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Lendário baterista que já passou por grandes bandas do Thrash Metal retorna ao Slayer |
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Antigo Slayer com Bostaph na formação. Agora, seu retorno a banda (e segue Gary Holt na guita de Jeff) |
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Paul e seu kit: pronto para a quebradeira |
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Lendário baterista que já passou por grandes bandas do Thrash Metal retorna ao Slayer |
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Antigo Slayer com Bostaph na formação. Agora, seu retorno a banda (e segue Gary Holt na guita de Jeff) |
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Paul e seu kit: pronto para a quebradeira |
Após está noticia inesperada, John Bush é chamado novamente para cobrir alguns shows e muito se falou que ele retornaria a banda, mas em 2010 mais uma surpresa aos fãs: a volta de Joey Belladonna para os shows com a Big 4.
E após alguns shows, o Anthrax anuncia que regravariam “Worship Music” com Belladonna, e não poderia ter melhor escolha, pois o que temos aqui é um dos melhores álbuns da carreira da banda.
No começo do ano o grupo já tinha lançado o single “Fight'em'til You Can't” já dando as cartas de como soaria este novo trabalho e o melhor de tudo: “Worship Music” segue a mesma linha do single, com a banda executando o seu Thrash Metal agressivo e com bons toques de melodia e em relação à Belladonna (nossa!), só elogios, cantando como nunca e mostrando que o tempo só fez bem a ele.
De shows no Big 4 à mais um clássico disco de Thrash Metal com Joey Belladdona nos vocais
Após a pequena intro “Worship Music” temos na seqüência "Earth on Hell" que já abre com blast beats alucinantes de Charlie Benante com massacre de riffs de Scott Ian e o baixo poderoso de Frank Bello. Logo após "The Devil You Know" com um refrão matador que ao vivo vai soar muito bem. Temos também a pesada "I'm Alive" e as duas que já nasceram clássicas: "In the End", que é uma homenagem aos falecidos Ronnie James Dio e Dimebag Darrell mostrando que Belladonna está na melhor forma possível, onde podemos ouvir uma das melhores cozinhas do Thrash Metal, os injustiçados Charlie Benante e Frank Bello dando um show a parte e que mereciam mais reconhecimento, pois o que esses dois tocam não é brincadeira, é criatividade aliada com muita técnica, e a épica "Judas Priest" que é um tributo aos “deuses do metal” de mesmo nome.
Shows do Big 4 fizeram bem à banda de Nova York
Sem mais palavras a este lançamento que traz o Anthrax de volta na melhor forma possível com a volta de Joey aos vocais, posto que nunca deveria ter deixado, com certeza “Worship Music” pode ficar tranquilamente ao lado dos clássicos: “Spreading the Disease” (1985) e “Among the Living” (1987).
Texto: Renato Sanson
Revisão/Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Banda: Anthrax
Álbum: Worship Music
Ano: 2011
País: EUA
Tipo: Thrash Metal
Formação
Joey Belladonna (Vocal)
Scott Ian (Guitarras)
Rob Caggiano (Guitarras)
Frank Bello (Baixo)
Charlie Benante (Bateria)
Tracklist
01. Worship (intro)
02. Earth On Hell
03. The Devil You Know
04. Fight 'Em Til You Can't (Single)
05. I’m Alive
06. Hymn 1
07. In The End
08. The Giant
09. Hymn 2
10. Judas Priest
11. Crawl
12. The Constant
13. Revolution Screams
Acesse:
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Pois bem, na mesma entrevista, o Mille Petrozza (guitarrista e vocalista do Kreator) dispara algo parecido com “Há algum tempo atrás eles tocavam com o Limp Bikzit e agora voltaram para o Thrash? Pois bem essa citação não saiu da minha cabeça ai decide trocar idéias com os leitores do Road: Até que ponto essa volta do Metallica é positiva?
Vamos aos fatos! Na minha opinião, “And Justice for All” foi o último grande álbum de Thrash propriamente dito do Metallica, mesmo esse já mostranado os caminhos pelo qual os caras iriam seguir (vide a faixa “One” e o seu vídeo clipe).
O que vem depois, são álbuns que possuem algumas boas músicas, mas nunca à altura do que representaria o nome Metallica.
"Triste" época da banda: capa e contracapa de "Load" (1997)
Os trabalhos seguintes foi uma “ladeira abaixo”. A saída do Jason Newsted (baixista da banda entre 1986-2001), a briga com a Naspter, os cortes de cabelo, as baladas, os beijos, as unhas pintadas, tanta coisa que ajudou os fãs a perderem a confiança construída em cima de muito peso e agressividade nos anos 80.
O golpe de misericórdia veio com o álbum “St. Anger” (2003). Confesso que esperei muito esse álbum e desafio alguém a apontar grandes qualidades do mesmo: faltam solos de guiatarra, bateria de tambor de lixo (lembrando bandinhas de shopping que infestavam a cena norte americana, como o Linkin Park e Korn).
Cadê a banda que, ao lado do Iron Maiden, me fez curtir metal???
Porém, no final da década de 90 uma nova onda do Thrash metal se iniciava, sendo que bandas como Hirax, Tankard, Sodom, Kreator continuavam na cena e o Metallica avisa que Rick Rubin iria voltar a trabalhar com eles
Em 2008 sai “Death Magnetic” que marcava esse retorno, sendo um álbum muito, mas muito bom, com faixas que realmente lembravam o Metallica antigo e ao vivo as mesmas não ficavam devendo nada para todo o material do “And Justice...” para trás.. basta ver o DVD no México para comprovar o que eu estou falando.
O boom do Thrash ganha ainda mais força, com o Slayer e o Megadeth lançando verdadeiro petardos, alem das brasileiras Violator e Torture Squad, fortalecendo seus nomes em turnês européias (a segunda foi o gran de destaque do Wacken Open Air em 2007) até que é anunciada a turnê com o Big Four.
Grande álbum lançado em 2008: inicio de uma volta às origens, ou oportunismo?
O Metallica, juntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax realizaram uma turnê juntos pelo festival Sonisphere na Polônia, República Tcheca, Romênia, Bulagária e Turquia.
Os shows foram gravados e editados e, em seguida, foi ao ar em mais de 80
0 cinemas em todo o mundo no mesmo dia do festival. Esse show marcou a história do rock, e foi gravado em DVD/Blue-ray ao vivo, intitulado “The Big 4 – Live from Sofia, Bulgaria”. Muito hilário ver uma fila de bangers no cinema e tentando fazer rodas no mesmo.
Na sequencia mais e mais shows sendo que eles se tornam presença confirmada do rock in rio, e boatos de um novo álbum, só que ai voltamos para questão do início do texto como será esse trabalho afinal de contas eles são uma verdadeira lenda do metal mundial e será que depois do ótimo recomeço com o “Death Magnetic” eles vão derrapar para as baladinhas superficiais do “Load” (1997) e o New Metal sem graça do “St. Anger” dando total razão assim para o Mille do Kreator, ou, ao exemplo de seus companheiros de Big Four irão lançar álbuns tão poderosos como “End Game” (Megadeth) e “World Painted Blood” (Slayer).
Kerry King (Slayer), Dave Mustaine (Megadeth), Ian Scott (Anthrax) e James Hetfield (Metallica)
Ficamos no aguardo e na torcida e tomara que essas alfinetadas vindas da Alemanha criem uma disputa saudável entre as bandas para ver que lança o álbum mais fudido do Thrash, assim como foi uma vez a Bay Area.
Texto: Harley
Revisão: Eduardo "EddieHead" Cadore
Fotos: Divulgação
Obs: o conteúdo expresso nessa postagem é de total responsabilidade de seu autor, não sendo, necessariamente, a opinião do autor compartilhada por toda a equipe Road to Metal.