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terça-feira, 30 de junho de 2015

Cobertura de Show - Cavalera Conspiracy: “O Sepultura está morto, mas o espírito está aqui mais vivo do que nunca!” (23/05/15 - Bar Opinião - Porto Alegre/RS)


Seis meses depois de sua primeira passagem pela capital gaúcha os irmãos Cavalera retornam, agora para divulgar seu mais recente trabalho “Pandemonium” (14).

O palco escolhido para a nova destruição foi novamente o Bar Opinião, onde o Cavalera Conspiracy faria mais uma apresentação histórica. Infelizmente chegamos ao local quando a banda gaúcha It’s All Red já estava finalizando seu show, mas o pouco que podemos ver, mostram muita segurança e guitarras bem afiadas em seu Metalcore trabalhado e agressivo.

Devido o curto intervalo de tempo que o CC veio a Porto Alegre, a casa estava com um público bem abaixo do esperado, mas que transformou a apresentação em algo bem intimista, deixando um belo clima para o que viria em seguida.


E não demora muito para Iggor Cavalera (bateria), Marc Rizzo (guitarra), Johny Chow (baixo) e Max entrarem em cena e de fato quebrarem tudo com “Babylonian Pandemonium”, “Sanctuary” e “Terrorize”, onde Max mostra absoluto controle do público e um carisma fora do normal.

Claro que temos aquele velho Max empunhando sua guitarra, mas não “tocando” como deveria, deixando isso mais a cargo de Rizzo que segura as pontas muito bem, além de ter uma presença de palco forte e marcante.


Seguindo a destruição era hora de dois clássicos absolutos de sua antiga banda, o Sepultura e eis que “Refuse/Resist” e “Territory” entram em cena para transformar a casa em um verdadeiro caldeirão, e com Max instigando os presentes a todo instante. 

O som da casa estava muito bom, assim como a iluminação, mas após essas duas músicas Max reclamou que o som de sua guitarra estava uma “merda”, mas mesmo assim disse que o som iria continuar e anuncia uma do mais recente trabalho, “Cramulhão”, que soou muito bem ao vivo.

Neste show Iggor optou por um kit mais simples de bateria, mas isso não significa que a agressividade e técnica do mesmo diminuiu, pelo contrário, é um verdadeiro monstro das baquetas e suas performances ao vivo são impressionantes! Nesta noite o CC também estava com o baixista Johny Chow (que gravou os dois primeiros discos do Calavera Conspiracy), e que deu conta do recado, agitando bastante e se demonstrando super carismático.


Para brindar a bela noitada que estavam tendo, Max anuncia uma música de um antigo projeto seu o Nail Bomb, mas que dessa vez iriam tocar uma mais Doom mais pesada, e “Sum of Your Achievements” veio para arrancar os pescoços alheios com seu peso descomunal.

Mas foi após “Warlord” e “Torture” que o inferno veio a terra, com o medley de “Beneath The Remains/ Dead Embryonic Cells/ Desperate Cry/Troops of Doom”, aí não teve fã de Sepultura que resistisse, rodas e mais rodas, headbanging descontrolado e muitos com os olhos fixos e marejados no palco, pois sim estavam vendo duas lendas do Metal mundial tocar esses verdadeiros clássicos que os consagraram.


E ao final desse medley Max dispara: “O Sepultura está morto, mas o espírito está aqui mais vivo do que nunca!” Fazendo a galera explodir e o ovacionar incansavelmente.

O show se aproximava do final, e após esse medley matador, podemos notar o desgaste vocal de Max, que seguiu até o final da apresentação intercalando seu vocal rasgado com o limpo. Claro que a idade chega para todos, mas não temos do que reclamar, seu carisma supera essa adversidade e presenteia os fãs com o que realmente querem ouvir.


E após “Killing Inside” tivemos a grata surpresa de “We Who Are Not As Others” (Chaos A.D – 93) terminando com a batucada tradicional dos irmãos Cavalera, seguida de “Attitude” (“Roots...” – 96).

Antecedendo o “final fake”, “Inflikted” vem para mostrar que as músicas atuais podem sim se entrelaçar com os clássicos e soar muito bem ao vivo. Antes de sair do palco Max diz que para voltarem terão que fazer muito barulho.


Pedido feito, pedido aceito e Max e Iggor retornam com Max tocando o clássico riff de “Iron Man” do Black Sabbath, seguindo do clássico “Orgasmatron” do Motorhead e fechando o show com a já carimbada “Roots Bloody Roots”.

Não há o que dizer dos irmãos Cavalera, a energia que emanam ao vivo é fora do comum, trazendo um show fantástico e inesquecível para os fãs!  

Cobertura por: Renato Sanson
Fotos: Uillian Vargas

Setlist:
01 Babylonian Pandemonium
02 Sanctuary
03 Terrorize
04 Refuse/Resist (Sepultura)
05 Territory (Sepultura)
06 Cramunhão
07 Not Losing The Edge
08 Doom of All Fires
09 Sum of Your Achievements (Nailbomb)
10 Warlord
11 Torture
12 Medley – Beneath The Remains/ Dead Embryonic Cells/ Desperate Cry/Troops of Doom (Sepultura)
13 Kiling Inside
14 We Who Are Not As Others (Sepultura)
15 Attitude (Sepultura)
16 Inflikted
17 Orgasmatron (Motorhead)
18 Roots Bloody Roots (Sepultura)


sábado, 2 de maio de 2015

Cavalera Conspiracy: E os Irmãos Cavalera Retornam ao RS!


Dia 23 de maio os irmãos Max e Igor Cavalera retornam a Porto Alegre, os dois ícones do metal nacional, membros originais do Sepultura e responsáveis por mostrar o metal brazuca mundo a fora. A apresentarão com o Cavalera Conspiracy será novamente no Bar Opinião, desta vez na “Pandemonium World Tour” divulgando o último álbum lançado em 2014 intitulado de “Pandemonium”, então não perca esse grande show, pois não é sempre que podemos ver duas lendas brasileiras em Porto Alegre.


Texto: Marlon Mitnel
Revisão/edição: Renato Sanson



 Serviço:
Local
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)

Classificação etária:
14 anos

Quando
23 de maio de 2015, sábado 20h

Horários
18h30min – abertura da casa
19h – It’s All Red
20h – CAVALERA CONSPIRACY

Ingressos
Primeiro lote: R$ 90,00
Segundo lote: R$ 100,00
Terceiro lote: R$ 120,00

Pontos de venda:
Online
www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)

Lojas
Sem taxa de conveniência
Youcom – Bourbon Wallig, 3º piso. Fone: (51) 2118-1186.

Com taxa de conveniência de R$3,00
Youcom – Bourbon Ipiranga, 1º piso. Fone: (51) 3204-5210.
Youcom – Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3206-5530;
Youcom – Barra Shopping, térreo. Fone: (51) 3206-5423.
Multisom – Andradas Rua dos Andradas, 1001 | loja 01/02. Fone: (51) 3931-5283.
Multisom – Shopping Canoas (AV. Guilherme Schell, 6750), loja 69/70 | Centro. Fone: (51) 3941-6211
Multisom – São Leopoldo (Rua Primeiro de Março, 821), loja 204 | Centro. Fone: (51) 3952-1310
Multisom – Novo Hamburgo (Av. Nações Unidas, 2001), loja 1002 e 1003 | Centro. Fone: (51) 3951-2212

*A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.

*Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.

Informações
Abstratti Produtora
(51) 3026-3602

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Cavalera Conspiracy: Expectativa, Decepção, Ame ou Odeie


Cercado de muita expectativa o novo disco do Cavalera Conspiracy chegava para ser o mais pesado, agressivo e rápido do projeto, que segundo o líder Max Cavalera iria ainda mais longe, pois queria que "Pandemoniun" soasse como o clássico “Arise” de sua antiga banda e que Iggor tocasse tão rápido como na época áurea do Sepultura.

Pois bem, não é de hoje que Max fala que a cada lançamento irá lançar a obra definitiva de sua carreira, e no CC não seria diferente, porém algo não saiu como o planejado. Com certeza “Pandemonium” (que era para se chamar “Fuck That Groove”) é mais agressivo e rápido que seus discos anteriores (Inflikted (08) e  Blunt Force Trauma (11)), mas isso não significa que é o melhor.

Relativamente o terceiro lançamento de uma banda marca um divisor de águas, que é do aprimoramento musical ou do novo caminho que irão seguir. Aprimoramento nesse caso do CC fica complicado, e se é o direcionamento que vão tomar daqui em diante é uma pena, mas não me entendam mal, pois sim o trabalho apresenta riffs potentes, agressividade latente e bons momentos para o headbanging, mas não soa com a mesma qualidade dos anteriores.

Arte do álbum feita pelo paulista Stephan Doitschnoff, que também já trabalhou com o Sepultura

O que de fato choca o ouvinte logo de cara é voz de Max, que soa totalmente descaracterizada em muitas faixas, passando o entendimento que não é Max quem está cantando (ou melhor, berrando).

A produção da bolacha também ficou bem abaixo do esperado, John Gray fez um trabalho abaixo do seu potencial, além dos vocais de Max estarem irreconhecíveis (em algumas faixas), a voz ficou abaixo dos instrumentos, sem contar a bateria de Iggor que soa com um som bem industrial, sendo irritante em muitos momentos.


Falando de Iggor é fato que és um monstro sagrado da bateria e suas performances ao vivo são esmagadoras, porém em “Pandemonium” temos um baterista “rápido”, mas bem pouco variado, não tendo a mesma vitalidade dos dois primeiros álbuns do CC.

As guitarras estão bem niveladas, com os riffs cortantes de Max aliado a técnica absurda de Marc Rizzo, o que de fato salvou as composições.

A já conhecida “Babylonian Pandemonium” abre os trabalhos com bons riffs e refrão grudento, o que causa estranheza é o vocal de Max extremamente gutural, bem puxado para o Death Metal, algo meio inimaginável, pois quem foi aos shows do CC nesse ano sabe que Max não cantou a mesma do modo que está no álbum. Seguindo o baile “Banzai Kamakazi” com riffs palhetados de extrema violência e com Max voltando a sua forma vocal que conhecemos.


“Cramunhão” soa mais old school e com vocais descaracterizados, mas com bons solos e boa dinâmica; “The Crucible” que é cantada pelo baixista Nate Newton é bem variada, e com boa estrutura que soa agressiva e com momentos mais grooveados.

Um bom disco, mas que no geral decepcionou alguns e agradou a outros, o que de fato faz de “Pandemonium” um ame ou odeie.


Resenha por: Renato Sanson

Formação:

Max Cavalera (Vocal/Guitarra)
Igor Cavalera (Bateria)
Marc Rizzo (Guitarra)
Nate Newton (Baixo)


Tracklist:

01 Babylonian Pandemonium
02 Banzai Kamakazi
03 Scum
04 I, Barbarian
05 Cramunhão
06 Apex Predator
07 Insurrection
08 Not Losing The Edge
09 Father Of Hate
10 The Crucible
11 Deus Ex Machina
12 Porra


Conheça mais o projeto:





segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Resenha de Show - Cavalera Conspiracy: Pandemonium em Porto Alegre/RS!


Como se fosse possível voltar no tempo, a presença dos irmãos Cavalera foi praticamente uma máquina que nos conduziu à uma fenda temporal no último dia 14/09/2014. Óbvio que é inegável a presença do espírito do Cavalera Conspiracy, porém o setlist veio com recheio de requintes funéreos do Sepultura. Há que se respeitar a formação atual do Sepultura, mas a Abstratti nos trouxe de presente o gene do mal que originou o Sepultura no passado.


Bom, feito o recorte no tempo, voltamos ao domingo do dia 14/09 quando o Cavalera Conspiracy pisou pela primeira vez em Porto Alegre no Bar Opinião. Clima tenso e indeciso, misto do trio calor – chuva – frio e a noite comportou-se perfeitamente como deveria para receber Max, Iggor e sua brigada de combate. Tony Campos (que substitui Nate Newton na turnê do CC), no auge dos 41 anos, compassou muito bem a noitada empunhando seu “five-string signature Tremor bass”. Se tivesse carteira de trabalho, nela constariam assinaturas da Static – x, Asesino, Prong, Soufly, Possossed e outros. Bom muita coisa se explica depois dessa apresentação.


Na guitarra o Marc Rizzo segurou direitinho o estirão ao lado de Max, e que energia incrível e contagiante desse guri, ele não sossegou um segundo sequer enquanto esteve no palco. Sempre agitado de um lado para outro e algumas vezes levantando a guitarra em posição vertical, como em homenagem ao “velho” Angus Young. Marc andou colecionando experiências em nomes pesados do Metal até chegar ao Cavalera Conspiracy (Ill Niño e Soufly são alguns dos nomes), por isso tamanha presença de palco, destreza e controle absoluto do que acontece entre as cordas.

Do lado de fora a pergunta era uma só:

Quem viria primeiro, a chuva ou a abertura dos portões?

Às 19h30m os portões abriram e o público começou a assumir os lugares, dessa vez a chuva foi vencida. Mas era providente guardar o sorriso no canto da boca para outra hora, pois a revanche veio mais cedo do que se imaginava. Na saída a chuva teve sua recompensa e banhou a horda negra que deixava o Bar Opinião. Tinham acabado de ver os irmãos Cavalera e companhia, meu amigo. Poderia chover canivetes abertos que mal notariam a diferença.


Mas antes disso tivemos a banda paulista Capadocia para aquecer os motores dos bangers afoitos por música pesada. E não demora muito para o quarteto invadir o palco e despejar seu Metal com influencias tribais, aliado ao Groove e Thrash Metal. É fato que quando se abre um show para um grande nome a resposta do público é mais amena, com o Capadocia não foi diferente, mas os presentes gostaram do que viram, sempre agitando ao final de cada música.


A turnê ao lado dos irmãos Cavalera antecede o lançamento de seu primeiro disco “Leader’s Speech”, onde foi possível notar muita destreza e cuidado com as composições. Uma banda relativamente nova (formada em 2011), mas com músicos extremamente experientes, que aos poucos foram caindo nas graças do público, e depois de terem tocado "Blackened" do Metallica o jogo estava ganho. Encerram sua turnê com chave de Metal, tocando em um dos templos do Rock/Metal no Brasil, além de terem agradado em muito os thrashers que os acompanhavam.

Em uma troca rápida de palco, não demora para Iggor Cavalera assumir seu posto em seu kit de bateria para desgraceira descontrolada iniciar já na intro de “Inflikted”. Max estava visualmente empolgado, sacudia o braço da guitarra para cima e pra baixo após ter entrado aos pulos no palco. O “velho” Max ainda é o mesmo Mad Max.  “Inflikted, Show no mercy Muthafuckin' wicked...” praticamente foi um pedido à pancadaria, pois seja feita vossa vontade! Sem muito tempo para respirar a “Conspiração” emenda num ritmo crescente absurdo e na sequencia vem a “Warlord” e “Torture”, ambas do disco “Blunt Force Trauma” (2011).


Iggor parecia um titan devastando a bateria, interessante que no dia 30 de setembro, neste mesmo palco, o Ex-Slayer Dave Lombardo havia externado a admiração pelo talento de Iggor quando perguntado sobre gosto por músicos brasileiros.

Seguindo a marcha do apocalipse, eis o começo dos momentos mais esperados, e sem tempo de respirar um medley matador de “Beneath The Remains/Desperate Cry/Troops Of Doom”, fazendo o circle pit pegar fogo de vez, matando a ansiedade de quem aguardava ver os irmãos Cavalera tocando junto os clássicos do Sepultura. Em relação ao show do Soulfly ano passado no mesmo local (praticamente a mesma banda, mudando apenas o baterista) Max estava mais a vontade, interagindo muito mais, e não aparentava o cansaço da turnê, sem contar à banda que o acompanha, Tony e Marc são uns monstros em palco, interagindo a todo instante.


O “The Monster” Iggor Cavalera dispensa qualquer comentário, “cavalice” o que podemos dizer, é impressionante como esmurra seu kit, além da técnica e precisão, roubando a atenção por muitos momentos. Mostrando que o novo material do Cavalera se encaixa perfeitamente com os clássicos do Sepultura, “Sanctuary” veio pra transformar o Opinião em um verdadeiro caldeirão, com todos cantando juntos e o circle pit em chamas. O som da casa estava muito bom, a voz de Max estava clara, e os demais instrumentos transbordando vida e sem falhas.

Como estávamos diante de dois dos músicos mais influentes do Metal nacional é claro que todos esperavam pelos clássicos, e “Wasting Way” do Nailbomb da às caras e logo em seguida "Babylonian Pandemonium" é apresentada ao público, música esta que estará no novo disco do Cavalera "Pandemonium" que ainda não foi lançado, com Max fazendo o público cantar com ele seu refrão ao final da mesma.


Sem tempo de respirar um dos momentos mais aguardados pelos banger o medley “Arise” e “Dead Embryonic Cells”, fazendo a alegria dos fãs old school, muitos olhando para o palco com olhos marejados.
Após “Killing Inside” que ao vivo não funciona tão bem, para arrematar a plenos pulmões Refuse/Resist" e "Territory", fazendo o Opinião tremer. Um dos momentos mais legais do show foi quando Max chamou seu enteado ao palco Ritchie Cavalera para cantar junto "Black Ark", do álbum "Inflikted". Chama atenção a presença de palco forte de Ritchie e seu vocal, que soa agressivo e potente.


Sem muito papo mais uma do novo trabalho é apresentada "Bonzai Kamikaze" um verdadeiro murro sonoro, realmente mostrando que sim, o novo trabalho será o mais agressivo do Cavalera Conspiracy. Finalizando a primeira parte do show “Inner Self”, certamente um hino para o Metal nacional, impossível não bater cabeça e cantar junto e a massacrante “Attitude” lavando a alma de quem queria ouvir os clássicos com os irmãos novamente.


Após uma breve saída do palco, Max e Iggor retornam e fazem um pequeno “jam” com “Walk” do Pantera, para em seguida “Orgasmatron” do Motorhead entrar no baile e fazer a galera enlouquecer. Sem perder o pique "Roots Bloody Roots" fecha a noite, e deixa todos extasiados com o que presenciavam, e ao mesmo tempo uma certa tristeza, pois aquela seria a última música do show. Mas é fato que tivemos uma noite histórica, que irá demorar muito tempo para sair da cabeça dos fãs. Na nossa humilde opinião, show do ano!

Cobertura por: Uillian Vargas/Renato Sanson
Fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson 


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cavalera Conspiracy: Estremecendo Porto Alegre/RS pela primeira vez! (Realização – Abstratti Produtora)


É isso mesmo os irmãos Cavalera retornam a capital gaúcha mais uma vez, mas desta vez com o Cavalera Conspiracy, onde continuam a divulgação de “Blunt Force Trauma” (2011-segundo álbum do projeto) e iniciam as divulgações do novo play, intitulado de “Pandemonium”, que tem previsão de lançamento para este segundo semestre.

Graças a Abstratti Produtora poderemos rever os irmãos Cavalera mais uma vez em POA/RS, sendo que os mesmos já tiveram muitas vezes na capital junto com sua antiga banda o Sepultura, e Max recentemente com o Soulfly.

O show será no dia 14/09 no templo sagrado do Rock/Metal o Bar Opinião, com inicio previsto para as 21h.

Confira no link a seguir o vídeo de divulgação sobre o show de Porto Alegre: https://www.youtube.com/watch?v=k4QW7Jc0xRE

Texto: Renato Sanson
Fotos: Divulgação



Aproveite e confira também e confira todas informações sobre o show:

Local
Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)

Quando
14 de setembro, domingo

Horários
19h abertura da casa
20h Capadócia (SP)
21h CAVALERA CONSPIRACY

Ingressos
1º lote R$80,00 ESGOTADOS
2º lote R$90,00
3º lote R$120,00
4º lote R$200,00

HotPass
R$ 40,00

*O HotPass dá direito a entrar 30min antes da casa abrir para os demais clientes. Quem adquirir o passaporte deve estar na entrada do Opinião às 18h (sem necessidade de entrar na fila) para terem acesso liberado às 18h30min.

** A compra do HotPass não vale como ingresso para o show.

Pontos de venda

ONLINE
www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)
www.opiniaoingressos.com.br

LOJAS
A Place – Voluntários da Pátria, 294 – loja 150 – fone: (51) 3213-8150

Zeppelin – Marechal Floriano, 185 – loja 209 da Galeria Luza – fone: (51) 3224.0668

Multisom – Andradas Rua dos Andradas, 1001 Loja 01/02 | Centro (51) 3931-5283

Multisom – Barra Shopping Sul Av. Diário de Notícias, 300 1040 a 1042 | Cristal (51) 3249-7190

Multisom – Iguatemi Rua João Wallig, 1800 Loja 109 | Passo D’Areia (51) 3931-5310

Multisom – Shopping Total AV. Cristovão Colombo , 545 Loja 1032,33,34 | Floresta(51) 3931-5240

Multisom – Praia de Belas AV. Praia de Belas, 1181 Loja 26 | Menino Deus(51) 3931-5300

Multisom – Bourbon Wallig Av. Assis Brasil, 2611 Loja 240A | Cristo Redentor(51) 3329-6692

Multisom – Bourbon Ipiranga Av. Ipiranga, 5200 Loja 145 | Jardim Botânico(51) 3315-8577

Multisom – Shopping Canoas AV. Guilherme Schell, 6750 Loja 69/70 | Centro(51) 3941-6211

Multisom – Moinhos Rua Olavo Barreto Viana, 36 Loja 110 | Moinhos de Vento(51) 3931-5351

Multisom – São Leopoldo Rua Primeiro de Março, 821 Loja 204 | CEP: 93010210 | Centro (51) 3952-1310

Multisom – Novo Hamburgo Av. Nações Unidas, 2001 Loja 1002 e 1003 | CEP: 93320021 | Centro (51) 3951-2212

*Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semi-profissionais, e filmadoras de qualquer tipo.

*A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.

CENSURA

14 anos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cavalera Conspiracy: O Thrash Metal Que Só os Irmãos Cavalera Conseguem Fazer

Igor e Max Cavalera: ícones brasileiros do Metal mundial

Mudanças de formações são sempre traumáticas, porém, se por um lado parte daquele espírito de banda original se perde, por outro acabamos ganhando novas formações e até mesmo novas bandas.

Provavelmente após ler essa introdução duas bandas podem ter vindo a sua mente: o Angra (Shaman, André Matos) e o Sepultura (Soulfly e Cavalera Conspirancy). Pois bem, como o titulo ali em cima indica, vamos falar um pouco do novo petardo dos irmãos Cavalera.

O fato é que quando Max (vocal e guitarra) abre a boca para cantar ou berrar e não ficar chorando pela reunião do Sepultura, os resultados são muito melhores, sendo que ele está conseguindo manter um ritmo entre as duas bandas e ainda projetos novos (como já foi apontado aqui no blog).

Após todos esses comentários, vamos ao álbum em si e como é bom saber que tem grupos que nunca vão deixar que modinhas e gritinhos melódicos invadam o Thrash, pois isso aqui é porrada de verdade e consegue ser superior ao seu antecessor (coisa muito rara uma banda superar sua estréia).


Irmãos Cavalera tocam juntos novamente

É claro que Max não inventou a roda, os refrões continuam extremamente repetitivos, como em “killing Inside” e “I Speak Hate”. Há porradas diretas também, como “Rasputin” e “Warlord”.

Mas temos espaço para inovações, como em “Target” e seu belo solo de guitarras, cortesia de Rizzo (ex-guitarrista do Machine Head); "Burn Waco" traz uma parede de distorção que demora para entender o que ta ocorrendo de tão violenta. Além da faixa titulo, que em síntese é o que Max faz de melhor: pancadaria, com um senso único de melodia.

A única coisa que poderíamos apontar como negativo seria a presença fraca de Igor (bateria), afinal ele já foi um dos bateras mais brutais, mas agora aparentemente faz um belo feijão com arroz. Uma pena.

Sendo assim, Max comprova que os anos passam, as brigas continuam, mas ele sabe como ninguém o que é fazer você ouvir um álbum e terminar com uma baita dor de pescoço.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore


Ficha Técnica

Banda: Cavalera Conspiracy

Álbum: Blunt Force Trauma

Ano: 2011

País: Brasil/EUA

Tipo: Thrash Metal


Formação

Max Cavalera (Vocal e Guitarra)

Igor Cavalera (Bateria e Percussão)

Marc Rizzo (Guitarra)

Johny Chow (Baixo)

Tracklist

1. Warlord
2. Torture
3. Lynch Mob
4. Killing Inside
5. Thrasher
6. I Speak Hate
7. Target
8. Genghis Khan
9. Burn Waco
10. Rasputin
11. Blunt Force Trauma

Clipe de "Killing Inside"

http://www.youtube.com/watch?v=0350SogJcOM

Site oficial dos caras

http://www.cavaleraconspiracy.com/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resenha de Shows: 26 de março de 2011 - A Besta Ataca em São Paulo

Iron Maiden em show histórico no Morumbi: show foi gravado para futuro DVD

O que um headbanger poderia esperar de um encontro com a maior banda de todos os tempos, aquela que simplesmente foi a responsável pela sua conversão ao Heavy Metal? Euforia, nervosismo e expectativa são, no mínimo, os sentimentos que eu tinha ao sair do emprego e me dirigir a São Paulo, para ser mais especifico, ao Morumbi para ver a lenda em ação.Logo ao chegar nos portões, já podia ver um inicio de fila, sendo que a abertura dos mesmos estava marcada para as 15 horas (a expectativa era tanto que evitava olhar o relógio para não ficar mais puto).

Pois bem, portões abertos, era hora de ir para pista e se preparar para ver, pela primeira vez juntos, os irmãos Cavalera em ação.

Sendo que até essa data meus shows do Sepultura tinham sido com a formação (já não tão atual) sem os irmãos Cavalera (Max, guitarra e vocal, Igor, b ateria), na realidade eu comentava que não era abertura perfeita, já que eu acreditava que bandas como o Hibria e o Hangar seriam aberturas mais apropriadas, mas foi só os primeiros acordes de “Warlord” começar que deu para perceber como eu quebrei a cara e o show foi simplesmente animal.

As músicas novas de fato não agradavam tanto, afinal de contas, o CD mal foi lançado. Mas foi só relembrar clássicos do sepultura que o Morumbi veio abaixo. Aos pedidos de Max “Roots Bloody Roots” fez uma das rodas mais violentas que já participei.

Vale lembrar que muita gente estava chegando no estádio no final do show dos Cavalera. É claro que o trânsito de São Paulo é caótico, mais quem perdeu... só lamento.

Mais um intervalo. Agora era um momento para descansar ou manter a resistência para não beber água ou ir no banheiro, pois a Besta estava a caminho e não apenas eu, mas 50 mil pessoas no aguardo. Na real, o Iron Maiden é britânico e quando eles falam em pontualidade não estão brincando, pois as 21 horas a intro nos prepara para o que esta por vim.

Como o Maiden tinha anunciado que não teria alterações no set list não era surpresa cada música, mas ao vivo como as coisas mudam, amigos.

Bruce Dickinson mostra ao vivo porque é um dos melhores frontman do mundo

“Satellite 15... The Final Frontier” tem um refrão mágico para cantar junto. Acredito que essa venha a ser obrigatória em todos os próximos shows. Eu sempre defendi “El Dorado” e Steve Harris (baixo) nessa música parece que rejuvenesce uns 20 anos: toca e agita muito.

“2 minutes of Midnight” veio como o primeiro clássico da noite e Dave Murray (guitarra) pra mim é o melhor guitarrista do mundo; “Coming Home” é uma música muito bonita e “Dance of Death” começa calma, mas explode em uma energia tremenda para levantar defunto.

Pós calmaria, toma bordoada com “The Trooper”.Ver Bruce Dickinson (vocal) com a bandeira inglesa é cena para chorar. Isso que é frotman. Vem nessa linha “Wicker Man” que nos lembra a abertura do DVD “Rock in Rio”.

Não manjo muito de inglês, mas sei que a música “Blood Brothers” foi dedicada ao povo japonês, sendo que Bruce fez referencia aos fãs da donzela espalhados pelo quatro cantos do mundo.

“When the Wild Wind Blows” foi a música para babar com a técnica dos caras, enquanto “The Evil Man Do” trouxe Eddie saudando os paulistas fanáticos pela donzela.

E “Fear of the Dark” chorei e não fui só eu. E para reforçar isso “Iron Maiden” com um mega Eddie de 8 metros surge atrás de Nicko McBrain (bateria).

Momento em que o Mega Eddie surge. Isso só se repetiria no show no Rio de Janeiro!

Seria o fim? Não, pois faltava a música responsável por eu estar escrevendo nesse blog e ouvir Metal: com uma passagem bíblica narrada, temos “The Number of the Beast” e “Hallowed by the Name” com certeza emoção maior só com o nascimento da minha filhota, sendo que “Runing Free” veio para me matar em uma roda de total êxtase.

Luzes acesas, é o fim. Mas só se passaram 2 horas muito intensas. Queria “Phantom of Opera”, “Run to the Hills”, “Powerslave”, “Wrathchild”, enfim fica para próxima porque o Maiden tem que voltar. Na realidade, o Brasil é e sempre será a fronteira final...


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Iron Maiden Brasil, Som Vinil, Uol


CAVALERA CONSPIRACY

Banda:

Max Cavalera (Vocal e Guitarra)

Iggor Cavalera (Bateria)

Marc Rizzo (Guitarra)

Johny Chow (Baixo)


Set List:

1. Warlord

2. Inflikted

3. Killing Inside

4. Torture

5. Thrasher

6. Sanctuary

7. Terrorize

8. Refuse/Resist

9. Territory

10. Wasting Away

11. Doom Of All Fires

12. Troops Of Doom

13. Roots Bloody Roots


IRON MAIDEN

Banda:

Bruce Dickinson (Vocal)

Dave Murray (Guitarra)

Adrian Smith (Guitarra)

Janick Gers (Guitarra)

Steve Harris (Baixo)

Nicko McBrain (Bateria)


Set List:

1. Satellite 15... The Final Frontier

2. El Dorado

3. 2 Minutes to Midnight

4. The Talisman

5. Coming Home

6. Dance of Death

7. The Trooper

8. The Wicker Man

9. Blood Brothers

10. When the Wild Wind Blows

11. The Evil That Men Do

12. Fear of the Dark

13. Iron Maiden

Bis:

14. The Number of the Beast

15. Hallowed Be Thy Name

16. Running Free


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