Mostrando postagens com marcador Hibria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hibria. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Cobertura de Show: Hibria – 09/05/2025 – Bar Opinião/RS

Por: Vinny Vanoni

Fotos: Vinny Vanoni


O Cara do Metal

Ian Garbinato, mais conhecido como O Cara do Metal, começou a criar conteúdos para Instagram, Youtube, TikTok, dentre outras plataformas em 2020, durante a pandemia, conteúdos estes que englobam coberturas de show, entrevistas e criação de músicas. 

Considerado hoje como sendo um dos maiores comunicadores do segmento Rock e Metal na internet ao cobrir diversos shows e festivais do gênero, tais como o Rock In Rio de 2022 ao lado de Supla e a convite do TikTok e o KnotFest, além de ter sido parceiro na divulgação do lineup do Monsters of Rock de 2023, e de já ter entrevistado algumas das maiores feras do Rock e Metal tanto nacionais quanto internacionais.

E com a banda O Cara do Metal, não deixa de ser menos bem sucedido... Com um lineup recheado de talentos como Luana Cruz nos vocais femininos e que além de mandar bem nos gritedos é a maior influenciadora de Metal feminino do Brasil, o baixista Gabriel Martens e o baterista Diego Marinho e do próprio Ian nos vocais principais e na guitarra. Porém, não para por ai, devido as temáticas diversas, e atuais, inseridas nas letras das músicas em português, como por exemplo, cancelamento digital, empoderamento das mulheres headbangers, narrativas de contos de religiões, uma música criada junto com fãs no TikTok e um Metal em inglês que contou com a participação do baterista Aquiles Priester (Ex-Angra), O Cara do Metal já foi convidado pelo festival Samsung Best of Blues and Rock para abrir o show de Joe Perry, guitarrista da lendária banda Aerosmith, para mais de 6 mil pessoas e já realizou seu próprio festival. 

Com toda essa qualidade, O Cara do Metal foi uma das duas bandas de abertura, sim meus amigos, DUAS bandas de abertura para o Hibria em sua turnê de aniversário dos 20 anos de lançamento, e nascimento, do álbum “Defying the Rules”! E não fizeram feio não, conseguiram animar o público do Bar Opinião em Porto Alegre a tal ponto, que havia pessoas pulando no ar durante as rodas punk. Sensacional.

Phornax

Seguindo a comemoração em forma de espetáculo sonoro, a banda gaúcha Phornax sobe ao palco para animar ainda mais o público. Saindo de um hiato de 10, 11 anos, logo após o lançamento de seu primeiro EP “Silent War”em 2012, a banda formada em 2009 por Cristiano Poschi (vocal) e Maurício Dariva (bateria), seguidos logo após a entrada de Deivid Moraes (guitarra), a banda de Heavy/Power Metal conta com duas novas adições que além de terem sido muito bem recebidas pelo público, são duas figuras já bem conhecidas no cenário gaúcho.

Sfinge Lima, um dos mais consagrados baixistas do cenário Rock e Metal de Porto Alegre, ex-integrante de uma das bandas que ajudaram a pavimentar e consolidar o Heavy Metal dentro não só no Rio Grande do Sul, mas no Brasil, (a Crossfire), também tendo integrado o projeto Le Bizarro e ter feito parte da banda Metal Warhead, obviamente no baixo elétrico (esperavam o que? Que ele fosse tocar gaita de boca?) e outra figura de igual peso, Eduardo Martinez na guitarra. Martinez que também não é pouco conhecido na cena gaúcha, participou das bandas Panic e Hangar, onde contribuiu ativamente com linhas de guitarra sensacionais, elevando o nível musical das duas bandas.

E como era de se esperar, e superar expectativas, a Phornax arrasou no show, tocando com maestria as músicas do EP que inclusive dá nome à turnê de retorno da banda, “Silent War Tour”, além de outras que estão para serem lançadas, com diversos shows Brasil afora inclusive com agenda para abrir shows para Tim “Ripper” Owens, Kiko Loureiro, Edu Falaschi e MasterPlan!  Sejam muito bem vindos de volta e que seu retorno seja tão espetacular quanto suas músicas!


Hibria:

Ao final do show de retorno da Phornax, o momento que os fãs que ocupavam a totalidade do Opinião estavam esperando, ansiando e desejando com todas as forças de cada fibra de seu ser. O Hibria sobe ao palco para tocar na íntegra as músicas de um de seus álbuns mais consagrados, senão o mais consagrado, tanto pelos fãs, quanto pela mídia especializada. “Defying the Rules”. Contando com uma nova formação, a banda formada em 1996 e completando 30 anos de existência no ano que vem 2026, mostrou o porquê de ainda continuar na ativa e com qualidade e fôlego renovados, a banda conta no seu lineup integrantes de altíssima qualidade e técnica.

Com Abel Camargo, único integrante original a permanecer, na guitarra principal (solo) e Vicente “Velles” Telles na guitarra de apoio/solo, William Schuck (bateria), Ângelo Parisotto (Vocal) e Tiago Assis (baixo) vieram para complementar e elevar o nível da musicalidade, que sempre foi sensacional e agora está ainda mais! Iniciando com a música que os fez alcançar sucesso e reconhecimento nacional e internacional “Steel Lord on Wheels”, o Hibria arrebentou do início ao fim, relembrando aos fãs mais antigos e com dores nas pernas e costas como eu, e mostrando aos novos que ainda não chegaram em sua fase “crocante” a razão fundamental e primordial de ainda serem uma das maiores bandas de Heavy e Power Metal não só do Brasil, mas do mundo.

Tocando “Defying the Rules”em sua totalidade, o público foi a loucura, cantando junto, pulando, bangeando até quebrarem o pescoço (inclusive acho que alguém quebrou mesmo de tanto girar a cabeça como se fosse a hélice de um helicóptero) e perderem a voz ao acompanharem do início ao fim o novo vocalista que simplesmente arrebentou nos vocais, não deixando absolutamente nada a desejar e provando ao vivo que conseguirá tanto honrar o legado que Sanson e Emeka construíram, quanto contribuir ativamente com os futuros projetos da banda. O show ainda contou com mais uma surpresa e um grande presente para os fãs mais antigos, a participação especial durante a penúltima música do baixista original do Hibria, o grande não só em habilidade, técnica e talento, mas também em altura, Marco Panichi!

Esse foi um dos ápices para mim, que estava fotografando e ainda fazendo anotações para escrever esta matéria. Ao invés de sair do palco para dar lugar à Panichi, Assis continuou no palco e os dois tocaram JUNTOS, ao mesmo tempo as linhas da música. GURIZADINHA DO MAL! Imagino que eu e grande parte do público quase tivemos um ataque cardíaco. JURO! Se o público estava quase colocando o Opinião abaixo antes, nessa hora eu tenho certeza, fecharam para reformas estruturais! Esse foi um dos acontecimentos mais sensacionais que já presenciei em um show! Tocando juntos, ao mesmo tempo sem errar uma nota e com um toque a mais, Panichi simplesmente não parava no palco! Jogava o baixo para cima, dava voltas no corpo, girava, pulava, interagia com o público.

MEUS SENHORES, SENHORAS, JOVENS, RAPAZES E SENHORITAS!

Chegou um momento em que eu estava alucinado na frente do palco fotografando. Eu estava assistindo ao vivo o filho baixista de Axl Rose com Bruce Dickinson indo de um lado para o outro no palco, sem parar nem para respirar, enquanto destruía as linhas de baixo de uma música que nem lembro o nome, de tão vidrado que eu estava. Foi simplesmente... Não há palavras para descrever o que eu e todos que estavam no local estávamos presenciando. Se alguém tinha alguma dúvida de que o Hibria iria conseguir manter a qualidade de sempre, ela foi obliterada com esse show. O Hibria com a nova formação está melhor do que nunca e provou que irá continuar “desafiando as regras” por mais 30 anos!

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Cobertura de Show - Hibria: Show histórico em sua terra natal (15/11/15 - Teatro do CIEE - POA/RS)


E o bom filho a casa retorna. Assim começo mais uma cobertura Road to Metal, onde mais uma vez estivemos presentes em mais um grande show do Hibria, onde os gaúchos vem divulgando seu mais recente trabalho, “Hibria”.

O local escolhido para o show foi o ótimo Teatro do CIEE, que apresenta uma capacidade incrível tendo o porte ideal para a apresentação que conferimos no do domingo do dia 15/11.

Além do show especial que a banda prometia onde teríamos a presença dos ex-integrantes Diego Kasper (guitarra) e Marco Panichi (baixo), um documentário estava sendo filmado no dia, onde foram captadas algumas imagens dos shows, material este que será lançado em breve pela banda, o que atiçou ainda mais os fãs.


Chegado a hora do show, passado um pouco das 19h a intro começa a ecoar nos PA’s do Teatro, fazendo os presentes se alvoroçarem, que compareceram em um bom número para um feriado de domingo.

Eis então que o grande momento chega e logo de cara a banda abre o show com a clássica “Steel Lord On Wheels”, levando os fãs a loucura, com Iuri comandando a festa e pedindo para todos levantarem e chegarem o mais perto possível do palco.

Sem tempo para respirar “Welcome To The Horror Show” seguida da nova “Tightrope”, onde incendiaram os presentes, com todos cantando junto e agitando sem parar.


A produção de palco que o Hibria trouxe foi simplesmente genial, com painéis nas duas extremidades do palco com o nome da banda e um pano de fundo lindíssimo, que se destacava, sem contar o jogo de iluminação que estava perfeito, assim como o som, que soou cristalino e sem falhas.

A banda como um todo soa muito homogênea e entrosada, além do carisma que os integrantes esbanjam e da energia descomunal do vocalista Iuri Sanson, que agita a todo instante e tendo uma presença de palco forte e marcante, assim como sua voz que casa perfeitamente com o Heavy Metal agressivo e melodioso que o Hibria executa.

O show foi divido em atos, e o próximo ato trazia a trinca “Lonely Fight”, “Shoot Me Down” e “The Anger Inside”, onde trouxeram a explosão do novo Hibria, tendo em “The Anger Inside” uma das participações mais calorosas dos fãs durante o show.


O ato seguinte trouxe dois clássicos absolutos da banda, “Millenium Quest” e “Living Under Ice”, fazendo a galera cantar a plenos pulmões, com destaque ao entrosamento fantástico de Abel e Renato, assim como a boa forma vocal de Iuri.

Algo que em shows acabo não gostando, pois acredito que tira a dinâmica do espetáculo e quebra um pouco o clima são os solos individuais, e no show do Hibria tivemos solos de todos os músicos, o que soou exagerado, tirando a parte solo de Iuri que foi um breve acústico tocando as músicas “The Skull Collectors” (uma versão fantástica) e “Shall I Keep On Burning”, os demais solos soaram demasiados, mesmo tendo bastante interação com o público.

Voltando ao espetáculo em si, outros ótimos momentos se fizeram presentes, como em “Defying The Rules” (que foi muito festejada pelos fãs), “Silence Will Make You Suffer” e “Silent Revenge” (ambas contando com a participação do vocalista André Meyer da Distraught) e a nova “Pain” (que teve um belo jam entre o meio e o final da música, caindo muito bem a composição).


Mas certamente o momento mais esperado pelos fãs foi o encerramento com “Tiger Punch”, que trazia ao palco os ex-integrantes Diego Kasper e Marco Panichi, que fizeram jus ao legado deixado no Hibria, e nos remetendo aos shows do passado em um momento nostálgico, com Marco e Iuri dominando o palco.

Um show memorável que trouxe um apanhado geral de toda sua carreira, agradando tanto os fãs mais novos como os mais antigos. O Hibria mostra o porquê de ser uma das melhores bandas do Brasil e certamente merece o sucesso que vem alcançando.


Pós o show a banda fez questão de receber todos os seus fãs, onde deram autógrafos, tiraram fotos, conversaram, deixando todos muito à vontade, o que aproxima os fãs ainda mais.

Parabéns Hibria por mais esta grande apresentação!


Cobertura por: Renato Sanson
Fotos: Cristiano Barbosa




quinta-feira, 9 de julho de 2015

Hibria: Abaixo do esperado, mas ainda relevante


A maioria das bandas de Heavy Metal sempre buscam a sonoridade “perfeita” ou melhor, a sua própria identidade. O que é visto como uma grande evolução por uns é também considerado um certo “retrocesso” por outros.

E exemplos de mudanças em busca de sua própria personalidade ou quem sabe alcançar voos mais altos estamos cheios, como: Metallica, Sepultura, Edguy, Helloween, Iron Maiden dentre outros.

E certas mudanças ocasionam uma divisão, onde dividem os fãs entre uma fase e outra. Sendo assim, os gaúchos da Hibria colocam no mercado seu quinto disco de estúdio, intitulado de “Hibria”.


Não é novidade o talento e qualidade que a banda apresenta, que se consolida a passos largos como um dos grandes nomes do Heavy Metal nacional. Mas certas mudanças as vezes soam desnecessárias ou não encaixadas na sonoridade.

Se em “Blind Ride” (11) a banda ousou e lançou um trabalho totalmente diferente, mas com grande relevância, em “Hibria” não podemos dizer o mesmo, não me entendam mal, a banda continua rápida, pesada, agressiva e melodiosa, porém falta alguma coisa.

A começar pela produção, soando de forma “artificial”, diferente do que estávamos acostumados, o som está na cara e pesado, mas não uniforme, e com timbres muito graves para musicalidade. As composições em si, soam mais modernas e variadas, mas não marcantes, o que era uma das principais características da Hibria.  


A abertura com “Pain” vem forte e ousada, os riffs são agressivos assim como os solos, e o que chama atenção é que o baixista Benhur Lima canta em algumas partes, o que soou bem interessante, assim como a adição de Sax e Trompetes na faixa, deixando-a diferenciada, sendo sem dúvida o grande destaque do disco.

Mas a partir de “Abyss” a coisa muda, mesmo sendo rápida e agressiva, não soa marcante, o que é diferente em “Tightrope” que soa marcante, mas sem feeling, faltando aquela energia pulsante da Hibria.

O álbum também apresenta algumas inclusões de teclados e orquestras, como é o caso de “Life”. Já “Fame” vem mais cadenciada, sendo uma das músicas mais acessíveis do trabalho, ainda mais com a participação da vocalista Mia Coldheart (do Crucified Barbara), em um belo dueto com Iuri, tendo um refrão bem emocional.

Outra faixa que se destaca das demais é “Church”, soando na mesma linha de “Pain” e com ótimos solos de guitarra e com mais uma bela participação de Benhur nos vocais.


Porém os destaques acabam por aí, não sei dizer se é o excesso de modernidade, mas ainda falta algo, de 10 composições apenas 3 se destacam com sobras, e mesmo que as demais músicas soem velozes, pesadas e com boas melodias caem no esquecimento, não ficam na cabeça.

A Hibria da mais um passo importante em sua carreira, que certamente agradará bastante os fãs europeus assim como os fãs mais novos da banda. Mas de fato ainda falta alguma coisa no disco, quem sabe soar mais como HIBRIA.

Resenha por: Renato Sanson


Tracklist:
01 Pain
02 Abyss
03 Tightrope
04 Life
05 Ghosts
06 Legacy
07 Ashamed
08 Church
09 Fame
10 Words

Formação:
Iuri Sanson (Vocal)
Abel Camargo (Guitarra)
Renato Osorio (Guitarra)
Benhur Lima (Baixo)
Eduardo Baldo (Bateria)

Acesse e conheça mais a banda:



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Resenha de Show - VII RS Metal Fest: Satisfação Garantida!


Capitulo I – Chumbo Grosso

Calibre grosso carregado do mais puro Heavy Metal, a Zerodoze pisa no palco com pontualidade. Tocaram para um público bem restrito e aqui poderíamos discorrer sobre uma gama de motivos (chuva, horário, domingo, etc.), mas enfim, não vamos deter energias nisto. Alias energia é uma palavra interessante a ser usada para ilustrar a apresentação da banda, André Lacet inicia a festa com o baixo bem marcado de “Ninguém”:

 - “Vou embora desse lugar, não quero encontrar mais ninguém...” Tá mais do que na cara que eles não estavam falando do Opinião, pois a imagem vista, mostrava três músicos em perfeita sintonia e demonstrando gostar muito de estar no lugar que nasceram para estar: -  O Palco!


Pra brindar o começo da festa, o trio emenda na épica “Symphony Of Destruction” do Megadeth e pronto, era como se estivem dizendo:

- Oficialmente, declaramos que o VII RS METAL FEST começou!

Apresentação sóbria, mas nem um pouco contida. A Zerodoze mostrou experiência e deixou evidente que, os anos (de estrada) de palco ensinaram que, pouco importa o número do público (claro que quanto mais pessoas, a festa fica mais bonita). Seja uma platéia de 100 pessoas ou 10 000, uma coisa é certa: A explosão musical será a mesma!

Parabéns fizeram bonito e empolgaram a galerinha colada na grade. Mas só pra deixar bem claro, já vimos o Opinião lotado pra aplaudir o (Power) trio. Logo abaixo segue o link do clipe de “Essa Mulher”, sonzera que também compôs o set da noite.


Aproveitaram muito bem cada segundo do tempo que foi destinado, e pra encerrar desferiram um pataço em cheio no meio da turma, chamado “Da Onde Veio”. Nessa noite, quem assumiu a batera foi o Jean Montelli, ainda em fase de testes na banda, vamos torcer para que tudo se acerte e que, se for melhor para a banda, o Jean possa permanecer.

A Zerodoze é:
Cristiano Wortmann (Voz e Guitarra)
André Lacet (Baixo)
 Jean Montelli (Bateria)

Set Zerodoze:
 Ninguém
Symphony Of Destruction (Megadeth cover)
Essa Mulher
Wrathchild (Iron Maiden cover)
Horas Vagas
Black and Gray
O Gole
Da Onde Veio





Capitulo II – Um Atentado

Após alguns minutos de silêncio, o telão começa sua elevação novamente e revela a segunda banda da noite, que daria continuação no embalo iniciado pela Zerodoze. Em ritmo de comemoração dos seus 20 anos de estrada, assume o palco a Grosseria, com muita história pra contar, letras irreverentes e muita atitude. Este era um dos shows mais curiosos da noite, considerando a faixa etária do público, um número pequeno apenas já havia visto a Grosseria ao vivo.

A banda exibiu uma apresentação enérgica, também para um público restrito, mas a casa já dava sinais de despertar, a hora já estava se avançando e era chegado o momento dos bangers deixarem as tocas para ir até o Bar Opinião. Neste mesmo palco, em 2013, a Grosseria esteve ao lado da gringa Biohazard. Apresentação solidificada e calcada no Thrashcore, com certeza de curiosidade satisfeita.


O que foi visto e ouvido agradou olhos e ouvidos dos iniciados. A banda se preparava para o encerramento da apresentação, e o rufar dos tambores chega ao som do trio “Carro Bomba”, “Degradação” e “Porrada!”. O que era novidade para alguns, para outros significava matar saudades. Saudades de ouvir Grosseria e outros matando saudades do palco. Vida longa Grosseria e obrigado pela bela noitada!

Grosseria é:
 Leandro Padraxx (Vocal)
 Guga Prado (Guitarra)
 Rick Santos (Guitarra)
 Daniel Lobato (Bateria)
 Guilherme Carvajal (Baixo)

Set Grosseria:
1 Desossar
2 Sem Controle
3 Cidade Obscura
4 Mordaça
5 Demente
6 Carro Bomba
7 Degradação
8 Porrada!




Capitulo III – Morte da Carne

Hora de começar a desgraceira, tudo acertado para a terceira banda da noite e o palco recebe mais um trio, o Clã Lustosa havia chegado. Demonstrando claramente na expressão do olhar, a sede de estar no palco mais uma vez. O público atingiu contingente mínimo para que se formassem os primeiros indícios de mosh.

They´re stealing you
While you smile
They´re raping you
As you celebrate your carnival
Few cultures know
Appreciate themselves…” – The Protester

Sem muita conversa mole, saíram disparando todo o poder de fogo disponível. Abriram com “The Protester” e “Liars” na sequencia. Mauriano impulsionando a destruição pela imposição do vocal poderoso e manobrando o baixo em formação de combate, Parahim conduzindo os solos e riffs no flanco direito do palco e na contenção, Marlo brandindo baquetas ao fundo, caso alguém conseguisse passar ileso pelo primeiro pelotão.  

Particularmente falando, este era a grande expectativa da noite, foi à primeira vez ante a Carniça ao vivo. Não poderia ser diferente, assim como muitas outras bandas gaúchas, a Carniça se mostrou muito digna do respeito adquirido. Além das músicas extremas, com letras contundentes e chamadas para a realidade, o trio vestia-se com o que há de melhor.

Mauriano estava homenageando a Torvo, Marlo estava com a camiseta da Krisiun e Parahim era Carniça de corpo, alma e sentimento. Pois é, coisa melhor não há e é “tudo nosso” (Torvo e Krisiun... seriam pedidos de inclusão no próximo Fest? Quem sabe!).


Som do Opinião já é famoso pela competência em segurar o tranco, alias um salve para a turma da equipe técnica de som e luz, sempre executando com maestria. Normalmente passam despercebidos, mas isso é sinal de que tudo correu bem. Se você sai de um show lembrando-se da equipe de som ou de luz, algo não saiu como deveria! Ainda que houvesse muito mais gás a ser queimado pela Carniça (e estou certo que sim), a apresentação deveria encerrar para que se cumprisse a profecia do tempo determinado anteriormente.

E assim como nas vestimentas, o carinho pelo que é nosso se mostrou em notas musicais também, o show chegou ao fim e foi em sentimento de homenagem aos mineiros da Sarcofago ao som de “Midnight Queen”.

Carniça é:
Mauriano Lustosa (Baixo e Voz)
Marlo Lustosa (Bateria)
Parahim Neto (Guitarra)

Set Carniça:
1 - The Protester
2 – Liars
3 - Nations Of Few
4 - Rotten Flesh
5 -  Oil War
6 - Prayers before the death
7 - Midnight Queen – (Tributo Sarcofago)




Capitulo IV – A Negligência Infernal

Com o público a pino, a Distraught chega “metendo o aríete na porta”, nada de novidade, pois não se podem esperar muitos afagos da banda quando estão no palco. Não condiz com a personalidade da banda. Veja bem que, estou falando em questão de atitude e agressividade no desempenho e sonoridade, já que pessoalmente são verdadeiros lordes e sempre atenciosos com os fãs.

A banda sobe no palco com ares de “dever cumprido” em relação ao The Human Negligence is Repugnant (seu trabalho mais recente), e a intenção é despedir-se da tour do disco, pois novas ideias e composições estão brotando. Hora de deixar o “Human...” descansar em paz, por um tempinho.


Já que é pra ser assim “Gates of Freedom” foi à eleita para promover o abalo sísmico inicial. Show foi equilibradamente linear o tempo todo, mantendo o calor sempre. André (vocal) e Nelson (Baixo) iniciaram uma sequencia “headbangs” que foi de dar inveja, isso elevou ainda mais o clima Thrash da noite. A surpresa chega à quarta música, uma prova cabal de que, coisa nova está por vir. “Lost” era o nome da destruição, que será parte integrante do novo trabalho da banda, digamos que aconteceu uma “degustação”.

Uma noitada que entrará para o hall da fama dos shows em Porto Alegre. Resta-nos agora aguardar para saber o que a banda nos trará de novidades. A apresentação encerra com o famoso Wall Of Death, em “Insane Corporation”. E emenda na finaleira destruidora ao som de “Reflections Of Clarity e “Hellucinations” (ambas do Unnatural Display Of Art).

Distraught:
André Meyer (Vocal)
Nelson Casagrande (Baixo)
Everton Acosta (Guitarra)
Ricardo Silveira (Guitarra)
Dio (Bateria)

Set Distraught:
1 Gates of Freedom
2 Psycho Terror Class
3 The Human Negligence Is Repugnant
Lost
5 Justice Done By Betrayers
6 Borderline
7 Insane Corporation
8 Reflections Of Claraty
9 Hellucinations.




Final – A Vingança Anunciada

Fechando a noitada com uma grande “chave de ouro”, com o cabo cravejado de diamantes, chega a Hibria e toda sua ira em forma de vingança silenciosa (que de silenciosa não tem nada, e o Opinião que o diga). A proposta era a seguinte: Rodar o Silent Revenge na integra sem dó nem piedade! Pois, senhores, que seja cumprido o seu desejo, certamente só temos a agradecer.

Durante a apresentação, conforme a proposta, claro que o público contou com a participação especial do André Meyer (vocalista da Distraught). Ainda seguindo nesta proposta, o público que lá esteve naquele domingo, presenciou algo único. Algumas das músicas do atual trabalho da Hibria foram executadas, ao vivo, pela primeira vez (sim, presenciamos um momento histórico para a banda), a exemplo da “The Place That You Belong”. Ainda que alguns fãs tenham notado um semblante mais sério e menos entrosado, a banda fuzilou o disco na íntegra com muita energia.


A sincronia da banda é cada dia mais visível, e por motivos óbvios, a Hibria acabou tendo mais tempo em palco, e todo tempo é pouco. Após a execução do Silent Revenge, a banda retorna para relembrar algumas faixas dos trabalhos anteriores.

Hibria é:
Iuri Sanson (Vocal)
Abel Camargo (Guitarra)
Renato Osorio (Guitarra)
Benhur Lima (Baixo)
Eduardo Baldo (Bateria)

Set Híbria:
Silent Revenge
Lonely Fight
Deadly Vengeance
Walking To Death
Silence Will Make You Suffer
Shall I Keep Burning?
The Place That You Belong
The Scream Of An Angel
The Way It is

…Mais Encore!


Cinco bandas, uma noite e um ciclone de energia. Após encerrar a apresentação, encerram também o Fest deixando os fãs de alma e coração lavados. Todos descem do palco e ficam trocando ideias e fotos com amigos e fãs. Parabéns a Pisca Produtora e Opinião Produtora, ainda teremos muita estória pra contar, graças a vocês. 

O ponto Negativo da noitada ficou por conta de uma falha de comunicação entre os seguranças do Opinião. 
Aconteceu um impedimento do nosso redator, ao tentar acessar o brête frontal, local onde ele permaneceu tranquilamente até o terceiro show. Um dos seguranças havia dito que era ordem da chefia dos seguranças, porém outro segurança falou que a chefia já havia se retirado do local. Apenas um fator a ser analisado com cuidado, afinal de contas estamos sempre do mesmo lado trabalhando em conjunto.


Cobertura por: Uillian Vargas
Fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

7° RS METAL “Unindo as tribos”


Como se fosse o último suspiro, um último grito agonizante antes do sono eterno banhado em trevas. O VII RS METAL FEST reúne os elementos vivos, com poder destrutivo suficiente para detonar toda fúria do mundo. Bom o detalhe é que, sim a fúria será libertada com muita vontade, mas certamente longe de ser o último suspiro. 

A noitada será no Opinião  na noite do dia 19 de outubro de 2014 e terá como atrações: Distraught, Hibria, Carniça, Grosseria e Zerodoze. Um line up digno de um fest que não vai deixar pedra sobre pedra.


A Distraught vem encerrar os trabalhos da tour do “The Human Negligence is Repugnant", pois é preciso renovar e ao que dizem as postagens pelo Facebook, tem novidade vindo por ai em seguida. Nada mais justo que dar uma pausa nesse capítulo, com toda essa energia merecida. A Hibria trás todo magnetismo acumulado do “Silent Revenge”, e se preparem, pois será executado na integra (junto com alguns clássicos da banda).


Então fica ligado que vai rolar aquela participação do André Meyer, certamente.  A Grosseria chega à noite pra comemorar seus vinte aninhos (na flor da idade) e revirar o submundo do Crossover pra soltar o verbo e bater cabeça com a galera. Mas acalme-se ai, ainda tem muito peso pela frente. De Novo Hamburgo, exalando o cheiro pútrido no ar que espalha as raízes do Thrash desde 1991, a Carniça ajuda a preparar a ogiva da noite.


 E fechando o cast da noitada, ninguém menos e ninguém mais que a Zerodoze (ufa!), nossa velha conhecida e ficar discorrendo sobre a qualidade sonora, é chover no molhado.  


Como se fosse um fôlego demorado antes do longo mergulho, a noitada começa cedo, afinal o dia seguinte coloca os trabalhadores (e estudantes) cedo na rua para batalhar, então se liga na grade que o Pisca (responsável por reunir esse cast) preparou:



16:30 – Abertura da bilheteria.
17:30 – Abertura das portas.
18:15 – Zerodoze.
19:00 – Grosseria.
19:45 – Carniça.
20:45 – Distraught.
22:00 – Hibria.

Além dos cinco “vulcões” da noite, o Flavio Soares (Leviaethan), Léo Escobar (Draco) e Maicon Leite (Wargods Press) estarão discotecando só os clássicos infernais antes de o palco pegar fogo. 
Se liga ai no serviço Completo:

Dia: 19 de Outubro, domingo.

Local: Bar Opinião – Rua José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa.
Cidade: Porto Alegre/RS.

Ingressos:
1° lote - R$ 30,00.
2° lote - R$ 40,00.
3° lote - R$ 50,00.
4° lote – R$ 60,00.

Mais 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar).
Levar na noite do evento.

Os alimentos serão doados para o Cele (www.cele.com.br).


Pontos de venda:
- Lojas Multisom: Shopping Iguatemi, Praia de Belas, Moinhos, Total, BarraShopping Sul, Bourbon Ipiranga, Bourbon Wallig, Andradas 1001.
Shopping Canoas, Bourbon São Leopoldo e Bourbon Novo Hamburgo.
- A Place (Voluntários da Pátria, 294 - loja 150 – Centro). Fone: (51) 3213-8150.
- Zeppelin (Marechal Floriano, 185 - loja 209. Galeria luza – Centro). Fone: (51) 3224-0668.

Classificação etária: 14 anos.


Produção: Pisca Produtora & Opinião Produtora.

Página do evento no facebook: RS Metal em Porto Alegre

Link:


Texto: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Resenha de Show: Hibria No Aristos London Bar, 05/07/14 - Caxias do Sul/RS


A espera dos headbangers de Caxias do Sul e região pelo show da Hibria era grande e foi representada por uma enorme fila que se formou em frente ao local onde ocorreria mais tarde o show, o Aristos London House.

Sem atrasos, a banda de abertura, GARAGE INC. (Metallica cover) entrou no palco pouco antes da meia noite. A opinião de que a banda fez uma apresentação muito boa foi unânime, tocando um setlist reduzido, com clássicos como “Master of Puppets”, “One” e “Enter Sandman” da renomada banda Metallica. O final foi marcado pela surpresa de acabar com “Orion”, que foi bem aceita e dessa maneira a banda saiu do palco com seu dever cumprido, conquistaram o público e deixaram a galera bem preparada para o show destruidor que esperava por eles.


A Edena Produções está de parabéns pelo show organizado e bem estruturado que se desenvolveu. Como previsto, passado um pouco da uma da manhã, a banda HIBRIA invade o palco com um setlist de se admirar, que agrada a todos os tipos de fãs, contendo músicas dos seus quatro álbuns lançados. O início foi marcado por uma mescla dos seus dois últimos trabalhos, iniciando com “Silent Revenge” - música título do último disco e de um clipe lançado – seguida de “Nonconforming Minds”, “Silence Will Make You Suffer” - que também teve um clipe desenvolvido e estreado em 2013 - e “Welcome to the Horror Show”, sem esquecer de dar a devida ênfase a presença do público que vibrava e cantava de forma fiel todas as canções.

Como todos sabemos, Hibria tem uma personalidade forte em palco, que conta com diversos aspectos que interagem com o público. O vocalista Iuri Sanson em uma de suas “conversas” lembrou que esse ano fazem dez anos do lançamento de “Defying The Rules” (primeiro álbum da banda), anunciou que surpresas estão por vir e marcou a primeira de várias músicas desse CD, “Living Under Ice” que foi seguida pelo clássico da banda “Steel Lord on Wheels” fazendo a galera agitar o local de maneira monstruosa. Relembrando os primeiros discos faltava apenas “The Skull Collectors” que foi representado no show pela música “The Anger Inside”, acompanhada de mais dois clássicos do primeiro álbum, a faixa título “Defying the Rules” que sempre deixa o público de queixo caído e “Millenium Quest” que é uma obra de arte, perfeitamente executada.


Acho importante parabenizarmos a banda no geral pela técnica, presença e desempenho em palco, mas acho legal darmos um destaque nesse show para o Renato Osório (guitarrista) que incorporou de maneira incrível as músicas dos primeiros trabalhos.

E o “bailão” segue, agora é a vez dos dois últimos álbuns realizarem seu espetáculo de forma mais completa com “Blinded by Faith” e “Lonely Fight” que abrem espaço para a apresentação de “Shall I Keep on Burning”- som do último clipe feito pela banda - que ganhou a admiração de todos presentes, atenção total no início da canção, onde Iuri Sanson com o violão introduz de maneira extraordinária, criando um diferencial no show e ganhando os mais diversos elogios vindos da platéia.


O final do show se aproxima e os fãs parecem estar cada vez com mais fôlego e animação para o que está por vir. “The Way It Is” e “Shoot me Down” - música do clipe emitido pela banda em 2011 – acompanhadas de “Tiger Punch” fazem um fechamento grandioso para os headbangers, que ficam extremamente satisfeitos com o grupo e o espetáculo presenciado.




Texto: Isadora Gomes
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Aristos London Bar e Road to Metal

sábado, 25 de janeiro de 2014

Melhores de 2013: Você Votou e Escolheu o Melhor Disco do Ano!



Final de ano sempre pipocam nos sites, revistas e afins, as famigeradas listas dos melhores do ano pelos redatores Brasil (e mundo) afora (e a cada ano as listas ficam maiores, tantas são as categorias).

Neste ano de 2013, pensamos em não ir por esse caminho e sim deixar que vocês, amigos internautas, escolhessem os melhores discos. Porém, ao invés de colocar uma lista imensa ou abrir apenas para quem quisesse enviar email, selecionamos, 10 sugestões de discos internacionais e 10 nacionais, lançados em 2013 e que, de alguma forma, nos cativou, a maioria inclusive com matérias aqui no site. Além disso, deixamos espaço para que você pudesse escolher algum trabalho que não foi contemplado na lista prévia.

Foram poucos dias de votação (a coisa não pode se estender, temos que olhar para o presente e o futuro também!), mas um número incrível de votos. Somando os fotos na enquete do site, mais os e-mails que recebemos, foram cerca de mil pessoas que deram sua opinião sobre o melhor disco de 2013. E, sem delongas, eis os resultados.

Melhor Álbum Nacional de 2013

“The End of Time” (Hevilan) – 270 (36% do total de votos)

Leia resenha do álbum clicando aqui.


2º Colocado
“Silent Revenge” (Hibria) - 145 (19% do total de votos)

Leia resenha clicando aqui.


3º Colocado
“Honor” (Panzer) - 97 (13% do total de votos)




Melhor Álbum Internacional de 2013

“13” (Black Sabbath) - 69 (56% do total de votos)

Leia resenha aqui.


2º Colocado
“Dream Theater” (Dream Theater)  -   16 (13% do total de votos)



3º Colocado
“Aftershock” (Motörhead) - 8 (6% do total de votos)

Leia resenha aqui.




Análise dos Melhores Discos de 2013

Como esperado, era inegável que o disco que marcou a volta de Ozzy Osbourne em estúdio com o Black Sabbath sairia vencedor, com esmagadora diferença para o 2º e 3º colocados, como se pode conferir.

Obviamente, faltaram vários ótimos lançamentos, como “Cirurgical Steel”, do Carcass (recebemos vários “puxões de orelha” por isso), o que talvez tenha prejudicado para os poucos votos na categoria internacional.

Do lado nacional, por outro lado, cobrimos os principais e mais relevantes lançamentos do ano (claro que uns ficaram de fora e alguns nomes foram lembrados pelos fãs via email, como o disco do King of Bones, “We Are the Law”).

“The End of Time” foi a estreia com disco completo da Hevilan, que não poupou esforços em ofertar um trabalho de grande talento, qualidade e trazendo Aquiles Priester (Hangar, ex-Angra) na bateria e, apesar de apenas gravar o trabalho, ajudou e muito no resultado final e, inegável dizer, foi também uma ótima forma de marketing. E deu certo!

A banda Hevilan, cujo álbum foi disparado considerado o melhor de 2013 na categoria “Álbum Nacional”, será entrevistada com exclusividade num bate-papo bastante completo em breve. Fique ligado!

Agradecemos a todos que votaram e pedimos que sigam conosco neste ano de 2014, pois muitas novidades surgirão, além das nossas famosas promoções, sempre com coisas de qualidade para vocês!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore