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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Slayer Anuncia Retorno de Paul Bostaph

Lendário baterista que já passou por grandes bandas do Thrash Metal retorna ao Slayer

Um dos maiores nomes do Metal mundial e bastante em evidência devido às recentes mudanças na formação e pela morte de integrante, o Slayer,  acaba de anunciar, através de seu Facebook oficial, que Paul Bostaph assumirá as baquetas da banda como músico integral, retornando ao posto que estava sendo provisoriamente ocupado por Jon Dette.

Segundo a nota, "Bostaph vai estar por trás do kit de bateria a partir de 4 de junho, quando o Slayer começa a primeira etapa de sua turnê internacional 2013 em Varsóvia, Polônia. Gary Holt vai continuar a ocupar o lugar de guitarrista Jeff Hanneman", recentemente falecido.

Bostaph foi baterista do Slayer de 1992 até 2001 e gravou os álbuns "Divine Intervention" (1994), "Diabolus in Musica" (1998) e "God Hates Us All" (2001) com a banda e também integrou grandes nomes do Thrash Metal como Testament, Exodus e Forbidden!

Antigo Slayer com Bostaph na formação. Agora, seu retorno a banda (e segue Gary Holt na guita de Jeff)

Segue comentários dos integrantes:
"Paul é um grande baterista e um bom amigo, e estamos muito felizes que ele decidiu se juntar à banda", disse Tom Araya. "Ainda estamos muito sensíveis à perda de Jeff, mas nós não queremos decepcionar nossos fãs europeus, e nós precisamos começar a avançar... tendo Paul de volta na banda faz muito mais fácil."


"Estou muito animado para voltar a reunir com o Slayer," acrescentou Bostaph. "Passamos dez anos muito intensos de nossas vidas juntos, tinha um monte de diversão, fizemos um monte de boa música, então para mim, isso é como voltar para casa."

Paul e seu kit: pronto para a quebradeira

A repercussão tem sido enorme e o nome de Dave Lombardo sempre parece ser o favorito dos fãs. E você, satisfeito com a notícia?

Fique por dentro do nosso site e fanpage no Facebook para mais novidades. E lembre-se: a banda vem como suporte aos shows do Iron Maiden em setembro no Brasil! Fique ligado!

Veja a nota oficial no site da banda clicando aqui.

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fonte: Facebook
Fotos: Divulgação

Veja Bostaph em ação

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Volta de Um Gigante

Um dos Big 4 lançam grande disco após 8 anos

Passado longos oito anos desde o último álbum de inéditas dos nova iorquinos do Anthrax e após uma turbulência que a banda passou para ver quem assumiria os vocais, em 2011 o Anthrax lança “Worship Music” (2011) que originalmente teria sido gravado com o vocalista Dan Nelson, mas que após as gravações Dan deixou a banda por motivos não explicados.

Após está noticia inesperada, John Bush é chamado novamente para cobrir alguns shows e muito se falou que ele retornaria a banda, mas em 2010 mais uma surpresa aos fãs: a volta de Joey Belladonna para os shows com a Big 4.

E após alguns shows, o Anthrax anuncia que regravariam “Worship Music” com Belladonna, e não poderia ter melhor escolha, pois o que temos aqui é um dos melhores álbuns da carreira da banda.

No começo do ano o grupo já tinha lançado o single “Fight'em'til You Can't” já dando as cartas de como soaria este novo trabalho e o melhor de tudo: “Worship Music” segue a mesma linha do single, com a banda executando o seu Thrash Metal agressivo e com bons toques de melodia e em relação à Belladonna (nossa!), só elogios, cantando como nunca e mostrando que o tempo só fez bem a ele.

De shows no Big 4 à mais um clássico disco de Thrash Metal com Joey Belladdona nos vocais

Após a pequena intro “Worship Music” temos na seqüência "Earth on Hell" que já abre com blast beats alucinantes de Charlie Benante com massacre de riffs de Scott Ian e o baixo poderoso de Frank Bello. Logo após "The Devil You Know" com um refrão matador que ao vivo vai soar muito bem. Temos também a pesada "I'm Alive" e as duas que já nasceram clássicas: "In the End", que é uma homenagem aos falecidos Ronnie James Dio e Dimebag Darrell mostrando que Belladonna está na melhor forma possível, onde podemos ouvir uma das melhores cozinhas do Thrash Metal, os injustiçados Charlie Benante e Frank Bello dando um show a parte e que mereciam mais reconhecimento, pois o que esses dois tocam não é brincadeira, é criatividade aliada com muita técnica, e a épica "Judas Priest" que é um tributo aos “deuses do metal” de mesmo nome.


Shows do Big 4 fizeram bem à banda de Nova York

Sem mais palavras a este lançamento que traz o Anthrax de volta na melhor forma possível com a volta de Joey aos vocais, posto que nunca deveria ter deixado, com certeza “Worship Music” pode ficar tranquilamente ao lado dos clássicos: “Spreading the Disease” (1985) e “Among the Living” (1987).


Texto: Renato Sanson

Revisão/Edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Anthrax

Álbum: Worship Music

Ano: 2011

País: EUA

Tipo: Thrash Metal

Formação

Joey Belladonna (Vocal)
Scott Ian (Guitarras)
Rob Caggiano (Guitarras)
Frank Bello (Baixo)
Charlie Benante (Bateria)


Tracklist

01. Worship (intro)
02. Earth On Hell
03. The Devil You Know
04. Fight 'Em Til You Can't (Single)
05. I’m Alive
06. Hymn 1
07. In The End
08. The Giant
09. Hymn 2
10. Judas Priest
11.
Crawl
12. The Constant
13. Revolution Screams

Acesse:

Site Oficial

Myspace

Compre o décimo disco da banda na Die Hard aqui.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Na Mira da Navalha: Metallica - Volta às Origens ou Oportunismo?

Estamos estreando uma nova seção aqui no Road to Metal. Chamada Na Mira da Navalha, a cada postagem você irá conferir um texto que caminha entre o polêmico, o radical e o extremo, onde os redatores "chutarão o balde" ou colocarão "à prova" algum grupo ou assunto, buscando expressar sua opinião. A ideia não é impor verdades absolutas, mas demonstrar o que pensam os redatores sobre assuntos que são pautas nas conversas antes de shows, ou entre amigos num churrasco regado com muito Metal. E, claro, a galera pode comentar! Stay on the Road


A banda é um dos 4 grandes pilares do Thrash Metal mundial

Quem teve o prazer de ler a Roadie Crew (edição 147) desse mês deve ter percebido algumas alfinetadas que as bandas alemãs deram no big four americano, sendo que um dos principais alvos foi o Metallica (de acordo com a produção do show, os principais do evento, já que eram eles que fechavam a noites).

Pois bem, na mesma entrevista, o Mille Petrozza (guitarrista e vocalista do Kreator) dispara algo parecido com “Há algum tempo atrás eles tocavam com o Limp Bikzit e agora voltaram para o Thrash? Pois bem essa citação não saiu da minha cabeça ai decide trocar idéias com os leitores do Road: Até que ponto essa volta do Metallica é positiva?

Vamos aos fatos! Na minha opinião, “And Justice for All” foi o último grande álbum de Thrash propriamente dito do Metallica, mesmo esse já mostranado os caminhos pelo qual os caras iriam seguir (vide a faixa “One” e o seu vídeo clipe).

O que vem depois, são álbuns que possuem algumas boas músicas, mas nunca à altura do que representaria o nome Metallica.

"Triste" época da banda: capa e contracapa de "Load" (1997)

Os trabalhos seguintes foi uma “ladeira abaixo”. A saída do Jason Newsted (baixista da banda entre 1986-2001), a briga com a Naspter, os cortes de cabelo, as baladas, os beijos, as unhas pintadas, tanta coisa que ajudou os fãs a perderem a confiança construída em cima de muito peso e agressividade nos anos 80.

O golpe de misericórdia veio com o álbum “St. Anger” (2003). Confesso que esperei muito esse álbum e desafio alguém a apontar grandes qualidades do mesmo: faltam solos de guiatarra, bateria de tambor de lixo (lembrando bandinhas de shopping que infestavam a cena norte americana, como o Linkin Park e Korn).

Cadê a banda que, ao lado do Iron Maiden, me fez curtir metal???

Porém, no final da década de 90 uma nova onda do Thrash metal se iniciava, sendo que bandas como Hirax, Tankard, Sodom, Kreator continuavam na cena e o Metallica avisa que Rick Rubin iria voltar a trabalhar com eles

Em 2008 sai “Death Magnetic” que marcava esse retorno, sendo um álbum muito, mas muito bom, com faixas que realmente lembravam o Metallica antigo e ao vivo as mesmas não ficavam devendo nada para todo o material do “And Justice...” para trás.. basta ver o DVD no México para comprovar o que eu estou falando.

O boom do Thrash ganha ainda mais força, com o Slayer e o Megadeth lançando verdadeiro petardos, alem das brasileiras Violator e Torture Squad, fortalecendo seus nomes em turnês européias (a segunda foi o gran de destaque do Wacken Open Air em 2007) até que é anunciada a turnê com o Big Four.

Grande álbum lançado em 2008: inicio de uma volta às origens, ou oportunismo?

O Metallica, juntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax realizaram uma turnê juntos pelo festival Sonisphere na Polônia, República Tcheca, Romênia, Bulagária e Turquia.

Os shows foram gravados e editados e, em seguida, foi ao ar em mais de 80

0 cinemas em todo o mundo no mesmo dia do festival. Esse show marcou a história do rock, e foi gravado em DVD/Blue-ray ao vivo, intitulado “The Big 4 – Live from Sofia, Bulgaria”. Muito hilário ver uma fila de bangers no cinema e tentando fazer rodas no mesmo.

Na sequencia mais e mais shows sendo que eles se tornam presença confirmada do rock in rio, e boatos de um novo álbum, só que ai voltamos para questão do início do texto como será esse trabalho afinal de contas eles são uma verdadeira lenda do metal mundial e será que depois do ótimo recomeço com o “Death Magnetic” eles vão derrapar para as baladinhas superficiais do “Load” (1997) e o New Metal sem graça do “St. Anger” dando total razão assim para o Mille do Kreator, ou, ao exemplo de seus companheiros de Big Four irão lançar álbuns tão poderosos como “End Game” (Megadeth) e “World Painted Blood” (Slayer).

Kerry King (Slayer), Dave Mustaine (Megadeth), Ian Scott (Anthrax) e James Hetfield (Metallica)

Ficamos no aguardo e na torcida e tomara que essas alfinetadas vindas da Alemanha criem uma disputa saudável entre as bandas para ver que lança o álbum mais fudido do Thrash, assim como foi uma vez a Bay Area.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo "EddieHead" Cadore

Fotos: Divulgação


Obs: o conteúdo expresso nessa postagem é de total responsabilidade de seu autor, não sendo, necessariamente, a opinião do autor compartilhada por toda a equipe Road to Metal.