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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Resenha: Debrix – Tales from the Rabbit Hole (2024)

Por Guilherme Formaggio

Banda recém formada no início de 2024 em São José dos Campos, no interior de São Paulo, pelo guitarrista Frigg Mad Beats (Chaos Synopsis), com Fellipo nos vocais, Alisson Magno no Baixo e Diego Sanctus na guitarra e Abel Saviot na bateria.

Desde março de 2024 a banda vem ganhando destaques principalmente por ter participado como banda de abertura de um dos shows, em Belém do Pará, da última turnê que celebrou os 40 anos do Sepultura, e por terem dividido os palcos com o The Calling e a com a Pitty além de terem realizado mais de 20 shows ao longo do ano passado. Em 19 de Abril de 2024 eles lançaram o seu primeiro Single,."Push It!" em todas as plataformas digitais como o YouTube, Deezer e Spotify.

Em 5 de Dezembro de 2024, eles lançaram o seu primeiro EP de estreia, intitulado "Tales from the Rabbit Hole", com um total de cinco faixas e com selo independente.

A banda bebe das fontes do Hard Rock, Grunge e Classic Rock trazendo uma inovação e qualidade em seus riffs pesados e letras intensas que abordam os temas relacionados a confiança, segurança, determinação colocando em destaque a superação dos medos e frustrações. Em seu primeiro EP, a figura do coelho representa o ser humano acuado, com seus medos e anseios perante a sociedade, tendo que superar seus desafios ao enfrentar o mundo lá fora ao sair de sua toca para sua sobrevivência do dia a dia.

"Roadflow" faixa que abre o EP é um Hard Rock com uma pitada de Classic Rock, a música se inicia com pesados riffs de guitarra, possuí uma bateria bastante cadenciada com destaque para o groove pesado do baixo de Alisson Magno e o vocal limpo de Fellipo – destaque também para os solos de guitarra de Diego Sanctus. O tema central da letra da música é o início de uma jornada com imprevistos ao longo do caminho.

"Thunderstorm" como a própria música diz ela começa como uma tempestade com uma leva estrondosa e pesada da bateria de Abel Saviot, com destaque no cymbal e nas viradas sensacionais que trazem um peso pra a música, com riffs e solos duros de guitarra e um baixo estrondoso, música excelente com uma pegada bem Hard Rock. Sua letra fala dos desafios pessoais na busca por um abrigo perante a tempestade da vida, sem ninguém pra ajudar e tendo que seguir em frente por si mesmo, pois todos os seus amigos se foram.

"Running Feat" é uma música mais cadenciada que explora o lado grunge da banda, possui um solo de guitarra mais melódico, com destaque para as linhas de baixo bastante gostosas de ouvir e uma bateria um pouco mais lenta, mas sem perder o peso. Sua letra retrata as frustrações ao longo do caminho durante a jornada, as lâminas do destino qual trazem as visões da dor e as decisões perdidas ao qual só permanecem as cicatrizes profundas. Pés correndo, parece fogo. Perigos escondidos, puro desejo.

"Perigo!" tem uma pegada mais Hard Rock, música cantada em português brasileiro, com riffs pesados e solos de guitarra bastante harmônicos – por Frigg Mad Beats e Diego Sanctus – e uma bateria bastante demarcada, destaque para o solo de gaita ao fundo da música. Como o próprio título diz, a música fala dos perigos que encontramos no nosso caminho e nem mesmo sirene, alerta e alarme de incêndio pode nos salvar.

"Bullseye" a última faixa do EP, trás um Hard Rock bastante técnico, é uma música bastante cadenciada com solos e pentatônicas bem harmoniosas e um groove insano de baixo, com destaque no belo trabalho de bateria de Abel Saviot. A letra fala sobre renascimento, determinação e superar os desafios. Agora não tem mais volta baby, a reação começou. Paredes tremem, pilares quebram, é um terremoto se formando. Em suas marcas, tiros disparados, alvo abatido.

"Push It!" apesar da música ser um single separado do EP, ela tem uma ligação, pois ela também fala de determinação e de superar os desafios a frente. Ela possui uma pegada grunge, com uma bateria  bastante cadenciada com algumas viradas, um poderoso groove de baixo e riffs duros de guitarra –destaque para o vocal de Fellipo nos refrãos da música. Empurre com força o caminho, eles dizem empurre com força ou fique longe. Eles não ligam para a nossa visão. Quando nós precisamos, eles não estão lá. Os olhos de alguém nos perseguem. Nos deixando vazios e fedorentos.

Considerações Finais

Banda possuí um futuro promissor, bastante recomendada para os amantes do Hard Rock. A banda traz um trabalho bastante técnico em seu EP de estreia com muitas referências e inovações. O EP e o single da banda se encontra disponível em todas as plataformas digitais como Spotify, Deezer e YouTube. Vale muito a pena dar uma conferida! 


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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Hate For Revenge: Recomeço Promissor em EP



Poucas bandas ainda apostam em lançamentos de EPs e singles físicos e a Hate For Revenge é uma das que acreditou nesse formato para divulgar seu trabalho, lançando um material de apenas três faixas que compõem “Return of the Hate” (2014).

Com uma trajetória que remonta a 1999, infelizmente o grupo encerrou as atividades precocemente, cujo retorno ficou marcado por este EP, que contém as faixas “Hate For Revenge”, “Apogee in Zodiacal Circle” e “Foretaste of Blood”.



A proposta é um Heavy Metal tradicional, bastante pesado, com elementos até do Power e Thrash Metal, criando uma sonoridade carregada de bons riffs e solos, sempre com canções rápidas e certeiras, lembrando coisas como o primeiro álbum do Iced Earth.

O quinteto conseguiu, em poucos minutos, mostrar que possui energia de sobra para um álbum completo que, segundo consta, deve vir em breve. Até lá, podemos conferir, sem receios, “Return of the Hate”.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Metal Media

Ficha Técnica
Banda: Hate For Revenge
EP: Return of the Hate
Ano: 2014 
País: Brasil
Tipo: Heavy/Thrash Metal
Selo: Independente

Formação
Daniel Monfil (Vocal)
Jason Priéster (Guitarra)
Ricardo Oliveira (Guitarra)
Belmilson Santos (Baixo)
Sidnei Nonato (Bateria)



Tracklist
01. Hate for Revenge
02. Apogee in Zodiacal Circle
03. Foretaste of Blood

Acesse e conheça mais sobre a banda

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fire Shadow: Renascer é a Palavra de Ordem

Apesar de alguns lançamentos, novo EP marca o renascimento da banda de Curitiba/PR

Mesmo com mais de uma década de existência, a banda de Curitiba, Fire Shadow, ainda precisava lançar um material que pudesse gerar o devido reconhecimento que o grupo merece, afinal de contas, o grupo conta com uma bagagem contabilizando um disco completo, uma demo, mais dois EPs, o quinteto chega em 2014 com “Phoenix”.

Com apenas cinco faixas, o EP pretende (e tudo indica que assim será) um divisor de águas para a banda, atualmente formada por Marco Lacerda nos vocais, Bruno Quimelli e Francisco Kozel nas guitarras, Leandro Zonato na bateria e Gustavo Cortês no baixo.

Apesar de ser um EP, o trabalho vem como lançamento de alto nível, com encarte completo, com letras, fotos e informações, aliado a uma belíssima capa que traz a mitológica Fênix, representando uma nova vida para a Fire Shadow que, a partir de agora, passa a receber atenção e investimentos totais dos seus músicos.



Aqui encontramos um Heavy Metal tradicional, mesclado com momentos mais “melódicos”, com grande influência de bandas como Dio, Judas Priest, Iron Maiden, sendo um prato cheio para os fãs de uma boa dose de headbanging. E isso já fica evidente em “Scars”, que abre de forma pesada os trabalhos, contando com ótimos riffs e solos de guitarra.

“Inner Battle” talvez seja a melhor faixa do EP, com uma levada que começa mais arrastada, com grande destaque para o vocal de Lacerda, que mostra uma escola no melhor estilo anos 80, mas com certo drive mesclado com momentos limpos. Certamente uma das boas revelações do gogó do Metal brasileiro.

Após abrir shows de bandas como Grave Digger e Blaze Bayley, Fire Shadows abriu show do Sabaton em Curitiba recentemente. Foto: Sans Michel Campestrini

A faixa-título traz riffs clássicos e uma cozinha “na cara”, com o baixo “estalando” de Gustavo e a bateria milimetricamente executada por Zonato. Aqui impera um refrão grudento para levar na cabeça após a primeira audição.

Ao invés da banda perder o pique, seguiram caprichando com “From Darkness” (faixa que vai agradar quem gosta do trabalho solo de Bruce Dickinson e Rob Halford) e fechando este ótimo trabalho “Unbreakable”, uma aula de Heavy Metal anos 80, mas sem soar mera cópia das suas principais influências, sempre respeitando as origens e buscando seu próprio som.

Este EP, “Phoenix”, é tudo que uma banda precisa, mesmo que não seja o primeiro lançamento, definitivamente, é o mais interessante e importante nesses anos todos de vida da Fire Shadow. Aprecie maciçamente. 

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Sans Michel Campestrini
Assessoria: Som do Darma

Ficha Técnica
Banda: Fire Shadow
EP: Phoenix
Ano: 2014 
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independente 

Encomende o CD pelo email BANDAFIRESHADOW@HOTMAIL.COM

Formação
Marco Lacerda (Vocal)
Francisco Kozel (Guitarra)
Bruno Quimelli (Guitarra)
Gustavo Adaeots (Baixo)
Leandro Zonato (Bateria)



Tracklist 
01. Scars 
02. Inner Battle 
03. Phoenix 
04. From Darkness 
05. Unbreakable

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sábado, 12 de julho de 2014

Devachan: Heavy Metal em Família

Ricas composições em EP cantado em português

Apesar de a banda Devachan ser recente, sua origem remonta há décadas atrás quando Daniel Dias (baixo) compôs as primeiras canções da banda para, em 2010, juntamente com os filhos Gabriel Dias (vocal) e Leandro Dias (guitarra), colocar a banda em prática.

Assim a banda já chegou em 2013 ao seu EP, “Andarilho”, que se peca pela produção abaixo dos padrões médios de hoje em dia (ficou baixa e abafada), chama atenção pela sua veia anos 80 do Metal brasileiro, cantado em português e com letras inspiradoras que servem como reflexão enquanto você curte o trabalho do quinteto que conta ainda com Michael Santos Veríssimo (teclados) e Bruno Caresia (bateria).

Composições de 30 anos por Daniel Dias (primeiro da esq. p/ dir.) geram EP em 2013

São apenas 6 faixas, se contarmos a introdução instrumental que não atrai de começo, sendo que a sua atenção passa a ser chamada em “Mente em Sonhos”. Uma das mais belas melodias e letras do disco fica por conta de “Mudança de Tempo”; “Liberdade” traz ótimo clima dos teclados e um refrão marcante. A faixa-título é rápida e a mais pesada do EP, sendo um pouco curta comparada às demais faixas e poderia ter sido usada como abertura, por exemplo.

Banda já está preparando o disco completo de estreia

Instrumentalmente o grupo mostra uma capacidade ímpar de composição, soando simples, mas não negligente, mesmo com a produção inadequada. O Gabriel Dias, em alguns momentos, soa um pouco forçado (alguns trechos de “Poetas”, por exemplo), somando ao seu vocal não ser extraordinário, parece ficar um pouco deslocado da qualidade do grupo. Nada que comprometa o sucesso do EP, nem tire os méritos do vocalista, que deve apresentar uma evolução natural nos próximos lançamentos. 

Com este EP “Andarilho” a Devachan mostra que a veia pulsante dos anos dourados do Metal cantado em português ainda existe e pode render ótimos materiais inéditos nesta segunda década do novo milênio. Agora é só acertar na produção futura e correr para o abraço.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Som do Darma

Ficha Técnica
Banda: Devachan
EP: Andarilho
Ano: 2014
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independente

Formação
Gabriel Dias (Vocal)
Leandro Dias (Guitarra)
Daniel Dias (Baixo)
Michael Santos Verissimo (Teclados)
Bruno Caresia (Bateria)


Tracklist
01. Mentalis Corpus
02. Mente em Sonhos
03. Mudança de Tempo
04. Liberdade
05. Andarilho
06. Poetas

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sexta-feira, 28 de março de 2014

Dream Wild: Brazilian Heavy Metal

Apesar de apenas 3 músicas, EP de retorno agrada

Com bastante experiência, o Dream Wild foi criado na segunda metade da década de 90, em Votorantim/SP, mas, a exemplo de muitos grupos nacionais, mesmo com certa fama na cena underground, vários motivos fizeram a banda encerrar as atividades.

Porém, com seu retorno das atividades em 2012, o quinteto já lançou “Metal Warriors” (2013), EP simples e com apenas 3 músicas, mas com sobra de qualidade e feeling.

Com um vocal bem interessante de Marcio Antunes, um trabalho bem Heavy anos 80 das guitarras de Ilde Carvalho e Marcos Santos, o baixo marcando bem e com destaque de César Almeida e a batera nervosa e bem encaixada de Daniel Mestre, a Dream Wild conseguiu, ao longo das 3 composições, mostrar técnica, sem “fritar” demais, não querendo soar a banda mais rápida do mundo, e sim criando passagens que são facilmente aceitas pelo headbanger mais exigente.

Grupo experiente retorna para conquistar seu espaço

“Breaking Heads” abre o trabalho com ótimos riffs (assista abaixo), mostrando de cara que o grupo aposta no Heavy Metal influenciado por bandas como Judas Priest e Iron Maiden. Aqui a banda já mostra a sua boa capacidade de criar refrãos de fácil assimilação e, assim, que grudam na cabeça. 

“Stronger and Louder” vem na sequência, agora destacando a cozinha da banda marcando com gravidade o som, deixando-o mais pesado, mas sempre tendo como carro-chefe ótimas guitarras e o vocal destacado de Antunes. Aliás, aqui temos uma letra bem “para cima”, que empolga e te coloca a pensar “é a vida tão ruim assim?”. 

Confira "Stronger and Louder" ao vivo!


Fechando o trabalho, a faixa-título “Metal Warriors” que, mesmo um pouco clichê na sua temática, levanta a bandeira do Heavy Metal e deixa aquela mensagem: Dream Wild está aí e a paixão pelo Metal basta para que siga seu caminho. Provavelmente a faixa mais rápida do EP, traz passagens cheias de técnicas, vocais com notas altas, bateria em alta velocidade, perfeita para o mosh pit ao vivo. Disparada a melhor do trabalho (seus mais de 9 minutos e com variações deixam-na épica) e, com acerto, a faixa-título do EP. 

Além das ótimas composições, o grupo também contou com uma produção de alta qualidade de Felipe Colenci, além da capa de Douglas Cipriano e fotos de Mariana Galvão, cuja distribuição do EP é pela Die Fight e com a assessoria da Sleipnir Metal Press, mostrando que a banda não aposta em amadorismo e pode expandir seu nome para fora do estado de São Paulo com este e os futuros lançamentos.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Dream Wild
Álbum: Metal Warriors (EP)
Ano: 2013 
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independnete

Formação
Marcio Antunes (Vocal)
Ilde Carvalho (Guitarra)
Marcos Santos (Guitarra)
César Almeida (Baixo)
Daniel Mestre (Bateria)



Tracklist
01 – Breaking Heads
02 – Stronger and Louder
03 – Metal Warriors

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sexta-feira, 7 de março de 2014

Lecher: Começo Modesto de Boa Banda



Com um EP bem simples, sem encarte e com uma capa que não chama atenção, a Lecher impressiona muito mais pela sua proposta sonora do que pela primeira impressão visual.

O grupo de Sorocaba/SP lançou de forma independente “Werewolf" (2011), EP com 4 músicas de sua autoria, que mescla um instrumental puro Heavy Metal anos 80, com vocais de Juliano Costa que possuem influência do Black Metal norueguês, clássico, salvo devidas proporções, claro.

O quinteto formado por Costa nos vocais, Diego Alquezar e Sérgio Willian nas guitarras, Marcelo Machado na bateria e Rodolfo Nekathor no baixo não revoluciona, mas traz 4 boas composições, já começando por “Twilight of Prophecy Heroes”, seguida pela melhor do trabalho, “Vampire”, que começa com grande instrumental, ótimos riffs, bateria bem trabalhada, vocais rasgados e arrastados dando a letra.



“Heavy Battle” começa com dedilhados, mas estoura, sem demora, em um Heavy Metal com muitas pitadas de Iron Maiden, com o baixo de Rodolfo em destaque. Fecha o trabalho a faixa-título, que mantém o trabalho de qualidade da Lecher neste primeiro registro. 

“Werewolf” é o passo certo para que a Lecher desenvolva ainda mais sua personalidade, sempre mantendo suas influências, sabendo que não trazem nada de novo, mas dentro da sua proposta, não deixam a desejar. Que o próximo trabalho mantenha a fórmula, melhorando a arte gráfica (e na divulgação, pois foi difícil encontrar qualquer foto atual da banda) e com uma produção mais limpa, para aí sim chamar a devida atenção dos headbangers mais exigentes. Ficaremos de olho e ouvidos atentos.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Stryke Management & Promotion 

Ficha Técnica
Banda: Lecher
EP: Werewolf
Ano: 2011
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independente

Formação
Juliano Costa (Vocal)
Diego Alquezar (Guitarra)
Sérgio Willian (Guitarra)
Rodolfo Nekathor (Baixo)
Marcelo Machado (Bateria)



Tracklist
01 - Twilight of Prophecy Heroes
02 – Vampire
03 - Heavy Battle
04 – Werewolf

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Rhestus: Unindo Thrashers Sob a Bandeira do Heavy Metal

Experiência aliada ao amor pelo Metal

Em 2013, apesar da enxurrada de ótimos lançamentos, alguns EPs se destacaram como trabalhos bastante significativos, muitos até mesmo recebendo prêmios. Foi o caso de “Heavy Metal”, EP de 5 faixas da banda de Indaial/SC, Rhestus, que só obteve elogios da mídia especializada e, claro, de todo bom Headbanger, que quer botar a cabeça para mexer.

E é exatamente isso que a proposta desta experiente banda (duas décadas de história) já te intima em “Noxious Agent”, cuja sonoridade é puro Thrash Metal, quase que mesclando as escolas alemã e norte-americana, mostrando a velocidade e técnica do quarteto Alex Leber (vocal e guitarra), Richard Schmidt (baixo), Andrei Uller (guitarra) e Marcos “Marcão” Diegel (bateria), que recentemente deixou a banda.

Talvez ainda mais seminal que a faixa de abertura, “Wolves Disguised in Sheep” é perfeita para o mosh e circle pit, sendo fácil, mesmo para este redator que não teve oportunidade de ver a Rhestus ao vivo, saber que cai como uma patada na cara. Sonzera sem tirar nem por!

Marcão deixou a banda recentemente, mas marcou seu nome na cena underground

O grupo não esqueceu de gravar uma faixa em português, algo sempre louvável, pois nossa língua é bastante rica. Mas ao invés de criar uma nova canção, o grupo buscou na sua história a música “Insane War” e tornou-a “Guerras Insanas”. Um dos destaques do trabalho.

Para fechar o disco, duas faixas ao vivo: “Scars” e “How to Explain”. Ambas só reafirmam a posição e capacidade do grupo no cenário underground brasileiro. O disco ainda contém um Making Of da gravação do EP, algo um pouco incomum em lançamentos simples como este. 


Apesar de todas as qualidades, a produção mais voltada a um som old school, acabou ficando um pouco abafada, comprometendo minimamente a audição. Nada que mude a ideia de que “Heavy Metal” foi um dos melhores EPs de 2013, sem a menor dúvida.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assesoria: Metal Media

Ficha Técnica
Banda: Rhestus
EP: Heavy Metal
Ano: 2013 
País: Brasil
Tipo: Thrash Metal

Formação
Alex Leber (Vocal e Guitarra)
Andrei Uller (Guitarra)
Richard Schmidt (Baixo)
Marcos Diegel (Bateria)


Tracklist
01. Noxious Agent
02. Wolves Disguise in Sheep
03. Guerras Insanas
04. Scars (Ao vivo)
05. How to Explain (Ao vivo)
07. Making Of (vídeo)

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Silent Hall: EP Para Cativar Headbanger

Grupo de Varginha/MG tem um ótimo EP em mãos

Lançar EPs ainda é uma forma mais rápida, menos cara, de mostrar a proposta de um grupo, muitas vezes sendo a porta de entrada para que a jovem banda encontre já uma série de pessoas que estarão aguardando ansiosamente seu álbum de estreia.

Após ouvir várias vezes “Gates of Conscience” (2013), primeiro EP da banda brasileira Silent Hall (o grupo lançou uma demo em 2009), fiquei com a certeza de que, sim, já sinto ansiedade pelo disco de estreia.

Isso tudo porque nas 4 pequenas faixas do EP, começando já com a ótima “You Can” (de causar muito inveja para muitas bandas de história), trazendo uma grande letra (reflexão sobre a luta entre os homens), o quinteto mostra composições maduras, com essência de Heavy Metal tradicional, mas com pitadas de Power Metal e um pouco de “lugar incomum”, trazendo momentos diferenciados, como na belíssima “Father”, que fecha o EP, acústica e de encher os olhos de lágrimas, sendo uma real declaração de amor ao pai, minha favorita pela sensibilidade que quase podemos tocar ao ouvir. Seria muito legal se o grupo gravasse um vídeo clipe para esta música.

Mas a proposta é de um som rápido, com pegada, bastante qualidade técnica, sem soar virtuosos, mas certamente bastante orgânicos e isso segue evidente em “Prisoners of Fear” (ouça abaixo), faixa que ainda conta com os vocais guturais de Junior Morbidoom. Aliás, falando em vocais, o que mais me surpreendeu foi a versatilidade de Marcos Ulisses. O cara consegue adaptar sua voz para cada canção. Nesta, por exemplo, utiliza bastante agudos, muitos momentos mostrando uma influência de Rob Halford (Judas Priest). Na faixa “Father”, me remetendo à dois vocalistas nacionais: Edu Falaschi (Almah) e Alírio Netto (Lince, Age of Artemis). Ou seja, o cara manja muito!

Seria injusto não falar dos demais membros da banda, como a competente e inspirada dupla de guitarristas Jorge Cardoso e Jack Robson, que seja com as elétricas ou as acústicas, não deixam a desejar em nenhum momento. Além deles, o baixista Rogerio Vilela consegue impor o grave do seu instrumento, assim como Silvio Cesz, batera responsável por ótimas passagens, sem desejar soar ousado, apenas encaixando perfeitamente na proposta. E olha que o cara usa bumbo duplo, mas mesmo assim não soa forçado ou exagerado, como 8 a cada 10 bateristas atuais. O cara parece ter uma escola mais clássica. Ponto para a banda.


“Sweet Dreams” traz momentos mais melódicos, até remetendo ao Metal alemão como Helloween e Gamma Ray, mas sem destoar do geral do EP, mantendo o nível e a homogeneidade de “Gates of Conscience”.

Tentei encontrar algo para criticar negativamente (para não ficar só elogiando), mas não encontrei, pois a própria produção, que às vezes peca em lançamentos assim, não deixou nada a desejar (méritos da banda e Marco Diniz). A arte simples, mas bonita, aliada ao pequeno encarte com as letras (acertaram em cheio, pois nada mais sem graça que não ter acesso às letras), fazem deste EP um ótimo cartão de visita. Vou ficar de ouvidos atentos a partir de agora. Você deveria fazer o mesmo.

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Silent Hall
EP: Gates of Conscience
Ano: 2013 
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independente

Formação
Marcos Ulisses (Vocal)
Jorge Cardoso (Guitarra)
Jack Robson (Guitarra)
Rogerio Vilela (Baixo)
Silvio Cesz (Bateria)



Tracklist
01 – You Can
02 – Prisoners of Fear
03 – Sweet Dreams
04 – Father

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Compre o EP via email thesilenthall@hotmail.com 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dysnomia: Ode ao Caos


Banda precisou apenas de 3 faixas para impressionar na primeira audição

A indústria fonográfica, em baixa, tem sido invadida por lançamentos mais simples, como os EPs, Demos e afins, uma forma de um grupo mostrar sua proposta musical sem grandes custos e dando aquele aperitivo até a chegada do esperado disco de estreia.

Com a Dysnomia não foi diferente e, apesar de já ter uma demo de 2009, apenas ano passado lançou seu EP, “As Chaos Descends” (2013), que, como o título denuncia, é um verdadeiro caos sonoro.

Isso porque, apesar de apenas 3 faixas, o disco mostra a força do Death Metal com levadas Thrash do quarteto formado por João Jorge (vocal e guitarra), Julio Cambi (guitarra), Denilson Sarvo (baixo) e Érik Robert (bateria), lá da cidade de São Carlos/SP.

Banda surgiu em 2006, em São Carlos/SP
A faixa-título já mostra a que a banda veio e para aqueles que não conheciam o grupo (eu era um deles), é um murro na cara já de início, em que exalta-se a velocidade, técnica e arranjos encaixados perfeitamente numa junção que vai da raiva desmedida ao violento headbanging (pescoços devem odiar a banda!).

Com o ouvinte já na mão, “In Revolt” consegue o que parecia impossível: ser melhor que a faixa anterior. O que o batera Érik faz nessa música é absurdo, os riffs infernais de João e Julio não inovam, pelo contrário, são exatamente aqueles que você espera e deseja ouvir num bom som extremo. Esta aqui tem uma pegada bem mais Thrash Metal.

Quando a coisa parecia estar boa, chegamos ao final com “Casus Belli”, que não faz diferente das faixas anteriores, pelo contrário, enraivece ainda mais o ouvinte. Aqui a técnica se evidencia, numa sonoridade grave e cheia de momentos interessantes, variados, ajudado muito pelo competente trabalho do baixista Denilson. Aqui os riffs seguem ácidos, os vocais guturais (que são compreensíveis), a bateria muito rápida e sem soar repetitiva, fazem um ótimo fechamento do EP.

Além da qualidade musical dos caras, vale também mencionar a ótima produção de Heros Trench (Korzus), que já mostrou ser o maior nome quando o assunto é produção de bandas deste gênero. A capa, que faz jus ao EP, foi feita por Marcus Lorenzet (Art Speel), também já reconhecido por outros trabalhos e sendo um dos principais nomes de grupos nacionais pesados. Além disso, a participação de Paulo Balás (Abdicated) em duas das 3 faixas, com seus vocais ainda mais graves, dão um brilho a mais ao trabalho da banda.

Apesar de muitas bandas com proposta semelhante, Dysnomia sai na frente e mostra um "algo mais"

Dysnomia, que surge numa cena abarrotada de ótimas bandas, conseguiu me motivar e cativar na primeira audição, e embora eu não seja grande referência na mídia especializada quando o assunto é Death/Tharsh Metal, uma coisa eu sei: vou acordar dolorido depois de tanto massacre sonoro. Corre ouvir!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Metal Media

Ficha Técnica
Banda: Dysnomia
EP: As Chaos Descends
Ano: 2013 
País: Brasil
Tipo: Death/Thrash Metal

Formação
João Jorge (Vocal/Guitarra)
Julio Cambi (Guitarra)
Denilson Sarvo (Baixo)
Érik Robert (Bateria)


Tracklist
01. As Chaos Descends
02. In Revolt
03. Casus Belli

Acesse e conheça mais sobre a banda
Myspace (ouça todas as faixas do EP e da demo)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Iced Earth: EP é Aperitivo Para "Plagues of Babylon"

EP dá mostras do que podemos esperar do novo álbum

Durante a primeira parte da turnê ao lado do Volbeat, que passou pela Europa, o Iced Earth lançou o EP “The Plagues” (2013), que saiu primeiramente em edição limitada em vinil, de forma independente, apenas vendida nos shows, mas que agora chega aos ouvidos de quem não teve a oportunidade de conferir a turnê de perto.

Às vésperas do lançamento de “Plagues of Babylon”, disco que deve sair em 06 janeiro de 2014, sucedendo o aclamado “Dystopia” (2011), o EP traz apenas 4 faixas, todas inéditas, mostrando que a banda está olhando par ao futuro e cheio de boas composições para os fãs (o grupo sempre costumava colocar regravações ou covers nos EPs).

Formação que gravou o EP e álbum, ainda com o brasileiro Raphael Saini (último à direita)

“Plagues of Babylon” abre o EP,  já conhecida, pois foi a primeira liberada pela banda meses atrás, mostrando um lado bastante agressivo, sobretudo na parte das guitarras, letras e nos vocais de Stu Block, que abusou dos graves e fez uma das suas melhores participações. Você pode conferir mais sobre a música clicando aqui.

Em seguida, “If I Could See You”, apresentada apenas ao vivo até o lançamento do EP, é a mais nova balada do grupo que, desde o início da sua carreira, sempre soube dosar perfeitamente a melodia com agressividade, numa proposta já batida, mas que sempre dá certo e desta vez não foi diferente, com esta belíssima canção podendo, quem sabe, equiparar-se a outras do estilo, como “I Died For You” e “Watching Over Me” (só o tempo dirá).

Turnê mundial para divulgação do novo álbum começa em janeiro e passará pelo Brasil em data única

Já a “Peacemaker” é um meio termo entre uma balada com momentos mais cadenciados, sendo como uma tentativa de soar como “Melancholy”, por exemplo. A faixa mais fraca do EP, o que não não quer dizer considerá-la ruim, mas apenas que das 4 é a menos empolgante.

Fechando o disco, aquela que bate de frente com “Plagues of Babylon”, já que também apresenta um lado pesado e denso. Assim é concebida “Among the Living Dead”, que veio como bônus (liberada para download há alguns dias atrás), não fugindo dessa proposta atual da banda de soar mais pesada, mas sempre com os riffs cavalgados de Schaffer, e a cozinha quebrando tudo. Aliás, o baterista que gravou o EP e o novo disco foi o brasileiro Raphael Saini, que, infelizmente, deixou o grupo, numa passagem relâmpago pelo grupo, apenas para cumprir agenda. Seu lugar foi tomado por ninguém menos que Jon Dette (ex-Slayer, Anthrax, Testament). 

A atual formação (esq.p/dir.): Troy, Jon, Stu, Jon Dette e Luke

Vale lembrar que nesta canção, há participação de Hansi Kürsch (Blind Guardian), que também participa de outras faixas que estarão no vindouro álbum. Além disso, a banda sairá em janeiro com sua "Worldwide Plagues Tour", infelizmente com apenas uma data no Brasil (São Paulo/SP, 23/03).

Os fãs do Iced Earth irão ficar ansiosos pelo novo álbum após ouvir o EP, já que o grupo encontra-se em uma de suas melhores fases, com carreira consolidada, mas nem por isso acomodado. 2014 será o ano da banda. 

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Iced Earth
Álbum: The Plagues (EP)
Ano: 2013 
País: EUA
Tipo: Heavy/Thrash Metal
Selo: Independente 

Formação do EP
Stu Block (Vocal)
Jon Schaffer (Guitarra e Backing Vocals)
Troy Seele (Guitarra)
Luke Appleton (Baixo)
Raphael Saini (Bateria)



Tracklist
01 – Plagues of Babylon
02 – If I Could See You
03 – Peacemaker
04 – Among the Living Dead

Teaser do novo álbum e turnê

Ouça “Plagues of Babylon”


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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Infestatio: Thrash Metal Agressivo Sem Soar "Retro"


Que estamos infestados de bandas "Retro-Thrash" já não é novidade, mas sempre é bom encontrar grupos que mesmo não apresentando coisas novas ou inovadoras, fogem desse lado "retro", e conseguem manter a agressividade e rispidez do bom e velho Thrash Metal.

Vindos da cidade de Jundiaí/SP, o Infestatio acaba de lançar seu primeiro EP, o furioso "F.Y.A.", que vem calcado na escola alemã e também com boas pitadas da escola brasileira do estilo. Riffs potentes e cortantes, cozinha bruta e pesada e vocais agressivos, dão o tom da brutalidade encontrada, sem contar aquela empolgação de ouvir o trabalho e quase perder a cabeça, pois o headbanging aqui é inevitável.


A produção do EP está crua, mas bem feita, tudo soa audível e bem postado, méritos do guitarrista/vocal Rafão, que produziu "F.Y.A." contando com a ajuda de Rogério S. na mixagem e do Wink Estúdio na masterização. A arte do trabalho é simples, mas eficiente, feita pelo Zombie Tatoo, que soube aliar a arte com o som do grupo.

O EP abre com "Shadowless", que vem mais cadenciada e vai crescendo ao seu desenrolar, com destaque aos riffs que ecoa das guitarras; já em "F.Y.A." temos uma faceta mais brutal e enérgica, fazendo seu pescoço sair do lugar; "The Shark" mostra uma grande variação rítmica, com boas mudanças e com vocalizações insanas.

Uma boa estreia, que agradará em muitos os fãs do estilo.

Texto: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica:
Banda: Infestatio
EP: F.Y.A.
Ano: 2013
País: Brasil
Estilo: Thrash Metal
Assessoria: Metal Media


Formação: 
Rafael "Rafão" Neves (Guitarra/Vocal)
Reginaldo "Regi" Iobbi (Guitarra)
Diego "Negão" Necromancer (Baixo)
André "Fanta" (Bateria)



Tracklist:
01 Shadowless
02 F.Y.A.
03 The Shark
04 War is the Answer
05 Bleed the Lies

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tributos: Adrenaline Mob Homenageia Bandas Clássicas

EP com 8 faixas traz releituras fiéis de clássicos do Rock e Metal mundial


Que o Mike Portnoy (ex-Dream Theater) adora se envolver em projetos, gravar discos, fazer shows completos executando apenas músicas de bandas que lhe influenciaram, não é nenhuma novidade. Agora, parece que levou isso também para dentro do Adrenaline Mob que, em março de 2013, lançou “Covertà”, disco composto apenas de covers.

E que ótimas escolhas. Claro que alguns sons não surpreenderam, por já serem algo na linha do que a banda já fez antes, como “The Mob Rules” (Black Sabbath), que inclusive saiu no primeiro EP do grupo, “Adrenaline Mob” (2011).

Mas o que chama a atenção e abrilhanta o lançamento são, com certeza, faixas como “High Wire” (numa versão muito legal para a música do Badlands), que abre o álbum, mostrando a coesão desse grupo que além do chefe Portina, possui ninguém menos que Russel Allen (Symphony X) nos vocais, Mike Orlando nas guitarras e John Moyer (Disturbed) no baixo. Além desta, temos "Break On Through" (The Doors), disparada a minha preferida do álbum, assim como merecem destaques "Barracuda" (Heart), que ao lado da já citada do The Doors, marcam o álbum definitivamente, sem esquecer de "The Lemon Song", do Led Zeppelin.

(Da esq. p/ dir: Moyer, Portnoy, Allen e Orlando)

Também não é novidade de que Ronnie James Dio (Rainbow, Black Sabbath) é uma das grandes influências “vocálicas” de Allen e o Adrenaline Mob não quis poupar homenagem ao baixinho que passou desta para uma melhor em 2010, executando nada menos que 3 músicas que, originalmente, tiveram os vocais de Dio. A já batida “The Mob Rules” (Black Sabbath), “Stand Up and Shout”, esta da carreira solo de Dio e “Kill the King”, do Rainbow. Tá certo que a banda escolheu 3 das canções mais regravadas, mas quem disse que eles queriam soar originais? Ponto para Allen, que sem sombra de dúvida é dono de uma voz única, que vai do Rock & Roll ao Metal sem dificuldade alguma.

Quase três anos após deixar o Dream Theater, Portnoy está mais do que à vontade em sua nova casa
O que salta aos ouvidos é o peso, o groove e a energia que o quarteto coloca em “Covertá” (que como você deve ter percebido, faz alusão ao primeiro disco da banda, lançado em 2012, “Omertá”) e, se não sai um novo de inéditas, pode ir matando um pouco a sede e é de audição obrigatória para quem gosta de boas releituras de clássicos.
Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Adrenaline Mob
Álbum: Covertá
Ano: 2013 
País: EUA
Tipo: Heavy/Clasic/Groove Rock

Formação
Russel Allen (Vocal)
Mike Portnoy (Bateria)
Mike Orlando (Guitarras)
John Moyer (Baixo)



Tracklist
01 - "High Wire" (cover do Badlands)
02 - "Stand Up And Shout" (cover do Dio)
03 - "Break On Through" (cover do The Doors)
04 - "Romeo Delight" (cover do Van Halen)
05 - "Barracuda" (cover do Heart)
06 - "Kill The King" (cover do Rainbow)
07 - "The Lemon Song" (cover do Led Zeppelin)
08 - "The Mob Rules" (cover do Black Sabbath)

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Ouça "Break On Through"

Ouça "Barracuda" (com entrevista incluída)