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sábado, 25 de abril de 2020

Blaze Bayley: "Live Czech" Enaltecendo Sua Fase Independente



Um ano após “Live in France” o icônico vocalista Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) lança mais um álbum ao vivo, o 4º de sua carreira solo, “Live in Czech”, que em comparação ao antecessor não traz grandes mudanças, mas brinda esta nova fase do músico, a qual enaltece em grande escala os seus três últimos lançamentos, a trilogia “Infinite Entanglement”.   (English Version)

Mesmo sendo uma história futurista, Blaze sempre deixou claro a intenção deste projeto, mostrando a força, redenção e superação em suas composições, sendo praticamente a trilha sonora de sua vida.

Voltando ao disco em si, a produção é crua, mas te transporta para a plateia e sentimos todo o carisma e felicidade de Blaze ao estar ali, gravando mais um álbum ao vivo e podendo levar aos seus fãs todo o poder emocional que a trilogia criada pelo mesmo apresenta, e seu desempenho vocal é fantástico!


Você pode questionar a sua passagem pela Donzela nos anos 90, porém a qualidade de seu trabalho solo é acima da média e casa muito bem com a sua potência vocal, que apresenta muita dramaticidade e energia.

Como mencionado anteriormente o live é voltado aos três últimos lançamentos de sua carreira, e ao vivo as músicas ganharam um pouco mais de força do que no estúdio em si, já que em termos de composições a segunda parte da trilogia é a mais homogênea, lembrando os grandes momentos de seu começo de carreira.

Mas aqui elas funcionam como um todo e empolgam, com Blaze sempre ressaltando a importância e fazendo diversos agradecimentos em um intervalo e outro, contando histórias e interagindo bastante com os presentes, sempre contextualizando cada música para fazer o fã entrar na história e entender toda aquela gama sentimental.


A segunda parte da bolacha é mais voltada ao seu tempo de Iron Maiden e seus clássicos do início de sua trajetória solo, e aí temos um grande impasse, nos últimos anos a banda de Blaze adotou apenas uma guitarra, o que deixa as músicas mais gordurosas e melodiosas um tanto vazias, dando aquele sentimento de que se tivessem uma segunda guitarra, a banda teria um desempenho mais poderoso ao vivo.

Mais um álbum ao vivo para a conta, marcando sua trajetória e este novo momento em sua vida musical, que segue totalmente independente de gravadoras e patrocínios. 

Resenha: Renato Sanson
Revisão e Edição: Carlos Garcia

Formação:
Blaze Bayley - Lead Vocals
Karl Schramm - Bass Guitar, Backing Vocals
Martin McNee - Drums
Chris Appleton - Lead Guitar, Backing Vocals

Tracklist:
Disc One:
1 The Dark Side Of Black
2 A Thousand Years
3 Dark Energy 256
4 The World Is Turning The Wrong Way
5 Human
6 Together We Can Move The Sun
7 Solar Wind
8 Virus
9 Life Goes On
10 Fight Back
11 Silicon Messiah
12 The Day I Fell To Earth

Disc Two:
1 Eagle Spirit
2 Calling You Home
3 Man On The Edge
4 Stare At The Sun
5 Futureal
6 The Clansman

Links:


       


       



Blaze Bayley: "Live Czech" Praising His Solo Career



One year after “Live in France” the iconic vocalist Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) releases another live album, the 4th of his solo career, “Live in Czech”, which in comparison to the predecessor does not bring big changes, but offers this new phase of the musician, which praises on a large scale his last three releases, the trilogy “Infinite Entanglement”.   (Versão em Português)

Despite being a futuristic story, Blaze always made clear the intention of this project, showing the strength, redemption and resilience in his compositions, being practically the soundtrack of his life.

Returning to the album itself, the production is crude, but it transports you to the audience and we feel all of Blaze's charisma and happiness when being there, recording another live album and being able to bring to your fans all the emotional power that the trilogy bring to us, and his vocal performance is fantastic!


May be you can question his time on Iron Maiden in the 90s, but the quality of his solo work is above average and matches very well with his vocals, which presents a lot of drama and energy.

As previously mentioned, "Live In Czech" is geared to the last three releases of his career, and live, the songs have gained a little more strength than the studio versions. In terms of compositions, the second part of the trilogy is the most homogeneous, remembering the great moments of his early career.

But here the songs work as a whole and are exciting, with Blaze always talking about the songs and doing several thanks at one interval and another, telling stories and interacting a lot with the audience, always contextualizing each song to make the fan enter the story and understand all that sentimental range.


The second part of the album is more focused on his Iron Maiden time and some classics from the beginning of his solo trajectory. And then we have a great impasse, in recent years the Blaze band has adopted only one guitar, which makes the songs more greasy and rather empty melodious ones, giving that feeling that if they had a second guitar, the band would have a more powerful performance live.

Another live album for the account, marking his trajectory and this new moment in his musical life, which remains totally independent of record labels and sponsorships.

Review: Renato Sanson
English Version and Editing: Carlos Garcia

Line-Up
Blaze Bayley - Lead Vocals
Karl Schramm - Bass Guitar, Backing Vocals
Martin McNee - Drums
Chris Appleton - Lead Guitar, Backing Vocals

Tracklist:
Disc One:
1 The Dark Side Of Black
2 A Thousand Years
3 Dark Energy 256
4 The World Is Turning The Wrong Way
5 Human
6 Together We Can Move The Sun
7 Solar Wind
8 Virus
9 Life Goes On
10 Fight Back
11 Silicon Messiah
12 The Day I Fell To Earth

Disc Two:
1 Eagle Spirit
2 Calling You Home
3 Man On The Edge
4 Stare At The Sun
5 Futureal
6 The Clansman

Links:

       

       


domingo, 7 de setembro de 2014

Resenha de Shows: Tim Ripper Owens (Judas Priest) e Blaze Bayley (Iron Maiden) no Clash Club (São Paulo) - 26/07/14

Vocalistas das lendárias bandas Judas Priest e Iron Maiden dividem palco em São Paulo

Eram 19h e já havia um pessoal dentro do Clash Club, aguardando o show do cantor norte-americano Tim Ripper Owens (Judas Priest, Beyond Fear, Iced Earth, Yngwie Malmsteen), marcado para 20h. Enquanto isso, Blaze atendia todos os fãs com sua simpatia e paciência inquestionáveis.

Com set recheado de clássicos do Judas Priest, Tim Owens agradou fãs da lendária banda

E então alguns minutos após o prometido, sobe Ripper Owens no palco, acompanhado pelos membros do tributo ao Judas Priest chamado Jaw Breaker.

Eles começam com o clássico “Painkiller”, animando o público logo de início. Como sempre, Tim pergunta seu nome pro seu público, introduzindo “The Ripper”. Segue maravilhosamente com “Victim of Changes”, “Burn In Hell”, “A Touch Of Evil”. Após afirmar que o Brasil tem o melhor público do mundo, chega o momento de executar uma música do Beyond Fear, “Scream Machine”. Músicos muito competentes acompanharam Tim, dando o apoio necessário para que Ripper soltasse sua voz, e que voz!! Continua cantando todas as músicas com a perfeição de sempre. 

Em grande fase da carreira, Owens impressiona pela qualidade do seu vocal ao vivo

Voltando à sessão de clássicos do Judas Priest, “Metal Gods”, “Turbo Lover”, “Desert Plains” e um dos momentos mais emocionantes do show foi quando Tim cantou a linda balada “Diamonds and Rust”.

Apesar de passagens por bandas como Iced Earth e Charred Walls of the Damned, set trouxe somente Judas e Beyond Fear

Seguiram mais clássicos como “Breaking the Law”, “Hell Bent For Leather”, “One on One”, “Electric Eye”, com o público curtindo e cantando junto, e o show se encerra alegremente com “Living After Midnight”.

Ex-Iron Maiden retornou ao Brasil para turnê e passou pelo Clash Club

Chegou a hora de descansar e guardar energias para ver Blaze Bayley (Iron Maiden, Wolfsbane). E o ele subiu no palco às nove e meia, pontualidade britânica. Neste momento a casa estava mais cheia, e Blaze realmente soube conduzir a plateia, como sempre muito animado e com um carisma contagiante. Seu apreço pelo público brasileiro é incontestável.

Acompanhado dos competentes músicos da Tailgunner, Blaze não poderia estar melhor.

O show começa com a maravilhosa “Lord Of The Flies”. Na sequência, uma música de sua carreira solo “The Lauch”, e voltando ao repertório de seus anos no Iron Maiden, a animada “Futureal” e a balada “Como Estais Amigos” vieram mostrar duas faixas do álbum “Virtual XI” (1998). Blaze está acompanhado dos músicos da banda Tailgunner, conhecidamente fãs da Donzela. Após “Judgement Of Heaven” e a clássica “The Sign Of The Cross”, com um público empolgado que participava fielmente cantando as músicas, Blaze estava visivelmente satisfeito, se divertindo no palco. Então chamou Ripper Owens para cantar com ele o clássico “Wrathchild”, sem dúvida um momento inesquecível desta noite! 

Momento descontraído após clássico "Wrathchild" ao lado de Owens

Após Ripper se despedir alegremente de Blaze, segue o show com “Voices From The Past” e “Watching The Night Sky”, de sua carreira solo. Como sempre, Blaze declara seu amor pelo Brasil e agradece aos fãs por sua dedicação e que sem eles, ele não existiria e não poderia realizar seu sonho. E segue até o final com músicas do Iron Maiden: “The Clansman” e “Virus”. Vale mencionar que Blaze se apresentou com competentes músicos que realmente encarnaram o Iron Maiden. 

Com set focando na sua fase no Iron Maiden, músicas da carreira solo também não foram esquecidas.

Outro grande momento foi em “Fear Of The Dark”, nota-se que Blaze está cantando cada vez melhor músicas que não são originalmente cantadas por ele. E pra fechar com chave de ouro, a agitada “Man On The Edge”. Foi um verdadeiro espetáculo de Heavy Metal.

Blaze agradece o apoio de sempre do público brasileiro

Texto: Juliana Novo
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Tacio Philip Sansonovski

CONFIRA mais fotos na nossa página no Facebook. Clique aqui!

Agradecimentos: Muito obrigado a nossa colaboradora Juliana Novo pela resenha, ao fotógrafo Tacio Philip pelas ótimas fotos e às produtoras Open the Road e Fame Enterprises (valeu Miky! o/) por nos receber oficialmente neste grande evento. Até a próxima!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Blaze Bayley e Tim Owens: Gigantes do Metal no Mesmo Palco em São Paulo/SP (Fame Enterprises/Open the Road)



Os nomes Blaze Bayley e Tim Owens dispensam apresentações, afinal de contas, foram vocalistas, respectivamente, do Iron Maiden e do Judas Priest. Ambos têm algo em comum: substituíram em cada grupo vocalistas tidos como “a voz da banda”, gravando dois álbuns até o retorno triunfal do dos vocalistas que substituíram.

Apesar de uma passagem duvidosa pelo Iron Maiden, lançando discos odiados por muitos, amados por alguns, Blaze Bayley construiu, desde “Silicon Messiah” (2000), uma sólida e indiscutível carreira solo, lançando inúmeros discos inéditos e ao vivo, passando pelo Brasil onde tocou em cidades que nunca imaginaram ter um ex-Maiden presente, como Santo Ângelo/RS, show que acompanhamos de perto.

Já Tim Owens pouco arriscou em carreira solo, mas passou por grupos como Iced Earth (até hoje seu disco de estreia na banda é o mais vendido do grupo), Malmsteen, Charred Walls of the Damend e Dio Disciples (este apenas ao vivo como tributo ao Dio).

Com uma bagagem imensa, dois vocalistas detonarão clássicos de suas ex-bandas e carreira

Apesar de ambos se apresentarem com certa regularidade no Brasil, pela primeira vez realizarão algumas apresentações conjuntas e a cidade de São Paulo/RS receberá show duplo dessas lendas vivas do Metal no Clash Club (Rua Barra Funda 969) na noite de 26 de julho, em evento promovido pela Fame Enterprises e a Open the Road Agency, numa parceria que tem tudo para ser um sucesso.

A expectativa é de um grande público para prestigiar esse show inédito e você pode participar dessa noite histórica garantindo os últimos ingressos via Ticket Brasil (clique aqui).

O Road to Metal estará fazendo cobertura desse grande evento e, desde logo, parabeniza as produtoras pelo evento. Nos vemos por lá!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


BLAZE BAYLEY + TIM RIPPER OWENS, SÃO PAULO, SP 26.07.2014 - SABADO
 
CLASH CLUB
RUA BARRA FUNDA 969, SÃO PAULO, SP
Ingressos:
R$90 - Pista Meia / Antecipada
R$ 120 - Mezzanino Meia / Antecipado
R$140 - Camarote Meia / Antecipado
CENSURA: 16ANOS / OU 14ANOS ACOMPANHADOS
 
 
 
OUTRAS OPÇÕES DE PAGAMENTO:
FAME: DEPOSITO OU TRANSFERENCIA NA CONTA - PAGSEGURO: BOLETO - DEBITO DIREITO - CARTÃO


Mais informações

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Shadows Legacy: Heavy Metal Contra Todas as Dificuldades

Estreia com disco completo coloca a banda como um dos destaques do ano

Que hoje em dia há uma infinita variedade de sonoridades pipocando no cenário da música pesada nacional, não é nenhuma novidade, especialmente se você acompanha nosso trabalho de divulgação das boas bandas brasileiras.

A verdade é que, algumas vezes, as bandas ficam um pouco descaracterizadas, difíceis de rotular (e nem sempre a falta de rótulos é positiva). Não é o que acontece com Shadows Legacy, grupo do Mato Grosso do Sul (Campo Grande), que, apesar de muitos anos de história, apenas agora lançou seu álbum de estreia, após passar por maus bocados, como ter que regravar todo o álbum após ter o estúdio roubado.

Após muitas dificuldades, debut é lançado e só recebe ótimas críticas


Com o título de “You're Going Straight To Hell” (2014), o disco apresenta um Heavy Metal tradicional, com forte veia nos anos 80, mas que também agrada quem acompanhou o Metal da década seguinte. São 9 faixas que caminham por esses campos e, sem receio de ser chamado de exagerado, são impossíveis de não agradar até o headbanger mais chato.

Sendo um quinteto entrosado, cuja técnica, habilidade e feeling de cada membro unem-se numa coesão afiada, Shadows Legacy soube compor canções fortes, de fácil assimilação, com personalidade, mas sem esquecer as origens, remetendo às bandas como Iron Maiden, Dio, Judas Priest, dentre outras.



Muitos são os ótimos riffs e solos guitarra de Leandro Motta e Max Batista, fazendo jus às influências de grandes músicos que dividem melodia e pegada a cada nota, também o baixo de Luciano Rivero mostra que possui a pegada perfeita para a banda (sei de alguns grupos que precisam de um instrumentista como esse), bem como a bateria rica de Augusto Morais, que não inova (e nem tem essa pretensão), mas faz um trabalho eficiente, deixando este redator com vontade de voltar a tocar o instrumento. Os vocais merecem especial destaque. Wille Cardoso soa muito maduro, com competência de um real frontman, apresentando um timbre perfeito para a proposta, um pouco rasgado, mas também soando melódico quando a canção exige.

Diante de ótimas composições, aliada à produção ideal de Aldo Carmine do estúdio Anubis, difícil é destacar apenas algumas delas, mas se você quiser ouvir antes de comprar, sugiro que confira “The Sky is Falling Down” (Heavyzão puro!), a faixa-título (bem pesada), a linda balada “I Remember My Friend” (uma das mais belas que ouvi nos últimos tempos) e, claro, “Hate Within”, música que além de manter o alto nível do trabalho, contou com Blaze Bayley (ex-Iron Maiden, Wolfsbane) nos vocais, num casamento perfeito entre a voz do Messiah e a proposta da banda (ah, claro, o Wille também divide os vocais).

Banda aproveitou passagem de Blaze Bayley (Iron Maiden) pelo Brasil para gravar e fazer show

Shadows Legacy pode comemorar o bom recomeço, contra todas as dificuldades vividas nos últimos anos, sabendo que tem um grande trabalho em mãos, já na estreia nos discos completos e só recebendo elogios da mídia especializada. Agora só falta você correr atrás do play.

Stay on the Road (Curta aqui)

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Castro Films
Assessoria: Metal Media

Ficha Técnica
Banda: Shadows Legacy
Álbum: You're Going Straight To Hell
Ano: 2014
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal Tradicional
Selo: Independente

Formação
Wille Cardoso (Vocal)
Leandro Motta (Guitarra)
Max Batista (Guitarra)
Luciano Rivero (Baixo)
Augusto Morais (Bateria)



Tracklist
01-Die With Your Honesty
02-You're Going Straight To Hell
03-Harvester
04-Rage and Hate
05-I Remember My Friend
06-The Sky Is Falling Down
07-Hate Within (com Blaze Bayley)
08-Sacred Fire
09-We Are the Legacy

Acesse e conheça mais sobre a banda
Contato: shadowslegacyband@gmail.com

domingo, 19 de janeiro de 2014

Resenha de Show: Blaze Bayley Marcando a História do Heavy Metal de Santo Ângelo/RS

Apresentação foi a única no Rio Grande do Sul

Meses atrás foi anunciado que o ex-vocalista do Iron Maiden, Blaze Bayley, iria a Santo Ângelo/RS, cidade do interior do Rio Grande do Sul e centenas de quilômetros longe da capital, para uma apresentação única no estado. Muitos duvidaram, outros ficaram com um pé atrás, houve até quem apostava em cancelamento da data.

Foram passando as semanas, os ingressos começaram a ser vendidos, até que uma semana antes, Blaze e seu companheiro do violão Thomas Zwijsen enviaram um vídeo, já no Brasil, convidando a todos para a apresentação do dia 22 de dezembro de 2013, na Up Entretenimento.

Black Warts começa a buscar seu espaço enquanto prepara primeiro disco

Com mais de 700 pessoas, um ótimo público, considerando o domingo (dia de concurso público e muitas pessoas não puderam ir por trabalhar na segunda), a expectativa era imensa, com pessoas das mais variadas cidades e até mesmo de fora do Rio Grande do Sul. A vale mencionar a estrutura do local, de som e de luzes, tudo de ótima qualidade.

Mas, antes, a Black Warts (Cerro Largo/RS) foi a responsável por esquentar o público com sua proposta de um Heavy Metal clássico, mas com uma pegada moderna. A gurizada da banda pode mostrar para as centenas de pessoas que estavam na Up a força, técnica e energia de um som do grupo, que está por lançar seu álbum de estreia nas próximas semanas.

Com um set basicamente formado por composições próprias (o que merece um “Salve!”, pois a maioria das bandas novas teme mostrar suas composições, isso quando as têm), mas onde também não faltou clássicos de bandas como Led Zeppelin, Motorhead e, claro, Iron Maiden.

Thomas toca "The Number of the Beast" com Black Warts
Abrindo com “Bad Sacristan”, a Black Warts começava a aquecer o público, que ainda chegava ao local do show. Em seguida, “Black Warts” vem como hino desse grupo que tem tudo para despontar como uma das revelações de 2014. No ritmo, “Paranoia” veio antes do primeiro clássico a ser executado: “Ace of Spades” (Motorhead) incendiou a galera, especialmente a parte do público que ainda não estava convencida da qualidade dessa galera. Aqui, alguns moshes aconteceram.

Impressionou a presença de palco do vocalista Adriano Nedel, que literalmente pulava de um lado ao outro do palco, algumas vezes até de forma exagerada, encobrindo um pouco a presença dos demais integrantes. O carisma conquistou o público, chamando este o tempo todo para cantar com a banda. A única ressalva vai ao sentido de alertar que, falar com o público brasileiro, sendo uma banda brasileira, em inglês, soa um pouco non sense. Fica o alerta.

Como a proposta é fazer-se conhecer, mandaram mais duas de suas composições: “Sin Road” e “Bridge of Hell” colocaram todos a bater cabeça (aqui a banda já não deixava dúvidas sobre sua qualidade). Seguiu-se mais um clássico, com “Rock & Roll” (Led Zeppelin), em que a galera mais “antiga” ficou impressionado com a execução do grupo, que foi seguida por um solo de bateria inspirado de Maguila Becker. Aliás, o grupo todo mostra que sabe o que faz, apesar de pouca experiência em palcos.

Após executar várias músicas próprias e alguns clássicos, Thomas sobe ao palco e, com 3 guitarras, executa Iron maiden

Ainda com alguns minutos de shows, seguiu-se “To Forget”, mais uma própria da banda, que deu lugar a quebradeira de “Master of Puppets” (Metallica) (aqui, não sobrou pescoços parados); “No More Lies” e “Sands of Time” mostraram a boa capacidade de cirar músicas mais lentas, para estourar com “The Number of the Beast” (Iron Maiden), fechando o show de forma especial, pois contaram com a participação de  Thomas Zwijsen, que logo mais subiria ao palco com o Blaze, e a participação de Alex Finckler, vocalista da região conhecido pelo seu timbre e presença de palco bastante semelhante ao de Bruce Dickinson. Uma ótima forma de encerrar um grande show e colocar as atenções voltadas à Donzela de Ferro, pois em poucos minutos, um de seus vocalistas estaria naquele palco.

Thomas abre apresentação com os arranjos do seu Nylon Maiden

Com o público bastante ansioso e já agitado pelo show da banda local, Thomas volta ao palco, agora munido de seu violão e de maneira solo, executou 3 clássicos da Donzela, começando com “Aces High”, passando por “The Trooper”, “Fear of the Dark” (esta, como sempre, levantando todo o público e alvo de vídeo clipe oficial) e “Blood Brothers”, todas sendo cantadas pelos fãs mais ávidos e aqui Thomas já mostrava, para quem ainda não o havia visto tocar, o prodígio que é (se ele, com apenas 25 anos já toca tudo isso, imagina mais velho!).

Anne Bakker fez sua última apresentação ao lado de Blaze e Thomas, encerrando a turnê mundial em terras gaúchas

Para executar “Wasting Love”, Anne Bakker e seu violino entram em cena, arrepiando a todos, pois além de ser talentosa e ter feito releitura do clássico no instrumento, a grande parte do público jamais vira e ouvira um violino assim, ao vivo, no mesmo palco onde se toca Heavy Metal. E a versão tirou grandes sorrisos dos presentes e se alguém tinha dúvidas de que um show acústico seria muito bom, deve ter perdido ela ali mesmo.

Aos primeiros dedilhados de “Judgement of Heaven”, uma das melhores composições com os vocais de Blaze no Iron Maiden, o Messiah sobe ao palco e se apresenta para as sedentas e ansiosas 700 pessoas, sendo muito ovacionado, sobretudo ao falar em português com o público, mesmo que seja só o “Tudo bem?”. Que canção que ao violão e violino extrapolou a beleza da versão original! Eu, particularmente, desejava muito que fosse executada.

Sem delongas, o primeiro grande clássico com Blaze no palco: “Lord of the Flies”, para incendiar os fãs e até mesmo a parcela do público que pouco conhecia da sua fase no Maiden. Seguiu-se a bela e triste “Como Estas, Amigos?”, primeira canção da noite do mal falado “Virtual XI” (1998). Incrível perceber que, passados mais de uma década e meia, centenas de vozes cantaram essa canção (que nem o Maiden tocava ao vivo na época), especialmente no refrão.

Com grande carisma, vocalista recebe e é recebido pelo público gaúcho

Após a overdose de Maiden, Blaze executa duas da carreira solo: “Meant to Be” (belíssima e muito aguardada por este que vos escreve) e “The Launch”, mostrando uma partezinha da grandiosidade da sua carreira, até voltar ao Iron Maiden com “Futureal” (uma das melhores faixas de abertura da carreira da banda), colocando o pessoal a agitar de novo até “Soundtrack of Life”, a primeira parceria de Blaze com Thomas e uma canção cujo arranjo ficou perfeita.

“Stealing Time” veio, como a única composição inédita executada do EP “Russian Holiday” (2013), com Blaze falando sobre todos os roubos que sofremos, dos bancos, dos políticos e do roubo do tempo que estamos sofrendo, certamente alusão à vida corrida que parece nos deixar com a sensação de que não temos tempo para nada. Aqui o violino de Anne é quem carrega a música nas costas.

"Freeedoooommm!"
Um dos maiores clássicos, se não o maior, da sua passagem pelo Maiden, veio em seguida, acompanhada de muita emoção dos presentes e, claro, de uma interpretação digna de Oscar de Blaze. Falo de “The Clansman”, música respeitada até mesmo pelos fãs da banda que não gostavam do seu trabalho na época. E os arranjos de violinos, mais uma vez, roubam a cena. Morrerei e jamais esquecerei desse momento.

Para quebrar um pouco a seriedade, “Doctor, Dorctor” (The Who) é executada. Essa faixa, que além de servir como “aviso” nos shows do Maiden (antes de iniciar a introdução, sempre é executada), a versão foi gravada com Blaze como lado B de single, nos anos 90. Vale a diversão da faixa e o carisma de Blaze cantando-a.

Era chegado a hora de uma das mais belas e marcantes canções da carreira solo de Blaze, aquela faixa que fechou o seu primeiro disco solo, logo após deixar o Maiden e que, segundo algumas fontes, poderia ter estado no próximo disco do Maiden (caso o vocalista tivesse sido mantido). “Stare at the Sun” é uma obra-prima, não menos que isso, cujo arranjo violão e violino veio a casar perfeitamente com a melodia e interpretação de Blaze. Linda e outra para jamais esquecer.

Blaze e Anne executando "Virus"

Muito esperada e praticamente não executada na turnê, “Virus”, música que, segundo o próprio Blaze, diz ser a mais representativa dele no Maiden, ecoou pela Up, com muita gente não acreditando estar ouvindo-a. Nessa faixa, também, o vocalista tira fotos da plateia, registrando o grande e fanático público.

A todo instante, Blaze chamava o público à interagir

Ainda havia tempo e faltavam clássicos e, para caminhar par ao final, “Man on the Edge”, como não poderia deixar de ser, foi uma das faixas que mais agitou o público. Canção seminal dos anos 90 do Maiden, há quem acredite que a banda ainda voltará a tocá-la como sexteto. Por ora, a voz original é a responsável por dar vida nos palcos mundo a fora. E, em Santo Ângelo, o público foi ao êxtase com a mesma.

“Sign of the Cross”, clássico absoluto do Iron Maiden, não podia deixar de ser executada. Esse épico sombrio, marca um dos momentos mais negros (no bom sentido) da carreira do Iron Maiden que, após a saída de Bruce Dickinson, apresentou seu novo vocalista, Blaze, abrindo o “The X Factor” (1995) com esse som. 11 minutos, muitos momentos variados, dueto entre Thomas e Anne de encher os olhos (e ouvidos!), fizeram desse som um dos ápices (se não o maior deles) da noite.

Com gostinho de adeus, “The Angel and the Gambler” fechou a apresentação, esta que foi a última música do último show com Anne Bakker, a linda e talentosa musicista, que logo no dia posterior partiu de volta para a Holanda. E aqui, como um último adeus, ela deu um show, empolgadíssima com a canção, que, apesar de muitos não gostarem pelo seu refrão repetitivo, certamente marcará as vidas dos presentes neste show.

Uma noite história para a região, para os fãs de Iron Maiden e até mesmo para quem só estava ansioso por alguma atração diferente, já que, infelizmente, a região das Missões não abre espaço algum para o Rock/Metal, seu público muito restrito não participa como poderia dos eventos, e a organização, mesmo assim, apostou que o show seria um sucesso aqui, e obteve êxito. 

Blaze Bayley provou, se é que ainda era preciso, o grande vocalista que é

Fica nossos agradecimentos ao Tadeu Salgado por encabeçar a vinda do Messiah aqui e mostrar para a região que, sim, podemos reunir centenas de pessoas em ótimos eventos. Conte com o Road to Metal sempre!

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Road to Metal (Eduardo Cadore/El Panda)

Assista à vídeos exclusivos da apresentação acessando nosso canal no Youtube clicando aqui.

Obs: O setlist pode não estar na ordem (ou mesmo com alguma faixa trocada) e a explicação é simples: o redator, grande fã de Blaze desde os 13 anos de idade, estava diante do seu ídolo pela primeira vez. Então, a resenha foi mais emocional que profissional (o que não quer dizer descuidada). Assim, caso alguém identifique algum erro, peço desculpas.

Setlist Blaze Bayley
01 – Judgement of Heaven
02 – Lord of the Flies
03 – Como Estas Amigos
04 – Meant to Be
05 – The Launch
06 – Futureal
07 – Soundtrack of My Life
08 – Stealing Time
09 – The Clansman
10 – Doctor, Doctor
11 – Stare at the Sun
12 – Virus
13 – Man on the Edge
14 – Sign of the Cross
15 – The Angel and the Gambler 

Set List Black Warts
01 - Bad Sacristan
02 - Black Warts
03 - Paranoia
04 - Ace of Spades (Motorhead)
05 - Sin Road
06 - Bridge of Hell
07 – Rock’n Roll (Led Zeppelin)
08 - To Forget
09 - Master of Puppets (Metallica)
10 - No More Lies
11 - Sands of Time
12 - The Number of the Beast  (Iron Maiden) (com Thomas Zwijsen)

domingo, 5 de janeiro de 2014

Entrevista: Thomas Zwijsen - Versões Acústicas do Maiden, Tour Com Blaze Bayley, Ópera Flamenco/Metal e Muito Talento!





Talvez o nome Thomas Zwijsen ainda não fosse tão conhecido, mas após o sucesso de visualizações de seus vídeos no youtube, e em seguida pela sua parceria com Blaze Bayley, esse talentoso guitarrista/violonista, que cita como suas influências nomes que vão de Yamandu Costa a Dream Theater, vem ganhando mais e mais admiradores e vem chamando cada vez mais atenção, inclusive aqui no Brasil, onde está em tour com Blaze, e que se estenderá até fevereiro, percorrendo várias cidades de canto a canto do país. 

Aproveitamos a passagem da tour pelo RS, para conversar com Thomas e falar um pouco mais sobre sua carreira, a parceria com Blaze (co-autor de músicas para o álbum "King of Metal" e o EP em conjunto, "Russian Holiday"), o projeto "Nylon Maiden" e seu novo trabalho, que será lançado em abril, e contará com muitos convidados de peso! Confira abaixo os principais trechos da conversa com esse talentoso músico, que começou muito jovem na música, e com certeza vai ter uma trilha repleta de êxitos.  (English Version HERE)

RtM: Bem Thomas, para os fãs  conhecerem um pouco mais sobre sua carreira, diga-nos quando você começou a tocar, e quem incentivou você no início?
TZ: Quando eu era criança, meu pai estava construindo sua própria guitarra clássica em casa, como um hobby, então havia sempre muitas guitarras disponíveis na casa. Quando eu tinha cerca de 9 anos, meus pais me mandaram para uma escola de música. Uma das minhas maiores influências, em seguida, foi John Williams.


RtM: E sobre a sua formação musical ? Conte um pouco mais ?
TZ: Eu fui para a escola de música e, em seguida, para o Conservatório de Roterdã, onde estudei violão brasileiro e latino/Jazz. Depois que eu fui para o conservatório de Arnhem comecei a estudar violão clássico .

RtM: E quais são suas principais influências na música ?
TZ: Eu sou influenciado por muitos músicos e bandas. Alguns dos meus guitarristas favoritos são Vicente Amigo, Pedro Javier Gonzalez, Yamandu Costa, Paco de Lucia, John Williams, Steve Morse, Janick Gers, etc. Eu também gosto de bandas como Iron Maiden, Deep Purple, Dream Theater, Helloween, Edguy, Europe ...

RtM: Você tem um projeto, chamado de "Nylon Maiden", onde você toca músicas do Iron Maiden com a guitarra clássica. Quando a ideia para este projeto surgiu e como o Iron Maiden entrou em sua vida?
TZ: O Iron Maiden entrou na minha vida quando um amigo me mostrou o álbum “Powerslave”.
Eu estava ouvindo punk de bandas como The Offspring, nesse momento, e tinha adquirido a minha primeira guitarra elétrica. Quando ouvi Aces High pela primeira vez, eu fiquei encantado!


A ideia  do “Nylon Maiden” começou quando eu estava testando uma nova guitarra em uma loja. Passei a introdução de “Wasted Years” em um violão clássico e tentei adicionar algumas partes de baixo nela... de repente eu arranjei a música inteira e cloquei no YouTube. A quantidade de visualizações e comentários foi (e é ) esmagadora, então eu continuei a fazer isso.

RtM: E a parceria com Blaze Bayley? Como tudo começou ?
TZ: Fui ao seu show em Antuérpia e pedi a ele.

RtM: E ele já conhecia o seu trabalho? E você se lembra qual foi a primeira música que você compôs com o Blaze ?
TZ: Sim, alguém lhe mostrou antes, seu antigo empresário. A primeira música, não tenho ideia! Isso foi há muito tempo atrás .

RtM: Foi para o "King of Metal"?
TZ: Sim! Isso!


RtM: Você está preparando um novo álbum. O que você poderia nos adiantar a respeito? Serão apenas músicas inéditas? Quantas músicas estarão no álbum?
TZ: O álbum está quase pronto! O título é "Nylonized" e a pré-venda começará em janeiro. Há 12 canções no álbum, contendo arranjos de guitarra solo clássicos, no estilo de bandas como Deep Purple, Alice Cooper, Rainbow, Dream Theater, The Who, Iron Maiden, bem como algumas surpresas (uma peça para violão erudito do Paraguai). Três das músicas do álbum foram compostas por mim.
Uma das músicas é um épico nove minutos, com muitos convidados especiais. Esta canção pode ser descrita como uma ópera  flamenco/metal.

RtM: Você mencionou que você tem muitos convidados neste novo álbum, cantores, tecladistas e guitarristas. O que você poderia nos contar sobre os convidados? Fale primeiro sobre os cantores, eu ouvi sobre Danny Filth, e eu acho que vai ser um álbum cheio de surpresas e com muitas nuances musicais, como músicas pesadas, músicas clássicas ...
TZ: Sim, eu estou surpreso com a quantidade de convidados! Eu acho que existem 15 músicos convidados no álbum. Os outros cantores são Damian Wilson (Threshold, Ayreon), Blaze Bayley ( ex- Iron Maiden), David Readman (Voodoo Circle, Pink Cream 69). Também a cantora de jazz Tess Gaerthe,  em uma música. Baixo fretless  por Lehmann, que também tocou no "King Of Metal” com Blaze.


RtM: E os guitarristas? Você comentou a respeito de alguns de seus heróis.
TZ: Um guitarrista muito impressionante no álbum é Ben Woods, da banda Flametal. E por falar em heróis da guitarra, sim! Kee Marcello do Europe tocou alguns solos insanos!

RtM: E tecladistas? Acho que ouvi sobre Derek Sherinian.
TZ: Sim, Derek está tocando piano e teclados em 3 faixas! Derek tem sido uma das minhas maiores influências musicais nos últimos anos. Eu tenho todos os álbuns que ele já tocou, e absolutamente amo o seu trabalho. Para mim, este é um sonho se tornando realidade!

RtM: E quem mais está envolvido na produção e composição do álbum?
TZ: Uma pessoa muito importante na criação deste álbum é o meu baterista Nathanael Taekema. A canção épica de 9 minutos, a ópera flamenco metal é um resultado direto de uma jam session com ele. Toda vez que nos reunimos para compor ou fazer uma jam, algo muito legal sai.

Ele é muito bom, com marcações de tempo estranhas, enquanto eu estou mais focado em melodias e harmonias. Esta combinação funciona muito bem! 

Também muito importante no processo é Raoul Soentken, o engenheiro de mixagem . É um prazer de usar seu belo estúdio e seu conhecimento de softwares realmente ajuda muito!


RtM: Está quase tudo finalizado então?
TZ: No momento, ele (Raoul Soentken) está terminando as mixagens finais, enquanto eu estou em turnê no Brasil. O álbum será masterizado por Maor Applebaum, que trabalhou para bandas como Sepultura, Adrenaline Mob, Halford, etc. Nós gostamos tanto das canções deste álbum, que com certeza apresentarão o melhor em termos de qualidade de som.

Também muito importante na produção, Sam O'Doherty da Yellowdog, ele foi o encarregado dos contatos com todos os músicos convidados.

RtM: Você tem uma data de lançamento do “Nylonized”? Você tem contato com algum selo para lançá-lo?
TZ: A data de lançamento será 11 de março. A pré-venda começará em janeiro. As pessoas que fizerem a pré-encomenda do álbum terão seus nomes no encarte! O álbum será lançado pela Yellowdog/Blacklake .

Thomas com a equipe Road to Metal em Santo Ângelo
RtM: E sobre esta tour com Blaze Bayley? Você tem viajado longas distâncias! Mas com certeza vale a pena o tempo na estrada! Notei que a recepção está sendo ótima.
TZ: É verdade, no momento estou fazendo uma viagem 30 horas! Alguns dias atrás nós tocamos no festival Feliz Metal no Amazonas. Todas essas horríveis horas na estrada e vôos absolutamente valem a pena. Os fãs no Brasil são simplesmente inacreditáveis!! É cansativo, mas eu poderia fazer isso todos os dias da minha vida, não há problema.

RtM: Eu gostei da ideia da turnê simultânea, com shows acústico e elétricos. Como surgiu a ideia de fazê-la neste formato? A maioria, creio eu, prefere os shows plugados, mas depois de assistir ao acústico, eu tenho certeza que vão sair satisfeitos, porque é diferente e bombástico! O show em Santo Ângelo foi incrível !!
TZ: Obrigado! Eu amei o show em Santo Ângelo. Muitas pessoas preferem o show elétrico, mas depois que assistem o acústico eles dizem: "Oh , esse é o melhor show que eu já vi ". No Brasil, os fãs parecem realmente apreciar os shows acústicos. 



Para mim, é mais desafiador e musical, tocando todas as partes de guitarra, baixo e bateria em apenas um violão. Os espetáculos elétricos são muito legais também, eu abro o show com um conjunto de canções do “Nylon Maiden” e, em seguida, a banda entra em palco e nós fazemos um show completo.

RtM: Para divulgar o seu trabalho, eu acho que essa turnê está sendo ótima. E eu acredito que você vai voltar a promover o seu novo álbum. O que você acha ?
TZ: Sim, eu tenho certeza que eu vou voltar! Em março eu começarei uma turnê solo na Europa para promover o novo álbum, e em abril começa o Master Guitar Tour (masterguitartour.com), eu adoraria trazer estes projetos para o Brasil também, porque é o meu país favorito para tocar!


RtM: Bem Thomas, obrigado pelo seu tempo, aprecie o passeio, as belezas brasileiras (e o calor também! ) e toda a amizade, eu acho que você fez muitos novos fãs e amigos aqui! E eu deixo este espaço para que você envie uma mensagem para os fãs brasileiros !
TZ: É difícil encontrar as palavras certas para descrever o quão incríveis os fãs brasileiros são!! Nesta turnê eu conheci as pessoas mais agradáveis​​, loucas e legais de todos os tempos! Quando eu estou assistindo os vídeos de meus sets  do “Nylon Maiden” no Brasil, percebo que a maior parte do tempo, os fãs soam mais altos do que eu. Eles fazem o show!!! É ótimo!!


Por: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação e Road Team
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