terça-feira, 30 de junho de 2015
Cobertura de Show - Cavalera Conspiracy: “O Sepultura está morto, mas o espírito está aqui mais vivo do que nunca!” (23/05/15 - Bar Opinião - Porto Alegre/RS)
sábado, 2 de maio de 2015
Cavalera Conspiracy: E os Irmãos Cavalera Retornam ao RS!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Cavalera Conspiracy: Expectativa, Decepção, Ame ou Odeie
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Arte do álbum feita pelo paulista Stephan Doitschnoff, que também já trabalhou com o Sepultura |
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Resenha de Show - Cavalera Conspiracy: Pandemonium em Porto Alegre/RS!
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Cavalera Conspiracy: Estremecendo Porto Alegre/RS pela primeira vez! (Realização – Abstratti Produtora)
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Cavalera Conspiracy: O Thrash Metal Que Só os Irmãos Cavalera Conseguem Fazer

Mudanças de formações são sempre traumáticas, porém, se por um lado parte daquele espírito de banda original se perde, por outro acabamos ganhando novas formações e até mesmo novas bandas.

Provavelmente após ler essa introdução duas bandas podem ter vindo a sua mente: o Angra (Shaman, André Matos) e o Sepultura (Soulfly e Cavalera Conspirancy). Pois bem, como o titulo ali em cima indica, vamos falar um pouco do novo petardo dos irmãos Cavalera.
O fato é que quando Max (vocal e guitarra) abre a boca para cantar ou berrar e não ficar chorando pela reunião do Sepultura, os resultados são muito melhores, sendo que ele está conseguindo manter um ritmo entre as duas bandas e ainda projetos novos (como já foi apontado aqui no blog).
Após todos esses comentários, vamos ao álbum em si e como é bom saber que tem grupos que nunca vão deixar que modinhas e gritinhos melódicos invadam o Thrash, pois isso aqui é porrada de verdade e consegue ser superior ao seu antecessor (coisa muito rara uma banda superar sua estréia).

Irmãos Cavalera tocam juntos novamente
É claro que Max não inventou a roda, os refrões continuam extremamente repetitivos, como em “killing Inside” e “I Speak Hate”. Há porradas diretas também, como “Rasputin” e “Warlord”.

Mas temos espaço para inovações, como em “Target” e seu belo solo de guitarras, cortesia de Rizzo (ex-guitarrista do Machine Head); "Burn Waco" traz uma parede de distorção que demora para entender o que ta ocorrendo de tão violenta. Além da faixa titulo, que em síntese é o que Max faz de melhor: pancadaria, com um senso único de melodia.
A única coisa que poderíamos apontar como negativo seria a presença fraca de Igor (bateria), afinal ele já foi um dos bateras mais brutais, mas agora aparentemente faz um belo feijão com arroz. Uma pena.
Sendo assim, Max comprova que os anos passam, as brigas continuam, mas ele sabe como ninguém o que é fazer você ouvir um álbum e terminar com uma baita dor de pescoço.
Texto: Harley
Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore
Ficha Técnica

Banda: Cavalera Conspiracy
Álbum: Blunt Force Trauma
Ano: 2011
País: Brasil/EUA
Tipo: Thrash Metal
Formação
Max Cavalera (Vocal e Guitarra)
Igor Cavalera (Bateria e Percussão)
Marc Rizzo (Guitarra)
Johny Chow (Baixo)

Tracklist
1. Warlord
2. Torture
3. Lynch Mob
4. Killing Inside
5. Thrasher
6. I Speak Hate
7. Target
8. Genghis Khan
9. Burn Waco
10. Rasputin
11. Blunt Force Trauma
Clipe de "Killing Inside"
http://www.youtube.com/watch?v=0350SogJcOM
Site oficial dos caras
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Resenha de Shows: 26 de março de 2011 - A Besta Ataca em São Paulo


Pois bem, portões abertos, era hora de ir para pista e se preparar para ver, pela primeira vez juntos, os irmãos Cavalera em ação.

Sendo que até essa data meus shows do Sepultura tinham sido com a formação (já não tão atual) sem os irmãos Cavalera (Max, guitarra e vocal, Igor, b ateria), na realidade eu comentava que não era abertura perfeita, já que eu acreditava que bandas como o Hibria e o Hangar seriam aberturas mais apropriadas, mas foi só os primeiros acordes de “Warlord” começar que deu para perceber como eu quebrei a cara e o show foi simplesmente animal.
As músicas novas de fato não agradavam tanto, afinal de contas, o CD mal foi lançado. Mas foi só relembrar clássicos do sepultura que o Morumbi veio abaixo. Aos pedidos de Max “Roots Bloody Roots” fez uma das rodas mais violentas que já participei.
Vale lembrar que muita gente estava chegando no estádio no final do show dos Cavalera. É claro que o trânsito de São Paulo é caótico, mais quem perdeu... só lamento.
Mais um intervalo. Agora era um momento para descansar ou manter a resistência para não beber água ou ir no banheiro, pois a Besta estava a caminho e não apenas eu, mas 50 mil pessoas no aguardo. Na real, o Iron Maiden é britânico e quando eles falam em pontualidade não estão brincando, pois as 21 horas a intro nos prepara para o que esta por vim.
Como o Maiden tinha anunciado que não teria alterações no set list não era surpresa cada música, mas ao vivo como as coisas mudam, amigos.

Bruce Dickinson mostra ao vivo porque é um dos melhores frontman do mundo
“Satellite 15... The Final Frontier” tem um refrão mágico para cantar junto. Acredito que essa venha a ser obrigatória em todos os próximos shows. Eu sempre defendi “El Dorado” e Steve Harris (baixo) nessa música parece que rejuvenesce uns 20 anos: toca e agita muito.
“2 minutes of Midnight” veio como o primeiro clássico da noite e Dave Murray (guitarra) pra mim é o melhor guitarrista do mundo; “Coming Home” é uma música muito bonita e “Dance of Death” começa calma, mas explode em uma energia tremenda para levantar defunto.

Pós calmaria, toma bordoada com “The Trooper”.Ver Bruce Dickinson (vocal) com a bandeira inglesa é cena para chorar. Isso que é frotman. Vem nessa linha “Wicker Man” que nos lembra a abertura do DVD “Rock in Rio”.
Não manjo muito de inglês, mas sei que a música “Blood Brothers” foi dedicada ao povo japonês, sendo que Bruce fez referencia aos fãs da donzela espalhados pelo quatro cantos do mundo.
“When the Wild Wind Blows” foi a música para babar com a técnica dos caras, enquanto “The Evil Man Do” trouxe Eddie saudando os paulistas fanáticos pela donzela.
E “Fear of the Dark” chorei e não fui só eu. E para reforçar isso “Iron Maiden” com um mega Eddie de 8 metros surge atrás de Nicko McBrain (bateria).

Momento em que o Mega Eddie surge. Isso só se repetiria no show no Rio de Janeiro!
Seria o fim? Não, pois faltava a música responsável por eu estar escrevendo nesse blog e ouvir Metal: com uma passagem bíblica narrada, temos “The Number of the Beast” e “Hallowed by the Name” com certeza emoção maior só com o nascimento da minha filhota, sendo que “Runing Free” veio para me matar em uma roda de total êxtase.
Luzes acesas, é o fim. Mas só se passaram 2 horas muito intensas. Queria “Phantom of Opera”, “Run to the Hills”, “Powerslave”, “Wrathchild”, enfim fica para próxima porque o Maiden tem que voltar. Na realidade, o Brasil é e sempre será a fronteira final...
Texto: Harley
Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore
Fotos: Iron Maiden Brasil, Som Vinil, Uol
CAVALERA CONSPIRACY
Banda:
Max Cavalera (Vocal e Guitarra)
Iggor Cavalera (Bateria)
Marc Rizzo (Guitarra)
Johny Chow (Baixo)
Set List:
1. Warlord
2. Inflikted
3. Killing Inside
4. Torture
5. Thrasher
6. Sanctuary
7. Terrorize
8. Refuse/Resist
9. Territory
10. Wasting Away
11. Doom Of All Fires
12. Troops Of Doom
13. Roots Bloody Roots
IRON MAIDEN
Banda:
Bruce Dickinson (Vocal)
Dave Murray (Guitarra)
Adrian Smith (Guitarra)
Janick Gers (Guitarra)
Steve Harris (Baixo)
Nicko McBrain (Bateria)
Set List:
1. Satellite 15... The Final Frontier
2. El Dorado
3. 2 Minutes to Midnight
4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When the Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden
Bis:
14. The Number of the Beast
15. Hallowed Be Thy Name
16. Running Free