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terça-feira, 22 de abril de 2014

Climatic Terra: Crescendo Absurdamente em Novo Álbum

Grupo argentino se tornando uma das novas potências do Metal do país
Se muitas bandas abandonaram os vocais masculinos em troca de vocalistas mulheres (na maioria das vezes sexy), especialmente com vocais guturais, há nomes, como o Climatic Terra, que optaram pelo inverso.

E a evidente evolução não é mérito apenas do novo vocalista James Wright, mas de todo o quinteto argentino que lançou “Entity” (2013), sucessor do aclamado álbum underground “Earth Pollution” (2011), que rendeu passagem da banda pelo Brasil (este redator teve oportunidade de assistir a antiga formação ao vivo).

Novo vocalista James Wright estreia em alto estilo

No álbum de estreia, a banda trazia uma claríssima influência (beirando quase o plágio) do Arch Enemy, o que não acontece tanto no novo trabalho, apesar de aqui e acolá surgirem nítidas influências, que agradarão aos fãs da banda sueca, como as faixas “Traffic” e “My Sanity”.

Temática envolve a destruição do ecossistema
A proposta do grupo flerta com o Thrash Metal, trazendo vários elementos do Death Metal e momentos de melodia, formando um som forte, rápido, pesado e cheio de ótimos momentos. Grandes são os méritos da dupla de guitarristas Ezequiel Catalano e Federico Rodriguez, que em seus riffs me lembram mestres do Death Metal melódico como Niklas Sundin (Dark Tranquility), Michael Amott (Arch Enemy) e Jesper Strömblad (ex-In Flames).

Com peso de sobra tirado do baixo de Leonardo Baéz e da bateria insana de Hernan Martiarena, você certamente se impressionará com a violência de músicas como “We Are Not Dead”, “Na Unforgiving God” e “To Be Heard”, que usufruem da ótima produção geral do álbum, feita pela própria banda, que também acerta nas letras, saindo do clichê e retratando a degradação ambiental e o “way of life” do mundo atual.

“Entity” é um largo passo se comparado ao seu antecessor e, justiça sendo feita, será um importante arsenal metálico que a Climatic Terra tem para levar seu nome para o mundo. No Brasil já conquistou grandes fãs. Cabe a você ouvir a banda e juntar-se a eles.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Claroescuro
Assessoria: Metal Media

Ficha Técnica
Banda: Climatic Terra
Álbum: Entity
Ano: 2013 
País: Argentina
Tipo: Death/Thrash Metal
Selo: Independente

Formação
James Wright (Vocal)
Ezequiel Catalano (Guitarra)
Federico Rodriguez (Guitarra)
Leonardo Báez (Baixo)
Hernan Martiarena (Bateria)

Tracklist
01 - Indignation
02 - An Unforgiving God
03 - Traffic 
04 - To Be Heard
05 - What Could Have Been
06 - My Sanity  
07 - The Socialist
08 - Blood Walkway
09 - We Are Not Dead
10 - No Forgiveness
11 - End of Darkness

Assista ao vídeo clipe oficial de “The Socialist”

Ouça a faixa "Indignation"

Acesse e conheça mais sobre a banda
Youtube

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Resenha de Shows: Obscure Festival 2011




Já de começo devo pedir desculpas à organização do evento e a você leitor do blog pela falta de fotografias do festival. Infelizmente, a câmera fotográfica que levei para registrar o evento que aconteceu no dia 08/10 não funcionou, o que impossibilitou registrar fotos. E pelo que percebi, poucas pessoas levaram máquinas para o Macondo Lugar nessa noite.

Mas enfim, o que importa é que as 4 bandas da noite fizeram seu trabalho colocando para tremer o centro do Rio Grande do Sul, na cidade de Santa Maria/RS.

Para iniciar a noite, a banda paulista Infector Cell se apresentou, bastante direta, agradando os poucos bangers que já estavam na casa de shows. A impressão que tínhamos era de que o público estava muito abaixo do esperado, o que mudou quando chegou a hora do próximo show.

A Infector Cell, prejudicada pelo pouco público e por ser a abertura, acabou fazendo seu trabalho de forma concisa, somente isso, e o público nem ensaiou pedir bis.

Chegada a hora de uma das atrações mais esperadas: Distraught. O grupo de Porto Alegre/RS voltou à cidade três anos depois (um dos primeiros shows que resenhamos) e encontrou um público, pelo menos, duas vezes maior do que no show da Infector Cell, o que já mostrou que os caras tem uma legião fiel de fãs (muito comum ouvir da galera que a Distraught era a banda principal do festival).

O show também marcou a volta da banda aos palcos, já que ficaram meses concentrados na composição e gravação do novo disco. E os caras estavam com sangue nos olhos para detonar em cima do palco!


Distraught voltou aos palcos e com muita energia!

A banda liderada pelo vocalista André Meyer (único remanescente da formação original) veio divulgar seu mais recente disco “Unnatural Display of Art” (2009), às vésperas do lançamento de seu sucessor, que deve sair ainda este ano.

Com uma introdução macabra, o palco do Obscure ficou pequeno para tanta energia e qualidade. Thrash Metal como o que a Distraught faz é sempre de se admirar e posso dizer que eles foram os responsáveis por deixar meu pescoço dolorido, já que o headbanging comia solto ao longo das músicas destruidoras do quinteto.

Do novo disco, canções como “The End of Times”, “Killing in Silence” e “Reflection of Clarity” mostraram que boa parte dos presentes conheciam o novo disco que é, certamente, o melhor da carreira de mais de 20 anos da banda.

Obviamente, muitos esperavam clássicos como “The Order”, que jamais podem faltar. Aqui dá para ter uma ideia da história da banda.

Mais para o final do show, André anuncia que a próxima música é o novo vídeo da banda, fazendo com que todos os presentes cantem “Hell...Hell...Hell...Hellucinations!”. Então, talvez a música mais esperada da noite, toda a galera cantou a plenos pulmões “Hellucinations”. Sensacional!

Ainda deu tempo de apresentarem a inédita (e pela primeira vez ao vivo) “Borderline”, que estará no novo disco do grupo. Finalizando, “Overkill” pôs abaixo o Macondo, com todos os presentes agitando nesse clássico absoluto do Motörhead, numa versão Thrash animal!

Era chegada a vez da atração internacional Climatic Terra. Não foi a primeira vez do grupo argentino no Brasil, mas com certeza levarão boas lembranças do show, já que este foi matador e o público agitou com o Death Melódico do quinteto.

Não a toa podendo ser chamado de “o Arch Enemy das Américas”, a Climatic Terra apresentou canções de seu primeiro disco, o ótimo “Earth Pollution” (2011), fazendo tremer as paredes do Macondo.

Impressionante a performance da vocalista Nadia El Shobkshy que se de físico pouco lembra Angela Gossow (Arch Enemy), na performance e no alcance de voz (ou melhor, gritos!) não fica devendo nada para a musa alemã. Detonou!

Entre as várias músicas do CD de estreia, certamente a mais esperada foi “Liars”, música de trabalho e que poderia ser considerada um cover do Arch Enemy, tamanha a qualidade do grupo, principalmente da vocalista e da dupla de guitarristas Frederico Rodrigues e Ezequiel Catalano, que são feras em executarem riffs rápidos e certeiros.

Ainda restava um pouco de fôlego e de sobriedade (!?) para assistir a Mental Horror. O grupo gaúcho ficou responsável por fechar a noite. E se na sua cidade natal tem reconhecimento, infelizmente na noite poucos foram os bangers que continuaram curtindo a banda. Pouco a declarar, apenas que a Mental Horror fez jus ao vivo o nome que carrega na cena underground gaúcha há muitos anos, mostrando que o Death Metal gaúcho é um dos melhores do mundo (só para lembrar que o Krisiun, por exemplo, é daqui!).

Findo, então, mais uma edição do Obscure que, se teve um público abaixo do esperado (ouvi de pessoas da cidade de que em outra casa de show haviam bandas tocando na mesma hora, o que pode ter diminuído a presença do público), mostrou porque é um dos festivais mais tradicionais do interior gaúcho. Parabéns aos organizadores que escolheram um local com ótima acústica e atendimento.

Aguardamos a próxima edição (e dessa vez com uma câmera que funcione,rs).


Texto: Eduardo Cadore

Foto: Mariel Oliveira (valeu pela foto)

Assista a Climatic Terra ao vivo no Obscure aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

Obscure Festival Abalando o Centro do Rio Grande do Sul

A cidade de Santa Maria/RS é conhecida pelo espaço que oferece às suas bandas e de outras cidades semanalmente em pequenos shows e festivais, para a alegria dos rockers e headbangers de lá.

Mas é lá também que acontece um dos mais tradicionais festivais de música extrema do estado, o Obscure Festival, que nesta edição de 2011 está, mais uma vez, caprichando no cast das bandas.

No dia 08 de outubro, se apresentam no Macondo Lugar 4 nomes de peso da cena nacional e argentina, sendo as bandas Distraught (Thrash Metal de Porto Alegre/RS), Infector Cell (Thrash Metal de São Paulo/SP), Mental Horror (Death Metal de Porto Alegre/RS) e a atração internacional Climatic Terra (Buenos Aires/ARG).

Preparando novo disco, Distraught se apresenta novamente em Santa Maria

Esse quarteto de bandas irá, definitivamente, por abaixo o Macondo Lugar e conta com a presença dos bangers sedentos por Thrash/Death Metal de qualidade.

Uma das atrações mais esperadas é a volta à cidade da Distraught, provavelmente o maior nome do Thrash Metal do Rio Grande do Sul. O grupo ainda divulga seu último disco, o aclamado “Unnatural Displayer of Art” (2009), e mostrará ao vivo o que o Thrash Metal pode fazer, enquanto prepara novo álbum. Confira o convite da banda para o show aqui.

Também da capital gaúcha, a Mental Horror volta a tocar no Obscure seu Death Metal brutal, rápido e agressivo, que os colocam entre os grupos mais pesados do estado.

Direto de São Paulo/SP, a Infector Cell vem ao estado e se apresenta com seu Death Metal tradicional, executado com precisão e violência.

Climatic Terra (ARG) trará seu Death Metal Melódico na linha de bandas como Arch Enemy para o Brasil

Para marcar o festival com atração internacional, a banda Climatic Terra, da Argentina, se apresenta no festival (dois dias após, divide novamente o palco com a Distraught em Porto Alegre) e traz seu Death Metal Melódico, sendo bastante comparada com o Arch Enemy, tamanha a qualidade de seus integrantes, além da presença feminina de Nadia El Shobkshy, que não deixa devendo em nada a musa europeia Angela Gossow. Inclusive, foi a banda de abertura da única apresentação do Carcass na Argentina.

Os argentinos vem divulgar seu disco “Earth Pollution” (2011) que ainda não é devidamente conhecido aqui no Brasil, mas história que deve mudar com a passagem da banda por aqui.

Mesmo para quem não mora em Santa Maria, o deslocamento até lá para conferir ao vivo esta nova edição do Obscure Festival já se justifica pela qualidade das bandas, especialmente em se tratando de som extremo, tão presente no país, mas muitas vezes difícil de conferir bandas ao vivo com qualidade.


Texto: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Informações adicionais

Ingressos antecipados ao valor de R$ 10,00 e na hora R$15,00.


Local: Macondo Lugar - Serafim Valandro, 643 Santa Maria/RS

Infos: evandromaccoletivo@gmail.com ou zeneto.qmc@gmail.com e fones (55)99267900 ou (55)96512048



Conheça o quarteto de bandas que fará tremer o centro do RS


Distraught

Myspace
A banda tocando ao vivo “Killing in Silence”


Climatic Terra

Myspace


Vídeo clipe de “Liars”

Montagem com “Someday”


Mental Horror

Myspace

Banda ao vivo em outra edição do Obscure
Vídeo não oficialmente lançado


Infector Cell

Myspace