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| Reign Phoenix Music (Imp.) |
Por Paula Butter
Mais um lançamento de Power Metal em destaque para 2025. Estamos falando do Primal Fear, uma banda com bastante tempo de estrada, em torno de 25 anos, e com ninguém menos do que Ralf Scheepers no comando. O tempo parece estar ao lado do vocalista, visto que sua voz está mais em forma do que nunca. Mas o que esperar de mais um lançamento do gênero? Após ouvir o álbum, as primeiras impressões são “tudo”! Mais uma vez, o Primal Fear entrega uma obra com qualidade, e claro, um toque de modernidade, sem comprometer o tradicional som da banda.
No decorrer das 13 faixas do álbum “Domination” temos peso, melodias, sons épicos, letras motivadoras e gritos de liberdade e revolta. E claro, a voz de Ralf, inconfundível, tornando o Primal Fear único.
Temos o single “The Hunter” bem característico da banda, mas com uma potência e dinâmica ainda maiores do que antes. Talvez seja a entrada dos novos integrantes, a guitarrista Thalía Bellazecca e o baterista André Hilgers, ou mesmo a experiência e técnica impecável dos integrantes, destaque também para Magnus Karlsson dando tudo de si.
A fórmula do videoclipe e das letras não foge muito ao grito de revolta, que a maioria das bandas está exaltando atualmente, mas com aquele tempero secreto que só Ralf e companhia conseguem.
Destaque para “I Am The Primal Fear” com pedais duplos rolando solto logo no início, já antecipadamente nos mostrando o que vem na sequência. Potência e vocais proeminentes, esta música entrega muito. Também considero uma pérola a faixa “Eden”, bem instrumental, com variedades de ritmos, o famoso suspiro, onde o bruto e o progressivo unem-se para formar algo único.
Convém também falar sobre a alternância de ritmos durante a audição do álbum, tornando a experiência muito agradável para qualquer ouvinte. Importante citar “Tears of Fire”, canção mais tradicional, flertando com o hard rock oitentista. Temos “Heroes and Gods” com um tom bem estilo épico de Power Metal, com temas bem típicos do gênero, e inclusive com passagens bem pesadas, deixando-a muito peculiar.
Fica impossível não citar todos os presentes, que “Domination” traz, então, mesmo deixando a escrita mais longa, vamos lá! A faixa “Scream”, deixa os vocais em segundo plano, espaço para os riffs e acordes mais elaborados, com um toque de Thrash Metal para completar o contexto da música. Já “The Dead Don’t Die” e “Crossfire” trazem um pouco mais de nostalgia, lembrando o início do Power Metal com pitadas do Metal tradicional. Inclusive esta última tem apelo forte para ser tocada ao vivo.
Por fim, temos a excelente “March Boy March” com sons de início de batalhas e rituais e na sequência os riffs empolgantes e épicos. a obra fecha com uma balada sinfônica e vocais mais envolventes, e apesar da curta duração, tem seu posicionamento muito bem encaixado em todo o contexto da obra. A conclusão é inevitável, um presente de Natal antecipado para os fãs de longa data e para os novatos do gênero.
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| Heiko Roith |


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