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quarta-feira, 20 de julho de 2011

É Melhor Terminar com Honra do que Envergonhar o Passado

Após mudanças na formação, Devian resolve descansar...


Com uma das primeiras rupturas do Marduk onde saíram Legion (vocais) e Emil Dragutinovic (bateria), foi confirmado que um dream team do Death Black Metal sueco estava para se unir, sendo que foi recrutado para o time os músicos Carl Stjärnlöv (baixo), Tomas Nilsson e Joinus (guitarras).

Time pronto, estava na hora de batizar a nova horda que, primeiramente, iria ser Rebel Angels, mas logo foi substituído por Elizium até chegar no termo perfeito: Devian, que soa muito mais do mal (rs).

Sua sonoridade pode ser considerada como uma continuação dos trabalhos do Marduk na sua fase “World Funeral” (disco de 2003), ou seja, blasfêmias, muito peso, mas com um incrível senso de melodia que era explorada na medida certa, trabalho tão expressivo que foi fácil conseguir um contrato com a Century Media.

Com isso é lançado o primeiro petardo “Ninewinged Serpent” (2007) que é um ótimo cartão de visitas. É um verdadeiro massacre com destaques para faixas como “Heresy”, “Suffer the Fools” ou a homônima do CD, que mostram que essa era uma formação que vinha para ficar.

Mas é com “God To The Illfated” que o golpe de misericórdia é dado. Em um álbum que é um dos melhores do ano de 2008, sem duvida, e se alguém acreditava que o Devian tinha sorte de principiante nesse trabalho os caras se superaram. As melodias estão mais fortes, porém a agressividade não ficou em segundo plano, coisa muito difícil de se alcançar, principalmente para bandas suecas.

Vale lembrar que é deste álbum a música “Assailant”, que tem um dos clipes mais polêmicos do Death Metal mundial, onde Legion foi capturado por membros da Igreja e depois de ser torturado recruta seus amigos de banda e parte para vingança e daí... sai de perto!

Banda contava com ex-integrantes do Marduk, incluindo Legion (foto), um dos maiores vocalistas do gênero

Nada poderia parar o avanço dessa horda a não ser eles mesmos, pois o primeiro a largar tudo foi Legion, em 2009, depois de uma turnê com o Unleashed e no meio das gravações de um terceiro trabalho.

Com a saída do vocal, a gravadora dispensa os caras e Joinus acaba se afastando do grupo também, alegando que não curtia mais tocar Death Metal (?). Curiosamente, hoje o cara tem uma banda que apresenta uma pegada mais rock clássico, mas não abandonando suas adorações ao chifrudo.

A banda até tentou continuar na ativa, mas o som que estava se moldando era muito aquém do que o nome Devian representa (ta lá no Myspace para quem quiser conferir) sendo que os vocais limpos tomavam a frente lembrando muito o Death Metal melódico de Gottemburgo.

Assim, em uma sabia decisão, Emil (Dragutinovic, bateria), Tomas (Nilsson, guitarra) e Carl (Stjärnlöv, baixo) decidiram terminar com o Devian, para sempre...

Os caras ultimamente se dedicam a outros trabalhos como o Rupture (Emil) e o Diabolical (Carl), mas é claro que a lacuna do Devian não vai ser fechada, e para os fãs de Metal extremo esse vai ser sempre um grande trabalho do Legion e toda sua Horda.


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Devian

Álbum: God To The Illfated

Ano: 2008

País: Suécia

Tipo: Death/Black Metal


Formação

Erik "Legion" Hagstedt (Vocal)
Jonas "Joinus" Mattson (Guitarra)
Tomas Nilsson (Guitarra)
Emil Dragutinovic (Bateria)
Carl Stjärnlöv (Baixo)



Tracklist

01 - Mask of Virtue
02 - Assailant
03 - The Unspoken
04 - Saintbleeder
05 - I'm the Pariah
06 - God to The Illfated
07 - Summerdeath
08 - South of Halo
09 - Awaiting Doom
10 - When the Vultures Have Left

Acesse

Site Oficial

No Youtube

O polêmico “Assailant”

“Scarred”

terça-feira, 15 de março de 2011

Metal Progressivo Pesado, Melódico e Empolgante: Dynahead



Já é clichê atualmente alguém falar que o Brasil tem ótimas bandas de Metal, em qualquer vertente que você imaginar.

A cada dia surgem grupos que, ora inovam, ora mantém as origens, mas modernizam-nas.

Conheci, com atraso, é verdade, a banda do Distrito Federal Dynahead, surgida em 2004. Graças a email recebido oferecendo o álbum de estréia do grupo para download, fui capturado pela majestade dessa jovem banda.

A banda se prepara para lançar seu segundo disco ainda neste mês de março. Inclusive chegou a disponibilizar o trabalho todo para audição em seu Myspace oficial, algo digno de ousadia do grupo.

Mas aqui, quero, primeiro, apresentar a banda, que me proporcionado horas de curtição num Prog/Thrash Metal de emocionar, e falar de seu álbum “Antigen”, que saiu em 2008 e hoje esta disponível para download gratuito (com direito a arte e tudo o mais).

Formado por Caio Duarte no vocal, Pablo Vilela e Diogo Mafra nas guitarras, DiegoTeixeira no baixo e Rafael Dantas na bateria, o quinteto da capital do Brasil traz na sua proposta uma jornada entre o Progressivo (as inacreditáveis quebras de ritmo), o Thrash (especialmente nas guitarras e vocais), o Heavy Metal (alguns duetos de guitarra de tirar o fôlego) e até mesmo Jazz (acredite se quiser, ficou ótimo).

Mas mesmo palavras não conseguem definir o som do quinteto que empolga desde a primeira “Clockwork I” à última “The Starry Messenger”.

Símbolo da banda mostra que a arte vai para além do som

As 10 faixas que compõem “Antigen” são pura energia, o que não quer dizer agressividade o tempo todo ou barulheira. A banda dosa perfeitamente (e talvez em poucas bandas além desta o termo “perfeição” é justo, não exagero) peso, melodia, velocidade e letras que são marcantemente interpretadas pelo vocalista Caio Duarte.

Este é um álbum que vai fazer você sentir vontade de sair chutando a avó, o cachorro, o vizinho que ouve funk e sabe-se mais lá o que tiver pela frente. Não sentia tamanha energia em álbuns do gênero há um bom tempo.

Particularmente, estava um pouco saturado do Prog Metal (tanto que, se você acompanha o Road regularmente, percebe que há poucas matérias sobre essa vertente por aqui), mas, assim como bandas como Anaxes, Caravellus e outras da cena nacional, a Dynahead me colocou nos trilhos novamente (ou fez descarrilhar o trem de vez, hehe).

Dynahead: trabalhando com competência para oferecer algo empolgante e consistente!

Os músicos são altamente habilidosos. Aqui você não vai encontrar solos infinitos dos instrumentos, mas a galera “se puxa” na técnica e faz das músicas uma aula de se tocar rápido e com pegada (esqueça aqueles álbuns que mais dão sono do que outra coisa).

A bateria de Rafael Dantas é sensacional. Me chama muito atenção, por já ter tocado o instrumento. Para mim, o maior destaque junto com o guitarrista Pablo Vilela (o cara detona). O já citado Caio coloca muita emoção nas suas partes, não soando forçado quando usa gutural (nem muito grave, nem agudo) e, quando nos vocais “limpos”, soa natural, mostrando sua versatilidade.

Para promover o álbum, o grupo gravou e lançou o vídeo clipe para “Layers of Days”. Não sei se a música se tornou minha favorita por ter conhecido a banda através do belo vídeo clipe, ou se realmente os caras escolheram a melhor faixa para mostrar todos os elementos de “Antigen”.

Mas você começa a ouvir e, embora o álbum pudesse ser mais longo (por ser muito bom), quando percebe, esta ouvindo o disco novamente.

Banda prepara o iminente lançamento do 2º álbum "Youniverse"

Infelizmente, não conhecia a banda em 2008, pois, se sim, com certeza teria votado em “Antigen” como melhor álbum nacional daquele ano. Agora, passado quase 3 anos, o trabalho está disponível para download e a banda lança “Youniverse” (2011), que já está na pré-venda e deve ser liberado para venda ainda agora em março.

Pelos samplers que ouvi (não ouvi o disco na íntegra ainda), o segundo trabalho da banda manterá a mesma proposta, mas trará novos elementos. O som parece mais complexo, o que será uma superação da própria Dynahead.

Vamos esperar e conferir. Com certeza teremos, pelo menos, resenha do novo disco do grupo.

Altamente indicado para quem quer algo que faça o sangue bombear como louco!


Stay on the Road


Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Dynahead

Álbum: Antigen

Ano: 2008

País: Brasil

Tipo: Prog Metal/Thrash Metal


Formação

Caio Duarte (Vocal)
Diogo Mafra (Guitarra)
Pablo Vilela (Guitarra)
Diego Teixeira (Baixo)
Rafael Dantas (Baixo)

Tracklist

1. Clockwork I
2. Layers of Days
3. Virtual Twin
4. Tactile Haven
5. Join and Surrender
6. Bloodish Eyes
7. Depart Now
8. Do you Feel Cleansed?
9. Vorsicht!
10. The Starry Messenger

Faça o download LEGAL de disco no link abaixo

http://www.4shared.com/file/Yor69BD4/Dynahead_Antigen__2008__FULL.html

Assista o vídeo clipe oficial de “Layers of Days”

http://www.youtube.com/watch?v=3aoCg0xQfVs

Assista/ouça a prévia de “Youniverse”

http://www.youtube.com/watch?v=fzD2lwpTw1Y&feature=player_embedded

Acesse as redes da banda

http://www.myspace.com/dynahead
http://www.twitter.com/dynahead
http://www.youtube.com/dynatv

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dando os Primeiros Passos Para Além do Nevermore



Não. Warrel Dane , o grande vocalista da banda de Seattle Nevermore não está querendo (pelo menos não manifestou isso) deixar a banda e seguir em carreira solo.

O título da matéria faz alusão ao seu álbum solo gravado paralelamente à sua banda. Porém, ao contrário do que já foi consagrado com o Nevermore, seu primeiro disco solo, lançado ano passado, traz um Dane ousando em melodias, embora com seu vocal sempre reconhecível.

“Praisers to the War Machine” (2008) traz Warrel Dane num disco puro Heavy Metal, utilizando em algumas canções de efeitos eletrônicos em sua voz, na maioria focando os refrões, sempre grudentos e de uma capacidade incrível de agradar já na primeira audição.

Confesso que sou fã do cara, e Nevermore é uma das bandas mais marcantes que já ouvi. Porém, Dane superou todas as minhas expectativas neste álbum solo, mostrando-se mais versátil, o que não quer dizer menos Metal, pelo contrário, ao invés de querer soar muito “malvado” (os fãs do Nevermore que me perdoem), ele usa como bem quer todo (o que não é pouco) o seu potencial vocal.

Além disso, até video clip a gravadora arriscou, para a balada muito bonita “Brother”. Porém, o álbum não possui uma música mediana sequer. Todas são de grande qualdiade, cada uma de sua forma. A pesada e rápida “When We Pray” que abre o disco, seguida por “Messenger” e o primeiro refrão grudento. “Obey” traz os primeiros efeitos mais perceptíveis de que Dane está usando uma ajudinha eletrônica.

“Lucretia My Reflection” (Sisters Of Mercy) é um dos covers do CD e ficou perfeita. Incrível como ele conseguiu capturar o espírito da música, colocar muito de si nela e ainda deixá-la original.

“August” também é muito boa, mas não melhor que as perfeitas “Your Chosen Misery” (é incrível como Dane conseguiu fazer uma música perfeita) e “The Day the Rats Went”, uma das mais pesadas do álbum.

Obviamente que o sucesso do álbum em qualidade dependeu também dos músicos que Dane convidou para serem sua banda. Peter Wichers e Dirk Verbeuren vieram da banda Soilwork e Matt Wicklund tocava na banda HIMSA. Deram um shgow em seus respectivos instrumentos. Este não é um álbum em que apenas o vocalista se destaca.

Um início perfeito desse vocalista que é, para mim, um dos 10 melhores da atualidade. Que venham mais discos solo e de tamanha qualdiade e feeling.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Ficha Técnica


Banda: Warrel Dane (solo)
Álbum: Praisers to the War Machine
Ano: 2008
Tipo: Heavy Metal
País: EUA
Link (do blog Keepers of Metal): http://www.mediafire.com/?n2nydjzgdnj

Formação

Warrel Dane - Vocal
Peter Wichers – Guitarra e Baixo
Matt Wicklund - Guitarra e Baixo
Dirk Verbeuren – Bateria


Tracklist

1.When We Pray
2.Messenger
3.Obey
4.Lucretia My Reflection (Sisters of Mercy)
5.Let You Down
6.August
7.Your Chosen Misery
8.The Day The Rats Went To War
9.Brother
10.Patterns
11.This Old Man
12.Equilibrium

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Deicide: Death Metal como Antes, Mas Mais Desenvolvido



O Death Metal é um dos tipos de Metal caracterizado pela rapidez dos instrumentos, especialmente da bateria, e pelos vocais guturais e temas, no mínimo, polêmicos, envolvendo religiões pagãs e morte.

Uma das maiores bandas da história no estilo, Deicide, que surgiu nos Estados Unidos costuma ser conhecida pelo seu Death Metal nu e cru, além, claro, das inúmeras polêmicas que envolvem os nomes dos músicos, especialmente do vocalista e baixista Glen Benton, que possui uma das vozes mais graves do mundo.

A banda na última década passou por umas poucas boas, desde prisão dos integrantes, à proibições de tocarem em certos países, assim como manda o figurino.

Em termos musicais não foi diferente. A banda foi criticada em mais de um álbum devido à um “redirecionamento” da sonoridade da banda, além de começar a apelar para videoclips para divulgação, coisa que Benton sempre mal dizia.

Mas tirando essas questões, a banda ano passado presenteou os fãs com o ótimo “Til Death Do Us Apart”, nono álbum da banda e mostrando que esses 19 anos desde o lançamento do primeiro disco fizeram bem à banda.

Digo isso porque sou partidário daqueles que apreciam o Metal Extremos (seja Death, seja Black Metal) e espera um amadurecimento das bandas. Obviamente que sempre haverão os clássicos do inicio da carreira que qualquer um tira o chapéu. Mas acontece que a banda tinha se tornado bastante repetitiva e os fãs fiéis que me perdoem, mas este disco de 2008 finalmente dá uma ideia de que a banda cresceu nessa última década.

Aqui temos músicas pesadas, bem Death mesmo, mas uma certa complexidade até mesmo no vocal potente de Glen. Os demais músicos que acompanham a podreira são os guitarristas Jack Owen e Kevin Querion (que substituíram os irmãos Hofman) e o baterista Steve Asheim, que está com a banda desde seu inicio e sabe tocar rápido e inventar dentro de um tipo de som que isso é bem complicado.

As músicas estão cerca de um minuto mais cumpridas. Destas, destaque pra faixa de abertura e de encerramento, instrumental que mostra a habilidade dos músicos em experimentarem com seus instrumentos. A faixa-título se destaca também, assim como “Wortless Misery” (com os agudos de Benton detonando), “In The Eyes of God” e “Angel of Agony”.

A banda mostra aqui porque é sempre lembrada quando o assunto é Death Metal, ao lado de Krisiun e Cannibal Corpse.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica


Banda: Deicide
Álbum: Til Detah Do Us Apart
Ano: 2008
Tipo: Death Metal
País: EUA
Link (do orkut): http://www.4shared.com/file/45520341/bca82a30/D_TDDUP.html

Formação

Glen Benton (vocais e baixo)
Jack Owen (guitarra)
Kevin Querion (guitarra)
Steve Asheim (bateria)


Tracklist

1- The Beginning of the End
2 - Till Death Do Us Part
3 - Hate of All Hatreds
4 -In the Eyes of God
5 - Worthless Misery
6 - Severed Ties
7 - Not As Long As We Both Shall Live
8 - Angel of Agony
9 - Horror in the Halls of Stone
10 - The End of the Beginning

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Alice Cooper: O Contator de Histórias



Desculpe-me o título do artigo, mas ele cai como uma luva para esta que é uma das maiores figuras da história do Rock & Roll. Estou falando em Vicent Damon Furnier, cujo nome artístico é Alice Cooper.

Este americano assombra os palcos desde os anos sessenta mesclando um Hard Rock “sujo” com o terror/horror dos temas debatidos, em que os palcos seguem à risca.

Como contador de história, nos presenteiou ano passado com “Along Came A Spider” (2008), que está ainda repercutindo como um dos seus melhores trabalhos em anos. Também pudera, com esse “dream team” do Hard Rock que o acompanha: Eric Singer na bateria (já tocou, entre outros, com Black Sabbath, Kiss e Avantasia) (que também gravara o álbum Dirty Diamonds de 2005), Keri Kelli e Jason Hook nas guitarras e Chuck Garric no baixo.

Neste vigéssimo quinto álbum (!), Tia Alice (para os fãs) traz aquele hard rock setentista que o fez decolar como uma das referências do estilo, primeiro tomando conta dos EUA e depois o mundo.

Outra qualidade deste álbum foi a participação de Slash (ex-Guns and Roses, atual Velvet Revolver) e sua guitarra na faixa “Vengeance is Mine”, um dos destaques do álbum e Ozzy Osbourne (Black Sabbath) em “Wake UpThe Dead”.

Além dessas participações, músicas como “Catch Me If You Can”, “(In Touch With) Your Feminine”, “I’m Hungry” e “Wrapped in Silk” são puro Hard Rock, lembrando o que Cooper fazia e outras bandas como Kiss e Aerosmith, em seus tempos antigos.

Mas também, como sempre, Cooper não esqueceu das baladas, e como disse em entrevista à Rodie Crew (Número 120), havia criado uma música meio que “John Lennon”, mais calma e deixando ela fluir. Assim nasceu “Killed By Love”, ótima faixa com solos perfeitos e uma harmonia entre a banda que deixou a música perfeita. Para companhar essa, “Salvation” também pode ser considerada a mais calma do disco (com um ótimo refrão).

Não podemos esquecer de falar um pouco sobre a estória do álbum. Trata-se de um serial killer chamado Spider. Ao longo das faixas vamos conhecendo essa personagem, até mesmo qualidades como o amor, mas sem nunca abandonar sua sede pelo sangue. Pode parecer banal para um filme de terror, mas com certeza não o é para um álbum de Rock, ainda mais tendo como criador ninguém menos que Alice Cooper.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Alice Cooper
Álbum: Along Came a Spider
Ano: 2008
Tipo: Hard Rock
País: EUA
Link (do blog Armazém do Som): http://rapidshare.com/files/127914657/alice_cooper-2008-along_came_a_spider.rar

Formação:

Alice Cooper (Vocais)
Eric Singer (Bateria)
Keri Kelli (Guitarra)
Jason Hook (Guitarra)
Chuck Garric (Baixo)
Slash (Guitarra em “Vengeance is Mine”)
Ozzy Osbourne (Vocais em “Wake Uo The Dead)


Tracklist:

01. Prologue/I Know Where You Live
02. Vengeance Is Mine
03. Wake The Dead
04. Catch Me If You Can
05. (In Touch With) Your Feminine Side
06. Wrapped In Silk
07. Killed By Love 08. I’m Hungry
09. The One That Got Away
10. Salvation
11. Epilogue/I Am The Spider

domingo, 15 de março de 2009



O Disturbed é uma banda vinda dos EUA e, embora seu vocalista e líder David Draiman não goste que a banda seja classificada como New Metal (ou Nu Metal, como outros chamam) mas simd e Hard-rock (?!), a banda com certeza é uma das mais originais (não utilizando de vocais hip hop ou rap, nem muitos efeitos eletrônicos) e maduras do cenário New Metal, além de ter seus sons figurando em muitos filmes hollywoodianos.



Esqueça bandinhas como Link Park, aqui no quarto álbum da banda (que marca o retorno após um ano de inatividade) “Indestructible” (2008) você encontra uma banda madura, pesada, com ótimos riffs de guitarras e solos mais Heavy metal do que este que escreve poderia esperar.

Com absoluta certeza o melhor disco da banda, os caras estão detonando, sem precisar apelar demais para efeitos de qualquer tipo e empolgando realmente, como poucas bandas do estilo conseguem fazer.



Contando além do vocal de Draiman, com a bateria (ótima e original) de Mike Wrengen, a guitarra e os poucos efeitos eletrônicos de Dan Donegan (outro líder da banda e que a tornou o que é agora) e o baixo de John Moyer, temos como destaque a grande maioria das faixas. Devo citar aqui a faixa-título que abre legal o disco, assim como “Inside The Fire” (uma das melhores da carreira da banda), “Deceiver” (um pouco mais melódica nos vocais), “Haunted” (que é uma das mias acessíveis do álbum), “The Curse” (minha favorita ao lado das duas faixas inicias) e “Divide”, provavelmente a faixa mais pesada do álbum.



Para os fãs da banda um retorno no melhor estilo, para os que odeiam o estilo New Metal mas não conhecem esta banda, sugiro que escutem este disco e seu clássico álbum de estréia “The Sickness” (2000) e volte para me dizer se nada mudou em sua opinião.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica



Banda:Disturbed
Álbum:Indestructible
Ano:2008
País:EUA
Estilo:New Metal
Link: http://rapidshare.com/files/181108073/Disturbed_-_2008_-_Indestructible_-_by_Aragorn_-_MusikFactory.rar
Fonte:Musikfactory blogspot

Formação

David Draiman (vocal)
Mike Wrengen (bateria)
Dan Donegan (guitarra e eletrônicos)
John Moyer (baixo)



Tracklist

01. Indestructible
02. Inside The Fire
03. Deceiver
04. The Night
05. Perfect Insanity
06. Haunted
07. Enough
08. The Curse
09. Torn
10. Criminal
11. Divide
12. Facade

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pyramaze e Um Membro Muito Especial


Há bandas que surgem modestas e que tem muita sorte logo no inicio de carreira. A Pyramaze, banda dinamarquesa de Heavy/Power Metal teve como membro (infelizmente por apenas um álbum) ninguém menos que Matthew Barlow, que na época ainda estava fora do Iced Earth, banda a qual retornou no ano passado e lançou um disco bom, mas ainda não no mesmo nível que os anteriores com seus vocais.

Assim, em 2008 a banda lança o álbum "Immortal". De longe o melhor disco da banda e demorará para o grupo ter um trabalho tão bom assim. Um clássico que qualquer fã de Barlow irá idolatrar. Barlow retornou a cena metálica (após se desiludir com o 11 de Setembro e deixar a música) com esse disco, gravando com a banda quando já havia sido anunciado sua volta ao Iced Earth. O desejo do vocalista era manter uma relação paralela com a Pyramaze, mas a banda não aceitou (temendo ficar em segundo lugar, já que a Iced Earth é bem maior).No seu lugar entrou Urban Breded (Tad Morose, Bloodbound).

Mesmo com sua saída a banda foi colocada em evidência. Nesse disco, o terceiro da banda, temos a sensação de estar ouvindo um álbum do Iced Earth. Seja isso algo bom ou não, o disco é perfeito. O vocal de Barlow está melhor que na sua atual banda e o som mesmo (e me desculpem os fãs de Schaffer) está superior ao "Something Wicked Part II" (2008) do Iced Earth (talvez pelo fato de não ter contato na elaboração com o Barlow).

Este disco traz peso, melodia nas guitarras, teclados bem discretos mas perceptíveis em várias músicas (dando um ótimo clima). Eu simplesmente ouço e chego a pensar se tratar de Iced Earth. Com faixas lembrando álbuns como "Dark Saga"(1996) e "Horror Show" (2001).

Este disco está com uma produção de dar inveja, desde sua introdução até a última faixa. Destaques?Não poderia destacar nenhuma faixa. Todas detonam. Com certeza um álbum para nenhum Headbanger que se preze colocar efeito, desde a bateria rápida e marcante, até os solos de guitarra e teclados, e claro, o potente vocal de Barlow, destaque disparado do álbum.

Torço para que a última parte da trilogia “Something Wicked” do Iced Earth seja tão boa quanto este álbum do Pyramaze.

Stay on the Road

Texto: EddieHead


Ficha Técnica

Banda: Pyramaze
País: Dinamarca
Tipo: Heavy/Power Metal
Álbum: Immortal
Ano: 2008
Antecedentes dos integrantes: Iced Earth
Link: (do blog Heavy Metal Down) http://www.mediafire.com/download.php?dyvtmizoyuj

Formação: :Matthew Barlow – Vocals; Jonah Weingarten – Keyboards; Michael Kammeyer – Guitars; Toke Skjonnemand – Guitars; Niels Kvist – Bass; Morten Gade Sorensen - Drums



Tracklist:

1.Arise
2.Year of the Phoenix
3.Ghost Light
4.Touched by the Mara
5.A Beautiful Death
6.Legacy in a Rhyme
7.Caramon's Poem
8.The Highland
9.Shadow of the Beast
10.March through an Endless Rain

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Circle II Circle Consolida Sua Própria Sonoridade

A banda norte-americana Circle II Circle lançou em meados do ano passado seu quarto álbum de estúdio " Delusions of Grandeur". A banda foi formada em 2001, e de lá pra cá tem lançado ótimos trabalhos, tendo como líder e vocalista Zak Stevens, que ficou famoso ao substituir Jon Oliva na extinta Savatage em 1992 e permanecendo com o grupo até 2000. Seu timbre vocal sempre nos remete ao Savatage, obviamente, e assim qualquer fã da banda irá apreciar este grupo. Mas não temos aqui um som idêntico a sua banda anterior.



A Circle II Circle foi mais para um lado do Power Metal/Heavy Metal, com riffs pesados, vocais mais trabalhados de Stevens e alguns temas mais comerciais (longe de ser pop ou algo assim). O interessante é que os primeiros integrantes, até a atual formação, deixaram a banda para se juntar a banda do outro vocalista do Savatage, a Jon Oliva's Pain.

A formação atual conta também com Evan Christopher nas guitarras, junto com Andy Lee. Na bateria Tom Drennan e no baixo Paul Stewart.


Este novo registro segue o sucesso de "Burden of Truth" (conceitual que continua a história do best-seller "O Código Da Vinci"), porém mais pesado (aliás o disco mais pesado da banda). Stevens parece estar ainda mais aprimorado e se mostra com uma das vozes mais marcantes do Metal da atualidade, com seus graves ressoando pelas caixas amplificadoras.



A banda marcou presença aqui no Brasil para divulgar esse lançamento, cujos destaques maiores ficam para "Fatal warning", verdadeiramente empolgante e rápida para os moldes da banda; a seguinte lembra mais os álbuns anteriores, "Dead of Dawn", assim como a "balada" "Echoes". "Soul Breaker" agrada na primeira audição, assim como "Forever". Mas todas as faixas mostram a banda como os fãs gostam, sem muitas novidades mas uma maior e melhor produção/maturação nesse disco que pode ser considerado o mais pesado (até demais) da carreira.

Não se pode comparar a banda com a lendária Savatage, porque seria no mínimo uma covardia. Mas com certeza o Circle II Circle está se dando melhor do que a Jon Oliva's Pain, que não apresenta material novo há um tempo. Claro que as bandas não estão em uma competição, mas em tal situação com a Savatage inativa (segundo alguns integrantes por tempo indeterminado, segundo outros para sempre), fica impossível a não comparação.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Circle II Circle
Estilo: Power Metal/Heavy Metal
Antecedentes dos Integrantes: Savatage, Jon Oliva's Pain
Álbum: Desilusions of Grandeur
Ano: 2008
País: EUA



Tracklist

1. Fatal Warning
2. Dead of Dawn
3. Forever
4. Echoes
5. Waiting
6. Soul Breaker
7. Seclusion
8. So Many Reasons
9. Chase the Lies
10. Every Last Thing

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Conto de Terror: Cradle of Filth e Seu Novo Álbum Conceitual



Quando surgiu, o Cradle of Filth causou um impacto na cena Black Metal da época (fim dos anos 90 e inicio dos anos 2000), com Dani Filth (vocal) gritando de forma aguda e grave ao mesmo tempo (com uma bela ajuda de sintetizadores, claro), com um som rápido (que com o tempo foi ganhando características mais arrastadas e góticas no som) e letras no mínimo, macabras.

Com o estrondo, os ingleses se alçaram ao mundo e tentaram novas mudanças, que só fez com que a banda se aproximasse mais do Gothic Metal do que de ume stilo extremo como o Black Metal. Mas a temática sobre morte, amor, céu e inferno permaneceram, ganhando aquele “quê” a mais com a produção visual da banda (que muitos consideram ser mais importante do que a própria música que fazem).

No final do ano passado, lançam o sucessor do bem modesto “Thornography” (2006). Com o nome de “Godspeed on the Devil’s Thunder” (há o disco dois com covers, músicas ao vivo, que não consideraremos aqui), apresenta um novo baterista Martin Skaroupka, que já participara da turnê do álbum anterior, e mais uma temática interessante (a banda está ficando marcada por isso, inclusive respondendo a processo porque dois “fanáticos” da banda mataram seus pais e só falavam sobre a banda no tribunal): trata-se da história de Gilles de Rais, que segundo Chris Alo da Rodie Crew era um “nobre soldado francês que viveu no século 15 e que acabaria condenado à morte por enforcamento pelo seqüestro, estupro e assassinato de centenas de crianças; é considerado o precursor dos assassinos em série”.

A banda qu já se acostumou a ter narração entre ou durante as faixas, agora contou com a voz de Doug Bradley (que ficou famoso ao atuar como Pinhead na série de filmes Hellraiser). Assim, mais um petardo da banda.

Eu havia me decepcionado um pouco com os dois últimos disco (o antepenúltimo foi “Nymphetamine”), mas este disco retomou aquela atmosfera presente em discos como “Midian” (2000) e “Damnation and a day” (2003). Contando com os backing vocals magníficos de Sarah Deva, o destaque de cara fica para “The Death Of Love”, com ótimo refrão. Além dessa, as pesadas “Shat Out Of Hell”, “Tragic Kingdom” e “Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life”. Mas nenhuma decepciona, sendo bastante cativante e te prendendo a atenção. Fiquei contente com tal disco, o que marca uma volta com força da banda e a esperança que apareçam por aqui no Brasil com mais shows (saindo do eixo RJ-SP).

Mais um ponto para a banda liderada pelo baixinho Dani Filth (que incluive terminou de escrever uma autobiografia da banda, chamada “Gospel of Filth”, um nome bem apropriado, claro).

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Line-up (formação) atual:
· Dani Filth - Vocal
· Paul Allender - Guitarra
· Charles Hedeger- Guitarra
· Dave Pybus - Baixo
· Martin Skaroupka - Bateria
· Rosie Smith - Teclados
· Sarah Jezebel Deva – Backing Vocais



Tracklist:

CD I

01.In Grandeur And Frankincense Devilment Stirs
02. Shat Out Of Hell
03. The Death Of Love
04. The 13th Caesar
05. Tiffauges
06. Tragic Kingdom
07. Sweetest Maleficia
08. Honey And Sulphur
09. Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life
10. Darkness Incarnate
11. Ten Leagues Beneath Contempt
12. Godspeed On The Devil's Thunder
13. Corpseflower

CD II

01. Balsamic and Anathema
02. A Thousand Hands on the Maid of Ruin
03. Into the Crypt of Rays (Celtic Frost cover)
04. Devil to the Metal
05. Courting Baphomet
06. The Love of Death (Remix)
07. The Death of Love (Demo version)
08. The 13th Caesar (Demo version)
09. Dirge Inferno (Live)
10. Dusk and Her Embrace (Live)

Link (do blog Musikfactory)CD I: http://rapidshare.com/files/164604699/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD1_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

CD II: http://rs404.rapidshare.com/files/164616507/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD2_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Krisiun: Sinônimo de Brutalidade Extrema


Pela metade da década de 80 surgiram várias bandas nacionais de Heavy Metal, entre elas a maior de todos os tempos, Sepultura. Porém, na década de 90 o Death Metal se expandiu tanto em nosso território, que hoje é um dos estilos mais tocados pelos brasileiros.

A banda Krisiun já tem vários álbuns, discos ao vivo, DVD, inúmeras turnês ao redor do mundo e com os maiores nomes do metal desde 1992 quando lançou seu primeiro trabalho, “Curse of the Evil One”. E agora que esses gaúchos de Ijuí (orgulho da pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul) lançaram seu novo disco, no final do ano passado, estão querendo manter o posto de melhor banda de Death Metal do mundo!

E creio que conseguiram! “Southern Storm” é simplesmente DEVASTADOR. Só essa palavra pode definir um disco em que o trio Alex Camargo (vocal e baixo), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) desfere toda a sua raiva em faixas perfeitas como a que abre o disco, “Slaying Steel”.

Este sétimo álbum, além de trazer o peso característico da banda, traz melodia na dose certa dentro do Death Metal. Não confunda melodia com o Death mais melódico de bandas como Arch Enemy: bandas assim parecem coisa de criança perto desses caras.

Todas as faixas merecem destaque, não ousaria citar algumas (apenas a faixa inicial pode ser destacada das demais) inclusive o cover para o grande clássico dos pais do estilo aqui no Brasil, “Refuse/Resist”, do disco “Chãos A.D.” (1993) do Sepultura. Detonaram e fizeram-na mais pesada ainda que a versão original, principalmente pelo vocal de Alex.

Assim, durante o álbum todo a batera de Max marca presença destacada (com exceção da intro instrumental “Black wind”), com os bumbos comendo direto e a caixa parecendo que vai estourar a cada batida da baqueta. Moyses na guitarra mostra porque é destaque no mundo e Alex, sem muitos comentários, pois é um dos vocalistas mais “Death” do mundo atualmente, talvez apenas Glen Benton (Deicide) o supere.

Para quem ainda não conhece a banda, este disco é perfeito. Escute-o e não se decepcionará, pois é um som profissional, sem comparação com a grande maioria das bandas do estilo por aí.

Com absoluta certeza, Krisiun irá ficar por um bom tempo no trono do Death Metal, para orgulho dos brasileiros e sorte do mundo todo.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

1. Slaying Steel
2. Sentenced Morning
3. Twisting Sights
4. Minotaur
5. Combustion Inferno
6. Massacre Under The Sun
7. Bleeding Offers
8. Refuse / Resist
9. Origin Of Terror
10. Contradictions Of Decay
11. Sons Of Pest
12. Black Wind
13. Whore of the Light

Link: http://rapidshare.com/files/121754852/KSS.www.musicground.com.br.by.diva.rar (da comunidade do Orkut Metaldown)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Finalmente o Primeiro DVD/CD ao Vivo dos Norte-Americanos do Nevermore


Nevermore é uma banda única, em primeiro lugar. Vai ser difícil você encontrar uma banda parecida e com a mesma qualidade que esses norte-americanos de Seatle, Washington. Em segundo lugar, Warrel Dane tem um dos melhores e inconfundíveis vocais do mundo Metal. Em terceiro lugar, eles lançaram um dos melhores e mais empolgantes álbum/DVD ao vivo que já pude ter contato.

Além de Dane nos vocais, a banda conta com os mais que competentes Jeff Loomis nas guitarras, Jim Sheppard no baixo e Van Williams quebrando tudo na bateria.

Deram o nome de “Year Of The Voyager”, primeiro registro oficial ao vivo da carreira da banda desde seu surgimento da banda em 1991 e do seu primeiro disco auto intitulado quatro ano depois.

A banda por ser original acabou por, ao longo dos seus 13 anos (desde o primeiro álbum), alcançar uma posição interessante no Metal, tendo um som que ora pode ser classificado de Trash metal, ora de Progressive-Death Metal.

Mas fora os rótulos, a banda emplacou grandes álbuns e é uma das bandas principais da Century Media, principal distribuidora do estilo no mundo. Já estava na hora da banda presentear-se e aos fãs com esse ao vivo lançado ano passado.

E não é para menos, pois o último disco da banda, “This Godless Endeavor” (2005) detona e é considerado por muitos como o álbum mais maduro e massacrante da banda. Assim, enquanto a banda não lança material inédito (que deve sair este ano ainda), vale curtir o ao vivo em CD duplo e versão em DVD.

A banda abre com a faixa principal de seu último disco, “The Final Product”, que ganhou um vídeo clip e é perfeita para abrir o show. Logo emendam com a do mesmo disco “My Acid Words”, que não decepciona. Tanto no cd quanto no DVD dá para perceber a banda bem integrada e detonando, assim como o público.

Ainda no primeiro cd, clássicos como “Enemies of Reality” (do álbum homônimo de 2003), “Next in Line” (do álbum de 1996 “Politics of Ecstasy”), “Dead Heart in a Dead World” (do disco com mesmo nome de 2000) e “I, Voyager” (do álbum de 2003, cujo clip é um dos melhores da banda).

No segundo disco, destaques para os clássicos “Inside Four Walls”, com um dos melhores riffs da banda, um refrão grudento, onde a voz de Warrel Dane marca. Além dessa, seguem tocando as imperdíveis “Narcosynthesis” (que inclusive abre o DVD, na parte dos bastidores), “Born” (detonam) e fecham com a faixa título do álbum de 2005.

Embora possam ter ficado alguns sons de fora, como a balada “Believe in Nothing” (que talvez ao vivo não agrade tanto), o álbum/DVD abarca a carreira da banda, dando grande ênfase ao último disco e à Dead Heart in a Dead World.

Paulada do inicio ao fim, som perfeito e, no caso do DVD, uma filmagem empolgante e de tirar o fôlego, realmente nos fazendo querer acompanhar o pesado som da banda batendo cabeça até estourar.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

CD 1 download: http://www.mediafire.com/?ln5muojzzj3
1. Final Product - 05:09
2. My Acid Words - 06:04
3. What Tomorrow Knows/Garden Of Grey - 07:23
4. Next In Line - 05:21
5. Enemies Of Reality - 04:52
6. I, Voyager - 06:14
7. The Politics Of Ecstasy - 07:36
8. The River Dragon Has Come - 05:16
9. I Am The Dog - 04:46
10. Dreaming Neon Black - 06:32


CD 2 download: http://www.mediafire.com/?ommgqnzylzn
1. Matricide - 05:44
2. Dead Heart In A Dead World - 04:41
3. Inside Four Walls - 05:20
4. The Learning - 09:50
5. Sentient 6 - 07:01
6. Narcosynthesis - 06:02
7. The Heart Collector - 06:53
8. Born - 05:58
9. This Godless Endeavour - 09:25

Links retirados do seguinte endereço (do site de relacionamentos Orkut, comunidade Metaldown): http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=25289731&tid=2509468085194858157&kw=Nevermore