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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Divine Pain: One Man Band Brasileira

 
Guitarrista do Malefactor ataca em disco praticamente todo feito sozinho

Talvez sem grandes pretensões, mas com ousadia, o guitarrista do Malefactor, Danilo Coimbra, resolveu gravar um álbum solo, literalmente executando todos os instrumentos, dando vazão a sua criatividade dentro do Death Metal.

Assim nasceu Divine Pain, nome da “banda”, que lançou via Eternal Hatred Records e Mutilation Records, em 2013, “Immortality”, que tem sido muito bem recebido pelos apreciadores de um Death Metal clássico e direto. Apesar dessa denominação, é evidente que, em pleno século XXI e querendo fugir das amarras de rótulos, a Divine Pain se mostra cheia de ótimas composições, feitas na medida para os vocais de Danilo, que leva jeito para a coisa.

São 11 faixas muito bem gravadas no próprio estúdio do músico, com composições cujas letras, estranhamente, foram compostas Roberto Souza e não Danilo, que parece ter se focado mais nas músicas e na produção.

São canções fortes, pesadas, satânicas, muitas delas arrastadas flertando com o Doom metal, como uma das minhas favoritas, a soturna “Amon’s Tower” (guitarra nervosa!); quebradeira pura com “Warriors of the Storm” (pra não deixar nenhum fã de bandas clássicas decepcionado), “Afterlife and Immortality” vai na mesma linha; e para assustar os vizinhos ou deixar sua mãe de cabelo em pé, “A Rebelião de Lúcifer” talvez seja uma das canções mais pesadas de 2013!

O trabalho de bateria e baixo, instrumentos que muitas vezes ficam em segundo plano no Death Metal, aqui não foram esquecidos e cumprem importante papel não deixando apenas as guitarras e vocais levarem todos os elogios. 

Divine Pain é mais que apenas um trabalho solo, pois mostra competência, qualidade e esmero que até mesmo poucas bandas têm em seu primeiro lançamento. Desconheço as pretensões futuras do Danilo com esta sua criação, mas que seria demais levar para um palco várias dessas canções e convidar um time de peso para lhe acompanhar ao vivo, ah, isso seria!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Ms Metal Press

Ficha Técnica
Banda: Divine Pain
Álbum: Immortality
Ano: 2013
País: Brasil
Tipo: Death Metal
Selo: Eternal Hatred Records

Formação
Danilo Coimbra (Vocal e todos os instrumentos)


Tracklist:

01 - Desert Demons   
02 - Warriors of the Storm   
03 - Dalamachia   
04 - Afterlife and Immortality   
05 - A Rebelião de Lucifer   
06 - Amon’s Tower   
07 - The Black Pyramid   
08 - Seven Plagues to the World
09 - Tomb of the Sun
10 - Asmodeus
11 - Salvation Through Damnation

Acesse e conheça mais sobre o grupo
Myspace

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Jeff Loomis: Quebrando Paradigmas

Ex-guitarrista do Nevermore capricha em novo álbum solo


Dois argumentos me afastavam e muito da música instrumental em si, principalmente CDs solos de guitarristas. Primeiro era a autoindulgência em relação ao trabalho com suas bandas, sendo que na maioria dos casos esses músicos usam esses lançamentos para se mostrar para outros músicos o quanto anos e anos de conservatório melhoraram suas técnicas. E o segundo é o fato decorrente de muitas vezes nesses trabalhos, a agressividade fica em segundo plano dando lugar para malabarismos.

Mas como afirma o titulo dessa resenha o agora ex-guitarrista do Nevermore vem mostrando que é possível fazer música instrumental muito pesada e virtuosa, sendo que ele conseguiu fazer algo que parecia impossível: melhorar sua técnica com “Plains of Oblivion” (2012). 

Jeff não é um guitarrista de ego inflamado. Isso é bem perceptível na formação de sua banda de apoio onde se encontra Atilla Vörös (guitarrista que já passou pelo Nevermore), nas baquetas Dirk Verbeuren (Soilwork) e no baixo Shane Lentz, do Youtube. Isso mesmo. Na verdade, Loomis recrutou o musico devido a alguns vídeos postados no canal de vídeos. 

Mas ainda tem mais! O agora nipônico Marty Friedman (ex-Megadeth e Cacophony), Tony MacAlpine (ex- Planet X), Chris Poland (ex-Megadeth), sem contar os vocais de Christine Rhoades que já teve algumas participações no Nevermore, e Ihsahn (ex-Emperor). Com um time desses, sinceramente não tinha como lançar um álbum ruim.

Ao longo das suas 10 faixas de “Plains of Oblivion” o ouvinte transita entre a musicalidade, a cadência e todo o talento de Loomis e sua trupe. “Mercurial” conta com a parceria com Friedman e ouvindo essa música no carro devo ter conquistado algumas multas por excesso de velocidade, muito agressiva e que duelo! Falando em duelo, é interessante ver como Jeff molda sua musicalidade de acordo com seu convidado. Ouça “The Ultimatum”, com Tony MacAlpine (virtuose pura) e “Continuum Drift”, com Poland trazendo todo um clima de fusion muito bem vindo, pois cria um interessante contraste com as pesadas “Escape Velocity” e “Sibylline Origin”.

“Tragedy and Harmony” e “Chosen Time” trazem a voz poderosa de Christine Rhoades, sendo que aqui ela mostra uma grande atuação transitando do mais agressivo para um feeling absurdo. E para encerrar essa resenha, a faixa que mais chamou atenção “Surrender”, com Ihsahn nos vocais e todo o peso e obscuridade que o Black Metal deve ter. Sem dúvida um destaque para todo fã de Black Metal em geral.

Ao final dessa audição fica bem evidente que Loomis é um músico talentoso, acima da media, e ai bate aquele sentimento de saudosismo que falta faz ao Nevermore. Sorte nossa que o guitarrista não se afastou da cena e nos brinda com trabalha de tão excelente qualidade.

Texto: Luiz Harley
Revisão e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha técnica
Banda: Jeff Loomis
Álbum: Plains of Oblivion
Ano: 2012
País: Estados Unidos 
Tipo: Heavy Metal Instrumental

Formação
Jeff Loomis (Guitarra)
Shane Lentz (Baixo)
Dirk Verbeuren (Bateria)




Tacklist 
01. Mercurial (com Marty Friedman)
02. The Ultimatum (com Tony Macalpine)
03. Escape Velocity
04. Tragedy And Harmony (com Christine Rhoades)
05. Requiem For The Living (com Attila Voros)
06. Continuum Drift (com Chris Poland)
07. Surrender (com Ihsahn) 
08. Chosen Time (com Christine Rhoades)
09. Rapture
10. Sibylline Origin


Acesse e conheça mais o trabalho do guitarrista

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Jorn: Novas Perspectivas em Projeto Sinfônico


O vocalista norueguês tido hoje como um dos melhores do gênero, provavelmente também é um dos que mais trabalha! Além de seus trabalhos próprios, sempre está envolvido em outros projetos, seja como artista principal, membro de outras bandas (Masterplan) ou como convidado, nos últimos 3 anos, por exemplo, esteve presente aí em mais de uma dúzia de trabalhos, entre esses seu álbum de covers "Dio", seu mais recente álbum de estúdio "Bring Heavy Rock to the Land", além de lançamentos com o Masterplan, Avantasia, Pushkings, Amanda Somerville e Allen/Lande!


"Symphonic" é uma ideia que o vocalista vinha cultivando e agora ganha vida. As músicas foram cuidadosamente selecionadas pelo próprio, que imaginava como essas canções soariam com arranjos orquestrais. Uma das coisas que tinha em mente, era que o álbum não fosse um simples "Best Of", trazendo canções diferentes das usuais dos shows e das mais lembradas, como faixas títulos e dos clipes oficiais. O álbum é composto por 14 músicas, sendo que a única inédita é a versão de "Rock and Roll Children" do Dio.

Os arranjos clássicos foram adicionados a já existentes versões de estúdio, e algumas foram remixadas para melhor se encaixarem com os novos arranjos. Este, para mim, é um ponto que poderia ter sido melhor estudado, pois a simples reutilização das versões já existentes, deixou aquela impressão que os arranjos clássicos soam deslocados muitas vezes, mas mesmo assim, ainda é um álbum interessante por essa questão de ter músicas que usualmente não são tocadas nos shows de Jorn (lembrando que o "S&M" do Metallica, mesmo com as músicas sendo executadas ao vivo com a orquestra e músicas re-arranjadas, as partes clássicas soam deslocadas, e é um álbum que nunca me agradou, e pouco consegui ouvir, e pior, ainda colocavam como algo "pioneiro", sendo que muitas bandas já tinham feito a mescla de Metal/Clássico e com resultados muito melhores. Para o público que não é verdadeiramente ligado no Metal, serviu essa jogada, pois sabemos que o Metallica, assim como algumas outras bandas que alcançaram o mainstream, possuem um público mais variado).


Jorn explica que escolheu canções que considera muito boas, mas que de certa forma ficaram esquecidas e mereciam uma segunda chance.

A faixa de abertura, "I Came to Rock", é uma de suas favoritas de todos os tempos, e segundo Jorn, os arranjos clássicos funcionaram muito bem nela. Destaca ainda que o refrão soa como um musical, típico da Brodway, algo diferente do usual de uma banda de Heavy Metal.


Outra que o vocalista faz questão de mencionar é a melancólica "Behind the Clown", e diz: "Esta é apenas uma das músicas que fazem você questionar se o artista realmente representa o Heavy Rock ou Metal de coração, ou se a música é apenas uma tentativa experimental de escrever algo diferente. Eu acho que todos nós temos alguns esqueletos no armário ...

Quando eu cresci não havia tal coisa como Heavy Metal, e bandas com guitarras distorcidas e pesadas ​​não eram comuns no cenário musical. A maioria dos artistas que descobrimos veio através do rádio convencional comercial, ou somente se você fosse sortudo, tivesse uma loja de discos perto, importando material internacional e vinis de rock.

Quando garoto eu era fascinado pela única e maravilhosa  Kate Bush, e quando você sabe disso, é mais fácil compreender por que uma canção como "Behind The Clown" foi escrita."


O álbum sairá pela Frontiers, e alguns samples disponíveis, além do primeiro single, mostram um trabalho bem interessante, e, claro, em minha opinião, como falei anteriormente, seria melhor se fosse tudo regravado e re-arranjado, quem sabe ao vivo, com uma orquestra, e então lançado como um DVD do show, mas lógico que seria um trabalho bem mais complicado e caro de se fazer, um investimento bem maior. Mas, quem sabe se o álbum for um sucesso relativamente bom, agradar os fãs, motive os envolvidos a apresentar o álbum ao vivo, com posterior lançamento em vídeo. Não seria muito mais interessante?

Texto e edição: Carlos Garcia

Data Lançamento: 22/01 EUA  - 25/01 Europa
Frontiers Records

Ouça algumas das faixas AQUI , bem ao final da página.

Set List

1.- I Came To Rock
2.- Rock And Roll Children
3.- The World I See
4.- Burn Your Flame
5.- Man Of The Dark
6.- My Road
7.- Time To Be King
8.- Black Morning
9.- Like Stone In Water
10.- Vision Eyes
11.- War Of The World
12.- Behind The Clown
13.- A Thousand Cuts
14.- The Mob Rules


sábado, 29 de dezembro de 2012

Doro: A Rainha Não Perde a Majestade

Novo disco não ousa, mas garante o padrão de qualidade da vocalista


São mais de 30 anos dedicados ao Heavy Metal, desbravando os anos 80 como uma das poucas e a mais respeitada mulher do Metal, o que, após o sucesso com o Warlock e uma carreira solo com grandes trabalhos, fizeram a alcunha Metal Queen (Rainha Metal) cair como uma luva para a loira moça alemã que hoje tem 48 anos de vida.

Sendo a verdadeira entidade feminina do Metal mundial, citada por 11 a cada 10 vocalistas femininas de todo o mundo, Doro Pesch segue mostrando que, se não ousa, no mínimo garante aquele Heavy Metal tradicional que só ela e sua banda sabem fazer.

E é isso que temos em “Raise Your Fist” (2012), lançado em outubro, e que marca como sendo seu 12º trabalho de estúdio, tendo os fiéis escudeiros Nick Douglas (baixo) e Johnny Dee (bateria), que a acompanham desde os anos 90, além dos mais recentes Luca Princiotta (guitarra e teclados), que substituiu Oliver Palotai (tecladista do Kamelot e Sons of Seasons), e Bas Maas (guitarra), como responsáveis a dar o suporte necessário à Rainha.

Doro sempre acompanhada de competentes músicos

Sabendo que Doro possui uma relação muito próxima com grandes nomes do Rock, algo cultivado após dezenas de turnês ao redor do mundo, não poderia faltar aquela participação especial que os fãs esperam e, neste disco, a loira acertou mais uma vez, convidando seu amigo de longa data Lemmy Kilmister (Motorhead) para cantar numa das baladas do disco, “It Still Hurts”. Aliás, Doro contou que criou a canção ao perceber que ainda sentia-se magoada por um antigo namorado quando este ligou convidando-a a ser madrinha de seu filho.

"Hero" homenageia Dio (direita), dois anos após sua morte

Mas é o Heavy Metal que marca mais presença ao longo das 13 faixas, o que já começa com a candidata à clássico “Raise Your Fist In The Air”, single do álbum (veja o vídeo clipe abaixo) e que começa o disco muito bem, para seguir com outros grandes destaques, como “Coldhearted Lover” e “Rock Till Death”, esta com um dos melhores refrãos do álbum e também com os melhores riffs da dupla Luca e Bas.

“Grab The Bull (Last Man Standing)” remete ao clássico som do Warlock, contando com participação de Gus G, atual guitarrista de Ozzy Osbourne e Firewind, que mostra que, além de ser um grande guitarrista, é um workholic que sempre está dando palinhas por aí. “Revenge” também deve agradar já na primeira audição e é uma das mais fortes composições do álbum.

Vale destacar “Hero”, faixa dedicada à Ronnie James Dio (morto por um câncer em 2010). Já na entrevista que realizamos com a cantora (veja aqui), Doro anunciara que estava compondo a faixa, já que, diz a vocalista, “ele foi a minha principal inspiração como cantor e como ser humano, e sou tão agradecida que tive a oportunidade de viajar com ele e conhecê-lo um pouco...”.

Doro está impecável (assim como a arte da capa e encarte, cheio de informações e de alta qualidade já disponível em versão nacional) e descrever seu vocal não é nossa pretensão, pois é quase que impossível que alguém jamais a tenha ouvido, especialmente se tratando em headbangers. Então, confira os sons abaixo, adquira o seu “Raise Your Fist” e ouça com os punhos no ar, pois isto aqui é puro Heavy Metal!

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Doro
Álbum: Raise Your Fist
Ano: 2012 
País: Alemanha
Tipo: Heavy Metal
Gravadora: Nuclear Blast

Formação
Doro Pesch (Vocal)
Nick Douglas (Baixo)
Johnny Dee (Bateria)
Luca Princiotta (Guitarra e Teclados)
Bas Maas (Guitarra)



Tracklist
1. Raise Your Fist In The Air 
2. Coldhearted Lover 
3. Rock Till Death 
4. It Still Hurts (com Lemmy Kilmister) 
5. Take No Prisoner 
6. Grab The Bull (Last Man Standing) (com Gus G)
7. Engel 
8. Freiheit (Human Rights) 
9. Little Headbanger (Nackenbrecher) 
10. Revenge 
11. Free My Heart 
12. Victory 
13. Hero

Acesse e conheça mais sobre a artista

Compre o CD via Die Hard clicando aqui.

Assista ao vídeo clipe oficial de “Raise Your Fist in the Air”


domingo, 23 de dezembro de 2012

Estreia de Carreira Solo: Germán Pascual Mostra Força

Aclamado ex-vocalista do Narnia lança CD solo



Embora com uma história de conquistas, o vocalista uruguaio (que viveu anos no Brasil e há muito tempo reside na Suécia) Germán Pascual só foi obter o reconhecimento devido ao entrar para o Narnia, gravando o derradeiro último trabalho dos suecos, o aclamado “Course of a Generation” (2009).

Com o fim do grupo, partiu na busca de compor e lançar seu primeiro álbum solo e, dessa tentativa, obteve, com grande sucesso, diga-se de passagem, o álbum “A New Beginning” (2012), provavelmente o melhor álbum com seus vocais já feito.

Estreia em alto nível com carreira solo

Não estaria exagerando desnecessariamente caso canções como “Seek the Truth” e “The Wrath of God” (a melhor do álbum) não tivessem me cativado já na primeira audição, ficando presas no meu player por dias à fio. 

O Power Metal característico dos trabalhos anteriores de Germán segue presente, mas agora com mais força e peso, com seu vocal alcançando uma potência impressionante, tanto é que, ao conferir o vídeo clipe oficial de “If the Sky Would Fall”, temos a impressão de um vocalista mais agressivo.

Depois de passar por bandas como Mind's Eyes, Divine Fire, Soulspell e Narnia, Pascual investe em carreira solo

Mas de nada adiantaria um bom vocal e composições se quem o acompanhasse não apresentasse qualidade. O que acontece é o contrário, já que Germán acertou nos músicos de apoio, como no baixista Raphael Dafras (Almah) e no Martin Hall (Extravaganza), além de várias participações especiais que abrilhantam o álbum, com destaque para o reencontro com seu ex-companheiro de Narnia Carl Johan Grimmark, que mostra seus dotes em “Fate of the Blind”, uma das grandes canções do álbum.

Um bom trabalho melódico que alia-se ao peso, o que deixa músicas como “Misty Dreams” (que refrão ótimo) e “I Call For the One” perfeitamente acessíveis mesmo àquele público que não é voltado ao Power Metal.

Germán Pascual, neste primeiro voo solo, comprova que não à toa é um dos maiores vocalistas do chamado Metal cristão, sobretudo com este trabalho de qualidade e peso, afastando clichês enfadonhos do estilo, o que torna a audição de “A New Beginning” uma ótima pedida à todo headbanger que deseja um álbum forte e potente.

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Gérman Pascual
Álbum: A New Beginning
Ano: 2012 
País: Uruguai/Suécia 
Tipo: Power Metal/Heavy Metal



Tracklist
01. Seek the Truth
02. The Wrath of God
03. If the Sky Would Fall
04. Misty Dreams
05. Open Your Eyes
06. I Call for The One
07. Unbroken Wings
08. Come Ease the Pain
09. Fate of the Blind
10. Cancion Con Todos

Acesse e conheça mais sobre o trabalho do vocalist

Assista ao vídeo clipe oficial de “If the Sky would Fall”


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Barilari: A Voz do Metal Argentino a Todo Vapor


Quarto disco solo do vocalista da Rata Blanca

Não bastasse ser considerado o maior vocalista de Heavy Metal da Argentina, liderando os microfones da lendária banda Rata Blanca, Adrián Barilari alcançou seu ápice em sua carreira solo, que chegou ao quarto disco este ano, simplesmente chamado “4”.

Embora reconhecido pela sua veia puramente tradicional do Heavy Metal oitentista, neste mais novo registro Barilari buscou alguns elementos novos, deixando a sonoridade mais moderna, com produção dentro dos padrões mundiais de qualidade, o que causa uma impressão bastante positiva já de cara.

Vocalista fez história em bandas como Alianza e segue à frente da Rata Blanca

São 12 faixas, todas cantadas em espanhol, claro, que mostram a maestria do vocalista e da banda que o acompanha, a saber, o guitarrista Julian Barrett (que já trabalhou inclusive com Tarja Turunen), o baixista Piter Barrett e o baterista Nicolas Polo, embora algumas participações especiais aconteçam ao longo do álbum.

Os elementos mais modernos já são exaltados nas faixas iniciais, como a introdução “Carpe Diem”, “Hoy Por Hoy” (bastante peso e uma das melhores do disco, ótima pegada e ao vivo deve soar matadora) e “Corazon Homicida”, que mantem o nível lá em cima, para dar caminho ao primeiro candidato à hit comercial do disco: “Sin Mirar Atras”.

Como já mostrou em seus outros discos, Barilari é mestre em compor letras marcantes, românticas, além de grandes melodias que ficam na sua cabeça horas após ter ouvido pela primeira vez. Falo, por exemplo, da bela “Siempre”, primeira balada do disco, que baixa um pouco o ritmo do álbum, que se eleva em seguida com a música de trabalho (confira o vídeo abaixo) “Nunca Es Tarde”, o grande hit do disco e que deve estar sendo a canção do álbum mais esperada ao vivo.

Shows no Brasil? Atenção produtores!
Para além da grande voz de Barilari, temos uma parte instrumental primorosa, denunciando a qualidade dos seus colegas de banda, que não mediram esforços para acompanhar as ideias do vocalista.

A partir da metade do disco, mais baladas irão agradar aos mais românticos, como “Caminar A Tu Lado” e “Tan Lejos”, fechando com a pesada “Jugar Con Fuego” que fecha o álbum como este começou: a união do Metal tradicional com a sonoridade atual.

Barilari, embora não precisasse comprovar mais nada, afinal, são mais de 50 anos de carreira musical (já quando criança se apresentava), mostra o alto gabarito em “4”, facilmente um dos grandes lançamentos do ano de 2012. A grande dúvida é: quando os produtores brasileiros contratarão essa lenda para uma turnê do álbum aqui?

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Barilari
Álbum: 4 
Ano: 2012 
País: Argentina
Tipo: Heavy Metal

Formação
Adrián Barilari (Vocal)
Julian Barrett (Guitarra)
Piter Barrett (Baixo)
Nicolas Polo (Bateria)



Tracklist
01. Carpe Diem (intro)
02. Caminar A Tu Lado
03. Cenizas En El Viento
04. Corazón Homicida
05. Gracias
06. Hoy Por Hoy
07. Jugar Con Fuego
08. Nunca Es Tarde 
09. Siempre... (Vas A Estar)
10. Sin Mirar Atrás
11. Tan Lejos
12. Tu Abismo

Leia entrevista exclusiva com o vocalista clicando aqui.

Acesse e conheça mais sobre o vocalista

Assista ao vídeo clipe oficial de “Nunca Es Tarde”


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Kiko Loureiro: Virtuosismo, Brasilidade e Peso

Lendário guitarrista nacional ativo enquanto o Angra permanece indefinido


Quando você vai ouvir o CD solo de um instrumentista já pode pensar que será bombardeado por milhões de notas por segundo feito por músicos de conservatório destinado para alunos de conservatório, o que ocorre em 99 % dos casos. 

Entretanto, existem exceções às regras e dentre elas impossível não elencar o nome de um dos maiores guitarristas do Brasil, Kiko Loureiro.

Felipe Andreoli (esq.) e Virgil Donati (cen.) abrilhantam álbum do guitarrista

Elogiar o trabalho do músico no Angra é chover no molhado, porém o mais interessante é que nos seus trabalhos solo, além de se cercar de músicos de qualidade, ele é capaz de explorar vertentes que vão do Jazz a MPB e do Metal Progressivo ao Fusion. 

Agora em “Sounds of Innocence” (2012) podemos ver um guitarrista ainda mais técnico e que soube balancear todas suas facetas em prol da musicalidade. É claro que os músicos que o acompanham fazem frente a esse bom resultado, pois na cozinha temos o já parceiro de longa data Felipe Andreoli (Angra, Almah) no baixo e o batera  italiano Virgil Donati (Ring Of Fire,  Planet X ).

O CD em si abre com “Awakening prelude”, uma passagem meio MPB que faz uma bela ponte para a quebradíssima “Gray Stone Gateway” e aquela que ganhou o primeiro vídeo clipe “Conflicted” (poderia ter mostrado o resto da banda, né Kiko?).

Outras influências do guitar hero são perceptíveis em “Ray Of Light”, uma cozinha avassaladora e “The Hymn” com elementos funkeados, lembrando muito o trabalho de guitarristas norte americanos como Joe Satriani. Sem abandonar suas características musicais, Kiko explora o regionalismo nas tocantes “Mae D’agua” e “El Guajiro".

Um caso raro de um músico que possuiu um talento acima da média, mas não faz a menor questão de fritar a paciência do ouvinte com linkados e harmônicos impossíveis. Em tempos que o futuro do Angra é incerto, é bom ter certeza que seus músicos continuam ativos e primando pela qualidade. 

Texto: Harley
Revisão/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Kiko Loureiro 
Álbum: Sounds Of Inocence
Ano: 2012
País: Brasil 
Tipo: Metal Instrumental 

Formação
Kiko Loureiro (Guitarras)
Felipe Andreoli (Baixo)
Virgil Donati (Bateria)



Tracklist
01 Awakening prelude
02 Gray Stone Gateway
03 Conflicted
4-Reflective
5-El Guajiro
6-Ray of Life 
7-The Hymn
8-Mãe D’água
9-Twisted Horizon
10-A Perfect Rhyme

Assista ao vídeo clipe de “Conflicted”



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Andre Matos: Constante e Característico

Vocalista brasileiro lança 3º disco solo


Os headbangers do Brasil e de várias outras partes do mundo tem acompanhado a carreira do Andre Matos (Viper, Angra, Shaman) bem de perto, sempre aguardando por novos álbuns, novas músicas que fazem parte do nosso dia a dia, pois, convenhamos, quem nunca escutou umas das clássicas do astro brasileiro?

O terceiro álbum da carreira solo de Andre Matos, “The Turn Of The Lights” lançado no dia 22/08/12 e está ganhando a atenção do público e admiração dos fãs. 

Matos é acompanhado por 4 competentes músicos de trajetórias no Metal brasileiro

O álbum não contém muitas surpresas e também não é muito variado. Pelo contrário, é um álbum bem constante e característico do cantor, contendo traços dos seus trabalhos anteriores, mas certamente não deixando de ser um álbum inspirador e altamente viciante.

O conceito criado por Andre Matos para o “The Turn Of The Lights” é de que “ao iluminar algo que jamais foi iluminado, você revela verdades, faces e formas sequer imaginadas”.  Neste podemos notar, de leve, o retorno dos apreciáveis agudos do Andre, quase que inexistentes em “Mentalize” (2009), seu antecessor.

A grande favorita do público dentre as 11 faixas inéditas do álbum, foi “Gaza”, uma música linda, voz e piano do jeitinho que o fã gosta, apenas reforçando a ideia de que o Andre leva mesmo jeito para baladas!

Andre volta em evidência com disco solo e a 2º parte da turnê comemorativa com Viper

Destacando-se também entre as favoritas estão “On Your Own” e “Oversoul”. “A Course of Life” é um dos exemplos mais completos que temos para mostrar o trabalho árduo feito por Andre e sua banda para nos proporcionar um álbum maduro. Destaco também a faixa “Stop!”, que nos apresenta um lado mais alegre do álbum.

Na versão japonesa do álbum há 5 músicas extras, que são os covers “Fake Plastic Tree” (Radiohead), “I Don't Believe In Love” (Queensryche), “Hisame” (música tradicional japonesa), e as regravações de “Wings Of Reality” (Angra) e “To Live Again” (Viper), nos dando a chance de reviver os anos dourados do cantor.

Em resumo, o “The Turn Of The Lights” está repleto de músicas cativantes e melodias incríveis, fazendo jus ao nome Andre Matos.

Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Andre Matos
Álbum: The Turn of the Lights
Ano: 2012 
País: Brasil
Tipo: Power Metal
Selo: Azul Music



Tracklist
1.Liberty
2. Course Of Life
3. The Turn Of The Lights
4. Gaza
5. Stop!
6. On Your Own
7. Unreplaceable
8. Oversoul
9. White Summit
10. Light-Years
11. Sometimes

Formação:
Andre Matos (Vocal)
Hugo Mariutti (Guitarra)
Andre Hernandes (Guitarra)
Bruno Ladislau (Baixo)
Rodrigo Silveira (Bateria)

Compre o álbum pela Die Hard aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Entrevista: Dan Rubin - Honestidade e Amor ao Metal Melódico

Dan Rubin: um dos melhores vocalistas do Brasil

Dan Rubin, mais conhecido por ter sido vocalista da banda Magician, ter participado da Metal Opera nacional Soulspell e também ter assumido o posto de frontman da Scelerata, onde teve a oportunidade de excursionar junto com Paul Dianno (ex-Iron Maiden). No auge de sua carreira, Dan decidiu sair das bandas Magician e Scelerata e se dedicar aos seu projetos pessoais, que não envolviam a música. Após um bom tempo longe dos palcos, Dan retorna à cena, participando do show da banda Soulspell e logo em seguida se tornaria vocalista da banda Hell's Keeper (Helloween cover), onde prestam um belo tributo às melhores fases da banda. Atualmente Dan planeja seu novo projeto musical, onde irá explorar sua veia melódica e mostrar todo seu potencial como vocalista e compositor. Em uma entrevista bem descontraída, Dan nos conta sua trajetória, seus planos futuros e seu pensamento em relação a cena musical.

Com vocês Dan Rubin:


RtM: Dan, primeiramente gostaria de agradecer você por essa exclusiva e aproveito ´para pedir que nos conte um pouco de sua trajetória musical.

DR: Retribuo o agradecimento, e muito obrigado pela oportunidade de poder conversar um pouco sobre Metal com quem realmente entende do estilo. Bom, comecei como a maioria dos músicos, fazendo alguns covers de bandas que eu curtia, dessa maneira, comecei a procurar instrumentistas que tivessem o mesmo gosto que eu, não só pelo Metal mas também pelo subgênero que eu curtia muito na época e ainda curto, o Metal Melódico. Primeiramente comecei cantando músicas de duas bandas brasileiras do estilo, o Angra e o Viper, sendo assim acabei por conhecer também as bandas Helloween e Gamma Ray, as quais me fizeram apostar ainda mais no estilo. Cansado de fazer covers, sai atrás de músicos interessados em composições próprias, foi então que conheci o pessoal do Magician.

Foto promocional do 1° álbum da Magician

RtM: Você atualmente está com a banda Hell’s Keeper (Helloween Cover), no qual prestam um excelente tributo as melhores fases da banda. Como surgiu o convite para integrar o grupo e como é para você interpretar clássicos de uma de suas principais influências, o vocalista Michael Kiske?

DR: Quando conheci o pessoal da Hell's Keeper eu já tinha o interesse de cantar músicas do Helloween. Então em um show que nem me lembro hehehe... fui apresentado ao Marcos, baterista da banda que me disse que um dia eu poderia fazer parte da banda. Esperei ansiosamente por essa chance e depois de ter feito uma participação em um show deles, eles me falaram que o atual vocal estava sobrecarregado de tarefas particulares e talvez não pudesse se dedicar 100% a banda, foi quando me perguntaram se eu assumiria o cargo se ele precisasse sair, disse que sim na hora.

Dan Rubin ao vivo com a Hell's Keeper (Helloween cover)


RtM:  Após o lançamento do 1° álbum da Magician, o “Tales of Magician” de 2008, e a boa aceitação da critica, você foi convidado para participar do projeto Soulspell. Como foi participar desse que é um dos maiores projetos da cena nacional? E se você tivesse a oportunidade de participar novamente você aceitaria?

DR: Foi fantástico ser lembrado pelo Heleno Vale, idealizador e compositor do projeto, fiquei realmente emocionado e aceitei sem pestanejar, afinal de contas não é sempre que surge a oportunidade de fazer parte de um grupo de músicos sensacionais e vocalistas fora do comum. Depois disso, fiquei ansioso pra saber como seria minha música e que partes eu faria, foi então que o Heleno me disse que eu teria boa parte de um som e cantaria o refrão, e que ele tinha composto esse som pra desvirtuar um pouco do CD e que minha voz encaixaria bem no que ele havia pensado. Dai pra frente tive a ajuda de vários colegas de banda pra finalizar e ajeitar o som, pra que ficasse como o Heleno tinha pensado, espero que ele tenha gostado, hehehe. Quanto a uma nova participação, já deixei claro para o Heleno que é só chamar, jamais recusaria um convite desses, um projeto que necessita de uma força fantástica, para ser realizado em um país de m*@# como o nosso não pode morrer, espero que ele tenha sucesso e que faça mais umas cem partes, hahaha, e na minha opinião é um dos melhores trabalhos de Metal Melódico que eu ouvi nessa vida, melhor que muita porcaria gringa.


RtM: Em 2010 você anunciou sua saída da Magician e Scelerata, e que iria iniciar um novo projeto chamado Cosmo Key com músicos da cidade de Florianópolis/SC. Mas desde então não tivemos mais notícia desta nova banda. A quantas anda este projeto? Podemos esperar uma nova banda com Dan Rubin?

DR: Quando deixei as bandas, eu saí como louco tentando achar outra banda. e tive muita dificuldade em encontrar músicos por aqui que estivessem dispostos a se dedicar a um projeto conceitual de Heavy Melódico. Foi então que entrei em contato com um amigo meu, que mora em floripa e que eu admirava muito o talento dele, e fiz a proposta. Não funcionou, tivemos vários problemas de disponibilidade e acabou terminando a parceria. Seria muito difícil trabalharmos com essa diferença de localidade então decidimos não seguir adiante.

Dan Rubin ao vivo com o Soulspell no Bar Opinião em Porto Alegre/RS

RtM: Na época em que você assumiu os vocais da Scelerata, você teve a oportunidade de sair em turnê junto com o Paul Dianno. Quero que você nos contasse um pouco desta experiência, de poder sair em turnê com um dos ícones do Metal mundial.

DR: Muito aprendizado, o Sr. Dianno tem um bom coração, e sempre era bacana ouvir as histórias dele dos tempos de Iron e de suas peripécias pelo mundo do crime, hehehe. Era muito divertido estar em tour com essa turma toda, recebi todo o apoio necessário para realizar uma boa tour e acho que me saí bem.

Foto promocional da banda Scelerata, quando Dan Rubin tinha assumido os vocais

RtM: Em relação a um dos maiores fiascos do Metal nacional, o festival MOA, o que você achou destes acontecidos? E em relação às bandas nacionais que se apresentaram, você acha que todas deveriam ter cancelado suas apresentações como muitas fizeram?

DR: Bom, na real, essa briga de produção versus bandas, já era pra ter estourado há tempos, pois a maneira que certas produtoras tratam os artistas é de se chorar. Não condeno as bandas que tocaram, pois estão atrás de espaço como todas as outras. Mas, falando a verdade, nem acompanhei muito essa historia toda, não quero mais saber de desgraças e picuinhas que rolam, não só com o Metal, mas também com todos os gêneros. Essa coisa de achar que Metal é melhor que os outros gêneros, e que essas coisas acontecem só conosco, é coisa de “piá revoltado”. Todos os tipos de música sofrem os mesmos problemas que nós sofremos.


RtM: Falando ainda sobre a cena nacional, o que você acha sobre as bandas que pagam para abrir shows de bandas internacionais só para tentar ter maior projeção?

DR: Acho válido, muitas bandas fazem isso em todos os patamares. Bandas grandes já pagaram pra abrir show, eu já paguei pra abrir show e pagaria de novo. Hoje em dia é muito difícil abrir show sem bancar. Poucos conseguem isso, eu já abri shows que muitos acham que a banda pagou, mas na verdade foi simplesmente o crédito que o produtor teve em relação à banda.

Dan Rubin ao lado de Leandro Caçoilo ao vivo com o Soulspell

RtM: Recentemente o Angra, uma das maiores bandas de Heavy Metal do Brasil, sofreu uma baixa, com a saída do vocalista Edu Falaschi. E esta saída abriu uma ponta de esperança para diversos músicos. Quais os vocalistas em sua opinião poderiam substituir Falaschi no Angra?

DR: A saída do Edu foi até tardia, não que eu não goste dele, até por que pra mim ele é melhor músico do que muitos por aí que falam mal dele (é só ouvir os projetos solos do cara pra ver que ele é um artista sensacional), mas sim porque a pressão que ele sofria dos fãs e da imprensa devia estar fazendo mal pra ele como pessoa. Quanto o substituto dele, acho que existem muitos vocalistas que não deixariam nada a desejar, Mário Pastore, Leandro Caçoilo, e por aí vai, mas na minha opinião a volta do Andre Matos seria o ideal para todos.


RtM: Para finalizar, gostaria que você nos fala-se sobre seus planos futuros para este ano e deixasse uma mensagem final aos leitores do Road to Metal.

DR: Primeiro quero agradecer a ti, Renato, pela oportunidade de poder conversar um pouco sobre coisas que eu gosto muito, e que são diretamente relacionadas a música. Quanto aos planos, só quero poder continuar cantando o que me agrada e tocar com a Hell's Keeper, ao vivo, o máximo que conseguir. No que diz respeito a trabalhos próprios, eu e meus amigos de banda já estamos trabalhando em composições focadas no Heavy Melódico e tentaremos até o final do ano divulgar alguma música, ou mais, mas por enquanto não pensamos em algum nome ou conceito, mas sim em focar nas composições. Para finalizar, só digo para os leitores deste site que sigam lendo e divulgando as ótimas matérias e entrevistas realizadas pelo mesmo, vale a pena colaborar com quem colabora!


Entrevista por: Renato Sanson
Introdução: Renato Sanson
Revisão & Edição: Renato Sanson/Eduardo Cadore
Fotos: Dan Rubin/Divulgação/Arquivo Road to Metal

terça-feira, 10 de julho de 2012

Jeff Scott Soto: Do Jeito Que os Fãs Gostam

Vocalista norte-americano lança seu 5º disco solo

Conhecido desde os inicios dos anos 90 como O Vocalista (sim, em maiúsculo) de Yngwie Malmsteen, Jeff Scott Soto tem uma trajetória rica e de muitos trabalhos como vocalista desde bandas de Hard Rock/OAR (sua principal paixão), passando por Heavy Metal e até mesmo Disco Music (?!).
JSS

Músico de mão cheia, saiu em turnê cantando Queen (é membro agora do Queen Extravaganza, tributo à banda inglesa montado por concurso), já veio inúmeras vezes para o Brasil (estabelecendo aqui muitas amizades), o que lhe rendeu inclusive ter brasileiros na sua banda solo e, à pedidos dos fãs que esperam há quase 10 anos por um disco nos moldes que é capaz de fazer, Soto lança “Damage Control” (2012), um definitivo disco de Hard Rock/Melodic Rock.

Engana-se quem espera um álbum pouco empolgante (por não ser Metal). Talvez desde “Prism” (2002) o cara não fazia um álbum tão à altura de seu nome e trajetória.

Com muitos coros e refrãos grudentos, baladinhas para ouvir com a namorada(o), riffs empolgantes e a voz macia e inconfundível, “Damage Control” é um trabalho digno de constar entre os melhores feitos por Soto.

Ouça a bela “If I Never Let Her Go” e “BonaFide” (ô beleza), grandes músicas de Melodic Rock, emocionantes. Para um agito, “Give A Little More”, “Krazy World”, “AfterWorld” e “Look Inside Your Heart” darão muito conta do recado e já valem o álbum todo.

Não dá para deixar de citar o trabalho simplesmente perfeito de Fernando Mainer (baixo) e Jorge Salan (guitarra), além dos brasileiros BJ (guitarra e teclados) e Edu Cominato (bateria). Mas, no disco, tivemos uma enxurrada de participações, que vão desde nomes do Metal como Kassey Grillo (baterista do Kamelot), passando por Joel Hoekstra (guitarrista do Night Ranger) e Dave Meniketti (Y&T), dentre alguns outros.
Brasileiros participam como membros fixos e convidados

Vale lembrar que a Free Pass traz o vocalista para cinco shows em setembro deste ano, divulgando, certamente, este grande trabalho e momento da carreira do vocalista. Altamente indicado para quem já conhece a sigla JSS e para quem gosta de um bom Hard Rock.
Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Ficha Técnica
Banda: Jeff Scott Soto
Álbum: Damage Control
Ano: 2012
País: EUA/Espanha/Brasil
Tipo: AOR/Melodic Rock/Hard Rock
Selo: Frontiers Records

Formação
Jeff Scott Soto (Vocal)
Fernando Mainer (Baixo)
Jorge Salan (Guitarra)
BJ (Guitarra e Teclados)
Edu Cominato (Bateria)



Tracklist
1. Give a Little More
2. Damage Control
3. Look Inside Your Heart
4. Die a Little
5. Take U Down (Bonus Track)
6. If I Never Let Her Go
7. Tears Tthat I Cry
8. BonaFide
9. Elena (Bonus Track)
10. Krazy World
11. How to Love Again
12. AfterWorld
13. NeverEnding War
14. Afraid to Die (Faixa bonus)

Conheça mais sobre a carreira do vocalist
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Assista ao vídeo de “Look Inside Your Heart”