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domingo, 23 de janeiro de 2011

Malmsteen em Novo Álbum com Tim Owens, Sem o Vocalista Saber!



Todo mundo sabe que Yngwie Malmsteen é um dos grandes “guitar heroes” da história. Seus álbuns, desde os anos 80, impressionam pelo feeling e habilidade na guitarra. Mas, além disso, sempre contou com grandes vocalistas o acompanhando.

O mais recente deles é Tim “Ripper” Owens, lendário ex-vocalista do Judas Priest, Iced Earth, Beyond Fear, Charred Walls of the Damned, carreira solo, entre outros.

A dupla gravou o álbum “Perpetual Flame” (2008), um dos mais pesados da carreira do guitarrista (também pudera, com o vozeirão de Owens). Depois desse saíram mais algumas coletâneas e coisas da excentricidade do guitarrista.

Mas o curioso foi o lançamento do álbum “Relentless” (2010) no final do ano passado. O álbum foi lançado e, para surpresa do próprio Tim Owens, com várias músicas com seus vocais.

No Twitter o vocalista revelou sua surpresa, dizendo que só ficara sabendo do álbum através dos fãs, que estavam elogiando seu trabalho. Ao que tudo indica, as canções que contam com Owens nos vocais nesse novo disco foram “sobras” do álbum anterior, ou seja, músicas que ficaram de fora daquele momento, mas que mereciam vir a público.

Mas não é só Owens que solta o gogó no álbum. O vocalista divide a cena também com... o próprio Malmsteen! O cara, além de tocar e produzir o álbum (infelizmente em baixa qualidade), também canta na boa “Look at You Now”.

Temos grandes músicas de Hard/Heavy Rock Clássico, como “Critical Mass” e “Enemy Within”, com show de Tim Owens (o cara canta hoje o dobro que cantava no Judas Priest). Se destaca também a faixa “Caged Animal”.

Para os amantes de guitarra, prato cheio, obviamente. Há várias canções instrumentais “Knight Of The Vasa Order”, “Shot Across The Bow” (levada clássica bem estilo Malmsteen de sempre) e a própria faixa-título.

Mesmo contando com Owens, “Relentless” (2010) fica muito aquém se comparado ao seu antecessor. O excesso de músicas instrumentais, aliado à produção que deixou o som muito “abafado”, retira a ótima potencialidade do disco, já que tendo ao seu lado ninguém menos que um vocalista ex-Judas Priest, deixar algumas poucas músicas (apenas 6 em 15!) com seus vocais é um sacrilégio. O álbum fica bem com cara de sobras de estúdio mesmo.

Owens merece mais que isso e Malmsteen deveria ter lançado essas seis canções em um EP próprio, nos pouparia de ouvir tantas músicas instrumentais juntas.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Revisão do texto: Mr. Gomelli

Fotos: Divulgação

Ficha Técnica

Banda: Yngwie Malmsteen

Álbum: Relentless

Ano: 2010

País: Suécia

Tipo: Hard Rock Clássico/Power Metal


Tracklist

01. Overture
02. Critical Mass
03. Shot Across The Bow
04. Look At You Now
05. Relentless
06. Enemy Within
07. Knight Of The Vasa Order
08. Caged Animal
09. Into Valhalla
10. Tide Of Desire
11. Adagio B Flat Minor Variation
12. Axe To Grind
13. Blinded
14. Cross To Bear
15. Arpeggios From Hell (bonus)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Tim Owens Detona no Novo Álbum de Yngwie Malmsteen



Yngwie Malmsteen já se tornou uma figura carimbada do rock e do metal, empunhando sua guitarra e fazendo malabarismos com a mesma. Sua técnica é indiscutível, e ele sempre consta nas listas dos melhores guitarristas do Rock, ao lado de grandes nomes como Tony Iommi (Black Sabbath), Richie Blackmore (ex-Deep Purple) e Adrian Smith (Iron Maiden).

Na sua carreira solo muitos foram os vocalistas que trabalharam com ele, dos mais diferentes estilos dentro do Rock. Bom, pouco conheço sobre o guitarrista, mas quero aqui dar um enfoque maior ao som do seu novo disco e aos vocais de seu novo companheiro de trabalho, Tim “Ripper” Owens, com certeza o vocal mais pesado que teve a oportunidade de gravar com o lendário guitarrista.

Owens abalou as estruturas do Metal ao entrar na sua banda preferida, a qual era mais fã, Judas Priest, substituindo o lendário Rob Halford. Tal história inclusive virou long metragem em Hollywood, o filme “RockStar”, que embora com alguns enfeites e ficção, claramente trata da sua história.

No Judas participou da gravação de apenas dois álbuns, “Jugulator” (1997) e “Demolition” (2001) e, embora com grandes canções, saiu para o retorno de Halford à banda. Antes de entrar no Judas gravara um álbum com a banda Winter’s Bane, em 1993.
Perto de sair do Judas Priest, Jon Schaffer (Iced Earth) o convidou para participar da gravação do novo álbum da banda que, com a saída de Matthew Barlow (que retonrou este ano para a banda). Ele aceita mesmo ainda estando na banda inglesa, como que se soubesse que sua saída era eminente. Assim, saí da banda e é apresentado como o novo frontman da banda americana Iced Earth, lançando com eles o disco: “Glorious Burden” em 2004 e “Framming Armageddon” em 2007. Sua saída foi conturbada, pois o líder da banda Schaffer o “expulsou” (como contou Owens depois) por email (!?), diferentemente do Judas Priest, que lhe deu todo o apoio necessário.

Mas enquanto estava no Iced Earth (onde muitos fãs o criticavam e acusavam de culpado pelo rumo do som da banda), gravou com o “projeto” Beyond Fear um álbum que supera seu trabalho no Judas Priest, uma obra prima do Metal.

Este ano, enquanto muitos cogitavam uma carreira solo ou o retorno do “projeto” Beyond Fear, eis que Timothy Steven Owens (seu verdadeiro nome) integra o time do novo disco de Yngwie Malmsteen, “Perpetual Flame” (2008), ao lado de Bjorn Englen (baixo - Quiet Riot, Blaksmith, Takara), Patrik Johansson (bateria - Without Grief, Prey, Chainwreck, Kinlin, Wrath of Wolves) e Michael Troy (teclado). Os teclados foram gravados no disco por Derek Sherinian, famoso por ter tocado com o Dream Theater por alguns anos.

Nesse disco, “Perpetual Flame”, 23º álbum do guitarrista, encontramos muita técnica de guitarra, solos ao longo de praticamente toda a música de todas as faixas (os amantes de guitarra com certeza adoram). A banda como um todo toca muito bem, rápida e sendo pesada quando a música pede e melódica e mais calma em canções como a balada “Magic City” cantada pelo próprio Malmsteen.

Os grandes destaques, para mim, foram os vocais do Owens que estão detonando. Não arisco dizer ser esse o melhor trabalho do vocalista, mas com certeza é uma ótima forma dele dar uma volta por cima depois de expulso do Iced Earth e mostrar para o mundo que ele tem muito mais capacidade do que geralmente as pessoas imaginam, afinal cantar com essa lenda da guitarra não é pra qualquer um.

Quantos às faixas, destaque para “Death Dealer”, que abre muito bem o disco. Continua assim com a seguinte, “Damnation Game”, com Owens detonando nos agudos (que tanto lhe serviram no Judas Priest e que hoje não é mais uma mera “cópia” de Halford). Também destaco “Live to Fight (Another Day)” com uma bela melodia e “Red Devil”. Outras como “Four Horsemen (Of The Apocalypse)” e “Be Careful What You Wish For” são “feijão com arroz”, mas não passam desapercebidas.

Enfim, um disco que apreciei muito pelo som pesado e os vocais do “Ripper” do Metal, mas que com certeza aqueles que são devotos de Malmsteen irão gostar.

Saty on the Road

Texto:EddieHead


Tracklist:

1. Death Dealer
2. Damnation Game
3. Live to Fight (Another Day)
4. Red Devil
5. Four Horsemen (Of The Apocalypse)
6. Priest of the Unholy
7. Be Careful What You Wish For
8. Caprici Di Diablo
9. Lament
10. Magic City
11. Eleventh Hour
12. Heavy Heart

Link (retirado do site Downarchive: http://rapidshare.com/files/163290674/Perpetual_Flame_downarchive.rar