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domingo, 19 de abril de 2020

Vakan: "Achamos que não faria sentido utilizar o folclore de outras regiões por não corresponder à nossa realidade"


Entrevista por: Renato Sanson

Entrevistados: Matheus Oliveira (vocal) e Natanael Couto (baixo)  banda Vakan de Santa Maria/RS.


Em 2018 foi lançado o tão aguardado Debut do Vakan – “Vagabond” – conte-nos um pouco sobre a história por trás desse álbum.

Matheus Oliveira – Pouco tempo depois de a gente lançar o Freeze!, nosso EP e primeiro registro, em 2012, nós já começamos a compor músicas para aquele que seria o nosso álbum de estreia. Só que muita coisa aconteceu e vários fatores acabaram atrasando esse projeto, desde problemas com a produção até mudanças na formação, faculdade, etc. Até que a gente compilou as músicas, fez os ensaios e foi pro estúdio. O álbum ainda foi lançado um ano depois de tudo gravado, fomos estudando um pouco de marketing musical por conta disso. Álbum longo hoje é matador de carreira de banda underground, mas foi divertido, hahaha.

Além da musicalidade que transita entre o Power Metal e o Tradicional, também temos a inclusão da música regionalista gaúcha. Como surgiu esta ideia?

Natanael Couto – A música regional está ligada ao nosso dia-a-dia. Nossos pais, familiares, amigos e até mesmo nós mesmos ouvimos em certo nível, então foi natural. Achamos que não faria sentido utilizar o folclore de outras regiões do Brasil ou de outro país por não corresponder à nossa realidade.


Recentemente vocês abriram o show de retorno aos palcos da banda Hibria no histórico Bar Opinião em Porto Alegre. Como foi ter tido essa grande oportunidade?

Natanael – Foi uma grande oportunidade que tivemos, pois era o retorno de uma das maiores bandas de heavy metal do país e de renome internacional. Poder fazer parte desta história é algo muito especial, e também muito desafiador.

Matheus – Sou suspeito pra falar, como fã do Hibria desde os tempos do Defying the Rules. Ser escolhido pra abrir o show da volta de uma banda que você admira é uma tremenda honra. Fora o fato de o público ter correspondido bem demais à nossa apresentação, às nossas músicas. É um momento que vai ficar guardado na memória.

Em termos de shows a Vakan vem uma sequência bem interessante, pois além do Hibria vocês tocaram ao lado de Tim Owens. Qual a importância para uma banda underground abrir shows de grandes nomes?

Matheus – Olha, acho que essas oportunidades de abertura sempre foram importantes, mas, considerando o número cada vez menor de eventos e de público, abrir para uma banda grande e tocar em um festival são hoje a única chance que uma banda underground tem de se apresentar pra um bom público. O comportamento do público, o consumo de música, tudo isso mudou, de modo geral. A demanda pelo físico foi reduzindo e a gente foi se adaptando, hoje basicamente tudo se dá na internet, no digital. Quando surgem oportunidades como essas, a gente abraça e aproveita ao máximo.


Dentre todas essas oportunidades, tem aquela que foi mais especial?

Natanael – Acho que a uma das oportunidades mais especiais foi nosso show no Theatro Treze de Maio aqui de Santa Maria, por ser uma das mais importantes casas de espetáculo da cidade. Ter sido selecionado dentro do projeto “Palco da Cultura” mostra o reconhecimento da banda dentro da cidade. Também podemos citar a abertura do show do Hibria, já que essa apresentou a nossa música a um público novo. Seria até injusto elencar as oportunidades, já que no ano de 2019 tivemos ótimas delas, que fizeram a banda amadurecer e crescer.

“Vagabond” ganhou excelentes críticas Brasil afora. Como vocês enxergam esta receptividade?

Matheus – O lançamento do Vagabond foi um momento importante, não só por finalmente jogar no mundo o nosso primeiro álbum, depois de um longo processo, mas também pela oportunidade de alcançar mais pessoas, novos públicos. Me pareceu que a primeira impressão dessa grande parte que ainda não conhecia o Vakan foi positiva, a gente recebeu muita mensagem elogiosa do público brasileiro e latino-americano. As resenhas críticas, em geral, também nos apontaram como uma banda promissora, então acredito que o Vagabond tenha passado um bom recado como álbum de estreia. A gente pretende ainda lançar mais dois videoclipes, relançar como singles com bônus ao vivo nas plataformas, e aí já vamos partir para o próximo trabalho.


Existe algum tipo de pressão para o segundo trabalho ser tão bom quanto o debut?

Matheus – Existe mais na forma de cobrança interna. A gente fez tantas cagadas ao longo da produção do Vagabond, que pelo menos já temos certeza do que NÃO se deve fazer, hahaha. Aparecem várias ciladas no meio desse caminho, e uma delas tem sido o ciclo de álbum para uma banda independente em plena era do streaming. Hoje eu acredito que um meio-termo entre o EP e o álbum longo é o melhor caminho para uma produção mais dinâmica, e isso afeta diretamente na qualidade das músicas. Junto com essa readaptação, o Vakan ainda tem dois membros que não fizeram parte do processo de criação do Vagabond (Natanael e Isabel), e que certamente vão contribuir, então a tendência é que venha algo mais criativo e com maior riqueza de detalhes e referências no próximo trabalho.


Acesse e conheça mais sobre o Vakan:

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Vakan: quando as águas ferventes do Heavy Metal cruzam com o rio límpido da música regional


Resenha por: Renato Sanson


Os gaúchos da Vakan enfim nos apresentam o seu Debut, sob a tutela de “Vagabond” (19) trazendo o peso do Heavy Metal aliado a passagens Folks e regionalistas da música gaúcha, o que de fato só engrandeceu a sua sonoridade.

Não é fácil inserir essas mesclas sonoras, mas o quarteto de Santa Maria conseguiu com maestria, onde dividiu o álbum em dois momentos. Já que na primeira metade temos o peso e melodias do Heavy Metal com ótimas estruturas e linhas vocais de encher os ouvidos. Para a segunda metade temos as inserções regionalistas que trazem um certo frescor ao estilo, deixando sua musicalidade marcante, onde as composições ganham ainda mais complexidade e diversificação.

A produção de “Vagabond” está na medida certa, com todos instrumentos bem dosados e sem perder o peso, onde soa cristalino, mas agressivo o suficiente para manter o equilíbrio de sua gama musical.

Uma estreia em alto nível mostrando todo o potencial desta promessa do Heavy Metal nacional. 

Guardem este nome, pois se continuarem nesta linha, você certamente terá em suas prateleiras os discos da Vakan.


Links:

Tracklist:
01 Orbis
02 Beyond Mankind
03 Russian Roulette
04 Moving On
05 Euphoria
06 Diary of P. Stuart
07 Interlude: Eremita
08 The Flow of Matter
09 Presumption of Guilt
10 Vagabond Pt. I – Princes and Principles
11 Vagabond Pt. II – Utopia
12 Vagabond Pt. III – 1st Law: Chaos
13 Vagabond Pt. IV – Epitome, Epitaph

Formação:
Matheus Oliveira (vocal)
Alexandre Marinho (guitarra)
Natanael Couto (baixo)
Lucas Oliveira (bateria)



sábado, 9 de dezembro de 2017

Cobertura de Show: Tim "Ripper" Owens - Embaixada do Rock 04/10 - Celebração aos anos de Judas Priest


Em mais uma vinda do vocalista Tim "Ripper" Owens em terras brasileiras, a Mitnel Produções trouxe o vocalista, que se tornou conhecido pela sua passagem pelo Judas Priest, para dois shows no RS, parte de sua "Demolition & Jugulator  Celebration Tour"  , sendo a primeira noite no tradicional bar Embaixada do Rock, em São Leopoldo, chamada carinhosamente pelos bangers daqui como "São Hellpoldo".  

Localizada na região metropolitana da capital Riograndense (cerca de 36 km), um bom número de headbangers de vários municípios foram conferir a performance de Ripper, e ainda a abertura com a tradicional banda paranaense Dominus Praelii, na estrada desde 1999, e a Vakan, de Santa Maria.

A Embaixada, apesar de não ter um espaço muito amplo, mostrou ter boa estrutura, bem sinalizada, arejada, e também instalações que favorecem os aspectos sonoros, pois era possível ouvir em qualidade muito boa as bandas, numa boa altura e sem o som "embolar". Vale ressaltar também a campanha da Mitnel produções, que arrecadou ração para animais, as quais foram doadas para o projeto Focinhos de Rua em São Leopoldo (RS).


A Vakan, formada em 2010, que está para lançar seu primeiro full-lenght, e que mistura o Metal, sempre com ênfase nas boas melodias, a outros estilos, como música regional,  e a Dominus Praelii aqueceram o bom número de presentes, embora ainda houvesse muita gente do lado de fora, aguardando a atração principal. A Vakan deixou ótima impressão, e com certeza ganhou novos fãs e despertou curiosidade pelo trabalho que virá. Com performance segura e enérgica a experiente Dominus nos faz pensar que é uma pena tantas boas bandas como esta não possuírem maiores condições de desenvolver seu trabalho e lançar álbuns mais regularmente. O último trabalho de estúdio foi "Keep the Resistance", de 2010.


Após ao muito bom aquecimento com os paranaenses, o público já começa a se aglomerar para aguardar o show principal, parte da tour em que o ex-Priest celebra os álbuns "Jugulator" e "Demolition", e aos gritos de "Ripper! Ripper!", apelido que o vocalista recebeu em seus tempos de Judas Priest por causa de sua performance na clássica "The Ripper", já começam a ovacionar Tim, que estava com problemas de garganta, e isso causou certo temos quanto ao set-list.


Acompanhado por uma banda com excelentes músicos brasileiros, formada por Vulcano (guitarras, Hellish War), Kiko Shred (guitarras, grande talento da nova safra guitarrística nacional, que também está divulgando seu solo "Riding the Storm"), Will Costa (baixista, Higher) e o baterista Rod Rodriguez (Slippery), apesar de estar com a voz um pouco debilitada, Tim "Ripper" mandou ver com "Jugulator" já na abertura, para delírio do público. Esbanjando simpatia e segurança, a toda momento Tim brincava e se comunicava com a galera, sendo que em um momento deu uma pausa e pediu por uma cerveja gelada, e como estava demorando a chegar, desceu do palco e foi se dirigindo ao bar, passando pelo meio da galera, que se divertiu com a situação. O pedido do vocalista foi atendido, e com a garganta refrescada, seguiu com mais faixas dos álbuns homenageados.


Clássicos de outros álbuns do Judas também tiveram vez, e, apesar de não estar 100%, Tim não teve medo de apresentar "Painkiller", para vibração geral, mas o vocalista em tom de bom humor avisou que "Talvez o show acabe depois desta!". Com experiência dos anos na estrada, Tim mandou muito bem, driblando as limitações que o problema na garganta trouxe no dia do show. O vocalista brincou depois, respirando fundo e pedindo um tempo pra recuperar o fôlego, e que talvez era melhor cantar um blues agora.

Como era de se esperar, não faltou também a clássica "The Ripper", a marca registrada de Tim, além de "Electric Eye" e logo depois, seguindo o tom de descontração do espetáculo, o vocalista empunhou uma guitarra e fez as vezes de guitarra base, ensaiou alguns riffs, como da "Highway to Hell", para depois tocar a "Living After Midnight", a qual ele disse que era a única que tinha aprendido a tocar inteira.


Além das citadas, o público também vibrou com várias músicas da fase de Tim no Judas, como "Lost and Found", "Dead Meet" e "Bullet Train".  Após o show, o vocalista ainda atendeu vários fãs para fotos e autógrafos, sempre muito solícito e simpático, mostrando que além de um grande vocalista é também um verdadeiro ídolo. Fica também nossos parabéns à Mitnel Produções pelo evento de qualidade, e também pela bela atitude com a arrecadação de ração para animais, o que também ocorreu em Santa Maria, evento no dia seguinte, contando também com o vocalista Edu Falaschi (confira aqui).

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Diogo Nunes

Agradecimentos: Mitnel Produções e Heavy & Hell Press

Mitnel Produções Facebook

Veja mais fotos do evento AQUI




domingo, 24 de junho de 2012

Vakan: Nada Congelante

Banda de Santa Maria/RS lança seu EP


Oriunda do centro do Rio Grande do Sul, Brasil, a banda Vakan já é bem conhecida em sua cidade, Santa Maria, além de ter tocado em outras localidades. Tudo isso em apenas pouco mais de dois anos de história.

Carlos no baixo
Dia 21 de junho a banda fez show de lançamento de seu primeiro registro em disco, o EP “Freeze!” (2012) que de congelante nada tem, pois o grupo traz bastante energia para uma primeira mostra da sua capacidade em estúdio e de composição.

Como um quinteto, traz nos vocais Matheus Oliveira, nas guitarras a dupla Guma Streb e Alexandre Marinho, além de Carlos L. Schmitt no baixo e Lucas Oliveira comandando as baquetas.

Guma Streb (guitarra)
A banda caminha do Hard Rock pelo Classic Rock, sempre com um pé e meio no Heavy Metal tradicional, construindo ótimos refrãos que são facilmente memorizáveis. Mas o que impressiona também é o cuidado na produção e arte gráfica, que estão impecáveis para um grupo que começou há pouco tempo e numa região que, sabemos bem, não é muito propícia ao desenvolvimento de bandas sérias e de composições próprias.

“Freeze!” traz apenas 4 músicas, mas que, se mantem uma certa base, diferenciam-se uma da outra, não sendo apenas um somatório de faixas, e sim canções interessantes. Ouça “Behind a Lie”, cartão de visitas do disco, que traz peso e riffs certeiros, que de cara já te mostra a energia dessa rapaziada. 

O vocalista Matheus Oliveira
Segue-se “According to You”, a mais “rocker” do disco e, para mim, a melhor, mais empolgante e que deve ficar doida ao vivo. Destaque para os riffs da dupla de guitarrista e o baixo marcante de Carlos.

Com inicio beirando o Thrash Metal, “Curtain Call” é perfeita para o headbanging e “Moving On” fecha o trabalho de “Freeze!”, sendo uma boa forma de dar o recado de que a banda segue e, se depender da qualidade do quinteto e se a banda prezar pelo profissionalismo acima de tudo, Vakan arrebentará as amarras da região.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Vakan
Álbum: Freeze! (EP)
Ano: 2012
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal/Heavy Rock
Selo: Independente

Formação
Matheus Oliveira (Vocal)
Guma Streb (Guitarra)
Carlos L. Schmitt (Baixo)
Alexandre Marinho (Guitarra)
Lucas Oliveira (Bateria)



Tracklist
01 – Behind a Lie
02 – According to You
03 – Curtain Call
04 – Moving On

Acesse e conheça mais sobre a banda

Faça download LEGALIZADO clicando aqui.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Atrações Regionais, Nacionais e Internacional em Novo Festival do Interior do RS


Uma coisa já é inegável: o interior do Rio Grande do Sul tem força e pessoas que curtem Metal e lutam para que a cena nunca morra e se fortaleça a cada ano.

Várias são as cidades que sempre estão promovendo shows e festivais e, quanto mais próximo dos grandes centros, vemos mais desse movimento.



Porém, há localidades bastante afastadas desses centros que tem mostrado que com ousadia, parceira e desejo intenso, pode ter grandes nomes do Metal na sua cidade e região.

É o caso de Ijuí, no noroeste do estado. A cidade, local de uma onda de ótimos shows e festivais nos últimos dois anos, com bandas internacionais e nacionais já tendo tocado por lá, dá boas vindas a seu mais novo festival.

Batizado de Thorondor Festival (nome que remete à obra “Silmarilian” de J.R.R. Tolkien, autor de “O Senhor dos Anéis”), já em sua primeira edição mostra ousadia: serão seis atrações divididas entre local, regional, nacional e internacional.



As bandas confirmadas são a Fallen da cidade vizinha de Santo Ângelo, banda recente cuja proposta é pagar tributo ao Metallica e que tem agradado por onde tem tocado, a Excellence, banda local que promove seu álbum de estréia (confira músicas do grupo no nosso player e resenha do álbum aqui), Distraught, que pela primeira vez toca na região e é a representante da capital gaúcha e uma das maiores bandas de Thrash Metal do país, com 20 anos de carreira e luta pelo som pesado, Vakan de Santa Maria e que recentemente lançou seu primeiro single “Under a Lie” e aposta no Heavy Metal tradicional, Pastore, banda do grande vocalista paulista Mário Pastore (Taillgunner, Delpth, Soulspell) que esteve recentemente no show do Soulspell e dessa vez tocará músicas da sua carreira solo (confira resenha de seu álbum e entrevista aqui no blog) e, também inédita e (até o momento) exclusivamente no sul do Brasil, Germán Pascual, vocalista uruguaio ex-Mind’s Eyes e atual Narnia (Power Metal da Suécia), se apresenta para dar um panorama de toda a carreira, especialmente músicas do Narnia e de seu novo projeto Forged Wings.

O festival acontece no dia 15 de janeiro de 2011, com local a ser definido nos próximos dias, já sendo possível adquirir seu ingresso aos seguintes valores: 1º lote R$15,00, 2º lote R$20,00, 3º lote R$25,00 ou no local por R$30,00 através do email de Raphael Ricci, um dos idealizadores/organizadores desse grande festival.

Um destaque dessa primeira edição do Thorondor Festival é seu caráter “eclético”. Se estamos acostumados com eventos específicos de um tipo de Metal, nesse dia teremos Hard Rock (Excellence), Heavy Tradicional (Pastore, Vakan), Thrash Metal (Distraught e Fallen) e Power Metal (Germán Pascual).

Ao longo dos próximos dias estaremos cobrindo o evento com matérias sobre as principais bandas que se apresentarão nesse novo e ousado festival. Queremos ver todo o RS lá, afinal, por esse preço e o cast de bandas, só não participa quem não quer.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Informações

O que: 1º Thorondor Festival
Onde: Ijuí/RS.
Local: em breve.
Quando: 15/01/11
Hora: 21:00
Atrações: Fallen (Santo Ângelo/RS), Excellence (Ijuí/RS), Distraught (Porto Alegre/RS), Vakan (Santa Maria/RS), Pastore (São Paulo/SP), Germán Pascual (Uruguai/Suécia).
Quanto: 1º lote R$15,00, 2º lote R$20,00, 3º lote R$25,00 ou no local por R$30,00.
Pontos de venda: Email/MSN raphakarioca@hotmail.com
Mais informações com Raphael Ricci em raphakarioca@hotmail.com e Giovani em giovani_bass@hotmail.com ou giovani_bass@yahoo.com.br.

Comunidade no Orkut


Contato: (55) 9108-2010

Equipe

Raphael Ricci e Giovani J. S. (Organizadores)

Débora R., Paty, Karin, Jean, Eduardo Cadore e Daniella G.S (colaboradores)

Veja o vídeo de

Conheça as atrações

Myspace Distraught

Twitter Pastore (ouça músicas de cd solo no nosso player)

Myspace Vakan

Myspace Germán Pascual

Site Oficial Excellence (ouça músicas da banda no nosso player)