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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Cobertura de Show: Uma Noite Histórica e Emocionante (Mr. Big & Winger - 06/02/15 - Pepsi On Stage - Porto Alegre/RS)


Dia 06 de Fevereiro de 2015 foi um dia muito especial para os amantes do Hard Rock, era dia do show do Mr. Big o que já seria sensacional, nem preciso citar o que eles representam no mundo do Rock, mas de brinde o público teve o show do Winger que fez a turnê em conjunto com o Mr. Big pelo Brasil. Vou contar a vocês como foi essa noite mágica no Pepsi on Stage.

A banda local convidada para fazer a abertura foi a Elixir, confesso que antes das divulgações do evento nunca tinha ouvido falar dos mesmos, e não sabia o que esperar, mas quando começaram o show fiquei surpreso, a banda é muito, mas muito boa mesmo. Formado por Vinicius Cusin (vocal), Giovani Marcon (guitarra), Daniel Della Jiustina (baixo), Mauricio Meinert (bateria) e Marcos de Toni (teclado) e são de Bento Gonçalves (interior do RS).


A primeira surpresa é que o show seria feito em formato acústico, a música que escolheram para abrir os trabalhos foi “Too Late”. O que mais me chamou a atenção foi o vocal com poderosos agudos rasgados, não tinha como não lembrar de Axl Rose porem é claro em sua melhor época, o público ainda estava frio e logo seguiu a segunda música “Burning for me”,  Vinnie  agradeceu a todos, falou de como estavam felizes em estarem ali e anunciou a próxima canção, “Está canção é sobre uma garota muito safada!” e então tocaram “Jessica”, composição que fala de uma garota  sem pudores que esteve com a banda antes do período de gravações de seu CD.

Agora era hora de Vinnie realmente mostrar o poder de sua voz, tocando “Dream On” do Aerosmith, uma das músicas mais bonitas da história do Rock em minha opinião, mas como todos sabemos ela exige muito do vocalista no seu refrão, com seu desenrolar os presentes cantavam juntos e logo chegou a parte mais esperada, quando ele começou a gritar e a galera simplesmente foi ao delírio aplaudiram, gritaram foi simplesmente sensacional, de longe a melhor parte do show deles. O show infelizmente estava se dirigindo ao fim e tocaram sua última composição própria “I want you” e anunciaram “Nightrain” do Guns N’ Roses e por sinal muito bem executado, agradeceram os presentes tiraram uma foto com todo o público atrás e encerraram sua participação.


Depois deste show fiquei me perguntando quantas bandas talentosas existem pelo RS e ainda não conhecemos? Guarde esse nome: Elixir, vocês ainda ouvirão falar muito deles.

Era hora do segundo show da noite, as luzes se apagaram e o Winger invadiu o palco, iniciaram o show com “Midnight Driver of a Love Machine” e estavam com muita vontade de tocar, presença de palco incrível pareciam garotos no palco. Logo seguiu “Easy Come Easy Go” com todos cantando juntos, quem pensou que a galera estava ali apenas para o show principal estava enganado, os fãs de Winger eram muitos, varias pessoas desfilavam com a camiseta da banda pela casa. Seguiram o show com “Hungry” um dos muitos sucessos dos americanos.

Depois de “Pull Me Under” e “Down Incognito”, Donnie Smith foi para frente do palco e começou seu solo de guitarra, com todos aplaudindo incansavelmente, então a banda voltou e tocaram “Stone Cold Killerr”. Kip Winger foi para os teclados e o público estava eufórico, mas algo aconteceu com o instrumento, depois de algum tempo ele conseguiu resolver o problema e tocou “Headed for a Heartbreak”.


A banda deixou o palco e Rod Morgenstein acompanhado de um play back instrumental de fundo mostrou toda sua criatividade em seu solo de bateria.

O Winger voltou e começou a tocar “Can't Get Enuff” e logo após “Madalaine”.  O show já estava chegando ao fim quando Reb Beach executou seu solo de guitarra que com certeza superou o do seu companheiro de banda, e o fim do show chegou com “Seventenn”.

Foi um grande show para os fãs de Winger, mas com certeza todos ficaram frustrados por não poderem ver “Miles Away” ao vivo o maior sucesso da banda, provavelmente pelo problema com o teclado ela não foi tocada.


Era chegada a hora mais esperada da noite, os fãs já viam o pano de fundo do Mr. Big no fundo do palco, todos ansiosos esperando pelo quarteto formado por Eric Martin (vocal), Billy Sheehan (baixo), Paul Gilbert (guitarra) e Matt Starr (bateria), sim infelizmente foi divulgado que o baterista Pat Torpey foi diagnosticado com Mal de Parkinson e não poderia fazer a turnê do álbum “... The Stories We Could Tell”.


Finalmente o Mr. Big entrou no palco, abriram o show com “Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)” música o qual já costumam usar para abertura há muito tempo, o público estava em êxtase, à multidão cantava junto como se fossem uma voz, na hora do solo Billy Sheehan usou uma furadeira adaptada no lugar de dedos ou palheta, um verdadeiro show man. O show seguiu com “Gotta Love to Ride” do novo álbum, logo após tocaram “American Beauty” e “Undertow” do álbum “What if.” Um show do Mr. Big certamente tem muitos pontos altos a serem lembrados, mas certamente a sequencia de acontecimentos que viriam seriam muito lembradas. Billy e Paul resolveram duelar, cada um mostrando suas habilidades em seus instrumentos, quem ganhou o duelo? 

Não serei eu a decidir, mas sinceramente na minha opinião não é qualquer ser humano que consegue fazer o que Billy Sheehan faz com seu baixo. Depois do fim do duelo a parte mais emocionante com toda certeza do show, uma figura apareceu na frente do palco com uma meia lua na mão e saudando os fãs, sim meus caros Pat Torpey estava ali, pude notar que as pessoas que estavam em minha volta se emocionaram, até algumas lagrimas dava para notar, enfim ele assumiu uma percussão ao lado da bateria e tocaram “Alive and Kickin” seguidas por “I Forget to Breathe” e “Take Cover”, acompanhadas por Pat na percussão e backing vocals.


Pat saiu do palco e tocaram “Green-Tinted Sixties Mind” e “Out of the Underground”, com todos muito animados quando a banda saiu do palco e apenas Paul continuou, era hora do seu solo, ele mostrou grande técnica e intimidade com a guitarra, não é a toa que ele toca em uma das bandas mais importantes do mundo.

O show seguiu com “The Monster in Me”, “Rock & Roll Over” e “As Far as I Can See”. Pat retornou e os quatro membros originais do Mr. Big estavam posicionados na frente do palco, Pat com sua meia lua em mãos e Eric com seu violão, após uma pequena brincadeira com a plateia, fazendo todos repetirem o que ele fazia com a voz ele puxou “Wild World”, cover de Cat Stevens, mas popularizada pelo grupo norte americano. “Est/West” deu continuidade ao show quando depois de muito ovacionado pelos presentes Pat Torpey assumiu a bateria, tocou “Just Take My Heart” e “Fragile”. Matt Starr assumiu novamente as baquetas e Pat voltou para a precussão, era hora de “Aroud the World”.


Novamente a banda saiu do palco, desta vez apenas Billy Sheehan fica, e seu solo entrava em cena. É difícil definir em palavras tamanha técnica e virtuosidade, ele simplesmente faz coisas incríveis com o baixo e o fim do seu solo foi o inicio de “Addicted to That Rush”. Logo após Eric pegou novamente o violão e tocaram a música mais famosa de sua carreira “To be With You”, com todos cantando juntos, “Colorado Bulldog” encerrou a primeira parte do show.

A banda saiu do palco e os fãs gritavam muito alto pela volta, e era hora do bis, Eric pegou o baixo, Billy e Matt assumiram as guitarras, Paul a bateria e a estrela da noite Pat assumiu os vocais, e tocaram “Living After Midnight” cover de Judas Priest, e “Mr Big” cover de Free com Pat novamente nas baquetas. Encerrando de vez essa noite histórica e
emocionante.


Cobertura por: Marlon Mitnel
Fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mr. Big & Winger Juntos Pela Primeira Vez em Porto Alegre/RS (Realização: Abstratti Produtora)


Os fãs de Hard Rock terão uma grata surpresa no dia 06 de Fevereiro de 2015, a  Abstratti Produtora trará a Porto Alegre dois ícones dos anos 80, se tratam dos americanos do Mr. Big e Winger, está ultima inédita na capital gaúcha, já o Mr. Big  apareceu outras vezes por aqui. 

Liderada pelo vocalista Eric Martin com sua voz inconfundível a banda desembarca em Porto Alegre para divulgar o álbum “...The Stories We Could Tell” lançado em 2014, completam o line up :Pat Torpey - bateria, Billy Sheehan - baixo , Paul Gilbert - guitarra.

 E junto com os mestres do Mr. Big teremos a lenda Winger, que fará um show completo tocando seus maiores clássicos e também do seu mais recente álbum “Better Days Comin’”. O Winger conta com: Kip Winger (baixo, vocal), Reb Beach (guitarra), Rod Morgenstein (bateria) e John Roth (guitarra).


Texto: Marlon Mitnel
Revisão/edição: Renato Sanson

Serviço:
Local
Pepsi on Stage (Av. Severo Dullius, 1995)

Quando
6 de fevereiro, sexta-feira

Horários
18h abertura da casa
19h30min WINGER
21h MR. BIG

PREMIUM
1º lote R$160
2º lote R$180
3º lote R$200

MEZANINO
1º lote R$120
2º lote R$140
3º lote R$160

PISTA
1º lote R$90
2º lote R$100
3º lote R$120

*início das vendas nesta sexta, dia 7 de novembro

Pontos de venda
Online
www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)

Lojas
Sem taxa de conveniência
Youcom – Bourbon Wallig – 3º piso (fone 51-21181186) 

Com taxa de conveniência de R$3,00
Youcom – Bourbon Ipiranga – 1º piso (fone 51-32045210)
Youcom – Shopping Praia de Belas – 3º piso (fone 51-32065530) 
Youcom – Barra Shopping – térreo (fone 51-32065423)
Multisom – Andradas Rua dos Andradas, 1001 Loja 01/02 | Centro (51) 3931-5283
Multisom – Shopping Canoas – AV. Guilherme Schell, 6750 Loja 69/70 | Centro?(51) 3941-6211
Multisom – São Leopoldo – Rua Primeiro de Março, 821 Loja 204 | CEP: 93010210 | Centro ?(51) 3952-1310
Multisom – Novo Hamburgo – Av. Nações Unidas, 2001 Loja 1002 e 1003 | CEP: 93320021 | Centro (51) 3951-2212

Censura
14 anos

Informações
Abstratti Produtora
(51) 3026-3602



sexta-feira, 18 de julho de 2014

Winger: Nos Melhores Dias


Algo que sempre comento a respeito, é o quanto algumas bandas melhoraram com o tempo,  bandas como o Winger, que tiveram um auge nos anos 80, tocando em grandes concertos, exposição na mídia, vídeos na TV (na época que a MTV era direcionada realmente a música), e que, depois daquela época mais pobre da música que foram os anos 90, a qual muitas dessas bandas, ou tiveram um hiato em suas atividades, ou tentaram mudar seu direcionamento sem muito sucesso, ou ficaram restritos, pois ainda a internet engatinhava e grandes selos/gravadoras ditavam muitas das regras.


Depois desse período (dos 90 ao início do novo século), no início dos anos 2000, muitas bandas amadureceram, o mercado foi mudando, selos e lançamentos independentes, a internet, gravadoras especializadas, como Nuclear Blast, Century Media, SPV e Frontiers, para citar algumas, investiram nesses segmentos do Hard e Metal, pois o público para essa música nunca deixou de existir, e essas bandas, como o Winger, amadureceram e lançaram trabalhos musicalmente melhores, pois sem aquela pressão de fazer uma música comercial, ou um novo hit para rádio ou para um clipe, tendo que se render a "sugestões" de gravadoras por interesses mercadológicos, mostraram a qualidade que possuiam.


Eu tinha restrições ao Winger, pois o direcionamento era bem comercial e repetitivo, baladas feitas na medida para tornarem-se hits radiofônicos. Não que não tenha muita coisa legal nessa linha, mas o problema estava nessa "poda" da criatividade.

Hoje, os trabalhos que Kip Winger vem lançando, inclusive solos, são de muito qualidade e bom gosto.
Este novo álbum, lançado via Frontiers Records, "Better Days Comin'" traz excelentes composições, mesclando o Hard, AOR e Melodic Rock, com momentos bem melodiosos, Hard Rocks mais "pegados" e belas baladas, e, claro, com excelentes refrãos. E o melhor, consegue unir um instrumental refinado a melodias cativantes e agradáveis, com uma diversidade bem interessante. "Midnight Driver of a Love Machine", abre o disco, é um Hard naquela linha tradicional da banda, mas com uma pegada moderna e pesada; "Queen Babylon" abre com um riff pesado, seguindo um andamento meio-tempo;  "Rat Race" completa essa tríade explosiva de abertura, e é um Hard/Heavy acelerado.


"Better Days Comin'" vem na sequência, com uma atmosfera mais leve e "pra frente", enquanto que "Tin Soldier"soa mais progressiva e dark, com muito refinamento instrumental, essa já elegi uma das minhas favoritas; Para seguir exemplificando a qualidade e diversidade, segue outra das minhas favoritas: "So Long China", um excelente Hard, com um refrão ganchudo, melodias cativantes e interessantes variações, realmente "catchy"!! e ainda a balada "Be Who You Are, Now", com orquestrações e clima melancólico.

Um album que mostra o melhor do Winger, mostrando toda a experiência e qualidade (Reb Beach e Kip Winger é uma e dupla e tanto, não tem como não produzir qualidade) em um instrumental refinado e composições de muito bom gosto. Pode conferir sem medo!

Texto: Carlos Garcia
Revisão:The Digger
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Winger
Álbum:Better Days Comin'
Ano: 2014
País: EUA
Tipo: Hard Rock/Melodic Rock
Selo: Frontiers

Line Up:
Kip Winger: baixo, teclados e vocais
Reb Beach: Guitarras
John Roth: Guitarras
Rod Morgenstein: Bateria



Set List:
1. ‘Midnight Driver of a Love Machine’
2. ‘Queen Babylon’
3. ‘Rat Race’
4. ‘Better Days Comin’’
5. ‘Tin Soldier’
6. ‘Ever Wonder’
7. ‘So Long China’
8. ‘Storm In Me’
9. ‘Be Who You Are, Now’
10. ‘Another Beautiful Day’ (Deluxe Edition Bonus Track)

11. ‘Out Of This World’


Acesse os canais oficiais da banda:
Site Oficial
Youtube
Soundcloud





quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cobertura de Show: Monsters of Rock Cruise 2014 - Festa Hard/Metal!


O Monsters of Rock Cruise é um cruzeiro marítimo, com várias bandas, que faz o mesmo trajeto na região do Caribe passando pelas Bahamas, parando numa ilha, que é como se fosse uma praia, e os passageiros são levados por outro barco menor para passar o dia na praia e volta. 
Infra - estrutura
O navio desse ano mudou. O ano passado foi o Poesia e esse ano foi o Divina, que é um navio maior e cabe mais pessoas. A estrutura do navio é fantástica, tanto nas partes de locomoção, de elevadores, escadas e de ir para um lugar e outro até se acostumar. Com relação a parte gastronômica e de bebidas é toda completa, tem várias opções pra comer e beber,  algumas são pagas e outras não.


Bandas
O cast não altera muito nas edições. Eles tem esse problema de continuarem repetindo algumas bandas, por exemplo, nas últimas três edições, o Tesla e o Cinderella foram, entre aspas, as bandas mais importantes. Tirando o Tesla, que faz um show um pouco diferente, o Cinderella faz tudo igual. Faz 21 anos que o Cinderella faz o mesmo show, desde 91, 92 e 93... são as mesmas músicas e as mesmas coisas. O público americano vai mais pra curtir a balada e encontrar os amigos do que, propriamente dito, pra ver shows de bandas menores, que é aquilo que me agrada mais, de ver aquelas bandas que eu nem imaginei assistir.


Tom Kieffer (Cinderella)
O único problema é que eles são muito desorganizados! O que é tudo certo no Sweden Rock é totalmente ao contrario no Monster Of Rock Cruise. O schedules funciona da seguinte maneira: das 19:00 até às 19:20 hr, Tesla na piscina. Ai, às 19:45 hr, Quiet Riot no teatro. Mas se você gosta muito de Quiet Riot e Tesla, você começa a ver o Tesla e, quando é 19:40, você sai desse show pra ir ver outro. Ai você sai e esse show está atrasado, demora meia hora pra começar, e você perdeu o show do Cinderella. Em vez de começar às 19:00 hr, começa às 19:15 hr. Ai quando você vai ver tem outra banda tocando no mesmo horário. Eles não sabem fazer um schedules, porque eles não estão preocupados se alguém vai ver ou se não vai ver. 

O norte-americano não quer saber mais de assistir show, de olhar pro cara e de saber que música é, eles gostam só de uma ou duas músicas do show. Isso é bem básico! Dai a pessoa fala que gosta de Cinderella, mas eles vão lá só pra escutar "Nobody's Fool", "Shake Me" e "Don't Know What You Got", já está bom. O primeiro show do Cinderella foi lotado, isso é normal, mas o segundo já não tinha tanta gente. Os Die Hards, que estavam lá, foram pra assistir o show da Doro. A Doro tocou pra 100 pessoas, mas só que não tinha 100. Ai você pergunta: 'Cadê os americanos?' Estavam na piscina, bebendo, conversando, fazendo festa e DJ tocando "Welcome To The Jungle", "Shout Out The Devil" e esses tipos de coisa.

Primeiro dia (29 de março)
O primeiro dia inicia com o check-in no navio e depois entra com uma banda tocando, por exemplo, o Dangerous Toys, que toca em um bar do navio, onde tem os palcos menores. Logo depois o Eddie Trunk (apresentador do That Metal Show) anuncia e dá as boas vindas pra todo mundo. O Tesla faz o primeiro show na piscina. Só que eles tem um grande problema, eles insistem em errar os schedules das bandas muito em cima. 


Jason McMaster (Dangerous Toys)
Às vezes está acabando um show e começa outro ou, às vezes, você sai de um show pensando que vai começar o outro e não começa, atrasa. Curti vários shows nesse dia. O Killer Dwarfs acústico foi bem bacana! O Vixen era pra ter tocado nesse dia, porém foi adiado por causa da chuva. Mas teve um show que me impressionou, foi o do Winger, onde tocaram o primeiro disco inteiro. Mas teve vários outros shows nesse primeiro dia, como Tesla e Red Dragon Cartel, mas o melhor show foi realmente o do Winger.




Segundo dia (30 de março)
John Coraby



No segundo dia tivemos o show do Vixen, que havia sido adiado, mas foi muito legal. No mesmo dia teve o Cinderella, onde eles lotaram o teatro. No navio tem dois palcos grandes, que são no teatro e na piscina. Nesse dia também teve o show do Ron Keel acústico, que é um cara que eu adoro e piro no show dele. Teve também Tyketto, Autograf, Tuff; a Doro tocou nesse dia na piscina, mas não foi pra muita gente; o Loudness também, e foi um show maravilhoso com um puta set-list legal, com músicas do "Thunder In The East" e da época mais anos 80. 



Esses foram os grandes destaques nesse dia. Mas depois, nos outros dias, esses shows repetem, por exemplo, o Tesla, Mike Tramp e o John Corabi e o Frank Hannon fizeram um show acústico no teatro. O John Corabi é um cara muito talentoso! Ele merecia ter muito mais sucesso.



Terceiro dia (31 de março)
Nesse dia já começam a repetir os shows, todas as bandas tocam duas vezes. E se por acaso você não ver um show num dia, você poderá ver no outro. O Ted Poley fez um show bem legal; o Quiet Riot fez dois shows, no penúltimo dia eles tocaram no teatro e no último dia na piscina. Eu assisti só no teatro, porque no outro dia você deixa para assistir aquele show que você perdeu. Os únicos que eu assisti duas vezes foram o Tüff, Ron Keel e Doro.


Ron Keel
Último dia (01 de abril)
É aquele dia que você pensa e se dá conta que já está acabando, e você fica até um pouco mais tarde. O The London Quireboys fechou o cruzeiro fazendo show no teatro. Esse show eu só vi um pedaço, porque estava muito vazio e, nessa hora, o americano está muito mais preocupado em ficar bebendo e fazendo festa do que assistir o show. Então eles deixam essas bandas mais pro final; o Slaughter fez um puta show! O baterista Zoltan Chaney quebrou tudo de novo, ele parece um malabarista tocando. O Vixen fez um show acústico no último dia, também; e o Ron Keel fez um show no lobby do navio que foi fantástico!


Reb Beach, do Winger, detonando!

O que esperar pra 2015?
A mesma coisa, desde a primeira edição até agora, não tem o que esperar, eles vão pegar as mesmas bandas. Não vão chamar bandas grandes, são bandas médias e pequenas, com o intuito de reunir essa galera, mais "old-school", que curte essa música. Desse público, com certeza, Die Hard fans, conhecedores e pessoas que curtem mesmo esse navio é 10%, o resto vai pensando na festa, alegria, se divertir e pra beber.
Na primeira edição teve 7 brasileiros. No segundo teve uns 25 e esse ano teve uns 50, tinha uma galera muito grande de Manaus. Mas agora começou a ficar mais popular, mas a ideia é essa e todo mundo tem que curtir. Boa parte do cruzeiro é tomado por americanos e canadenses. Europeus, bastante gente da Inglaterra, Alemanha e da Suécia.


Da América Latina encontrei gente da Colômbia e Argentina (esse ano não tinha tantos), e do Peru, que só tem uma pessoa que comparece todos os anos, mas de toda a Americana Latina quem comparece mais são os brasileiros.


Akira Takasaki (Loudness)
E para os leitores do Road To Metal, caso queiram ir na próxima edição, podem me contatar. É bem provável que o ano que vem eu faça algum esquema com a organização do cruzeiro, eu já tenho com o Sweden Rock e o Kiss Cruise. É que eu não tenho contato com a organização desse navio, porque eu utilizo como passageiro. Mas no caso de eu não conseguir organizar, podem me contatar da mesma maneira porque eu posso auxiliar.
Edição/revisão: Gabriel Arruda e Carlos Garcia