoção e a lista vai crescendo e crescendo, e quando você acaba fazendo basicamente tudo sozinho, é uma carga de trabalho quase desumana. 

Até o momento do show propriamente dito, eu estava um zumbi desgastado, mas  a maioria das pessoas não percebem é claro. Coloque grande sorriso e apenas faça, The Shaw Must Go On!! (risos)

                                      Assista o trailer do DVD no vídeo abaixo

RtM: E são tantas bandas e estilos diferentes, este DVD também vai mostrar toda a sua versatilidade, você trabalhou com bandas como King Diamond e Merciful Fate, Dream Evil, Therion, Notre Dame, entre outros! Eu acredito que você também teve que pensar bem sobre os músicos que iriam acompanhá-lo neste show ao vivo.
Snowy Shaw: Com certeza, não foi uma tarefa fácil, e acima de tudo, músicos  versáteis e capazes de tocar qualquer estilo de forma convincente.
Sem dúvida a minha banda conta com alguns dos melhores músicos do mundo, sem dever nada a ninguém. Para esses dois shows que eu gravei e filmei para o pacote DVD/CD, foram diferentes line-ups do primeiro para o segundo.

Não tanto por escolha como por pura coincidência e no futuro pode haver uma mistura de ambos, dependendo das circunstâncias e quem está disponível quando se trata de turnês e fazer shows.
Eu posso ser visto como um líder exigente, mas na verdade, eu  sou dez vezes mais exigente comigo mesmo.
                                          Assista a mais um trailer do DVD:

RtM: E como foi a escolha do lugar certo para a gravação deste CD/DVD? Além disso, é claro, a fase de produção, imagem e som, são muitos detalhes que envolvem que envolvem uma produção dessas!
Snowy Shaw: Infelizmente o Madison Square Garden, em Nova York, já estava reservado nas datas que eu tinha em mente ... Não! (risos) Estou brincando, obviamente. Eu escolhi para o primeiro show minha cidade, Gotemburgo, a.k.a. Metal Town. Não só por razões de conveniência e de logística, mas porque, acredite ou não, eu raramente toco na minha cidade ou na Suécia em geral.
No entanto, acabei tendo de mudar de local algumas vezes, com base no aumento de pré-venda de ingressos, e também dependendo do local que melhor se adequaria ao tipo de produção de palco que eu pretendia construir, e também com o que seria melhor do ponto de vista de filmagem.

RtM: Provavelmente teremos algumas surpresas e alguns conteúdos extras no DVD?
Snowy Shaw: Sim, além do show normal, há algumas coisas como bônus de bastidores, entrevistas e outras coisas.

Single "Dusk chegou a alcançar os primeiros lugares no Itunes
RtM: Em 22 de julho, você lançou o single "Dusk".  Conte pra gente um pouco sobre este single, que foi muito bem sucedido no Itunes.
Snowy Shaw: Quanto ao Sinlge “Dusk”, fiquei muito satisfeito em ver que foi direto para o número um nas paradas de rock do iTunes. Eu nunca prestei atenção a esse tipo de coisa no passado, mas eu pensei que essa música merecia uma segunda chance, uma vez que tinha grande potencial, e não é que eu estava certo! O single foi retirado do vindouro DVD/CD (N. do R.: que está sendo lançado agora e setembro, e a entrevista foi feita na segunda quinzena de agosto) , e o que nem todo mundo sabe é que é uma musicado  Notre Dame, que foi originalmente lançada em um álbum de 99.

RtM: Quem sabe já está vindo um trabalho solo em breve?
Snowy Shaw: Claro, mas não apenas um. Este pacote DVD/CD apropriadamente intitulado “The Liveshow: 25 anos de loucura em nome do Metal”, poderia ser visto como um somatório de meu passado, mas também funcionar como o pontapé inicial para os próximos 25 anos como artista solo.


RtM: Um monte de trabalho com o DVD, e muito mais por vir!
Snowy Shaw: Todo o processo de elaboração e finalização deste pacote DVD/CD  foi um processo prolongado, para não dizer uma “Hellride” (uma jornada infernal!) mas eu queria que fosse tão bom quanto possível, então eu passei muitas horas trabalhando nele, a edição de arquivos de filmes, mixando a música, etc... E então fundar minha própria gravadora,  e todo o trabalho de produção, que não era algo que eu tinha calculado, mas um homem tem que fazer o que um homem tem fazer.

Este “porém” fez com que o meu plano original de gravar novas músicas ser colocado em segundo plano no mesmo período. Eu mal posso esperar para começar!
Ah Sim, eu quase esqueci  de mencionar...algo mais surgiu no meio, que foi um ano inteiro de turnê pelo mundo com o Sabaton, que era uma ótima oportunidade de jogar tudo pro alto, e eu não perderia por nada no mundo.

RtM: Falando sobre Sabaton, como foi o trabalho com a banda?
Snowy Shaw: Eu posso dizer honestamente que eu nunca trabalhei com um grupo mais bem organizado e agradável de pessoas do que com os caras do Sabaton e equipe. Não estou dizendo que todos os outros e outras bandas não eram ótimos, mas com o Sabaton eu realmente amaldiçoei a mim mesmo por ter a ambição de realizar meu próprio trabalho. Caso contrário, eu poderia apenas ir junto e ter o melhor trabalho do mundo pra sempre, e ao lado desses grandes caras .
Mas, mais uma vez, você sabe o que eles dizem: “Um homem tem que fazer o que um homem tem fazer ...." (risos)


RtM: Nesse período você também teve o convite para gravar os vocais do álbum do Mad Architect?  Que a propósito, gostei muito.
Snowy Shaw: Fico feliz em saber que você gostou do material do Mad Architect. Eu tenho que dizer em primeiro lugar que este álbum saiu-se melhor do que eu esperava. A maior parte do material eu gravei enquanto estava em turnê com Sabaton, sempre que eu encontrava um pequeno intervalo de tempo para fazer alguns vocais em nossa agenda muito agitada. 

O líder Magnus Daun é um cara muito legal, e foi muito fácil trabalhar com ele. Eles são da minha cidade, Gotemburgo, mas eu realmente não tinha encontrado o cara pessoalmente, até o mês passado, quando nos encontramos pela primeira vez. Estamos pensando em fazer um novo álbum ainda este ano, sempre que eu encontrar tempo e o tempo permitir. Ansioso por isso já!

RtM: Sem dúvida, um grande momento de sua carreira foi a entrada na banda de King Diamond, e depois também no Mercyful Fate. Como foi a sensação de fazer parte destas verdadeiras lendas, e como foi trabalhar ao lado de King Diamond?
Snowy Shaw: Eu sou eternamente grato pela oportunidade que tive de participar do King Diamond bem no auge de sua carreira, em 1989, foi ótimo trabalhar com King & Cia, mas no outono de 1994 eu decidi sair e focar toda a minha energia no ILLWILL, banda que eu nutria grandes expectativas.



RtM: E Sobre Mercyful, conte-nos um pouco sobre sua participação nos álbuns "In the Shadows" e "Time". Você chegou a participar das composições?
Snowy Shaw: Além de trazer os arranjos de bateria e colaborar para a realização dos desejos de King, eu não estava envolvido em nenhuma das composições do Mercyful Fate. E isso é parte das razões pela qual eu deixei a banda, já que eu não tinha permissão para contribuir criativamente de forma alguma. Eu certamente não tenho problemas em entender seu ponto de vista sobre o assunto, já que praticamente penso o mesmo pra mim. Para a maioria dos músicos/instrumentistas isso funciona perfeitamente bem, mas, a longo prazo, para mim, isso não acontece.

RtM: E sua autobiografia? E eu li em algum lugar que você estaria escrevendo, e prepara o lançamento para um futuro próximo. Como está o andamento deste projeto? Você certamente tem muito pra contar nesses anos todos de carreira, e tendo trabalhado com tantas pessoas e bandas.
Snowy Shaw: Sim, acho que essa informação vazou de alguma forma.  Sim, minha vida tem sido uma jornada,  com constantes  altos e baixos, e com certeza tenho um monte de histórias para contar.
A verdade é que eu tenho estado tão extremamente ocupado com outras coisas que eu não tive tempo de escrever muito em todo este ano. Mas eu não tenho pressa, com tantas coisas interessantes acontecendo o tempo todo.


RtM: Acredito que o Notre Dame é uma banda que você tem um carinho e dedicação especial, e vejo como um trabalho que diz muito sobre a sua direção musical. Estou certo?
Snowy Shaw:  O Notre Dame foi muito mais uma extensão da minha imaginação fértil, e poderíamos dizer que mexia com todos os tipos de coisas que sempre fascinaram e me inspiraram dentro deste caldeirão de bruxas, resultando numa  saborosa “bitches brew” (trocadilho com a expressão “witches brew”).

RtM: Uma curiosidade que tenho é sobre o que eu li uma vez, que um dos membros de Notre Dame era um personagem fictício, é verdade?
Snowy Shaw: Eram todos personagens fictícios e eu sou um super-herói ... se me permite ser um pouco vago e enigmático (risos). Mais sobre isso em meu livro em breve...

RtM: Falando em "personagens", lembrei dos seus conterrâneos do Ghost, que é algo do tipo que sua criativa mente conceberia, inclusive até houve comentários que você poderia fazer parte do grupo, e você brincou com isso em algumas entrevistas. Mas, vá saber..heheeh.
Snowy Shaw: Hehehe, obrigado! Sim, chegaram a surgir rumores que eu seria o baterista deles.



RtM: Você também pretende lançar outros álbuns com Notre Dame?
Snowy Shaw: Eu não vou fazer mais álbuns do Notre Dame, pois agora vou focar na minha carreira solo. Ela terá muitos dos mesmos elementos do Notre Dame, embora com uma direção um pouco diferente. Também terá a mesma formação do Notre Dame .... se é que me entende! (Risos).

RtM: E sobre quais os temas você mais curte escrever, o que inspira você? Acredito que filmes de ficção e horror, bem como histórias em quadrinhos, até por causa da estética de algumas capas, camisetas e outros materiais de seu trabalho.
Snowy Shaw: Bem, essa é uma boa hipótese, embora seja bastante difícil de perder minha propensão para a estética de clássicos de terror e outras coisas. Eu não sei o que me inspira, a criatividade é a minha verdadeira paixão e é uma coisa “self-serving”, eu acho. 

A minha maior paixão na vida é escrever músicas, ser criativo e vir com conceitos e todos os tipos de coisas visualmente e musicalmente falando, e além. Infelizmente tenho tantas outras coisas para cuidar, gerir os negócios e toda a administração e organização, que eu considero uma verdadeira bênção sempre que eu encontro um pouco de tempo para realmente colocar fora tudo isso e realmente tocar ou trabalhar nas músicas.


RtM: E tendo trabalhado com tantas pessoas, você conseguiria citar quais bandas ou pessoas que você se sente ou se sentiu mais confortável de trabalha lado, e se você poderia citar um momento que considera um dos mais importantes de sua carreira, e se teve alguma que foi uma decepção?
Snowy Shaw: Com exceção do Sabaton talvez, eu nunca me diverti tanto trabalhando com outra banda como com o Dream Evil.
E não é nenhum segredo que as coisas aconteceram muito feias e rápidas com Dimmu Borgir, infelizmente. Normalmente, quando as minhas expectativas são muito altas eu acabo mais decepcionado, como foi o caso com o Dimmu, Illwill, XXX e alguns outros.

RtM: Lembrei-me também o episódio "Dimmu Borgir", e a notícia de que você foi anunciado oficialmente como um membro da banda em um dia, mas deixou a banda no dia seguinte, voltando ao Therion.
Snowy Shaw: Bem, há, obviamente, muito mais do que isso. Você não acredita seriamente que eu poderia ter conseguido gravar baixo e vocais, lançar dois vídeos, fazer sessões de fotos e ensaios e,  tipo, em 5-6 diferentes cidades/países em um único dia?

Foi algo perto de 7 meses eu acho, mas sem entrar em detalhes tudo o que posso dizer neste momento é que houve muita turbulência e merda acontecendo com o manager da banda, para que no final eu ficasse tão farto de tudo que eu desisti e voltei para a minha família no Therion.


RtM: Eu acredito que o trabalho com Therion e Christofer Johnsson, também é algo que o satisfaça muito, e os fãs também tem certeza que é uma grande fusão. Você poderia comentar um pouco sobre o seu relacionamento com o Therion, como o convite para integrar o line-up surgiu, e que pontos  mais o atraíram a trabalhar com a banda?
Snowy Shaw: Eu realmente gostei de trabalhar com Therion. Durante os primeiros anos, foi tudo fantástico e eu adorei, especialmente a turnê mundial  do Gothic Kabbalah de 2007, eu tenho um grande respeito por Christofer como líder de banda e empresário e com o que ele realizou com sua banda por quase 30 anos agora. Muito impressionante. Nós ainda somos muito bons amigos, Therion é como uma família.

RtM: Inclusive eu estava assistindo o recente DVD do Therion, “Adulruna Rediviva”.
Snowy Shaw: Grande! Eu ainda não tive tempo de assistir! (Risos)

RtM: E você vai estar envolvido no próximo álbum do Therion e próxima turnê?
Snowy Shaw: Eu acho que não, a partir de agora vou me concentrar 200% no meu próprio material, e é por isso que eu saia de todas as outras bandas, embora eu possa fazer algum projeto ocasional de estúdio, como o Opera Diabolicus e Mad Architect.


RtM: Você canta, toca vários instrumentos, compor e até mesmo transita entre muitos estilos! Conte-nos um pouco de quando você começou a sua carreira como músico, quem o influenciou no início?
Snowy Shaw: Hmm, longa história, mas deixe-me ver. Eu primeiro entrei de cabeça no KISS quando eu descobri o álbum Destroyer, eu tinha uns 7 anos e foi uma daquelas experiência tipo "Wow!!" o antes/depois, de como ele mudou a minha vida para sempre. Eu casualmente ouvia Purple, Sweet e Nazareth antes disso, mas com o KISS era algo completamente diferente. A música em si é apenas uma parte de um quadro muito maior, embora neste álbum em particular a produção fenomenal do super gênio Bob Ezrin foi nada menos que uma verdadeira obra-prima, era a imagem  de quão grnde era a vida, aplicado a uma criança que estava enlouquecida com os filmes de terror e super-heróis dos quadrinhos.

Eu não comecei a tocar até cerca de 5 anos mais tarde, quando eu mais ou menos forcei alguns colegas de classe a formar uma banda de rock, e não poderíamos ser piores, nenhum de nós tinha visto uma guitarra elétrica senão em fotos nesse ponto (risos). Por alguma razão eu escolhi a bateria, provavelmente por causa de Peter Criss do Kiss, embora naquele ponto em 1980-81 eu tinha desde muito desistido de Kiss e estava mais em AC/DC e na nova onda de bandas de rock sueco, que cantavam em nossa língua nativa. O que também ofereceu um modelo onde eu poderia escrever letras de música, como eu não falava Inglês.


RtM: No começo você já pensou em aprender e tocar vários instrumentos?
Snowy Shaw: Logo percebi que bateria não era a escolha ideal de instrumento quando se tratava de escrever canções, e uma vez que eu sempre tive mais ideias do que as pessoas que eu toquei, eu tive que aprender um pouco sobre guitarra ou baixo apenas com o intuito de apresentar a minha música ideias para os outros caras, e eu acho que aos poucos eu fui ficando um pouco melhor no que fazia.

RtM: Depois você também começou a cantar.
Snowy Shaw: O canto não me ocorreu até muito mais tarde, mas praticamente pelo mesmo motivo, por necessidade. Todas as bandas que eu formava com grandes ideias e conceitos em mente, em breve começavam a deteriorar-se porque parecia totalmente impossível encontrar um bom cantor e, portanto, não poderia passar para o próximo passo e fazer shows ou gravar qualquer coisa, o que foi extremamente frustrante para mim. A partir de vários aspectos, não é apenas a combinação mais lógica, um cantor/baterista, por isso nem passou pela minha mente, até que lá pelos meus 20 anos eu resolvi arriscar.


RtM: Bom,Muito obrigado Snowy, obrigado por tudo, pela música, com certeza você faz os meus dias e de muitos fãs serem melhores !! Deixo o espaço final para que você envie uma mensagem para os fãs brasileiros!
Snowy Shaw: Obrigado pelo contato, foi um prazer. Atualmente estou trabalhando em acordos com selos brasileiros para que eu possa lançar minha música aí, e eu realmente não posso esperar para levar o meu próprio show para o seu belo país. Quanto mais cedo melhor! Obrigado por seu apoio, isso significa o mundo para mim. Te vejo na turnê de 2015?

RtM: Com certeza! The SHAW Must Go On!


Entrevista: Carlos Garcia
Edição/Tradução: Carlos Garcia
Fotos: Cedidas pelo artista




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