sábado, 2 de setembro de 2017

Entrevista - Metatrone: "A música é vida, Metal é música, então Metal é vida!"


Fundada na Catânia (Sicília, Itália), em 1997, inicialmente batizado Metafora, em seguida mudando para Metatrone (cujo nome significa "O Trono Metafísico de Deus"), esta talentosa banda de Progressive/Power Metal, onde se ressaltam as melodias elaboradas, belos timbres e técnica apurada, foi evoluindo em todos os termos, sejam musicais, como líricos, desenvolvendo uma forte identidade. Logo após o tecladista David Brown tornar-se sacerdote, uma nova fase se iniciou, tomando a banda de forma natural, e buscando inspiração em temas espirituais e cristãos, além de tocar em temas sociais fortes, tornando-se uma das mais populares dentre as bandas deste segmento, mas que possui admiradores e seguidores na cena Metal em geral.  (English Version HERE)

Ano passado a banda lançou seu terceiro full-lenght, "Eucharismetal" (Rockshots Records), aclamado como o melhor e mais completo do grupo até agora, atraindo ainda mais atenção, e abrindo mais portas para o Metatrone, que elevam a bandeira do Progressive Power Metal, com sua sonoridade técnica, carregada de sentimento e grandes melodias. Conversamos com o guitarrista Stefano Ghigas Calvagno, que nos contou um pouco da história da banda, comentando sobre o mais recente álbum e os demais trabalho, além de assuntos ligados a cena Metal e ao delicado tema do preconceito de algumas pessoas a estilos e ideologias diferentes dos seus, quando devemos mesmo é repeitar ao próximo e nos ater ao amor à música.


"Como artista, se queremos ser chamados de artistas, todos nós temos a responsabilidade de evitar a criação de paredes nas comunicações, e a música é a maneira mais forte de comunicação."
RtM: Olá Stefano, antes de tudo, obrigado pela oportunidade de falar sobre a banda. Gostaria que começasse nos contando um pouco do início do grupo, e porque vocês começaram a se interessar em formar uma banda de Metal.
Stefano Ghigas: Obrigado a você, Carlos! Bem, acho que a razão mais importante  foi a nossa paixão natural pela música. Por de volta em 97, ainda nos chamávamos Metafora, e já costumávamos compor Metal com letras em italiano. Nossa primeira Demo foi lançada no final de 1997, intitulada "Reazioni e Memorie". Sim, nós definitivamente adoramos a música, e a Metal Music ainda mais, com certeza.
Cada um de nós, no Metatrone, estava de alguma forma envolvido no mundo da música, mesmo antes de nos aproximarmos de uma banda. É mais do que um simples sonho tornado realidade.

RtM: E quais fatos especificamente os fizeram mudar o nome para o Metatrone e também a direção temática e musical?
SG: É um trabalho árduo, estamos focados no desafio de fazer a nossa música chegar ao mainstream, e como uma das mais populares do mundo cristão/católico e do Power/Prog na cena atual, é uma questão de nossa identidade e mensagem. O ponto de virada para se tornar a banda que somos agora deve ser encontrado na decisão de David Brown (nosso tecladista e growler), o qual entrou no caminho para o sacerdócio. Ele abriu uma nova e mais definida identidade para banda, que inspirou tudo em nossa composição, mesmo que seja preciso dizer que todos nós não sentimos nenhuma constrição. Foi gratuito e compartilhado por todos os membros da banda (na época, tivemos vários bateristas e baixistas). E mesmo agora que David não é mais um sacerdote (como você deve saber, ele lançou um comunicado oficial em abril deste ano, através da nossa assessoria sobre isso!) A inspiração e a identidade da banda não mudaram.

RtM: Você sente que há alguma resistência à direção cristã da banda? Vocês já tiveram algum problema? Visto o preconceito, não só com bandas que abordem temática cristão, mas isto existe até entre bandas e fãs de estilos diferentes de Metal.
SG: Bem, não é tão fácil ser o Metatrone, você sabe, porque é realmente difícil fazer pessoas cristãs gostarem de Metal e perceberem que é simplesmente e definitivamente um gênero musical, além de permitir que pessoas não religiosas ou ateias compreendam que o Metal e o cristianismo podem viver na mesma concepção artística. Existe uma abordagem defensiva quase invencível a uma comunhão tão nova e inesperada, em ambas as posições culturais,  na verdade.

Nós tentamos todo tempo mostrar com uma mente aberta e genuína, que isso é possível. Nós sempre tentamos demonstrar por esse lado crítico todas as vezes que temos a chance. Nós não somos pregadores, nunca fomos; Nós não agimos como pregadores, e a banda não nasceu assim, quero dizer, para evangelizar as pessoas e fazê-las encontrar a conversão. Além disso, escolhemos tocar Heavy Metal para contrariar a ideia histórica corrompida de que o Metal (bem como o Rock em geral) é naturalmente preenchido com negatividade, violência e todas essas besteiras.

"Não Somos Pregadores; Não agimos como....Não somos uma banda cristã ... somos cristãos headbangers que tocam numa banda de Metal, porque adoramos!"
RtM: Ainda vemos muitos casos de discriminação por parte de produtores e até outras bandas. Em um mundo atual em que se prega o respeito à diversidade, temos muito que evoluir ainda.
SG: Acreditamos que nestes tempos precisamos ser suficientemente maduros para quebrar esses malditos estereótipos e expulsá-los da própria vida. No final, depois de mais de dez anos de atividade musical, até a igreja católica de que pertencemos ainda não está preparada para uma banda, e para uma ideia como a do Metatrone, ser plenamente reconhecida. É somente pela mente aberta de alguns sacerdotes que sempre agradecemos que fomos aclamados pela instituição religiosa oficial. Apesar de todas essas dificuldades, podemos realmente dizer que, de qualquer forma, há uma infinidade de pessoas que nos amam e nos apoiam desde o início, muitos fãs de todo o mundo que concordam conosco e acreditam em nossas músicas, que gostam da música e das letras.

Recebemos e continuamos recebendo o apoio total de muitos segmentos protestantes, talvez porque costumam unir mais a Fé e Rock/Metal do que os católicos. Nós obtivemos respeito e reconhecimento por parte da imprensa laical e religiosa do Rock e Metal. Nós tivemos apoio de muitos selos de Metal importantes em todo o mundo também. Então, não vamos desistir, cara. Ainda estamos agora dizendo ao mundo: não somos uma banda cristã ... somos cristãos headbangers que tocam numa banda de Metal, porque adoramos! É a declaração mais simples, mas mais correta que já dissemos até agora!

RtM: Eu acho que qualquer tipo de discriminação é algo estúpido, e o que importa é a música, vale tanto para uma banda de Black Metal que se recusa a tocar com bandas de White Metal como o oposto. Por exemplo, não sei se você lembra do que aconteceu com Dave Mustaine, que se recusou a subir no palco por discordar da temática de uma banda que estaria no mesmo festival.
SG: Não Carlos, eu não sei o que aconteceu exatamente com Dave Mustaine (que é um dos meus guitarristas favoritos, aliás), mas acho que basicamente não é apenas um problema das bandas. Temos um grande amigo querido que toca numa banda não-religiosa ou Black metal, então, o que há? Nós não teríamos problemas em compartilhar o mesmo palco com todos eles, e eles fariam o mesmo. Um problema são os fãs, pelo menos as pessoas. O outro problema são os músicos. Como artista, se queremos ser chamados de artistas, todos nós temos a responsabilidade de evitar a criação de paredes nas comunicações, e a música é a maneira mais forte de comunicação, é claro. Se você lê entre as linhas da nossa música, nós nunca, e eu repito, nunca dissemos nada denegrindo o Extreme Metal e Black Metal também. Se não concordarmos com a mensagem, devemos respeitar a pessoa que está por trás disso, devemos fazê-lo. É tão difícil de conseguir isso?

"Se não concordarmos com a mensagem, devemos respeitar a pessoa que está por trás disso, devemos fazê-lo. É tão difícil de conseguir isso?"
RtM: Sábias palavras!
SG: Faço um exemplo. Eu acho que você conhece Schizo, uma das mais importantes bandas italianas de metal extremo de todos os tempos. Eles são bons amigos de todos os membros do Metatrone, com certeza. Bem, pense nisso: Metatrone e Schizo vão tocar no mesmo festival de Metal, talvez próximos de outras bandas também de estilos diferentes. Os fãs estarão realmente prontos para isso? Se eu fosse o promotor do festival, começaria a suar e perguntar a mim mesmo: "Eu venderei bilhetes do festival suficientes para cobrir todas as despesas ou obter algum ganho com isso? Haveria problemas de ordem pública durante o show?". E assim por diante ... Então, os fãs do dia poderão respeitar o ponto de vista de todos os artistas, música e mensagem, e os músicos param de construir paredes de uma incompreensão defensiva. Bom, vemos bandas de Black e White Metal tocando em nome do Metal e liberdade.

RtM: Lembro-me de uma frase de Michael Sweet (Stryper), que disse que não queria que os rotulassem White Metal, que eles são realmente uma banda de cristãos que tocam Heavy Metal. O que você diria sobre o Metatrone? Você já temeu que a banda seria relegada ou limitada a qualquer nicho?
SG: Ha ha ha! Eu não conhecia essa frase de Michael até agora! Mas o Metatrone segue por esse mesmo caminho. Como eu disse, nós éramos, somos e seremos Metalheads cristãos que amam a música Heavy Metal e vamos tocá-la até que nossos braços, pernas e vozes resistam, não importa em qual rótulo que as pessoas nos coloquem!

RtM: Falando um pouco sobre os seus álbuns, começand com o full-lenght de estreia "La Mano Potente", que ganhou uma versão em inglês, "The Powerful Hand". Você percebeu que já havia um público para a banda fora da Itália e então investiram nessa versão alternativa?
SG: Não, não foi uma decisão comercial. Quando gravamos as músicas de "La Mano Potente", já gravamos as versões para The Powerful Hand, que apresenta algumas faixas que por outro lado, você não encontra na versão italiana. Não foi uma simples tradução. É uma característica típica do Metatrone. Responde a uma necessidade comunicativa. O italiano, o inglês, o espanhol e o latim são algumas das línguas que usamos para escrever nossas músicas. Portanto, não os consideramos como "versões alternativas" da maneira clássica em que você possa pensar.

"Éramos, somos e seremos Metalheads cristãos que amam a música Heavy Metal e vamos tocá-la até que nossos braços, pernas e vozes resistam, não importa qual o rótulo nos coloquem!"
RtM: E como você descreveria em termos sonoros e direção musical desse álbum (The Powerful Hand)?
SG: TPH é um álbum muito mais orientado para o AOR, nossa primeira experiência em fundir algumas inspirações clássicas do AOR com esses elementos típicos de bateria e riffing power metal. Tudo bem "limpo" nesse álbum, com todas as coisas colocadas em ordem. Já fazem 10 anos ... Uau ... Estamos ficando mais velhos ...(risos)! Sim, é um álbum muito melódico. Como qualquer um de nossos trabalhos, fala tudo sobre nós, sobre o que éramos naquela época e sobre as coisas e acontecimentos que estávamos passando, incluindo o ingresso de David no caminho do sacerdócio, o que descrevemos na música "Mirror City Train", a rainha de velocidade do álbum.

RtM: Em "Paradigma", parece-me que a banda incorporou mais elementos do Prog Metal, além de trazer músicas em diferentes idiomas, como italiano, espanhol, inglês e latino. Conte-nos um pouco sobre esse álbum.
SG: Sim, o "Paradigma" é um desses álbuns que você pode colocar como um ponto de mudança. Nós o preenchemos com nuances  mais progressivas. Soa mais Dark, penso eu, provavelmente por causa dos tons mais baixos de guitarra e um som de alta intensidade da sessão rítmica. É um álbum mais maduro, é claro. É o álbum que mostra a identidade da banda, tanto na música como nas letras. Paradigma é uma declaração católica cristã completa, desde o título do álbum até cada significado das músicas. Mas é também um concentrado de energia. É um álbum de Metal em sua natureza mais profunda.

RtM: Ele traz também esta característica, de ter músicas em vários idiomas.
SG: Como você sabe, contém música em todas as linguagens que usamos, apenas para aumentar nossa ressonância artística. Em particular, a música chamada "Hombre" foi a nossa primeira tentativa com a língua espanhola. Como o Metatrone ganhamos muitos fãs de todos os países latinos da América do Sul e Central, que achamos que seria justo ter uma música espanhola no track-list. "Sanctus 3" (bem como Ave Maria em "La Mano Potente" e Regina Coeli em nosso último álbum novo), é uma música com letras latinas. Este é outra característica típica em nossos álbuns. É definitivamente um tributo à nossa origem e tradições latino-romanicas, às quais às vezes somos inspirados.

RtM: Após seis anos, vocês apresentaram um novo álbum, "Eucharismetal", que, além das mudanças no line-up, vem sendo saudado como o melhor trabalho da banda.
SG: "Eucharismetal" trouxe o Metatrone para um nível superior. Ele representa a banda em seu melhor neste momento. Como você pode ver novamente, escrevemos músicas em inglês e na língua italiana. Algumas músicas são mais explícitas, em outras elas se mantêm mais enigmáticas, mas todas as músicas são escritas com espírito e ponto de vista  católico. Estamos realmente orgulhosos deste álbum! O álbum foi composto nos últimos 2 anos, e foi gravado no Castel Rock Studios em Mascalucia (CT) por Ignazio Schirone e eu, e depois mixado e masterizado na TRP Music Studios (Tremestieri Etneo, CT) por Riccardo Samperi, nosso Engenheiro de som tradicional já. Ótimos tempos!

"'Eucharismetal' trouxe o Metatrone para um nível superior. Ele representa a banda em seu melhor neste momento."
RtM: Gostaria que você falasse sobre as principais diferenças de "Eucharismetal" em relação os álbuns anteriores e como os resultados estão até agora.
SG: O novo álbum é mais pesado, mais rápido e mais Metal do que os nossos anteriores. "Eucharismetal" é o estado da arte na composição do Metatrone, e traz definitivamente o melhor line-up da banda até agora. Todas as músicas estão mais agressivas e melódicas ao mesmo tempo. Todos soam melhores e mais próximos dos ouvidos do ouvinte, como queríamos que fosse. Os rosnados de David tornaram-se fundamentais para a identidade do Metatrone, e mais partes de vocais guturais foram usadas como você perceberá, mais do que  em "Paradigma". "Eucharismetal" saiu após a mudança de line-up. O baixista Dino Fiorenza e o baterista Salvo "T-Metal" Grasso entraram juntos e realmente foram importantes para dar à banda um novo horizonte, trazendo uma nova onda deslumbrante de energia e entusiasmo. O papel deles nas composições foi crucial. A abordagem virtuosa do Dino no baixo deu uma nova vida à seção rítmica. Salvo, que não é apenas um grande baterista, foi muito importante na composição geral e até mesmo na definição dos vocais finais, sendo que ele é  um cantor muito bom também.

RtM: "Eucharismetal" também foi elogiado por temas fortes, como os abordados em "Molokai" e "Alef Dalet Mem", então eu gostaria que você nos contasse um pouco mais sobre essas faixas.
SG: "Molokai" é talvez uma das canções mais pesadas do álbum inteiro, e foi escrito em oposição a fanáticos religiosos, mas especialmente a quem se encontra no mundo cristão e católico. Assim como Saint Damien, que cuidava de pessoas com lepra na ilha de Molokai, nós condenamos a lepra espiritual dos fanáticos. "Alef Dalet Mem", que representa a antiga palavra hebraica AD (A) M ("homem"), é uma música que fala sobre abuso infantil. É um tópico cruel, você sabe, e sentimos que tínhamos que escrever uma música sobre essa vergonha humana. Como músicos de Metal e cristãos, sentimos que devemos falar sobre a vida real, que é feita de alegrias, lágrimas, raiva, esperança, misericórdia e humanidade no final.

RtM: Algo que chamou minha atenção quando ouvi a banda, é que, apesar de um instrumental muito técnico, vocês nunca negligenciam as melodias, muito impressionantes.
SG: Esta é uma das características mais importantes do Metatrone. Melodia no vocal é o acorde final de qualquer música. É o primeiro elemento em que trabalhamos. É o caminho principal para o trabalho completo. Sempre foi e sempre será. A melhor música que você pode criar é a que você sempre pode cantar em voz alta. A melodia é a testemunha de toda a nossa história musical.

"É bastante incomum ter um padre em uma banda de Metal que toca teclados de forma virtuosa e faz vocais guturais!"
RtM: Outro elemento interessante é o vocal gutural, algo não muito comum em bandas de Prog e Power Metal. 
SG: Os growl vocals lentamente tornaram-se outra característica típica da banda. Depois de "In Spe Resurrectionis", que contém esses vocais guturais em língua italiana na parte central da música, escolhemos usar em outras duas músicas, "Passion" e "Heavenly Field", que foram adicionadas como faixa-bônus na edição de Paradigma 2017. Agora, David é definitivamente um tecladista e um "growler" no Metatrone. Esta mistura de vozes melódicas com partes raivosas de guturais funciona bem, e representa o que realmente somos e o que queremos ser como banda Prog/Power Metal em 2017.

RtM: Lembrando sobre o sacerdócio de Bruno, um fato que atraiu a atenção foi que a banda tinha um sacerdote católico em sua formação. Como foi para conciliar esta questão? As pessoas ficaram surpresas ao descobrir que Bruno tocava em uma banda de Metal, e vice versa (uma banmda de Metal com um padre?
SG: O sacerdócio de David começou quando entrou nos estudos teológicos dentro do seminário principal. Ele tomou as ordens sagradas em 2010. Mas ele era, de qualquer forma, um músico de Metal e metalhead, e ele continuava tocando Metal durante sua formação dentro do seminário, e foi assim que nasceu La Mano Potente. Nunca encontramos oposição dos anciãos no sacerdócio e até mesmo o Papa Bento XVI foi informado sobre a existência do Metatrone. Bem, é bastante incomum ter um padre em uma banda de Metal que toca teclados de forma virtuosa e faz vocais guturais! De qualquer jeito, como eu lhe disse antes, David deixou o sacerdócio em abril de 2017, depois de um longo período de reflexão, com uma comunicação oficial que postamos nas redes sociais. Era muito difícil continuar tocando na banda e liderar um sacerdócio, então ele tomou sua decisão e agora ele continua sua missão artística com o Metatrone na forma laical, como músico cristão.

RtM: E qual é a grande missão do Metatrone neste universo da música e do Heavy Metal?
SG: Queremos ser nós mesmos e tocar a música que adoramos cumprindo com a nossa própria vida e agradecemos ao nosso Senhor pelo presente incrível da música. A música é vida, Metal é música, então Metal é vida!

RtM: Stefano, obrigado pela oportunidade de conversamos sobre todos esses assuntos e sobre a história da banda. Reservo o espaço para sua mensagem final.
SG: Bem, nós realmente agradecemos Carlos, por esta ótima oportunidade, por esta boa entrevista. Desejamos agradecer do fundo dos nossos corações a todos os nossos fãs na América do Sul e Central por serem tão legais e por apoiar a banda até agora! Estamos trabalhando para organizar alguns eventos e algumas datas ao vivo nesse maravilhoso país, então mantenha a fé viva e fique conectado às redes sociais da banda para as próximas novidades!
Ame a vida, as pessoas e ame a música Metal! Que o Senhor abençoe cada um de vocês! Vejo-os em breve.

Entrevista: Carlos Garcia

Metatrone:
Jo Lombardo - Lead vocals;
Stefano "Ghigas" Calvagno - Guitars/vocals;
Davide Bruno - Keyboards/growls;
Dino Fiorenza - Bass;
Salvo "T-Metal" Grasso - Drums

Discografia:
La Mano Potente (2006, TRP Records)
The Powerful Hand (2007, Scarlet Records) – “La Mano Potente” international release
Paradigma (2010, TRP Records)

Eucharismetal (2016, Rockshots)
Paradigma e Powerful Hand foram relançados em edições remasteriza e com bônus pela Rockshots



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Worldwide Distribution : Rockshots Records




     


     


     


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