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sábado, 24 de julho de 2021

Jinjer: Expectativas do Novo Álbum e Tour Latina Agendada!

Dentre os novos nomes que surgiram no cenário mundial, os ucranianos do Jinjer certamente são um dos que mais vêm crescendo. Fundado em 2009, o grupo faz um Metal Progressivo que mescla elementos dos sub-gêneros mais contemporâneos do estilo - apresentando também nuances do lado mais extremo, como o Death Metal - e surpreendendo com misturas inusitadas, com peso, técnica e melodia.

Mas além da sonoridade original, o quarteto tem como destaque a vocalista Tatiana Shmailyuk, com seu estilo visual e versatilidade nos vocais, praticamente algo como um Jekyll-and-Hyde (o médico e o monstro), usando com maestria um estilo gutural e agressivo, típico do Metal mais extremo, com timbres suaves e limpos.


O Jinjer começou tendo destaque em sua terra natal, lançando dois trabalhos independentes, e depois através do youtube foi ganhando fãs pelo mundo, com seus vídeos viralizando e recebendo números expressivos de visualizações. 

Esse sucesso chamou a atenção da gravadora austríaca Napalm Records, que ofereceu contrato e distribuição mundial, com a banda crescendo ainda mais, indo tocar em grandes festivais de Metal e passando por diversos países, inclusive Brasil em 2018. 

Uma prova do crescimento do Jinjer podemos conferir com o  vídeo de "Pisces", do álbum "King of Everything" (2016), por exemplo, o primeiro pela gravadora austríaca,  o qual já ultrapassou os 52 milhões de views no youtube!

Em 2018 a gravadora relançou o álbum "Cloud Factory", lançado de forma independente em 2014, e em 2019 lançaram "Macro", também sendo muito bem recebido por crítica e público. E as expectativas são grandes quanto ao próximo passo do Jinjer, que liberou dia 17 de junho último, o vídeo para a música "Vortex", que estará no seu novo álbum, "Wallflowers" (que sairá dia 27 de agosto). O vídeo chegou a quase 1 milhão de visualizações em uma semana, excelentes números para uma banda de Metal.


Já considerado um dos álbuns de Metal mais esperados do ano, com “Wallflowers”, o JINJER prova mais uma vez seu talento excepcional para misturar groove, progressão, influências alternativas e experimentais para criar um som diferente de tudo que já existiu antes.

O primeiro vídeo de JINJER e o single "Vortex" deixarão todos de boca aberta, trazendo um visual forte e muito groove!

Jinjer declara: "Vortex' é a primeira. A primeira música que gravamos e o primeiro single que tocamos ao vivo (no Hellfest From Home 2021). Esta é uma música perfeitamente equilibrada em nossa opinião. Uma história contada através da música e que merecia um vídeo para combinar perfeitamente! 

O vídeo é uma incrível jornada, dando ao único uma outra camada, outra mensagem, enquanto Tatiana canta sobre a carga de pensamentos pesados e como isso pode ser devastador, o vídeo espelha o que o mundo infelizmente se tornou para muitos de nós".


Segundo o release liberado pela assessoria da banda: “ 'Wallflowers' não apenas apresenta um próximo passo metódico e premeditado na já imponente carreira da banda, mas, além disso, reflete as adversidades pessoais que eles enfrentaram devido aos eventos mundiais no último ano. 

Este novo trabalho não é somente uma atualização do groove metal progressivo que todos os fãs de JINJER desejam, mas também uma panela de pressão sônica de musicalidade técnica, fúria emocional e uma trilha sonora intensa condizente com o estado angustiante do mundo hoje."

Vindo da região ucraniana de Donetsk, dominada pelo conflito, mas agora chamando Kiev de sua base principal, o JINJER realmente não mediu palavras - ou riffs - em “Wallflowers”, e a banda vem afirmando em entrevistas que esse é seu trabalho mais pesado!

Com quase todos os lançamentos do JINJER compostos entre vans, salas de backstage e turnês constantes, “Wallflowers” continua de onde seu antecessor “Macro” parou, só que desta vez com menos distração e mais tempo para a banda se concentrar na composição do novo álbum.


E para a tour de divulgação  a América Latina já está na rota do Jinjer! A turnê latina, organizada pela empresa IDL Entertainment tinha sido planejada para 2020, onde aconteceram apenas 5 shows nas cidades de El Salvador, Guatemala, Guadalajara, Monterrey e Cidade do México, sendo as demais datas suspensas devido à pandemia. 

Aqui um vídeo com um resume dos último 5 shows que foram realizados na América Latina


A turnê foi reagendada duas vezes, primeiro para dezembro de 2020 e depois para Abril e maio de 2021, mas finalmente, tudo indica que o Jinjer poderá novamente tocar para seus fãs no Brasil e demais países da América Latina, com a tour novamente a organizada pela IDL Entertainment.

Ian Di Leo, diretor de IDL Entertainment, nos conta: "Logo após de 2 postergações em um momento  tão difícil a nível mundial, reconheço o amor dos fãs pela banda, assim como também o especial afeto que Jinjer tem com os fãs Latinoamericanos, tem sido os motores para que esta turnê não morra. E assim que com muito sacrifício, orgulho e esperança é que anunciamos esta reprogramação tão importante para todos nós."

Para mais informações clique AQUI

Todos os ingressos comprados para os shows que aconteceriam em 2020 e 2021 serão aceitos nos shows de 2022, salvo casos em que os promotores locais   prefiram efetuar a troca dos ingressos. 

Aguarde o anúncio oficial dos shows ou entre em contato com o promotor local do show da sua cidade para saber como proceder.

Confira abaixo as datas e as cidades onde o JINJER se apresentará:

5 Mai: Foro Independencia, Guadalajara, Mexico
6 Mai: Cafe Iguana, Monterrey, Mexico
8 Mai: Venue TBA, Mexico City, Mexico
10 Mai: Peppers Club, San Jose, Costa Rica
12 Mai: Yield Bar, Lima, Peru
13 Mai: La Cupula, Santiago, Chile
14 Mai: El Teatro Flores, Buenos Aires, Argentina
15 Mai: Complejo Sala Show, Montevideo, Uruguay
17 Mai: Venue TBA, Porto Alegre, Brazil
18 mai: Venue TBA, Curitiba, Brazil
20 Mai: Mirage, Limeira, Brazil
21 Mai: Carioca Club, Sao Paulo, Brazil
22 Mai: Broken Tattoo Fest, Bogota, Colombia
25 Mai: Hangar 18, Panama City, Panama
27 Mai: Teatro Cas Di Cultura, Oranjestad, Aruba


O álbum também estará disponível no Brasil, em edição Digipack, via Liberation Music, e a pré-venda está disponível nos canais da Liberation: Acesse Aqui

Aguarde resenha e entrevista em breve aqui no Road. 🤘

Texto/edição: Carlos Garcia

"Wallflowers" tracklisting:
 
1    Call Me a Symbol
2    Colossus
3    Vortex
4    Disclosure!
5    Copycat
6    Pearls and Swine
7    Sleep of the Righteous
8    Wallflower
9    Dead Hands Feel No Pain
10   As I Boil Ice
11   Mediator

JINJER
Tatiana Shmayluk - Vocal
Roman Ibramkhalilov - Guitarra
Eugene Abdukhanov - Baixo
Vlad Ulasevich - Bateria





quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Majesty of Revival: "O Mais Bem Guardado Segredo do Metal Ucraniano!"



O release da gravadora PowerProg diz que "O Majesty Revival é o mais bem guardado segredo do Metal Ucrâniano...", ou seja, referindo-se que a banda, vindo de um país pouco tradicional na cena Metal, onde também não existe apoio,é uma grata surpresa! E após conferir o trabalho da banda, é impossível não concordar, e o Majesty of Revival prova que, tendo talento e força de vontade, não existem fronteiras, e um trabalho de qualidade como o deles não pode ficar escondido, precisa e merece ser apreciado pelos fãs de Metal.  (To read the english version CLIC HERE)

Entramos em contato com a banda, e conversamos com o fundador Dimitriy Pavlovskiy e a vocalista Nelly, para saber um pouco mais da banda, do seu segundo álbum, "Iron Gods", da batalha para passar por cima das dificuldades e levar o nome da banda a um público maior, além de outros assuntos. Confira e descubra você também este "segredo ucraniano":

Road to Metal: Para começar, você poderia fazer  uma breve apresentação da banda, um breve histórico, para os fãs que estão conhecendo a banda  agora.
Dimitriy Pavlovskiy: a banda ucraniana MAJESTY OF REVIVAL foi formada por mim, Dimitri Pavlovskiy, em 2009, descrevo nossa sonoridade como um brilhante Power Metal Sinfônico com riffs realmente pesados ​​e solos de guitarra absolutamente dementes. Você será transportado para um cenário futurista de caos e os confins do gênero Power Metal e Hard rock através de riffs pesados ​​com vibe neoclássica, passando pelo Thrash e Speed Metal, vários elementos que usamos para criar o nosso estilo único. Nestes cinco anos de existência, tivemos uma série de mudanças no line-up, fazendo 2 álbuns e 1 compilação. 

O fundador do MOP, Dimitriy
 RtM: Sendo uma nova banda que busca o seu espaço na cena, que características você destaca como as mais fortes no Majesty of Revival, e que poderia fazer a diferença neste cenário competitivo e tão “inchado”?
Dimitriy: Hoje em dia é muito difícil competir com bandas europeias, mas vamos tentar! Tínhamos um sonho desde o início e tornar-se conhecidos como, por exemplo um Metallica. Algumas pessoas riam de nós, mas investimos em nós mesmos, fizemos aulas de música, estudamos. Mas agora nos damos conta de quão difícil é, na era de tecnologias digitais.
Devido à disponibilidade de instrumentos musicais/equipamentos, um monte de merda aparece na música hoje em dia - o negócio da música arrastando a todos - todos querem dinheiro fácil e fama, muitas vezes não tendo a menor ideia sobre o que é música, a teoria/harmonia e outros detalhes.

RtM: Você pode nos falar mais sobre o significado do nome da banda? "Majesty of Revival", o significado para vocês, e se há alguma história sobre como vocês escolheram o nome?
Dimitriy: Quando iniciamos em 2009, nós adotamos o nome "Revival". Quanto aos significados do nome, não nos detivemos a isso, nós éramos jovens e ingênuos. Em 2010, quando eu estava sozinho de novo (ex-membros foram embora para os seus países), comecei a procurar músicos. Em outubro eu conheci Vasily Irzhak e decidimos mudar o nome da banda, já que o nome "Revival" está em um monte de bandas desconhecidas do mundo inteiro, assim como vários jogos online. Mas na cena local éramos conhecidos como Revival, então eu decidi acrescentar "Majesty". Nós pretendíamos fazer grandes e épicas músicas, com encantadores shows e o nome de "Majesty Of Revival" pareceu muito adequado para nós!

RtM: “Iron Gods” (Deuses de Ferro) é o seu segundo álbum, nos conte a respeito do significado deste título e se  há um conceito em especial no álbum?
Dimitriy: Costumamos escrever a música e damos títulos de trabalho para as músicas. Enquanto trabalhava nas músicas entendemos sobre o que deveria ser uma canção. Em seguida, começa a trabalhar nas letras. Assim foi com a faixa-título do álbum. Mas esta faixa deve ser continuada na acepção da primeira faixa "Nameless Visitante." Oleksa Dynnyk surgiu com letras para "Deuses de Ferro". 

O próprio nome veio à minha mente quando o álbum estava em fase de gravação. Foi uma história muito divertida. Na Internet aparecem posts populares como: "Faça um nome para a sua banda a partir das primeiras letras de seu nome." Bem, eu tentei - surgiu o nome "Deuses de Ferro". Soou esnobe, mas legal. E eu pensei, "vamos chamar esta música de Iron Gods!" Mas todos acharam tão legal que nós resolvemos batizar o álbum de  "Deuses de Ferro".


RTM: E sobre a produção do álbum? Foi produzido pela própria banda? Eu acredito que você também tiveram uma boa pré-produção, porque o som da banda tem muitas variações e é bastante complexa.
Dimitriy: Sim, o álbum foi produzido pela própria banda. Temos pessoas que nos ajudaram a fazer o o novo álbum soar mais pesado do que o anterior, mas principalmente nós produzimos "Iron Gods" (Deuses Ferro) por nós mesmos. Tivemos muitos problemas durante a gravação. Devo dizer que este registro nos trouxe muito trabalho.

RtM: Eu acho que as músicas "Nameless Guest", "Infernal Grays" e "Nocturnus Gate", são músicas boas para apresentar a banda, e, representam bem o som do Majesty of Revival, com muitas variações, peso, com peças sinfônicas e melódicas, grandes arranjos vocais e instrumentais (a propósito gostei muito dos vocais em "Nocturnus gate" com uma passagem bem operística). Você concorda? Você poderia falar um pouco mais sobre essas músicas?
Dimitriy: Obrigado. Bem, talvez. "Nameless Guest" está abrindo caminho para "Iron Gods". Tivemos a idéia de fazer uma música de abertura muito pesada, rápida e épica. Esta faixa tem um monte de solos, quebras, vocais épicos ... Esta é a única faixa que temos que fala sobre dragões, magos, espadas, blablabla - nós não costumamos escrever músicas com temas de fantasia. A Faixa Título "Iron Gods" continua o tema llírico de Nameless Guest - é a tônica de todo o álbum. 

Infernal Grays - é uma potencial faixa Prog Metal. Nós experimentamos com partes vocais durante a gravação desta canção, e que acabou por ser muito bem sucedidas - filmamos um clipe para ela inclusive. "Nocturnus Gate", eu acho que é a nossa música mais "Dark" de todas. Com coros reais!


RtM: Se vocês tivessem que escolher suas músicas favoritas dos dois álbuns, quais seriam e por quê?
Nelly: Eu escolheria a música "Nocturnus Gate", do "Iron Gods", por causa de suas partes de corais dark e órgãos. Traz uma atmosfera misteriosa. Eu também eu escrevi as letras para ela.  É a música mais próxima de mim. 
Como eu gosto de ouvir vocais guturais e órgãos, minha escolha também seria "Magnalia Dei" do 'Through Reality'

Dimitriy: Oh..Eu gosto de todas! Mas se eu tivesse que escolher favoritas .. Eu acho que seria "Self-control", "Reality", "The Code" do primeiro álbum, e "Lost Empire", "Nocturnus Gate", "Close Your Eyes" do segundo.

RtM: E quando você criou a banda já tinha uma ideia sobre o conceito, de como soaria e a direção da Banda? Que influências você poderia citar como importantes para vocês?
Dimitriy: Quando nos conhecemos, não tínhamos ideia do que iríamos tocar. Tocamos de tudo - jazz, rock, pop, Metal. Depois de algumas demos a gente começou a perceber que o Metal era mais qualitativo! Em relação à influências, um monte delas. Pessoalmente, eu fui influenciado por artistas como Metallica, Accept, Symphony X, Time Requiem, Stevie Ray, Black, Vacuum, Waltari e muitos outros. Basicamente, a música que toca minha alma, antes de chegar ao meu cérebro. Nosso baterista escuta mais fusion, djent, Thrash Metal. Os outros membros da banda também são fãs de música, eles ouvem música de diferentes estilos.

Nelly
RtM: E quanto a cena musical na Ucrânia? O que você pode nos contar? Existe espaço e apoio para as bandas de Metal? Quais são as principais dificuldades que você encontrou para formar a banda, a gravação do álbum e conseguir um contrato com uma gravadora?
Dimitriy: Cena musical na Ucrânia? Hah! Não há mercado de música na Ucrânia, propriamente dito. Pop, música popular é mais difundida aqui. Mas todos os músicos locais são muito pobres, organizadores não pagam pelos shows. 

Ninguém se importa com bandas - festivais, clubes - eles convidam apenas bandas bem conhecidas para tocar. Obter um contrato de gravação para uma banda ucraniana é irreal. Gravadoras não assinam com bandas de países da CEI! Foi uma surpresa quando recebi e-mails de alguns selos europeus para lançar nosso segundo álbum.

RtM: Eu vi que você postou sobre seu álbum solo, e também que você foi convidado para participar de duas Metal Operas. O que você pode nos dizer sobre esses projetos?
Dimitriy: Bem, eu planejava fazer o terceiro álbum solo no final de 2014, Mas o manager da Majesty Of Revival disse-me "a tour para o Iron Gods será a partir de Setembro de 2014", por isso decidi gravar a partir de março de 2014, Agora 90% está feito. Estou esperando finalizar alguns vocais na Finlândia, e depois vou começar as tratativas com os selos para o lançamento. Os meus álbuns solo anteriores tiveram muito bons feedbacks e vendas, assim eu decidi fazer a última parte da trilogia POWERSQUAD este ano. Este álbum não é típico para mim e, por vezes, difícil. Ele inclui vários estilos do jazz ao rock, do pop ao techno e metal extremo.


RtM: E quanto as óperas?
Dimitriy: Sobre as óperas - povos veio até mim com propostas para participar de seus projetos e eu concordo. Não posso dizer mais - você vai ouvir mais novidades em breve, pois permitem que eu fale sobre isso. Só posso dizer uma coisa, o que não só óperas são internacionais e irá incluir muitos músicos famosos. Também em uma das óperas que eu serei o co-escritor.

RtM: Acompanhamos nos noticiários o stress diário relacionado a conflitos em seu país, inclusive muitos brasileiros vivem aí, jogadores de futebol. Como você está vendo tudo isso? É muito difícil de entender algumas coisas, a razão desses conflitos que ocorrem em todo o mundo, especialmente em vista das boas pessoas, e ainda mais pessoas relacionadas com a arte e a música, que são coisas que existem para tornar a vida das pessoas melhor.
Dimitriy: Eu não sei como comentar a situação em nosso país. Um bando de idiotas em governos russos, europeus e ucranianos estão fazendo dinheiro com a guerra, em cima da morte de pessoas. O que poderia ser pior? Com esse dinheiro, que eles patrocinam as ações militares e jogam nações contra os outros, eles poderiam construir milhares de hospitais para crianças e pessoas doentes. 

O universo é dado a nós para criar bondade, mas um grupo de caçadores de riquezas lutam uns contra os outros pelas mãos de nações. O mais triste é que as pessoas não estão cientes disso, e cegas vão matando uns aos outros. O que mais há a dizer ....

Nelly: Nós não temos visto brasileiros em nossa região, mas no resto do país eles provavelmente estão. Eles não são difíceis de entender - os ucranianos - só querem ser livres, estar livres de corrupções, saindo da antiga união soviética, para se tornar um país europeu. Você pode ver em todos os tipos de arte, em todos os gêneros de música. Ucranianos possuem espírito de liberdade e eles vão lutar por ela, mesmo que seja doloroso. Há apenas uma pessoa que nos interfere e apoia terroristas pró-Rússia. Todos neste mundo sabem quem é ...


RtM: Bem, obrigado por sua atenção, parabéns pelo seu ótimo trabalho e muito boa música! Eu deixo o espaço para você enviar uma mensagem aos fãs!

Nelly: Para todas aquelas pessoas que são apaixonadas música ou por outra arte preciosa, eu gostaria de desejar a paz em seus corações e um êxtase total !! Amo vocês, pessoas esplêndidas!
 \ m /

Entrevista: Carlos Garcia

Canais Oficiais:
Facebook
Website
Youtube


Line-up:
Dimitriy Pavlovskiy - Guitars, Back-vocals 
Marat Adiev - Keyboards 
Vasiliy Irzhak - Drums 
Nelly Hanael - Vocals 
Sandra Roarke - Lyricist 
Miro Kostrec - Manager

Past Members: -Konstantin Naumenko - Vocals (2011-2014) -Oleksa Dynnyk - Vocals (2011, 2012-2014) -Artur Gorey - Vocals (2010-2011) -Trayan Mustyace - Bass (2011) -Vasiliy Dovhanych - Bass (2013-2014) -Grotesk - Keyboards (2011) -Dennis Fursov - Drums (2012-2013)
















domingo, 31 de agosto de 2014

Majesty of Revival: Metal Sem Fronteiras Made In Ucrânia


Não encontrei palavras melhores do que o selo PowerProg utilizou no release de "Iron Gods", segundo álbum dos ucranianos do Majesty of Revival, onde apresentam a banda como sendo "um dos mais bem guardados segredos ucranianos". Sim, a banda tem muita qualidade, e vem de uma região pouco tradicional, e apesar disso, reúnem todas as condições de competir em nível de igualdade com as bandas europeias, com seu Metal sinfônico/neoclássico, trazendo ainda elementos que passam pelo Prog, Speed, Thrash, Power, música clássica e até Hard Rock.

Essa gama de elementos não significa que atirem para todos os lados, pois o que eles fazem é Metal, utilizando-se dessas tantas "faces" da música pesada, com coesão e inteligência, além de instrumental apuradíssimo, destacando os teclados de Marat e as guitarras de Dimitriy, aliados a vocais polifônicos, o que dá uma maior diversidade, com todos esses elementos resultando numa sonoridade muito empolgante e interessante.

Dimitriy "Powersquad", fundador do excelente grupo Ucraniano
 A faixa de abertura, "Nameless Guest", é uma boa escolha para abertura, apesar de que a letra é a única que trata de temas fantasiosos, possuindo velocidade, peso e melodia, com arranjos, solos e vocais insanos.
"Infernal Grays", que ganhou também um clipe, começa com ótimos riffs, veloz e tensa, vocais altos e bom gosto nos timbres de guitarra;

"Lost Empire" tem grandes arranjos de teclado, mantendo a qualidade alta, enquanto que "Nocturnus Gate", é bem neoclássica, lembrando bons momentos de Malmsteen, alternando velocidade e intervenções climáticas ao teclado, além de linhas vocais bem variadas; "Close your Eyes" lembra um pouco as bandas finlandesas de Power Metal, como Sonata Arctica, principalmente nos vocais aqui; "Edge of Sanity", que também é ótimo cartão de visitas para a banda, e a melhor do álbum em minha opinião. Quase um trilha sonora, grandes climas, vocal numa linha bem teatral e variada.


Posso afirmar que temos algo acima da média aqui, e o Majesty of Revival é mais uma grata surpresa desta vasta cena do Metal mundial, me fazendo até lembrar o excelente documentário de Sam Dunn, "Global Metal", aonde ele vai a diversos países não tão abertos ou mais tradicionais, mostrando que a cena existe em todos os cantos.

Indicado a fãs de grupos que possuem essa diversidade e utilizam-se bastante desse clima teatral ou até "cinematográfico", como Savatage, Kamelot e Symphony X, Malmsteen (além da grande referência e se falando de Neoclassic Metal, que é o Rainbow) e ainda apreciadores de Symphonic/Neoclassical Metal e, claro, da boa e criativa música em geral.


Texto/Edição: Carlos Garcia
Revisão: Vincent Furnier

Ficha Técnica:
Banda: Majesty of Revival
Álbum: Iron Gods
Ano: 2013
Produção: Auto-produzido
Estilo: Prog/Power/Symphonic/Neoclassic Metal
Selo: PowerProg
Contato: dimitriy.morband@gmail.com

Recentemente o vocalista Konstantin deixou o grupo, porém a banda segue na produção do próximo trabalho, já tendo cerca de 15 composições, e somente a vocalista Nelly vem gravando os vocais, e por hora a banda ainda não resolveu se vai procurar um substituto. O grupo já adianta que o novo trabalho virá ainda mais diversificado, sendo iniciada uma nova era para a banda, mostrando com isso também que é um grupo que busca constante evolução, o que pode ser visto comparando-se os dois full-lenghts ("Through Reality" - 2012, e "Iron Gods" - 2103). 

A Banda também disponibilizou uma compilação com músicas inéditas, remasterizadas e demos, em comemoração aos 5 anos da banda, e este trabalho, "Wicked Reality", por hora só está disponível em versão digital.

Compre o álbum/Buy the album


Canais Oficiais:
Facebook
Website
Youtube

Line-up:
Dimitriy Pavlovskiy - Guitars, Back-vocals 
Marat Adiev - Keyboards 
Vasiliy Irzhak - Drums 
Nelly Hanael - Vocals 
Sandra Roarke - Lyricist 
Miro Kostrec - Manager

Past Members: -Konstantin Naumenko - Vocals (2011-2014) -Oleksa Dynnyk - Vocals (2011, 2012-2014) -Artur Gorey - Vocals (2010-2011) -Trayan Mustyace - Bass (2011) -Vasiliy Dovhanych - Bass (2013-2014) -Grotesk - Keyboards (2011) -Dennis Fursov - Drums (2012-2013)

Set List:
1. Nameless Guest
2. Infernal Grays
3. Lost Empire
4. Nocturnus Gate
5. Wicked Game
6. Close Your Eyes
7. Edge Of Sanity
8. Masked Illusion:
   Part II Fatal Duel
   Part III Perfect Lie
9. Iron Gods
10. Mad Song