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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Cobertura de Show: Dream Theater – 15/12/2024 – Vibra/SP

DREAM THEATER COMEMORA 40 ANOS DE CARREIRA COM SHOW EMOCIONANTE E NOSTÁLGICO EM SÃO PAULO

Esse que vos escreve tem uma longa história com a banda. Desses 40 anos de existência, acompanhei pelo menos 30, desde 1993, quando a banda tinha acabado de lançar o magnífico "Images & Words”, estreando o seu então novo vocalista, James LaBrie. 

Nessa época via como um “sonho distante” assistir um show da banda em terras tupiniquins, pois a banda era muito pouco conhecida por aqui. Foi que, em 1997, esse sonho se tornou realidade e a banda foi anunciada para 3 shows no Brasil: 2 em Santo Andre/SP (grande São Paulo) e 1 no Rio de Janeiro. Nessa época a banda estava excursionando com a tour do disco Awake, inclusive o backdrop nos shows era com a arte do disco. A banda estava prestes a lançar o criticado e injustiçado Falling To Infinity, inclusive tocaram algumas músicas no show em sua versão DEMO.  Depois disso, a banda retornou ao Brasil em 1998 para um show no Philips Monsters Of Rock ao lado de Slayer, Manowar, Megadeth, Savatage entre outros. 

Infelizmente a banda teve um hiato de 7 anos de shows pela América do Sul, retornando somente no ano de 2005 na tour do disco Octavarium. Ai sim, o Brasil virou rota obrigatória para a banda nas demais tours. Todas as vezes pude estar presente, acompanhei toda a trajetória, evolução e mudanças na banda, como a maior delas a saída de um de seus mentores e fundadores: o baterista Mike Portnoy. Com toda certeza senti muita falta dele nos discos e shows que acompanhei com seu substituto, o também excelente baterista Mike Mangini.

Mangini é um excelente baterista, mas não encaixou como Portnoy na química da banda. Foram 12 anos que os fãs (me incluo nisso) aclamavam para a volta do seu baterista original.  Foi então que no meio de 2024 foi anunciado a volta para uma tour mundial comemorativa de 40 anos da banda e um novo álbum de inéditas. Claro que essa tour não poderia deixar de passar pelo Brasil e logo foram anunciadas 5 datas: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. 

Estive presente no show em São Paulo – dia 15/12 (domingo) – para celebrar essa volta do "Portina" (como os fãs mais calorosos o chamam) nas baquetas do Dream Theater. Como de praxe, a trilha sonora que tocava antes que o show começasse foi escolhida a dedo pela banda para que o público "entrasse no clima". 

Quando a “Rooster”, do Alice In Chains, começou a tocar num volume mais alto do que as demais, já dava para perceber que o início do show já estava próximo. Só não me perguntem o por que dessa escolha pela banda. Imediatamente, ao final dela, inicia a música tema do filme "Psicose" de Bernard Herrmann, e as luzes se apagam seguindo da intro de "Metropolis Pt1: The Miracle and The Sleeper". 

Realmente souberam como começar a festa, pois o público entrou em êxtase coletivo. Ao ver Mike Portnoy ao lado de seus companheiros de banda novamente trazendo de volta a alma para o Dream Theater, não faltou vontade de gritar: É SOBRE ISSO QUE ESTOU FALANDO, CARA! Com um kit de bateria enorme, praticamente 2 baterias juntas, Mike estava nitidamente feliz em estar de volta a São Paulo, cidade onde já se apresentou inúmeras vez com e sem o Dream Theater. 

Para acompanhar "o pacote" seguiram com a continuação da história contada da primeira parte de Metropolis, e atacaram de "Overture 1928" e "Strange Déjà Vu". Uma sequência para nenhum fã de carteirinha botar defeito.

Uma pausa para respirar e o vocalista, James LaBrie, cumprimenta o público: "Sejam bem-vindos a tour de comemoração do aniversário de 40 anos do Dream Theater." Aproveitando, anuncia a volta de Mike Portnoy, que foi aplaudido com entusiasmo e ovacionado por todos presentes em uma única voz: PORTNOY! PORTNOY! PORTNOY! Ai para não deixar toda empolgação cair, LaBrie convida todos a voltar um pouco no tempo para o disco "Awake", de 1995, e chama “The Mirror”. 

Mais uma vez souberam como começar uma festa como poucos. E por falar no vocalista, que ultimamente tem sido muito criticado pela sua performance vocal, realmente ele estava desempenhando muito bem o seu papel aquela noite, chegando nas notas altas e muito bem colocado nas partes lentas de várias músicas, como "Panic Attack", "Barstool Warrior" e a linda balada "Hollow Years", que sucederam o show. Essa última foi tocada na sua versão DEMO de 1996, com letras adicionais e maiores solos de guitarra e teclados, para o delírio de inúmeros instrumentistas presentes na plateia. 

O show seguiu com "Constant Motion” e “As I Am”, uma verdadeira aula de técnica, caso você toque algum instrumento. 

Final do primeiro Ato. Sim, foi assim que eles dividiram, como num concerto: Ato I e Ato II. 

Um pequeno intervalo para que público possa ir ao banheiro e talvez pegar uma bebida, e logo se inicia o segundo Ato. Uma introdução orquestral contemplando temas de todos os álbuns do Dream Theater, seguida do "novo Dream Theater” com o novo single “Night Terror”, recém lançado e mostrando a nova fase da banda com a volta do Portnoy também nas composições. 

A nostalgia tomou conta do público quando a introdução de "Under a Glass Moon” foi iniciada. Fãs mais fervorosos "cantavam” em uníssono a harmonia que abre a música, acompanhando as guitarras de John Petrucci e os teclados de  Jordan Rudness.

Outro momento que podíamos ver a colocação perfeita do vocal do LaBrie foi na maravilhosa "This is the Life". Música da fase Mangini na banda, que o Portnoy tocou brilhantemente e ainda fez todos os backings vocals. Achei extremamente humilde da parte do baterista tocar músicas de fases que ele não fazia parte da banda, assim como ele fez com a "Barstool Warrior", do albúm "Distance Over Time".

Depois de ter apresentado no Ato anterior o seu momento técnico, a banda entrou num momento “viagem”: "Vacant", a instrumental “Stream of Consciousness” e a ÉPICA "Octavarium”. Essa última nos faz sentir num show do Pink Floyd por seus climas atmosféricos de teclado e guitarra. Realmente uma viagem musical. Nessa música pude ver que realmente o LaBrie estava numa de suas melhores performances nessa tour, pois cantar essa música depois de mais de 2 horas de show não é pra qualquer um. Tiro meu chapéu para você, James. 

Em clima apoteótico com o final da faixa título do oitavo disco de estúdio da banda, eles se despedem do público pela primeira vez. 

Então que começa no telão um vídeo retirado do clássico "O Magico de Oz”, onde termina com a Dorothy falando: "There's No Place Like Home". Eis que inicia a poderosa "Home” do álbum Scenes From A Memory, de 1999. Ver o público inteiro pulando, cantando e lavando a alma depois de quase 3 horas de show realmente mostra a força do Dream Theater no Brasil. 

Para acalmar um pouco o público e preparar para "os finalmentes" veio a genial e reflexiva “The Spirit Carries on”, com o Vibra São Paulo inteiro com as luzes dos seus celulares acesas que tirou elogios da banda: “Que bonito, São Paulo", falou no microfone James LaBrie. 

Sem muita enrolação, John Petrucci inicia a introdução do sucesso “Pull Me Under”, primeiro grande hit da banda do disco “Images & Words", de 1993. Assim se encerrou a festa.

Resumindo: todos saindo do local com um sorriso no rosto, satisfeitos e com a sensação da banda ter feito valer a pena ao salgado preço que foi cobrado pelos ingressos. Mais de 3 horas de show, apanhado de toda a carreira da banda, um set list coeso e muito bem estruturado, James LaBrie numa grande performance e uma aula de boa MÚSICA AO VIVO DE VERDADE, sem playbacks e qualquer tipo falcatrua tecnológica muito utilizada em apresentação nos dias de hoje. 

Bem-vindo de volta Mike Portnoy e vida longa aos gigantes do PROG METAL chamado DREAM THEATER.

Que festa, que celebração!





Edição/Revisão: Gabriel Arruda


Realização: Liberation MC



Dream Theater – setlist:

Act I

Metropolis Pt. 1: The Miracle and the Sleeper

Act I: Scene Two: I. Overture 1928

Act I: Scene Two: II. Strange Déjà Vu

The Mirror

Panic Attack

Barstool Warrior

Hollow Years

Constant Motion

As I Am


Act II

Night Terror

Under a Glass Moon

This Is the Life

Vacant

Stream of Consciousness

Octavarium

Bis

Act II: Scene Six: Home

Act II: Scene Eight: The Spirit Carries On

Pull Me Under

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Resenha de Show: Dream Theater - Zepp Tokyo (20/10/2014)


De fãs engravatados a headbangers uniformizados, o DT faz sua segunda noite em Tokyo.

Alguém já viu algum fã ir a um show de Rock engravatado? Ou ver um fã beirando os 50 anos com um coturno com cadarços roxos? Não né? Pois é, coisas de Japão. Após a apresentação no festival Loudpark, no Saitama Arena, o Dream Theater fez o segundo show na cidade de Tokyo, entrando pontualmente às 19:00 na casa de shows Zepp Tokyo.

Essa é a terceira casa de shows aqui na cidade que eu vou, e particularmente o som dessa estava perfeito. Antes do show se iniciar, o vocalista James LaBrie pergunta: “Ontem tivemos somente 90 minutos, hoje teremos 3 horas, tudo bem para vocês?” Nem preciso dizer que a galera ficou frenética.


Com set idêntico ao último DVD: “Breaking The Fourth Wall” a banda abre com “False Awakening”, seguida de "The Enemy Inside", e há japonesada um pouco tímida, cantava junto a LaBrie o refrão.

Em “Trial Of Tears”, Jordan e seu teclado são fantásticos! O cara se junta à Petrucci e Myung, que trio perfeito! Enquanto rolava a animação de “Enigma Machine”, (fantástica, diga-se de passagem), Myung parecia ter pulga nos dedos, o cara é rápido e toca demais! Ouvi alguns fãs comentando que não sabiam se assistiam a animação exibida no telão, ou se olhavam para os caras tocando. O público estava encantado!
Mike Mangini não deixa a desejar, comanda a batera muito bem, interage com os presentes, sorri, e faz um solo digno.

A galera em alguns momentos parecia estar anestesiada, alguns esboçavam sorrisos, outros mal piscavam. Só eram então “acordados” quando o frontman se aproximava. Inclusive ele faz questão de dizer e agradecer que o novo álbum está em primeiro lugar no gênero Rock no Japão.


Quando a banda passa a tocar as músicas recentes (do disco que leva o nome da banda lançado em 2013), dá a impressão que os fãs japoneses não conhecem as letras, mas quando iniciam “Lie”, seguida por “Lifting Shadows Off a Dream”, o coro fica bonito. Não rolou nada do “Octavarium”, mas essa dobradinha do álbum “Awake” foi demais! Chega a hora do bis, e é só aparecer 1928 no telão, que a galera deixa a timidez de lado, pulam e acompanham em coro os solos de Petrucci em “Overture 1928”. Deu pra ver que o quinto álbum: “Metropolis Pt2: Scenes from a Memory” é o preferido dos japoneses.

Já se passam mais de duas horas e meia de show, mas ainda a banda tem fôlego para “Finally Free” (com LaBrie em uma performance irretocável), tirei o chapéu. A banda se despede de Tokyo com “Illumination Theory (Outro)”, e os fãs aplaudem de pé, gritam e ovacionam. Realmente foram 3 horas de show para japonês nenhum botar defeito.


Infelizmente não pude registrar o show com fotos, pois aqui no Japão é extremamente proibido câmeras profissionais, semi-profissionais e pasmem, até câmeras de celulares não é permitido. Não havia ninguém registrando o momento, mas não resisti e dei meu “jeitinho brasileiro”.


Cobertura por: Jennifer Yanaguita
Fotos: Jennifer Yanaguita
Edição/revisão: Renato Sanson

sábado, 4 de outubro de 2014

Dream Theater: Mostrando Sua Genialidade Pela Terceira Vez em Porto Alegre/RS


A noite estava com clima incerto, tanto dentro como fora do Pepsi On Stage. Na rua, chovia e parava, mas nada que impedisse os fãs de aproveitar mais uma noite com Petrucci e sua trupe. Já adentrando a casa, um grande telão na frente do palco, pelos rumores dos shows anteriores já era certo que haveria um vídeo de intro, mas antes mesmo do clip começar, e enquanto a galera começava a chegar, um sujeito subiu no palco com sua guitarra e começou a tocar.

 Guga Munhoz tocou próprias e covers, e sim, o cara toca, afinal, tava abrindo os trabalhos para ninguém menos que o pessoal do Dream Theater.


O rapaz desce, o telão ganha vida e as diversas capas dos ábuns da banda são animadas e é dada a largada. O show começa bem, o público novamente animado neste terceiro show em Porto Alegre, e com as canções” On the Backs of Angels” e “Trial of Tears” embalam o público sedento por mais uma noite de puro metal progressivo.

Infelizmente, assim como já vem acontecendo frequentemente no Pepsi, a qualidade do som deixou a desejar. Em muitos momentos o som do vocal saía embolado com a guitarra e com o teclado. Particularmente, o baixo que eu tanto gosto do adorado Myung merecia uma dose de volume extra, o que nao aconteceu, deixando assim a performance da banda como um todo menos vigorosa.


Sempre fui fã do Mike Portnoy, mas o Mangini não deixou nada a desejar. Tá certo, não tem a presença de palco do antigo dono das baquetas, mas no que tange a habilidade, Mangini passou longe de causar vexame. LaBrie foi pra lá e pra cá, chamou quem tava na pista, mas não estava numa noite inspirada. Nisso, o próprio setlist pode ter sua parcela de culpa, já na metade do show, não havia mais tanta emoção, e os fãs demonstravam falta de empatia com o som.

Jordan Rudess, o mago dos teclados, esbanjou simpatia e técnica como sempre vem fazendo desde que escuto Dream Theater. E é claro, não poderia deixar de citar o grande nome:  John Petrucci. Existe um topo onde os grandes guitarristas podem se dar ao luxo de permanecerem por certo tempo. Steve Vai, Ritchi Kotzen, Malmsteen e Petrucci estão neste patamar, e não à toa ele é aclamado por muitos músicos e não músicos.


A grande cartada, e que nunca falha, veio nos minutos finais onde Tocaram as clássicas do disco “Scenes from a Memory”, uma nova dose de adrenalina foi injetada no público, que cantou junto e com emoção as quatro últimas canções do show. Foi o suficiente pra galera que foi prestigiar mais uma vez os virtuoses do Metal Progressivo, mas sempre fica aquele gostinho de quero mais, e de que poderia ter sido melhor.


Falar em qualidade citando Dream Theater é redundante. Que o instrumental deles é simplesmente fantástico e de uma técnica única é indiscutível. Aliás, discutir Dream Theater é perda de tempo, quem gosta, vai gostar sempre, e quem não gosta, volta e meia dá o braço a torcer.




Texto: Henrique Lippert
Edição/revisão: Renato Sanson
Fotos: Henrique Lippert

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dream Theater: Mantendo o Caminho Glorioso

12° álbum de estúdio não traz nada de novo, mas mantém o Dream Theater no topo
Passados dois anos de seu último lançamento ("A Dramatic Turn of Events"), os reis do Prog Metal lançaram em 2013 seu 12° disco de estúdio, que vem sob o nome da própria banda.

Muita expectativa estava sendo criada, pois seria o primeiro trabalho que o baterista Mike Mangini iria compor junto com a banda. Pois bem, e o que chega aos nossos ouvidos é nada mais que o Dream Theater em sua pura essência, talvez soando mais pesado e rápido (grandes influências de Power Metal são encontradas), com riffs mais diretos, mas não menos intrincados, quebras de tempo na medida certa, teclados perfeitos, com a cozinha formada por Mangini e Myung funcionando muito bem (falando sobre Myung, não seria nada mal se o baixo do "ice man" aparecesse mais) e com Labrie em plena forma, mostrando estar em um de seus melhores momentos.

Tanto se falou de Mangini na banda, de como seria ele compor, se iria se adaptar e etc... Porém ao ouvir "Dream Theater" isso se consolida, mas falando dele em si, Mangini não mostra nada mais do que o Dream Theater precisa, então seria um exagero dizer que ele é melhor que o Portnoy ou que deu um feeling novo (até porque de feeling e criatividade Portnoy esbanjava e esbanja ainda nos seus atuais projetos).

Depois de estrear com a banda em 2011, Mangini agora compõe junto com o grupo, mas mostra somente o que o Dream necessita, sem inovar ou fazer algo que o diferencie  
Musicalmente os americanos mantém sua base (mesmo soando diferente dos demais discos, suas características continuam intactas), e a instrumental "False Awakening Suite" (detalhe, desde "Train of Thought" (2003) a banda não lançava uma música instrumental) mostra o lado mais direto e melódico do grupo, com destaque a Mangini, que se mostra muito preciso nos bumbos.

Em seguida "The Enemy Inside" e "The Looking Glass" mostram riffs pesados e poderosos, aliado a quebras de tempo interessantíssimas, sem contar as linhas de teclado de Jordan Rudess que dispensa qualquer comentário.


Outro destaque é "Enigma Machine" (mais uma instrumental), onde os instrumentistas mostram toda sua técnica e variação rítmica, um prato cheio para quem aprecia passagens extremamente complexas. 

Mas certamente o ápice do álbum é o épico "Illumination Theory", com seus mais de 22 minutos, onde Labrie dá um show de interpretação e precisão, sem contar as passagens que vão do Jazz ao Hard Rock setentista, uma faixa que faz valer o disco.

Seguindo seu caminho glorioso, o Dream Theater lança mais um excelente trabalho, mostrando que seu novo baterista está mais do que adaptado e que continuam sendo os reis do Prog Metal.

Texto: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica:
Banda: Dream Theater
Álbum: Dream Theater
Ano: 2013
Estilo: Prog Metal
Gravadora: Roadrunner

Formação:
John Myung (Baixo)
John Petrucci (Guitarra/Backing Vocal)
James LaBrie (Vocal)
Jordan Rudess (Teclado)
Mike Mangini (Bateria)



Track List:
01 False Awakening Suite:
I Sleep Paralysis
II Night Terrors
III Lucid Dream

02 The Enemy Inside
03 The Looking Glass
04 Enigma Machine
05 The Bigger Picture
06 Behind the Veil
07 Surrender to Reason
08 Along for the Ride

09 Illumination Theory:
I. Paradoxe de la Lumière Noire
II. Live, Die, Kill
III. The Embracing Circle
IV. The Pursuit of Truth
V. Surrender, Trust Passion

Acesse e conheça mais a banda:

Assista ao vídeo clipe "The Looking Glass"

sábado, 25 de janeiro de 2014

Melhores de 2013: Você Votou e Escolheu o Melhor Disco do Ano!



Final de ano sempre pipocam nos sites, revistas e afins, as famigeradas listas dos melhores do ano pelos redatores Brasil (e mundo) afora (e a cada ano as listas ficam maiores, tantas são as categorias).

Neste ano de 2013, pensamos em não ir por esse caminho e sim deixar que vocês, amigos internautas, escolhessem os melhores discos. Porém, ao invés de colocar uma lista imensa ou abrir apenas para quem quisesse enviar email, selecionamos, 10 sugestões de discos internacionais e 10 nacionais, lançados em 2013 e que, de alguma forma, nos cativou, a maioria inclusive com matérias aqui no site. Além disso, deixamos espaço para que você pudesse escolher algum trabalho que não foi contemplado na lista prévia.

Foram poucos dias de votação (a coisa não pode se estender, temos que olhar para o presente e o futuro também!), mas um número incrível de votos. Somando os fotos na enquete do site, mais os e-mails que recebemos, foram cerca de mil pessoas que deram sua opinião sobre o melhor disco de 2013. E, sem delongas, eis os resultados.

Melhor Álbum Nacional de 2013

“The End of Time” (Hevilan) – 270 (36% do total de votos)

Leia resenha do álbum clicando aqui.


2º Colocado
“Silent Revenge” (Hibria) - 145 (19% do total de votos)

Leia resenha clicando aqui.


3º Colocado
“Honor” (Panzer) - 97 (13% do total de votos)




Melhor Álbum Internacional de 2013

“13” (Black Sabbath) - 69 (56% do total de votos)

Leia resenha aqui.


2º Colocado
“Dream Theater” (Dream Theater)  -   16 (13% do total de votos)



3º Colocado
“Aftershock” (Motörhead) - 8 (6% do total de votos)

Leia resenha aqui.




Análise dos Melhores Discos de 2013

Como esperado, era inegável que o disco que marcou a volta de Ozzy Osbourne em estúdio com o Black Sabbath sairia vencedor, com esmagadora diferença para o 2º e 3º colocados, como se pode conferir.

Obviamente, faltaram vários ótimos lançamentos, como “Cirurgical Steel”, do Carcass (recebemos vários “puxões de orelha” por isso), o que talvez tenha prejudicado para os poucos votos na categoria internacional.

Do lado nacional, por outro lado, cobrimos os principais e mais relevantes lançamentos do ano (claro que uns ficaram de fora e alguns nomes foram lembrados pelos fãs via email, como o disco do King of Bones, “We Are the Law”).

“The End of Time” foi a estreia com disco completo da Hevilan, que não poupou esforços em ofertar um trabalho de grande talento, qualidade e trazendo Aquiles Priester (Hangar, ex-Angra) na bateria e, apesar de apenas gravar o trabalho, ajudou e muito no resultado final e, inegável dizer, foi também uma ótima forma de marketing. E deu certo!

A banda Hevilan, cujo álbum foi disparado considerado o melhor de 2013 na categoria “Álbum Nacional”, será entrevistada com exclusividade num bate-papo bastante completo em breve. Fique ligado!

Agradecemos a todos que votaram e pedimos que sigam conosco neste ano de 2014, pois muitas novidades surgirão, além das nossas famosas promoções, sempre com coisas de qualidade para vocês!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dream Theater: Disponibilizada Faixa do Novo Álbum Para Atiçar A "Sede" dos Fãs!


Antecipando um gostinho do novo play, intitulado simplesmente de "Dream Theater", os deuses do Prog Metal disponibilizaram a faixa "The Enemy Inside" para audição em streaming no soundcloud da gravadora Roadrunner (Clique aqui para ouvir ou veja Lyric Video no final desta matéria).



A música agradou bastante os ouvintes, que tem tecido comentários entusiasmados. E realmente, a faixa é muito boa e empolgante, riff marcante, destacando o trabalho de bateria, que parece mostrar mais a cara de Mangini, que certamente está mais ambientado, o trabalho de teclado também merece destaque, e a música vem cheia de variações e é bem dinâmica. Por essa primeira amostra, podemos esperar um grande álbum, quem sabe um dos melhores da banda nos últimos anos!

O guitarrista John Petrucci declarou recentemente o seguinte: "Este é o primeiro álbum auto-intitulado da nossa carreira, e não há nada que eu possa pensar que faça uma afirmação de identidade musical e criativa mais forte do que isso. Nós exploramos profundamente todos os elementos que nos tornam únicos, do épico e intenso ao atmosférico e cinematográfico. "


Capa do auto-intitulado novo álbum
 O álbum está previsto para lançamento em 23 de setembro, via Roadrunner, e a banda ainda prepara um DVD, "Live At Luna Park", para novembro (veja aqui o trailer).

E se não bastasse, James Labrie está disponível também, "Impermanent Resonance" é o nome do play, que está disponível para stream nas próximas 24 horas através do site REVOLVERMAG. Corra que dá tempo de ouvir.

 Muitas novidades para alegria dos fãs!

Texto/Edição: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Site Oficial

Tracklist:
01. False Awakening Suite
I. Sleep Paralysis
II. Night Terrors
III. Lucid Dream
02. The Enemy Inside
03. The Looking Glass
04. Enigma Machine
05. The Bigger Picture
06. Behind The Veil
07. Surrender To Reason
08. Along For The Ride
09. Illumination Theory
I. Paradoxe de la Lumière Noire
II. Live, Die, Kill
III. The Embracing Circle
IV. The Pursuit of Truth

V. Surrender, Trust & Passion


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Resenha de Show: Dream Theater - 24/08/2012, Pepsi On Stage - Porto Alegre/RS

Dream Theater volta à Porto Alegre/RS em show surpreendente 
Passado dois anos de sua primeira apresentação na capital gaúcha, os americanos do Dream Theater retornam a Porto Alegre/RS e, como na outra vez, o show foi realizado na excelente casa de shows Pepsi On Stage, onde trouxe um grande público, para presenciar sua nova turnê que promove o novo álbum “A Dramatic Turn of Events” (2011) e também para apresentar o seu novo baterista Mike Mangini.

Era notável a apreensão entre os fãs, pois não estaríamos presenciando o Dream Theater com Mike Portnoy (seu criador), mas sim com outro baterista, e ao mesmo tempo rolava muita expectativa com ele por trás das baquetas, pois quem acompanha a carreira de Mangini sabe o quão talentoso é.

John Myung (baixo) e Jordan Rudess (teclados)

Por volta das 21h, subia ao palco a dupla Gustavo Strapazon e Magnus Wichmann (baixista e guitarrista da banda Scelerata, respectivamente), para uma breve apresentação instrumental, muitos não sabiam que haveria show de abertura, mas ao iniciar a curta apresentação, caíram nas graças do público.

Pois talento estes dois tem de sobra e a presença de palco de Gustavo empolga até o mais desanimado, com uma apresentação onde executaram músicas instrumentais técnicas e coesas e ao final um medley com grandes clássicos do Rock, encerrando em alto nível o show.

Logo em seguida o palco que receberia o Dream Theater que estava tendo seus últimos detalhes ajustados e realmente podemos notar muitos detalhes no palco, além da bateria monstruosa de Mangini que estava no meio do mesmo.

Um pouco antes de iniciar o show, recebemos a notícia que não poderíamos tirar fotos com flash, devido a uma solicitação da própria banda, o que gerou uma certa dúvida de como ficaria as fotos, mas por volta das 21h40 após a intro “Dream is Collapsing”, o Dream Theater adentrou o palco com “Bridges in the Sky” de seu mais novo álbum e “These Walls” do controverso "Octavarium" (2005), e o que presenciamos nesse início foi uma banda arrasadora, muito a vontade no palco, que contava com uma produção de encher os olhos, sem contar a iluminação rica em detalhes que dava um clima mais do que especial para o show.

Petrucci estava mais comunicativo com o público nesta segunda passagem por POA/RS
Apesar do setlist ter sido baseado mais no novo disco (das 11 músicas que estão em  “A Dramatic Turn of Events”, foram executadas 8 faixas), John Petrucci (guitarra), James LaBrie (vocal), Jordan Rudess (teclados), John Myung (baixo) e o novato Mike Mangini (bateria), mostraram um espetáculo grandioso, onde passou fácil das 2h30min de duração.

"Caught in a Web", primeiro clássico da noite a ser executado, mostrou como Mangini está entrosado com a banda, executando-a fielmente além de emendar as novas e complexas "This is the Life" e "Lost Not Forgotten" mostrando que o material novo da banda é muito bem recebido pelos fãs.

Tivemos uma das grandes surpresas da noite que foi a execução de "A Fortune in Lies" do primeiro álbum, cantada pela grande maioria dos presentes, e logo em seguida o solo de bateria de Mike Mangini, onde deixaria todos impressionados com tamanha técnica e precisão que este monstro tira de seu kit.

Com uma presença de palco fantástica, LaBrie interage com o público e dá um show de simpatia, e em um dos momentos mais especiais do show, onde contava somente o vocalista e o tecladista Jordan Rudess, “Wait for Sleep” é executada e LaBrie dá um show de interpretação, mostrando sua faceta mais teatral, deixando todos fascinados com sua performance.

Estreia de Mangini na capital gaúcha, mostrando porque foi escolhido entre tantos outros
Outro ponto de destaque que vale mencionar, foi o carisma de Petrucci neste show, interagindo muito com o público e se sentindo a vontade, destilando seus solos altamente técnicos e performáticos.

Dando sequência, tivemos a excelente "Surrounded" de seu álbum de maior sucesso “Images and Words” (1992), a resposta dos fãs ao inicio dela foi imediata, mostrando o carinho que os gaúchos tem por esta fase da banda.

Como falei anteriormente, muitas músicas do novo álbum foram tocadas, dividas com clássicos da banda, porém está mescla mostra como o material novo se encaixa com suas composições mais antigas, pois além de mostrar um Dream Theater inspirado como não ouvíamos há algum tempo, a parte técnica e sentimental da está em alta, sendo impossível ficar olhando para um músico em especifico.

Um dos momentos mais especiais do show que levantou a galera literalmente foi a dobradinha tirada do álbum “Six Degrees of Inner Turbulence” (2002) com as músicas “War Inside My Head” e  “The Test that Stumped Them All” que foram executadas perfeitamente, com destaque a Myung e Petrucci que deram um show nos seus instrumentos.

Após mais um solo, desta vez do guitarrista John Petrucci, a bela "The Spirit Carries On" entra em cena, e emociona os presentes, pois seu refrão é realmente grandioso, ainda mais cantado por algumas mil vozes que estavam no Pepsi On Stage, um momento mágico tomado pela emoção e precisão que a banda esbanja.

James surpreendeu até quem já estava acostumado com sua performance
Antes do bis, o Dream Theater executa mais uma de seu recente trabalho, a extensa “Breaking All Illusions” que encantou os presentes, além de mostrar o grande maestro que é o tecladista Jordan Rudess, com partes sinfônicas fantásticas, além do instrumental intrincado e complexo que possui.

Para o bis todos esperavam “Metropolis Pt. 1: The Miracle and the Sleeper”, porém em Porto Alegre/RS foi diferente e tivemos como bis sua música de maior sucesso, estou falando da genial "Pull Me Under" que também pertence ao álbum  “Images and Words” (1992), uma grata surpresa, que levou os fãs a loucura, cantando a mesma do inicio ao fim, deixando o grupo mais do que satisfeito com a recepção calorosa que teve mais uma vez dos gaúchos.

Cobertura: Renato Sanson
Revisão & Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Maicon Leite (War Gods Press, Hell Divine & Roadie Crew)

Agradecemos ao nosso amigo Maicon Leite por conceder as fotos! Valeu brother, estamos juntos! o/

Setlist Dream Theater

01 Dream is Collapsing
02 Bridges in the Sky
03 These Walls
04 Build Me Up, Break Me Down
05 Caught in a Web
06 This is the Life
07 Lost Not Forgotten
08 A Fortune in Lies
09 Wait for Sleep
10 Far from Heaven
11 Outcry
12 Surrounded
13 On the Backs of Angels
14 War Inside My Head
15 The Test that Stumped Them All
16 The Spirit Carries On
17 Breaking All Illusions

Bis:
18 Pull Me Under

sábado, 24 de setembro de 2011

Depois do Drama, a Superação: Dream Theater Prova Que Segue em Frente

Em meio a mudanças, Dream Theater lança seu 11º disco

Há algumas semanas escrevi aqui sobre o primeiro single e música que apresentava o Dream Theater com nova formação, agora sem seu maior líder, o baterista e co-fundador Mike Portnoy. Na ocasião, a resenha foi negativa, já que minhas expectativas não haviam sido superadas, algo que o Dream Theater sempre consegue fazer.
Porém, com o novo disco já lançado, a história mudou. Pude compreender que “On the Backs of Angels”, música do single e aquela que abre o novo trabalho da banda, se encaixa perfeitamente no restante de “A Dramatic Turn of Events” (2011), disco que traz, pela primeira vez, outro baterista que não Portnoy, no caso, o talentoso Mike Mangini (Annihilator, Extreme, Steve Vai).
A história toda da saída de Portnoy, seu super grupo no Adrenaline Mob, além das “viúvas de Portnoy” que também deixaram a banda com sua saída, tudo isso poderia ser justificativa para o título do álbum.
Mas como o novo líder John Petrucci (guitarra) deixou claro, o 11º trabalho em estúdio dos norte-americanos fala da contemporaneidade, dos eventos que mudam a vida das pessoas (guerra, terremotos, etc), conforme entrevista para a edição deste mês da Roadie Crew.
A verdade é que a banda prova, neste disco, que encontrou o substituto certo (o melhor dentre os selecionados para a audição, que contou até com o Aquiles Priester, do Hangar) para o posto que jamais foi imaginado ser deixado por Portnoy.
Mike Mangini já manja (trocadilho infame, rs) da coisa e não é nenhum novato. Mesmo que boa parte das linhas de bateria já estivesse elaboradas por Petrucci (que as gravou de forma eletrônica), Mangini já pode colocar alguns de seus elementos, mas fugindo muito pouco do que o “velho Mike” fazia.
Mike Mangini estreia em estúdio com o Dream Theater
Mas, como todo álbum do Dream Theater, não é apenas um músico que se destaca. James LaBrie (vocal) canta como sempre, mostrando seu lado melodioso e não querendo soar muito pesado (não estamos diante de outro “Train of Thought”). John Myung (baixo), além de escrever sua primeira letra em mais de uma década, está lá, sempre efetivo e fazendo seu trabalho, embora seu auge tenha sido nos anos 90 (onde seu baixo possuía maior destaque nas músicas). Jordan Rudess (teclados) traz seu trabalho mais intenso. Provavelmente nenhum disco com seus teclados desde que entrou na banda possua tanta presença de efeitos eletrônicos, sons de pianos e afins.
O disco, em suas 9 faixas, traz o mesmo Dream Theater dos últimos anos, embora alguns climas mais anos 90 estejam presentes. Mas, de cara, notamos maior destaque para os teclados, inclusive com passagens quase sinfônicas, como no já citado single e em “Build Me Up, Break Me Down”.
Aliás, esta segunda faixa do álbum pode assustar de inicio os fãs mais radicais, afinal, Rudess resolveu abusar dos efeitos eletrônicos, incluindo também o uso de bateria eletrônica e modeladores de voz. Mas o resultado, pessoal, é uma das melhores canções da banda no disco, bastante empolgante, com riffs certeiros de Petrucci.
De praxe, temos belas canções calmas, soturnas, como “Far From Heaven”. Começando aquele clima com piano, violinos, o belo vocal de James, para trazer uma melodia muito bonita e que tem agradado bastante os fãs em geral. Da mesma forma, “Beneath the Surface”, que fecha o disco, é o grande destaque, na minha opinião, pois é a canção mais bonita que a banda fez desde “Through Her Eyes” (do disco de 1999 “Scenes From a Memory”). Simplesmente de se emocionar ouvindo e viajando na letra.
A banda abusou de canções longas que já é de praxe. No álbum, entre as mais longas está “Bridges In The Sky”, com seus mais de 11 minutos e com um começo totalmente fora dos padrões da banda. Os corais e o clima mórbido, está mais para uma introdução do Rhapsody of Fire. Sinceramente, não combinou nada com a banda. Mas a cosia melhora com o peso que Petrucci traz na guitarra e a agressividade de Mangini na bateria (resquícios de seu tempo no Annihilator).
Petrucci agora lidera a banda, compondo quase todas as músicas do novo álbum
Por falar em Petrucci, o cara escreveu praticamente todas as músicas, algo que fez pela primeira vez, já que Portnoy também era um dos mais ativos nas composições. Embora essa constatação, o discurso da banda é de que todos participaram do processo de composição. Bom, difícil de acreditar, mas está valendo.
Outras que merecem menção são “Lost Not Forgotten” (outra canção longa e cheia de quebras de ritmos), “Breaking All Illusions” (única letra feita por Myung), que é a mais longa do álbum, mas um dos pontos fortes do álbum. Ouvindo-a de olhos fechados, não tem como não imaginar o velho Mike nas baquetas, tamanha a semelhança entre a forma de tocar entre ambos. Mas o que se destaca na música são os teclados e o belo refrão, cuja melodia nos prende.
Ao contrário do que a banda falava, não estamos diante do melhor álbum de sua carreira. Longe disso. Clássicos como “Images and Words” (1992) e “Falling Into infinity” (1997) não voltam, mesmo com a leve tentativa em “A Dramatic Turn of Events”.
Mas este trabalho, diante de todas as mudanças e toda a novela que levou o foco para outro lado que não a música, prova que o Dream Theater pode seguir com a nova formação sem decepcionar os antigos e novos fãs, apostando um pouco mais na simplicidade (sim, a banda já fez álbuns mais doidos).
Texto: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Dream Theater
Álbum: A Dramatic Turn of Events
Ano: 2011
País: EUA
Tipo: Metal Progressivo
Selo: Roadrunner Records

Formação
James LaBrie (Vocal)
John Petrucci (Guitarra)
John Myung (Baixo)
Jordan Rudess (Teclados)
Mike Mangini (Bateria e Percussão)
Tracklist
1. On the Backs of Angels
2. Build Me Up, Break Me Down
3. Lost Not Forgotten
4. This Is the Life
5. Bridges in the Sky
6. Outcry
7. Far from Heaven
8. Breaking All Illusions
9.
Beneath the Surface
Assista o vídeo do single clicando aqui.
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