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terça-feira, 11 de abril de 2023

Cobertura de Show – Def Leppard, Mötley Crüe e Edu Falaschi – 07/03/2023 – Allianz Parque/SP

A vinda do Def Leppard e do Mötley Crüe pela américa latina e, claro, aqui no  Brasil, era projetada logo que eles finalizaram a The Stadium Tour, ano passado, junto com o Poison e a Joan Jett & The Blackhearts. Sem a presença dos dois últimos, Leppard e o Crüe presentearam o público latino depois de anos de espera seguindo praticamente com o mesmo formato da turnê passada, só que com outro nome, The World Tour, que teve o penúltimo giro pelo continente no último dia 7 (terça feira), no Allianz Parque, em São Paulo. Além deles, teve Edu Falaschi como convidado especial.

Vindo de uma bem-sucedida turnê do seu primeiro álbum solo, Vera Cruz, que foi encerrada no dia 21 de janeiro com show no Tokio Marine Hall ao lado da Orquestra Sinfônica Jovem de Artur Nogueira, Falaschi e sua banda teve uma ótima recepção de todos que conseguiram chegar a tempo para poder assisti-los, tendo até que bastante gente nos setores de pista, porém alguns só conseguiram pegar os momentos finais por conta do horário de pico e do trânsito caótico que a cidade enfrentou durante a hora do show.

Com um set curto, a banda, que ainda conta com o tecladista Fabio Laguna, guitarristas Roberto Barros e Diogo Mafra, baixista Raphael Dafras, baterista Jean Gardinalli e os vocais de apoio do Fabio Caldeira (Maestrik) e de Raissa Campos, subiu ao palco, às 18h15, para mandar logo dois clássicos da fase do Edu no Angra: Acid Rain e Heroes of Sand. Do Vera Cruz só deram espaço para a Speed Fire With Fire.  A balada Bleeding Heart teve destaque especial com o público iluminando o estádio com as luzes dos celulares a pedido do vocalista. O fim venho com Nova Era, outra do aclamado álbum Rebirth (2001).

Apesar de ser um estilo totalmente diferente das atrações principais, o público curtiu o que viu e agitou bastante, o que deixou Edu e os demais da banda felizes. Para Edu, que venho do berço do Hard Rock, teve um significado especial. Durante os primeiros momentos, ele falou ser muito fã das duas bandas, principalmente o Def Leppard, a qual cresceu e passou toda a adolescência ouvindo eles nos anos oitenta. Com certeza deve ter sido uma realização e tanto.

Sem brechas para se locomover, a pista – que foi reduzida para estender o palco mais a frente – estava tomada de gente com camisetas do Mötley. Após Requiem in D minor, K. 626, do Mozart, às 19h30, uma espécie de telejornal sobre o show, intitulado MCNN (alusão ao canal CNN), apresentado por Tom Frank, era exibido nos telões antes do Vince Neil, Nixx Sixx, Tommy Lee e John 5, junto das Nasty Habits, arrebatar todo mundo com a trinca de Wild Side, Shout at the Devil e Too Fast for Love com um ótimo som vindo dos PAs e dos timbres matadores dos músicos.

O repertorio, usando as palavras do Vince, abrangeu somente os clássicos – não foram incluídas às músicas do homônimo disco (com John Corabi nos vocais) Generation Swine e do fraco New Tatto. Falando do Vince, que anos atrás sofreu críticas a respeito da sua condição vocal, melhorou um pouco desde que a banda anunciou o retorno em 2019, mas ainda assim longe da sua condição ideal, dependendo ainda de bases pré-gravadas para que tudo saia ok.

Depois de ter dito algumas palavrinhas, Vince pegou o violão para dar andamento com a balada Don’t Go Away Mad (Just Go Away), do álbum do Dr. Feelgood (1989), seguida da pesada Saints Of Los Angeles – faixa título do último e pouco lembrado álbum de estúdio – e temas mais antigos como a rápida Live Wire e a agitada Look That Kill, que estão presentes nos dois primeiros discos, Too Fast for Love (1981) e Shout at the Devil (1982).

Também sobrou espaço para a nova The Dirt (Est. 1981), presente na trilha sonora do filme de mesmo nome, mas sob os artifícios de samplers e da voz pré-gravada de Machine Gun Kelly, que fez participação tanto na faixa quanto no filme interpretando Tommy Lee. Independente de tudo, a música ficou muito legal sendo executada ao vivo.

Carregando a bandeira do Brasil, Nikki, sempre muito simpático, foi até a ponta da passarela para dar a sua saudação. Em meio a esse momento de interação, o baixista chamou uma garota para subir ao palco, que acabou ganhando um bonequinho e uma selfie com o líder da banda. Após isso foi a vez de John 5 roubar a cena para mostrar suas habilidades na guitarra com direito a palinha de Eruption, do Van Halen. John, que durante essa turnê, vem mostrando ser a pessoal ideal para ocupar a ausência do icônico Mick Mars, que no final do ano passado anunciou a aposentadoria dos palcos por conta da espondilite anquilosante, doença que vem enfrentando durante anos. O engraçado foi ele ter pego uma peça intima que uma fã jogou no palco e colocou no pedestal que vinha do alto com crucifixos que se ascendiam e mudava de cor.

Medley de covers com Rock and Roll Part 2 (Gary Glitter), Smokin’ in the Boys Room (Brownsville Station), Helter Skelter (Beatles), Anarchy in the U.K. (Sex Pistols) e Blitzkrieg Bop (Ramones) foi o último momento de êxtase antes de executar Home Sweet Home. Introduzido por Tommy Lee, que também saudou o público enquanto a equipe ajeitava o piano no centro da passarela. Sem perder o bom humor, ele brincou com as garotas pedindo para que mostrassem as suas “titas”, ou melhor dizendo, tetas. E não é preciso detalhar o quanto foi emocionante ver essa balada – uma das melhores da história – sendo executada ao vivo do começo ao fim.

Dr. Feelgood e Same OI’ Situation (S.O.S.), outros dois grandes sucessos da carreira, fez com que a poeira levantasse novamente após o momento de calmaria. Girls, Girls, Girls contou com a presença de dois gigantes e infláveis mulheres robôs nas laterais do palco e da performance das cantoras e dançarinas Hannah Sutton e Ariana Rosado, que compõem o chamado Nasty Habits.

Primal Scream, com uma performance impecável de Sixx, e a energética Kickstart My Heart puseram ponto final na melhor (e inesquecível) apresentação que o Crüe fez em território brasileiro. A banda, que já teve duas passagens aqui no Brasil no extinto Credicard Hall (e hoje Vibra SP), em 2011, e no Rock In Rio, em 2015, tiveram, sem dúvida, a melhor experiência comparado aos shows que fizeram no passado. Que as atividades da banda perdurem por um longo tempo para que eles voltem novamente...

Nunca imaginei que algumas pessoas fossem embora após o show do Mötley Crüe, a confirmação disso foi percebida assim que senti uma certa liberdade na pista premium e de amigos que estiveram no show. Quem se ausentou perdeu um baita show dos ingleses do Def Leppard, outro grande ícone do Hard Rock que sabe como ninguém em fazer shows em grandes arenas e estádios.

Joe Elliot (vocal), Phil Collen e Vivian Campbell (guitarras), Rick Savage (baixo) e Rick Allen (bateria) logo aparecem no palco, às 21h20, assim que o relógio exibido no telão terminou a contagem de seis minutos com Take What You Want, faixa que abre o mais recente trabalho de estúdio, Diamond Star Halos (2022), que não empolgou muita gente. O ânimo só venho na música seguinte, Let’s Get Rocked, e das clássicas Animal, Foolin’ e Armageddon It, que até hoje são músicas que polui qualquer playlist e hard party’s no planeta.

Se Take What You Want não despertou muito impulso, Kick, outra do Diamond Star Halos, não foi diferente, que antes de executa-la, Elliot – que hoje está mais para sósia do Billy do Jogos Mortais – relembrou que as músicas do último disco foram compostas durante a fase de pandemia. Dependendo também de bases pré-gravadas, ele se saiu bem no show em São Paulo e nos anteriores depois do susto do último dia 24 de fevereiro (NT.: Elliot precisou ser internado um dia antes do show em Bogotá-COL).

Love Bites, que virou sucesso aqui no Brasil graças a releitura do Yahoo, atacou os casais apaixonados e solitários, como eu, de dar aquela cafungada de quem estava perto de uma gata. Promisses, do álbum Euphoria (1999), completou a primeira metade do set para que Elliot, Collen, Campbell e Savage pudessem ir à frente da passarela e instalar a calmaria com as acústicas This Guitar e When Love and Hate Collide.

A intensidade voltou de forma rápida com Rocket, mas a serenidade voltou novamente para dar seu penúltimo respiro com a balada Brigin’ On the Heartbreak. Phil Collen – que nunca deixa de mostrar sua forma física mesmo com graus abaixo de zero – e Vivian Campbell esbanjaram toda técnica que tem na guitarra com a instrumental Switch 625, seguida de um rápido solo do guerreiro Rick Allen.

Quem já teve oportunidade de ver o Leppard ao vivo sabe muito bem que boa parte do set só tem músicas do Hysteria (1987), disco que fez elevar o patamar da banda e alcançar o merecido sucesso mundial, e os minutos finais foram dedicados a três músicas desse álbum: a climática faixa título – com direito a ‘Oh, Oh, Oh’ no final –, a emblemática Pour Some Sugar on Me e Rock of Ages, encerrando com Photograph, outra que é indispensável do set da banda, do álbum Pyromania (1983).

O público nunca foi ingente nas poucas vezes que o Leppard e o Crüe estiveram aqui no Brasil, exceto quando tocaram no Rock In Rio. Mas isso tem explicação: ambas as bandas tiveram pouca divulgação em um país onde o Hard Rock é pouco valorizado, apesar ter dado uma crescida nos últimos tempos, mas ainda assim é pouco. Os que estiveram presentes, que pagaram caro o ingresso, e enfrentou o cansaço no dia atípico para shows, foram recompensados com dois espetáculos de dois grandes nomes do gênero.

Deixo meus parabéns para a Live Nation, responsável por ter trazido a turnê aqui para o Brasil apesar de todas as dificuldades, e pela organização do evento como um todo, que não teve nenhum imprevisto e atraso.

 

Texto: Gabriel Arruda

Fotos: Leandro Almeida Renato Sanson

Edição/Revisão: Renato Sanson

 

Produção: Live Nation

Assessoria de Imprensa: Motisuki PR

 

Edu Falaschi

Acid Rain

Heroes of Sand

Fire With Fire

Bleeding Heart

Nova Era

 

Mötley Crüe

Wild Side

Shout at the Devil

Too Fast for Love

Don’t Go Away Mad (Just Go Away)

Saints of Los Angeles

Live Wire

Looks That Kill

The Dirt (Est. 1981)

Rock and Roll, Part 2 / Smokin’ in the Boys Room / Helter Skelter / Anarchy in the U.K. / Blitzkrieg Bop

Home Sweet Home

Dr. Feelgood

Same OI’ Situation (S.O.S.)

Girls, Girls, Girls

Primal Scream

Kickstart My Heart

 

Def Leppard

Take What You Want

Let’s Get Rocked

Animal

Foolin’

Armageddon It

Kick

Love Bites

Promises

This Guitar

When Love and Hate Collide

Rocket

Bringin’ On the Heartbreak

Switch 625

Hysteria

Pour Some Sugar on Me

Rock of Ages

Photograph


sábado, 21 de novembro de 2015

Def Leppard: Buscando Resgatar os Bons Tempos




O Def Leppard é uma banda a qual conquistou muitas marcas consideráveis, em termos de visibilidade e vendas, tendo um reconhecimento em nível mundial. A carreira marcada por muito trabalho e sucesso, também sofreu com tragédias como o acidente do baterista Rick Allen no final de 84, onde acabou perdendo um braço (a banda iria apresentar-se no Rock In Rio no ano seguinte, e acabou sendo substituída pelo Whitesnake), e depois a morte de Steve Clark, em 1991, vítima de complicações devido seus problemas com o álcool, um grande choque para a banda, e também uma grande perda em termos musicais, pois Clark era o lado mais da pegada da dupla de guitarras do Leppard, e ainda, mais recentemente, Vivian Campbell (que entrou na banda para assumir as guitarras ao lado de Phil Collen), anunciou a sua luta contra o câncer. É, a vida de astros não é só fama e sucesso, também são humanos.

Bom, mas voltando ao presente, o Def Leppard acaba de lançar seu novo álbum, simplesmente intitulado "Def Leppard", e depois do sucesso estrondoso dos seus primeiros anos, principalmente a partir do álbum "Pyromania", fechando uma trinca com "Hysteria" e "Adrenalize" (dois álbuns que marcam de vez o estilo da banda, mixando o Hard com Pop e AOR, além de efeitos eletrônicos, sendo que "Hysteria" também marca a volta da banda, após o acidente de Rick Allen, que teve de reaprender a tocar praticamente, adaptando um kit de batera eletrônica), a banda seguiu lançando álbuns, tendo alguns altos e baixos, mas ainda colecionando alguns bons hits, porém ainda continuavam devendo um trabalho que fosse novamente uma unanimidade entre os fãs.

"Def Leppard" busca resgatar os bons momentos, trazendo o som que caracterizou a banda, ou seja o Hard flertando com o Pop e com altas doses de melodia e refrãos pegajosos. Para toda com tantos anos de estrada, sempre há aquele desafio de manter-se relevante e soar atualizado, e enquanto muitas bandas não conseguiram passar com sucesso esse processo, outras muitas lograram êxito, e o Leppard, ao meu ver, está há um bom tempo num meio termo, não chega a decepcionar por completo, mas também não consegue empolgar e trazer um álbum acima do mediano.


Pois bem, este novo álbum, após sete anos em material fresco, traz uma melhora considerável e alguns momentos muitos bons, e encontramos nele a sonoridade característica que a banda iniciou em "Pyromania" e consolidou em "Hysteria" e "Adrenalize", e, embora muitos fãs aguardassem um "Pyromania II", o álbum, embora traga sim momentos que lembrem o álbum do hit "Photograph", fica mais na região dos dois seguintes, mas também traz à tona suas influências do Classic Rock, com resultados bem animadores.

A banda peca em alguns momentos, principalmente onde acabou apostando em algumas coisas que não funcionam mais atualmente, e soam datadas, como a abertura com "Let's Go", que tem uma levada parecida com "Let's Get Rocked", além de ser um pouco morna também, e acredito que a melhor escolha teria sido abrir o álbum com "Dangerous", essa sim, bem mais dinâmica, num estilo mais Hard e com aqueles refrãos que todo mundo identifica que é o Leppard, com aqueles vocais harmonizados, e lembra aquela linha "Photograph", um dos destaques imediatos e dá uma animada bem legal depois da abertura morna.


"Man Enough", mostra a conhecida admiração da banda pelo Queen, numa levada bem no estilo "Another one Bites to Dust", com a linha de baixo bem destacada e funkeada, faixa legal, mas com uma letra esquisita: "Are you man enough to be my girl?", fica a critério de cada um interpretar!
"We Belong" é uma balada de respeito bem agradável, coisa que eles sempre fizeram muito bem, flertando com o AOR e Pop, mas não tão açucarada como "Love Bites", por exemplo; "Invincible" tem uma pegada bem Hard no riff principal, acompanhado por melodias bem marcantes e levada agradável, assim como o refrão.

"Sea of Love" traz aquele ar de Hard Rock mais "festivo", enquanto que "Energized" tem um andamento mid-tempo, apresenta efeitos eletrônicos, e o flerte com o Pop Rock, na linha de "Hysteria"; "All Time High" é outra mais Hard, simples e em um andamento mais acelerado; "Battle of my Own" é um dos melhores momentos, trazendo à tona as características setentistas, e outra das inspirações da banda, o Led Zeppelin, com guitarras acústicas, orquestrações e um "q" meio psicodélico, pena ser curta.

 
"Broken 'N' Brokenhearted" é outro Hard competente e dinâmico, numa linha bem Hard 80's; "Forever Young" também é outro Hard, soando mais legal que a anterior, e tem uma levada mais radiofônica, naquela linha do Hard Norte Americano estilo Bon Jovi; "Last Dance" é uma balada acústica, com uma levada meio Country, meio melancólica, que ficou bem interessante; "Wings of an Angel" é outra que se destaca, acima da média, traz mais peso, guitarras num estilo meio "moody" e os coros hamonizados que são marca registrada do Leppard.


"Blind Faith", também é muito boa, e ao lado da faixa anterior fecham muito bem o álbum, com vocais cheios de feeling, meio bluesy, iniciando acústica e com orquestrações, para ganhar mais dinamismo e peso no refrão. Tem muito de Led e Beatles nesta canção, e aí você se pergunta o porque deles não terem feito mais canções nesse estilo, evidenciando mais as suas influências dos anos 60 e 70, e deixando um pouco de lado alguns Hards/Pop mais mornos e descartáveis que estão no álbum.




Um álbum que traz bons momentos, principalmente quando a banda se envereda pelas suas influências do Classic Rock, naqueles Hards estilo do "Pyromania", e também nos melhores momentos da fase mais "radiofônica" com "Hysteria", fato é que podemos sentir que a banda ainda tem lenha para queimar, e se "Def Leppard" ainda não foi o álbum que os fãs esperavam, já traz muitas notícias boas, com mais pontos positivos do que negativos, e momentos muito bons como em "Dangerous", "We Belong", "Battle of My Own", Wings of an Angel" e "Blind Faith", ofuscam as faixas mais mornas e descartáveis.

Texto: Carlos Garcia

Ficha Técnica:
Banda: Def Leppard
Álbum: "Def Leppard" (2015)
País: Inglaterra
Estilo: Hard
Selo: Licenciado para o Brasil para Shinigami Records

Acesse os canais oficiais da banda:
Site Oficial
Youtube
Facebook
Spotify

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Line-Up:


Joe Elliot (vocais)
Phil Collen (guitarra)
Vivian Campbell (guitarra)
Rick Savage (baixo)
Rick Allen (bateria)



Track-List


01 - Let's Go - 5:01
02 - Dangerous - 3:26
03 - Man Enough - 3:54
04 - We Belong - 5:06
05 - Invincible - 3:46
06 - Sea Of Love - 4:04
07 - Energized - 3:23
08 - All Time High - 4:19
09 - Battle Of My Own - 2:42
10 - Broke 'n' Brokenhearted - 3:17
11 - Forever Young - 2:21
12 - Last Dance - 3:09
13 - Wings Of An Angel - 4:23
14 - Blind Faith - 5:33