A Arde Rock, já tradicional banda de Hard do interior do RS, completou em 2023 15 anos de estrada, e como parte das comemorações lançou seu terceiro full-lenght, "Seguir em Frente". Antes de nós atermos mais ao recém lançado álbum, vamos voltar um pouquinho no tempo para comentar os trabalhos anteriores.
Formada em 2008, inicialmente um quarteto, e depois de estabelecendo como trio, Killermano (vocais e guitarra), Thomás (bateria) e com a vocalista Simone Sattes assumindo o baixo (essa história vocês podem saber detalhes no live/entrevista com a banda pro Road AQUI).
Tendo como características letras que trazem mensagens positivas, alternância de vocais masculinos e femininos, além de também tocar versões Hard "apimentadas" de hits dos anos 80 (daí o trocadilho "Arde Rock"), a banda lançou o primeiro álbum autoral em 2012, "Velho Rock", que tem uma levada mais Rock & Roll e Hard Rock, com bons riffs e refrãos pegajosos.
Em 2017 lançam o segundo álbum, "Algo a Zelar", mostrando uma consolidação de suas características, e uma evolução com um som mais encorpado e mais diversificado, que além Hard, Rock & Roll e pitadas de Heavy, traz elementos Pop e Classic Rock. Tem também novidades como a primeira faixa gravada em inglês, o hit "Dangerous" (Roxette), que já tocavam em seus shows ao vivo, e que recebeu aquela roupagem "apimentada".
Falando agora sobre o novo álbum, "Seguir em Frente" mantém aquele diferencial de levar uma mensagem positiva nas letras, mas na sonoridade o que se destaca é uma tendência mais Heavy Metal, que como Killermano, principal compositor explicou, são as raízes músicais do trio, e fizeram um disco para eles mesmos. Claro, o Hardão apimentado está presente, e mais vitaminado.
Na capa minimalista, vemos uma mão empunhando uma guitarra, como se a banda dissesse "Nossa arma é a música, e vamos seguir em frente".
O disco foi precedido por três singles, "Encontrar as Respostas", numa levada bem Hard, "Conexão", Hard/Heavy que traz como convidado o ícone do Hard Gaúcho Jacques Maciel (Rosa Tattooada) dividindo os vocais com a dupla Simone e Killermano. E o terceiro single é a pesadíssima "Lei da Atração", um Heavy Metal de riffs encorpados, numa linha Judas Priest/Halford, com Killermano inclusive caprichando nos agudos.
A tônica de "Seguir em Frente" é essa pegada mais voltada ao Heavy Metal tradicional, e na abertura "Enfrente", cadenciada e pesada, temos cozinha e bases com pegada, e Killermano utilizando harmônicos e Wha-Wha, trazendo um resultado bem legal.
Simone Sattes (foto por Cristiano Godoy)
Destaque também para a "arrastada" e melodiosa "Caminho a Trilhar", com nuances de Blues; o Hard vibrante de "Antigo", que celebra a paixão sobre carros vintage e o heavy pesado e cadenciado de "Evolução".
"Seguir em Frente" mostra uma banda madura, que evoluiu, consolidou seu nome no interior do estado (provavelmente sendo uma das que mais faz shows) e traz doses extras de peso e energia comparado aos trabalhos anteriores. Agora é seguir em frente e levar o seu Heavy/Hard apimentado para alcançar um merecido público maior.
Thomás (foto por Cristiano Godoy)
Vale registrar que a banda tem um programa no Youtube toda terça, A Voz do Coração, que já está na segunda temporada, e faz um trabalho nas escolas de Santa Maria, levando o Rock and Roll e um papo sobre saúde mental, apoiados por profissional da área, fruto de projeto cultural aprovado pela prefeitura de sua cidade.
Ainda sobre o álbum, teve show especial no dia do lançamento, quinta-feira 14/12, onde o público recebeu de presente o CD físico, também parte do referido projeto cultural.
Formada em 2008 pelo guitarrista e vocalista Adriano "Killermano" e pela vocalista Simone Sattes, a Arde Rock é uma das mais ativas bandas de Rock/Hard Rock do estado do RS, percorrendo o interior com uma demanda considerável de shows em clubes, bares, festivais, encontros de motoqueiros e etc.
O grupo também produz o programa "A Voz do Coração", que está na segunda temporada, e vai ao ar no seu canal do YouTube toda terça a partir das 19h.
Radicada em Santa Maria na região central do Estado, a Arde Rock tem em seu repertório covers de clássicos do Rock nacional e internacional, além de versões bem próprias de hits dos anos 80 e 90, e claro, canções autorais, onde se destacam as letras com mensagens positivas e de resiliência, uma característica que incorporaram desde sua fundação.
A banda já possui dois álbuns lançados, "Velho Rock" (2012) e "Algo a Zelar" (2017), onde se consolidaram como um power-trio, com Simone Sattes a partir daí assumindo também o baixo, além de adicionarem novos elementos à sonoridade, desde um Hard com riffs mais pesados até influências de Southern Rock.
Agora neste segundo semestre de 2023 a banda prepara o lançamento do terceiro álbum,consolidando a formação atual, que conta com Killermano (guitarra e vocal), Simone (baixo e vocal) e Thomás Martins (bateria), onde pretendem mostrar a sua evolução sonora, trazendo mais novos elementos, inclusive trechos com mais peso, beirando o Heavy Metal.
As letras seguem com as características de buscar passar mensagens positivas e de superação, refletindo a história humilde e de luta dos membros e da banda.
O título do álbum é bem significativo, "Seguir em Frente", transmitindo a mensagem de que a música é um instrumento poderoso para superar as dificuldades e encontrar forças para seguir em frente.
O terceiro álbum de uma banda, por muitos é tido como uma marca importante, e que traz a consolidação do artista no meio e da sua personalidade musical.
O álbum será lançado em 14 de dezembro, e antes disso a Arde Rock disponibilizará 3 singles antecipando o full-lenght, e o último deles trará um convidado bem especial, uma lenda do Rock e Hard Rock gaúcho.
Fique ligado nas datas do lançamentos dos singles: 14/10, 25/11 e 04/12.
A Arde Rock faz um convite a todos os fãs para que se juntem a eles nessa jornada incrível, onde o Rock não é apenas música, mas uma forma de expressão e uma força capaz de unir pessoas.
Texto: Carlos Garcia
Acesse o site e redes oficiais da banda para acompanhar as novidades sobre o álbum "Seguir em Frente", como a divulgação dos singles, capa e track-list.
Já é tradicional a Venus Attack disponibilizar novidades, mantendo o seu trabalho em constante divulgação e evidência no propósito de abastecer seus fãs, e angariar novos admiradores.
A música escolhida para este novo vídeo foi "Epilogue", uma canção com forte carga emocional e com interpretação inspirada de Michael Polchowicz, e essa emoção que o vocalista passa na música tem uma explicação, pois foi composta em homenagem ao seu falecido tio, Roberto Lopez.
"Epilogue", com seu ar emocional e melancólico, que lembra bastante o clima da clássica e também melancólica balada do Sabbath, "Changes", sendo que as duas trazem como elementos principais os vocais e arranjos de piano.
O vídeo, como não poderia deixar de ser, face o teor da bela canção com tom de despedida, é bem intimista. Confira os dados técnicos da produção logo abaixo e o link para assistir ao vídeo:
Desde 2009, o grupo que está compilando, garimpando informações e material de forma a contar e reconstituir a trajetória do Rock Pesado Gaúcho (onde poderemos conferir o início de bandas como Krisiun, Panic, Defalla e tantas outras, além de verdadeiras pérolas a serem descobertas), formado a partir da iniciativa de Luís Augusto Aguiar, vem trabalhando arduamente, com a ajuda de vários amigos, colaboradores e simpatizantes, a fim de, em breve, ter realizado plenamente o projeto, que já foi batizado inclusive, recebendo o nome de "Tá no Sangue! A História do Rock Pesado Gaúcho", que além do lançamento do livro, prevê um festival e outras ideias.
Panic
A exemplo também de documentários como "50 Anos do Rock Brasileiro" e "Heavy Metal Brasil", que vêm sendo produzidos há algum tempo, o "Tá no Sangue!" também se somará a esses projetos que serão de grande valor à nação rocker em geral, e com certeza será um belo material, não somente para o público do sul do país, tanto para quem viveu a época, como para novas gerações, sejam de músicos, fãs, simpatizantes, e até mesmo pessoas não tão ligadas a música pesada, pois o trabalho trará um retrato e histórias de uma época que ainda não tínhamos o acesso à informação tão facilitado, uma época de luta, histórias engraçadas, algumas até um pouco tristes, saudosismo, conquistas...
Confira abaixo o papo com o Luís Aguiar, e saiba mais a respeito deste maravilhoso projeto!
Maicon (C/Camiseta do Krisiun) e Luís: Entrevista com Roberto (ao centro), do Astaroth
RtM: Como surgiu a ideia do projeto e há quanto tempo você vem trabalhando
nele?
Luis: O início foi na metade de
2009. Da minha parte, surgiu após eu ter lido alguns livros e matérias que
falavam sobre a história do rock gaúcho e nacional, e nestas publicações pouco
era mencionado o rock pesado* gaúcho, que possui uma história riquíssima, com
muitas pessoas que dedicaram, e muitas que ainda dedicam boa parte da sua vida
em prol deste estilo de música, e que acabaram adotando como estilo de vida
inclusive.
Neste mesmo ano(2009) ao procurar parceiros para
desenvolver o Projeto, achei através da internet o Maicon Leite, que também
tinha a ideia de escrever um livro sobre o mesmo assunto. A Cida Goulart e o
jornalista Douglas Torraca foram convidados a entrar no Projeto algum tempo
depois.
*Usamos o termo rock pesado pois
não queremos abordar somente o Heavy Metal e as suas subdivisões, mas também
Hard Rock, Rock Progressivo e Punk/Hardcore.
Coletânea histórica, lançada em 1984
RtM: Como vocês organizaram a busca pelas informações e material para compor
o livro? E que tipo de material vocês buscaram além das entrevistas?
Luis: Em um primeiro momento
começamos a fazer contato com muitas pessoas ligadas à cena, para
identificarmos quem seriam as pessoas “chave” que poderiam contribuir conosco,
aquelas que fizeram as coisas acontecer na cena. Automaticamente algumas
pessoas, por indicação, nos levaram a fazermos contato com outras mais.
As redes
sociais da internet foram e estão sendo fundamentais neste processo. Após esta
primeira etapa de descobrirmos quem seriam estas pessoas para entrevistarmos,
iniciamos o processo de pesquisa de material em livros, revistas especializadas
e na internet, que nos levou a fazermos contato com mais gente ainda, formando
uma grande rede de contatos e divulgadores de informações.
Leviaethan
RtM: Vocês buscaram também informações e material no interior do Estado?
Provavelmente também devem ter descoberto muitas pérolas perdidas no tempo.
Luis: Nós sabemos da importância
que o interior do estado tem na cena de Rock Pesado Gaúcho, com bandas e
eventos realmente importantíssimos, principalmente no que tange ao underground.
Há rockers abnegados espalhados por todo o estado, e não só nas grandes
cidades. Graças à internet conseguimos chegar até várias pessoas do interior do
estado e que muito tem colaborado conosco. Gostaríamos de ter viajado mais para
podermos entrar em contato direto com estas e mais pessoas, mas mesmo assim pessoas
que moram em 21 cidades gaúchas foram entrevistadas ou responderam o nosso
questionário, além de pessoas que hoje moram em outros estados e países. Muitas “pérolas” que muitos nem imaginam que
tenha acontecido no interior do estado...
Demo-tapes eram o meio de divulgação das novas bandas, são itens guardados como tesouros hoje
RtM: E a montagem e organização do material compilado, como será montado o
livro? Falem um pouco sobre esse processo.
Luis: Pretendemos contar a
história da forma mais cronológica possível, dos primórdios lá no final dos
anos 60 até os dias atuais, com muitas fotos, cartazes de shows, flyers, etc. Em breve iniciaremos o processo de coleta
deste material, e gostaríamos de aproveitar este espaço para solicitar aos leitores do Road do Metal que
queiram contribuir com material, que façam contato conosco através do e-mail projetolivrors@gmail.com ou através
do nosso Grupo e Página no Facebook. Sabemos que há muitos “baús com relíquias”
a serem abertos.
RtM: Vocês chegaram a fazer quantas entrevistas?
Luis: As entrevistas estão
encerradas. Entre entrevistas presenciais, através do Skype, do “falecido” MSN
e por e-mail foram 136 entrevistas com a participação de 172 pessoas, entre elas
músicos, fãs, radialistas, jornalistas, empresários que possuem lojas de
artigos ligados ao rock e produtores de eventos.
Ivan, do Astaroh: A banda foi a responsável pelo primeiro LP de Heavy Metal no RS
RtM: Durante esse período de pesquisa vocês tiveram alguma resistência,
alguém se negou a participar ou dar entrevista?
Luis: Infelizmente, tivemos sim. E para alguns tivemos que ter uma
persistência um pouco maior até convencermos estas pessoas da importância da
participação delas em algo que envolve não só a sua história particular, mas
algo muito maior. Mas respeitamos a decisão de quem não quis colaborar.
RtM: Dentre todo esse processo, devem ter ocorrido fatos inusitados, e até
surpreendentes, você poderiam contar alguma, ou algumas passagens, desse
período de verdadeiro garimpo?
Luis: Os fatos mais inusitados
ocorreram durante as entrevistas presenciais em bares e outros locais públicos.
Teve entrevista que rolou até pagode no ambiente, com uns tiozinhos que já chegaram bebuns no
bar e transformaram aquela música numa sessão de tortura aos nossos ouvidos. Essa
entrevista da metade em diante ficou prejudicada, mas conseguimos
terminá-la.
Teve outra entrevista que
rolou em outro bar que à medida que a entrevista ia transcorrendo a música
ambiente ia aumentando de volume e na mesma proporção as pessoas em volta
falavam mais alto. Em suma, alguns músicos da banda entrevistada saíram roucos
e integrantes da nossa equipe não ouviram praticamente nada do que foi dito.
Além das demos, os releases, cartazes, zines e flyers eram formas de divulgação, distribuídas de mãos e mão, correios, nos shows...
RtM: E em que fase está o livro? Vocês já possuem uma previsão para
lançamento e o que vocês programam para isso? Lembro que existia a ideia de um
show, reunindo algumas dessas bandas e músicos que fizeram e fazem parte dessa
história do som pesado Gaúcho.
Luis: Estamos concluindo as
transcrições das entrevistas. O “esqueleto” dos capítulos do livro já estão
praticamente prontos, selecionaremos as informações mais relevantes das
entrevistas para encaixarmos nos capítulos.
Inicialmente pretendíamos lançar somente o
livro, mas com o passar do tempo essa ideia se transformou em um Projeto, que
envolve além do livro um festival com 12 bandas significativas da cena de Rock
Pesado Gaúcho. O Projeto foi inscrito no Ministério da Cultura (MINC), e em
2013 obtemos a aprovação pelo MINC nos autorizando a captar recursos através da
Lei Rouanet.
Eduardo e Carlos Garcia, do Road, reunidos com parte dos colaboradores do projeto
RtM: Também pude contribuir com algumas transcrições de entrevistas, e posso
dizer que é um material incrível, realmente documentos e depoimentos
históricos, onde aprendi e descobri muita coisa da história do Rock aqui do
sul. Vocês pensam em uma maneira de disponibilizar essas entrevistas na íntegra
futuramente?
Luis: Possuímos um vasto
material em forma de entrevistas e depoimentos, infelizmente nem tudo conseguirá
entrar no livro. Acreditamos que este
Projeto renderá muitos outros frutos no futuro, e gostaríamos muito que isto
seja apenas um começo para algo muito maior e que engrandecerá a cena do Rock
Pesado Gaúcho.
RtM: Outra coisa que achei muito interessante, foi quanto aos depoimentos
dos entrevistados falando sobre os shows históricos, seja de bandas nacionais
ou internacionais, que aconteceram aqui no RS, shows como o do Inox, ou do
Quiet Riot em 85, quer dizer, coisas que, devido à dificuldade que era de obter
a informação na época, a gente nem ficava sabendo que ia acontecer. Hoje, com a
internet, fica muito mais fácil.
Luis: Nos tempos pré internet
realmente as informações dependiam de chamadas em rádios ou publicações no
jornal, e muita coisa mais underground rolava na base da divulgação via
cartazes colados pelos próprios músicos nos muros das cidades, entrega de
flyers mão a mão, ou na base da divulgação do boca a boca mesmo.
Demo-tape da Megalon, de Taquara-RS
Hoje em dia, com poucos cliques, se tem acesso a informações
de eventos que ocorrerão meses depois. Só
para exemplificar algo específico de uma época... quantas pessoas teriam ido ao
show do Viper em Porto Alegre, quando estiveram aqui pela primeira vez (anos
90), se soubessem que o André Matos já não estava mais na banda? Muitos ficaram
sabendo no momento que a banda entrou no placo. Se ocorresse hoje em dia, com a
internet, com certeza esta informação já estaria sendo divulgada com
antecedência.
RtM: Também chama a atenção a bagagem de muitos dos músicos e pessoas que
fizeram parte dessa história, muitos moraram ou moram ainda no exterior,
traziam ou recebiam material e informação de lá, desde LPs até equipamentos,
enriquecendo a cena, lembrando que naquela época a informação não andava tão
rápido como nos dias de hoje.
Luis: Lá nos longínquos anos
60/70 e até no começo dos 80, a forma de se ter acesso a material importado
(discos e equipamentos principalmente) na grande maioria das vezes passavam por
ter algum amigo que trouxesse este material do exterior, ou ser amigo de um
comissário de bordo ou piloto de alguma empresa aérea da época, visto que muito
material não saía em versão nacional, principalmente os discos de rock pesado,
revistas e informações chagavam aqui já com notícias defasadas. Instrumentos musicais importados então eram
motivo de veneração por outros músicos e pelos fãs. Uma época mágica, porém de
muitas dificuldades, batalha e conquistas.
RtM: E o apoio e financiamento para lançamento do material?
Luis: Com o Projeto aprovado
pelo MINC, estamos agora na batalha por patrocinadores, para que possamos
viabilizar o livro sendo distribuído, sem custo para os leitores, e para que
aconteça o festival, a ser realizado em um amplo lugar público, sem a cobrança
de ingresso, tornando um fato atrativo aos patrocinadores que poderão expor a
sua marca para milhares de expectadores no festival, além do site exclusivo do
Projeto, e também nas redes sociais. Caso o presente leitor queira ou conheça
alguém que possa ou queira patrocinar o Projeto, entre em contato conosco.
Luís, em mais uma entrevista
RtM: Finalizando, deixo o espaço para a sua mensagem final, e os parabéns
pela grande iniciativa, que com certeza enriqueceu os seus conhecimentos e vai
enriquecer o de muitos leitores assim que o livro for lançado. Com certeza será
um documento histórico.
Luis: Gostaríamos de agradecer a
todos que tem nos ajudado durante este tempo, quer seja com as entrevistas,
fazendo transcrições, nos passando informações, postando material nas redes
sociais, nos incentivando e além da Road To Metal pela oportunidade de estarmos
divulgando o nosso Projeto.
A história que estamos querendo contar é de pessoas
como nós, que de alguma forma se doaram em prol de algo que realmente gostam. Vários
que transformaram um hobby em profissão,
que acreditaram e acreditam que o Rock Pesado agregou e agrega algo muito
importante em suas vidas e na vida de quem também gosta deste tipo de som, e
isto torna de alguma maneira a vida
destas pessoas melhor. E, se de alguma forma pudermos encher de orgulho estas
pessoas por tudo o que fizeram, seja qual o tamanho da sua contribuição, e principalmente
mostrar à nova geração a responsabilidade que eles têm em manter e dar
continuidade a isto tudo, incentivando a cena e produzindo material de
qualidade, poderemos dizer que teremos cumprido o nosso objetivo.