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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Clássicos: Accept e seu Metal Heart


Era a década de 1980, considerada pela grande maioria de fãs de Metal como a década em que o estilo de vida e sonoro estava em seu auge, com as maiores bandas da história do gênero despontando, como Iron Maiden, Metallica, Judas Priest.

Na Alemanha, conhecida por criar o Power Metal, surgia a Accept, banda de Heavy Metal que, segundo muitos, foram a principal influência para o surgimento do Metal mais rápido e agudo.

Tendo o nanico Udo Dirkschneider nos vocais agudos e “rachados”, além dos mestres ao nível de nomes como Randy Rhoads (primeiro guitarrista de Ozzy Osbourne) Wolf Hoffmann e Jörg Fischer nas guitarras, um dos bateras mais criativos da década Stefan Kaufmann e o baixista Peter Baltes (sempre com ótima presença no palco), a banda lança em 1985 o seu maior clássico e com certeza um dos 10 discos de Metal mais significativos na história.

Com o nome de Metal Heart e uma capa, no mínimo tosca (como tinha que ser mesmo), a banda estava vindo de um sucesso ascendente depois do ótimo “Balls to the Wall” dois anos antes. Este disco em questão, que merece agora um espaço na sessão Clássicos, simplesmente pôs a banda como referência mundial.

Era o sexto álbum da banda e, apenas quatro anos depois a banda se dissolveria (retornando, sem sucesso, mais tarde). Talvez eles não tenham sabido administrar o estrondosos sucesso.

Podemos perceber no DVD Metal Blast From The Past (2004) o quanto essa turnê foi grandiosa, com shows ao redor do mundo, inclusive no Japão (que rendeu o show mostrado no DVD).

Impossível ficar indiferente à sons como “Metal Heart” (regravada de forma bem interessante pelo Dimmu Borgir), “Midnight Mover” (o clip dessa faixa assolou a década de 80), “Screaming For a Love-Bite” (com um riff tão melódico que até as bandas de Power Metal não conseguem fazer), “Too High to Get It Right” é um Hard Rock sem comparações e “Living for Tonite” também não fica para trás.

As demais são, no mínimo, interessantes, pois este disco não pode ser ouvido aos pedaços. Se você iniciar com Metal Heart (o que é obrigatório, pois abre o disco e é um mega clássico), vai querer ir até o fim.

Mais um ponto para a Alemanha. Aliás, para os fãs de plantão, a banda retornará Às atividades, obviamente sem Udo (agora com Mark Tornillo nos vocais), mas pelo menos será a segunda tentativa de volta. Quem sabe um dia teremos o baixinho de volta...

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Accept
Álbum: Metal Heart
Ano: 1985
Tipo: Heavy Metal
País: Alemanha
Link (do blog Bunalti): http://rapidshare.com/files/137813571/Accept_-_1985_-_Metal_Heart_-_by_Skhrnykhsk_-_MusikFactory.rar

Formação

Udo Disrkschneider (vocal)
Wolf Hoffmann (guitarra, backin vocal)
Jörg Fischer (guitarra, backin vocal)
Peter Baltes (baixo, teclados, backing vocal)
Stefan Kaufmann (bateria)

Tracklist


1.Metal Heart
2.Midnight Mover
3.Up to the Limit
4.Wrong Is Right
5.Screaming for a Love-Bite
6.Too High to Get It Right
7.Dogs on Leads
8.Teach Us to Survive
9.Living for Tonite
10.Bound to Fail

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Clássicos: Walls of Jericho e os Primórdios do Metal Melódico


Já estava na hora de trazer para o Road To Metal algo sobre o álbum que é, para mim, os primórdios do que chamaremos de Metal Melódico. “Walls of Jericho” (1985) foi o primeiro álbum da banda alemã Helloween, que havia participado de uma compilação com outras bandas (que ganhariam destaque ao longo dos anos) como Rinning Wild e Hellhammer.

O EP (ou mini LP, como ficou conhecido) “Judas” trazia cinco faixas e hoje a Century Media relançou o clássico álbum de estréia tendo como bônus o tal EP.

A banda surgiu com Kai hansen (guitarras e vocais), Markus Grosskopf (baixo), Michael Weikath (guitarras) e Ingo Schwichtenberg (bateria), embora anos antes já existisse sem Weikath, mas usavam outros nomes para o grupo.

É com essa formação que gravam o primeiro álbum da sua história no meio da década de 80. Ele merece ser chamado de clássico por ser o registro primordial da banda que foi uma das fundadoras da base do Metal Melódico, embora nessa álbum tenhamos mais um som cravado num Power Metal (também um “tipo” de Metal ainda não tocado), afinal são inúmeros riffs rápidos e pesado (para a época), o vocal de Kai Hansen com certeza marcante, sem falar no restante do som e mesmo na temática das músicas.

Embora possua grandes faixas, hoje nenhuma música do álbum se fazem presentes na turnê da banda, que com certeza mudou completamente em todos esses anos, com as mudanças de formação principalmente. Aliás, vale ressaltar que após a saída de Hansen em 1989 a banda tomou rumos que muitas vezes não lembram a fase áurea que foi os anos 80.

O álbum abre com a introdução mais cantarolada nos shows de Metal que é a faixa-título. Ela só prepara o ouvinte para a paulada e surpreendente “Ride The sky”, um dos maiores clássicos da banda e que por anos fez parte do repertório do Gamma Ray, banda formada por Hansen após sua saída do Helloween. Não decepcionam também “Raptile” com Grosskopf se destacando. “Guardians” vem a seguir e é tão rápida quanto a segunda faixa do disco e traz Hansen detonando no refrão.

Mudando um pouco, a banda traz “Phantom of Death” que é destacada pelo dueto de solos e riffs dos guitarristas e a levada bem à lá Judas Priest. “Metal Invaders” vem quebrando tudo novamente e mostra a veia mais melódica do vocal de Hansen.

Chegamos a “Gorgar”, fantástica faixa e uma das melhores do disco, que traz o riff clássico (mais pro final da faixa) que Hansen tocará pra sempre nos shows assim como Weikath com o Helloween.

Chegando ao final desse clássico, temos um dos maiores hinos do Metal que é “Heavy Metal (is the Law), que inicia com uma gravação de pessoas num show. Com certeza uma das melhores músicas da banda e o segundo maior hit do álbum. Impossível não cantar junto uma música dessas. Perfeita e que mostra a quem a banda serve. A faixa final é “How Many Tears”, a música mais crítica do álbum (e bonita literalmente) e que foi a única dessa fase a ser gravada no ao vivo “Live in U.K.” já com Michel kiske nos vocais (Hansen após a turnê deste álbum de 1985 decidiu se dedicar apenas à guitarra, coisa que fez no inicio do Gamma Ray, mas acho que ele se convenceu de que tem uma voz única e que pode fazer duas coisas ao mesmo tempo).

Álbum que devemos ouvir lembrando a época e a fase da banda, não podendo ser muito comparado ao que os alemães estão tocando hoje em dia. Primórdio magistral, com toda certeza.

Stay on the Road

Texto:EddieHead

Walls of Jericho (1985)

Tracklist:

1. Walls of Jericho
2. Ride the Sky
3. Reptile
4. Guardians
5. Phantoms of Death
6. Metal Invaders
7. Gorgar
8. Heavy Metal (Is the Law)
9. How Many Tears

Link (do site Musikfactory): http://rapidshare.com/files/153428560/Helloween_-_1987_-_Walls_Of_Jericho_-_by_Skhrnykhsk_-_MusikFactory.rar