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É, parece que Timmo Tolkki (ex-Stratovarius) é um dos caras mais azarados do mundo metálico. Primeiro foram os grandes problemas como depressão que o acometeu quando ainda liderava a lendária Stratovarius. O grupo encerrou a atividade, voltando um tempo depois com um disco considerado pelos fãs como o mais fraco da carreira, acarretando brigas internas e a saída de Tolki.
Enquanto sua antiga banda ainda estava inativa, em 2008 lançou um novo projeto chamado Revolution Renaissance e que no seu disco de estréia “New Era” contou com três dos maiores vocalistas do Power Metal: Michael Kiske (ex-Helloween, Avantasia, Supared), Tobias Sammet (Edguy, Avantasia) e Pasi Rantanen (ex-Thunderstone).
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O álbum, que você confere resenha aqui, chamou atenção, mas não o suficiente e o esperado. Um ano depois sai o segundo trabalho, “Age of Aquarius” (2009) (resenha aqui no blog), com Tolkki tentando tornar o projeto uma banda, contatando músicos que se efetivassem no Revolution.
A grande novidade, pelo menos para nós brasileiros, foi que o vocalista escolhido fora o brasileiro Gus Monsanto (que cantava no Adagio da França) e este levou seu amigo Bruno Agra na bateria.
Ainda buscando a consolidação (e tentando afastar o fantasma do Stratovarius, que lançara novo trabalho e surpreendeu positivamente), este ano o grupo, que passou a contar também com o tecladista Bob Katsionis (Firewind) além do baixista Magnus Rosén (ex-Hammerfall) e lançaram o terceiro álbum, “Trinity” (2010).
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Com esse trabalho, infinitamente superior aos anteriores, calcado no Power Metal mais direto, embora elaborado e de alta qualidade, a coisa parecia que ia engrenar de vez e que Revolution Renaissance iria ascender finalmente.
Mas eis que, mesmo um disco de alta qualidade (um dos melhores lançamentos do ano no gênero), Tolki teve que anunciar o fim da agora então banda. Segundo ele, devido à problemas de ordem particular, aliado à dificuldade de realização de shows (entre os fatores o fato dos músicos não viverem no mesmo país) e falta de investimento e retorno de venda dos discos e de shows o grupo não poderia continuar.
Ainda diz que uma banda que não tem contato com os fãs (em shows) não tem sentido de existir...
Futuro incerto dos integrantes, a verdade é que “Trinity” é um grande disco e que, infelizmente, não terá a atenção que merece.
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O cd, que conta com 09 músicas, apresenta grande destaque para os brasileiros. Monsanto está em melhor performance que anteriormente, podendo usar mais livremente seu vocal, e o batera Angra detona, criando passagens interessantes e até mesmo “inovadoras” em certos momentos.
Tolkki está menos “técnico”, concentrando-se mais nos riffs e em solos curtos, o que particularmente me agradou mais.
Destaques para “Just Let It Rain” (com um grande refrão), “Marching With The Fools”, que inicia o álbum, é a mais forte do álbum. Também merece ser mencionada “A Lot Like Me”, destaque para os teclados de Katsionis e os grandes vocais de Monsanto.
Mas os maiores petardos do disco ficaram no final. A faixa-título é simplesmente uma obra-prima, de longe a melhor canção da extinta banda, lembrando inclusive a grandiosidade de “Destiny” (Stratovarius). Ao longo de seus mais de 10 minutos, temos várias passagens, entre a calmaria de dedilhados, peso da cozinha da banda (baixo muito perceptível e a bateria abusando dos graves), o peso e melodia com os teclados, além dos melhores riffs de Tolkki no disco. Aqui, assim como na última do álbum (a bela balada “Frozen Winter Heart”), é de arrepiar a interpretação de Monsanto, que a partir desse disco subiu muito no meu conceito e está entre meus vocalistas preferidos.
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Infelizmente, agora que a banda realmente teria um disco de grandes proporções e que poderia passar a ser reconhecida pela sua excelência, temos decretado seu fim. Uma pena, na medida em que tínhamos essa banda como um orgulho nacional, tendo dois brasileiros no grupo e que, especialmente em “Trinity”, passaram a ter uma presença mais forte e marcante.
Agora é torcer que os projetos/bandas futuras dos integrantes tenham mais sucesso que Revolution Renaissance.
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Ficha Técnica
Banda: Revolution Renaissance
Álbum: Trinity
Ano: 2010
País: Finlândia
Tipo: Power Metal
Formação
Timmo Tolkki (Guitarra)
Gus Monsanto (Vocal)
Magnus Rosén (Baixo)
Bruno Agra (Bateria)
Bob Katsionis (Teclados)
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Tracklist
01 - Marching With The Fools
02 - Falling To Rise
03 - A Lot Like Me
04 - The World Doesn't Get To Me
05 - Crossing The Rubicon
06 - Just Let It Rain
07 - Dreamchild
08 - Trinity
09 - Frozen Winter Heart
Um comentário:
é, saudade dos bons tempos do Stratovarius do Visions.vou conferir este canto do cisne do Revolution.
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