sexta-feira, 27 de junho de 2008

Uma Nova Era Para Timo Tolkki ou Continuação da Stratovarius?


Após várias entrevistas e notas polêmicas, com o fim da banda Stratovarius já tendo ocorrido uma vez antes, Timo Tolkki deixa a banda que ajudou a fundar, inclusive dizendo em uma entrevista que ele é a banda e ela não pode continuar sem ele.

Mas, deixando de lado essa briga de egos, vamos falar aqui da sua nova banda, mas que tem mais cara de projeto mesmo ou carreira solo: a Revolution Renaissance. São onze músicas nesse álbum de estréia, “New Era”, que contam com a participação de grandes nomes do Metal mundial, como os vocalistas Michel Kiske (ex-Helloween, Supared, Kiske), Tobias Sammet (Edguy, Avantasia, Aina) e Pasi Rantanen (ex-Thunderstone), além do batera Mirka Rantanen (Thunderstone, Kotipelto, Warmen, Tunnelvision, ex-Loud Crowd, ex-Ari Koivunen), do baixista Pasi Heikkilä da desconhecida 45 Degree Woman, e, fechando o time Joonas Puolakka, teclados.

Essa nova empreitada não traz nada muito original, o que não quer dizer que não seja um bom disco. Aqui pode-se sentir que quem toca guitarra é o mesmo que criou os riffs clássicos da lendária banda Stratovarius. Quanto aos vocalistas, pode-se dizer que todos estão colocando seu estilo nas músicas, com as mais “agressivas” e rápidas com Pasi Heikkilä, as baladas e mais “alegres” (exceto a faixa que leva o nome da banda, que foi mais para um lado com vocais marcando junto com o instrumental, longe de ser alegre ou uma balada) com Michel Kiske, e as “meio-termo” com Tobias Sammet. Destaque para todos, mas para quem aqui escreve, ouvir Kiske cantando Metal novamente sempre já é algo que por si só vale a pena destacar essa lenda viva.

Então, esse disco, e principalmente a última música, lembra muito Stratovarius, tanto que anda uns “boatos” na internet de que o Stratovarius estaria lançando esse mesmo disco, mas com o seu vocalista e a nova formação. Porém, só pode ser boato mesmo, mas que essa Revolution Renaissance lembra Stratovarius sim.

Destaques para “Heroes”, “We Are Magic”, “Glorious And Divine”, “Born Upon The Cross”, “Keep the Flame Alive” e “Last Night On Earth”.

É um álbum que quem gosta da antiga banda do Tolkki, de metal melódico com levada power, além de melodias que grudam na cabeça, irá gostar e pode escutar sem medo (link abaixo). Não acredito que se torne um clássico, mas com certeza os apreciadores de trabalhos como esses com vários vocalistas irá curtir a nova banda Revolution Renaissance.

Stay on the Road

Texto:EddieHEad


01. Heroes (Vocal: Tobias Sammet)
02. I Did It My Way (Vocal: Michael Kiske)
03. We Are Magic (Vocal: Pasi Rantanen)
04. Angel (Vocal: Michael Kiske)
05. Eden Is Burning (Vocal: Pasi Rantanen)
06. Glorious And Divine (Vocal: Tobias Sammet)
07. Born Upon The Cross (Vocal: Pasi Rantanen)
08. Keep The Flame Alive (Vocal: Michael Kiske)
09. Last Night On Earth (Vocal: Michael Kiske)
10. Revolution Renaissance (Vocal: Michael Kiske)


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Blaze Bayley: O Vocalista Que Não Pode Morrer!

O mundo do Heavy Metal às vezes pode ser muito injusto, indo apenas para o lado comercial, não valorizando certos músicos ou discos.

Basta olharmos para o esquecimento ou pouca importância atribuída ao Tony Martin (Ex-Black Sabbath) que não recebe a devida consideração nas biografias da banda, mesmo tendo permanecido por mais de uma década como frontman da mesma.

Um dos maiores casos foi a do Blaze Bayley, que fora vocalista do Iron Maiden de 1994 à 1999, quando saiu da banda e partiu para uma carreira solo que iniciaria com o perfeito “Silicon Messiah”, em 2000. Blaze não foi muito bem aceito pelos fãs mais radicais e pela mídia, embora os shows do Maiden continuassem com lotação máxima (coisa que a mídia não comentava).

Depois de outros dois discos de estúdio e dois ao vivo (que o Maiden não lançou provavelmente pelas criticas de que Blaze não cantava direito ao vivo), que vão na mesma linha de Metal produzido no álbum de estréia, mas que se diferencia do som da época que estava no Maiden, o britânico traz sua nova banda, agora com o seu nome e novos músicos, inclusive um antigo amigo da sua primeira grande banda, Wolfsbane.
Com lançamento previsto para o dia 07 de julho, seu novo álbum (que já está disponível na internet pelo link exclusivo logo abaixo) “The Man Who Would Not Die”, promete ser o lançamento do ano de 2008, já que com certeza esse álbum é uma evolução dos anteriores.

Contendo 11 canções (com mais uma bônus ainda indisponível), o disco é recheado de futuros clássicos da carreira do vocalista. Porém, destaco aqui a faixa-título, com certeza a melhor do álbum e uma das melhores composições do Blaze em toda a carreira, inclusive com um fôlego pra calar a boca de quem dizia que ele não conseguia manter o vocal por muito tempo. Além dessa, a que logo segue, “Blackmailer”, não decepciona e só reforça que se está diante de um grande disco de Heavy Metal.

“Smile Back at Death” vem com dedilhados, mas não perde a força e o peso que foi a principal característica desse álbum. “While You Were Gone” mantêm o ritmo, sendo seguida por “Samurai”, cujo refrão e riffs rápidos grudam facilmente na cabeça do Headbanger.

Assim, depois temos “A Crack In the System”, primeira canção mais diferente, mas ainda pesada só que com guitarras mais arrastadas e com efeitos sonoros ao final dela. “Robot”, música single de divulgação do álbum, mostra porque foi escolhida: ela parece ter bem o espírito do álbum, que seria a crítica (característica do Blaze), a rapidez e o peso, principalmente da bateria (mais rápida e não poupando os bumbos-duplo), além de um refrão grudento.

Depois de tanta paulada, “At the End of the Day” vem para baixar um pouco a poeira, mas isso não significa perda na qualidade, pelo contrário, mostra a habilidade cada vez melhor de se fazer uma canção mais “parada”, com uma letra bem trabalhada, com ritmo cadenciado e melodia (Blaze está cantando muito bem, lembrando “Stare at the Sun”, do primeiro disco).

Mais uma surpresa vem com “Waiting For My Life to Begin”, que traz um riff nervoso, com uma cozinha da batera e baixo acompanhando e deixando a música com uma característica mais própria em relação às demais. Blaze cantando ora mais devagar, ora mais lentamente também deu um toque muito interessante pra canção.

Terminada esta, começa-se a ouvir um riff de guitarra que já empolga e já mostra que “Voices From the Past” é uma boa música para ser tocada ao vivo, com duetos das guitarras, um vocal muito bem cantado e que o público pode cantar sem erro.

Pra fechar (pelo menos a versão do sico que temos aqui), “The Truth Is One”, que segue na mesma linha. Se você gostou das anteriores gostará dessa também.

Assim, a idéia era destacar algumas, mas o cd está tão bom e empolgante que não pude deixar de falar um pouco faixa-a-faixa. É com certeza um dos destaques do mundo metálico de 2008 e que vem para provar que Blaze Bayley é um vocalista que não pode morrer, pois ainda tem muita contribuição para o Heavy Metal.

Agora é esperar a sua visita em agosto aqui no Brasil, onde já estão confirmados 12 datas (esses vocalistas do Iron Maiden gostam do muito Brasil, hein! Vide matéria sobre o Paul Di’Anno abaixo), segundo o site Rockonline: dia 13, Uberlândia/MG; 15, Brasília/DF; 16, Palmas/TO (Tendencies Rock Bar); 17, Recife/PE; 21, Teresina/PI (Espaço Cultural Noé Mendes - UFPI); 22, Fortaleza/CE; 23, Campinas/SP (Hammer Rock Bar); 24, Londrina/PR; 27, Curitiba/PR (Curitiba Masterhall); 28, Rio de Janeiro/RJ; 30, São Paulo/SP (Manifesto Rock Bar); 31, Pomerode/SC (Clube Pomerode).
Obs: os gaúchos não gostam de Blaze?! (cadê o show dele no RS?)


Stay on the Road

Texto:EddieHead




01. The Man Who Would Not Die

02. Blackmailer

03. Smile Back at Death

04. While You Were Gone

05. Samurai

06. A Crack In the System

07. Robot

08. At the End of the Day

09. Waiting For My Life to Begin

10. Voices From the Past

11. The Truth Is One

12. Serpent Hearted Man (BONUS)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Extreme Hate Festival 1ª Edição

Domingo 10 de Agosto às 18:00 horas

Local do Evento:
Carioca Club:
Rua Cardeal Arcoverde 2899 Pinheiros/São Paulo
Info: 11 75274084

Bandas:

Belphegor Death/ Black Metal (Austria)

Ocultam Black/ Death Metal (Brasil)

Esgaroth Black/ Prog Metal (Brasil)

Ingressos

1 lote R$ 40,00
2 Lote R$ 60,00
Porta R$ 70,00


(Vendas a Partir do Dia 9 de Junho)


Postos de Venda

Galeria do Rock ( São Paulo )

Consulado Do Rock
1º andar - lj.234
Fone:3221-7933 / 3221-8344

Lady Snake
1º andar - lj.213
Fone:3361-7705

Lady Snake
2º andar - lj.373
Fone:3333-6931

Santo André

Metal CDs
Rua Dona Eliza Flaquer, 184 - Centro
Fone: (11) 4994-7565

Quem mora Fora de Sp ( INTERIOR ) Pode Comprar Via Internet pelo E-mail ddeventos@hotmail.com

Belphegor: Uma banda de Death/ Black Metal extremamente agressivo que começou sua brilhante e extrema carreira por volta de 1992, lançando seu primeiro trabalho na forma de um Maxi Cd chamado “Bloodbath in Paradise”.

Em 1994 eles lançam um single muito sinistro e curioso, ele se chama “Obscure and Deep”, é curioso pelo fato de você ver um cover da musica Sabbath Bloody Sabbath da conceituadissima banda Black

Sabbath. Logo, em 1995, eles lançaram seu primeiro cd chamado “The Last Supper”, que fez sua, já grande quantidade de fans, aumentar muito principalmente por suas atitudes anti-religiosas e anti-vida, mas também, pela agressividade de seu som. O cd “Blutsabbath”, lançado em 1997, contribuiu para a sua reputação sinistra continuar ganhando cena. Em 1999 um Re-Release do “The Last Supper Super” com a tracklist igual a do cd anterior, mas com material bônus, a tracklist do “Obscure and Deep” foi adicionada e mais um cover, desta vez da banda Sodom “Outbreak Of Evil” e mais uma música chamada “Diabolical Possession”. No ano de 2000 eles continuam sua sinistra e obscura carreira com o cd “Necrodaemon Terrorsathan” que teve sua capa censurada em muito países. Em 2002 sai o primeiro cd ao vivo “Infernal Live Orgasm”. Já em 2003 foi lançado o seu melhor e mais agressivo cd até então “Lúcifer Incestus”. Em 2004 foi lançado um Re-Release duplo contendo os cd’s “The Last Supper” e “Blutsabbath”, com uma música bônus no primeiro chamada “Bloodstained Ritual”, uma bônus no segundo chamada “Purity Through Fire” (em versão ao vivo) e uma musica pré-produção chamada “Swarm Of Rats”. Em 2005 um cd chamado “Goatreich – Fleshcult foi lançado com poderosíssimas faixas do puro extremismo, que só o Belphegor consegue expor. Já em 2006 eles atacam com o seu “Pestapokalypse VI” que ganhou muita fama no mundo não só pelos fatores já citados anteriormente, mas também, pela sua poderosíssima capa. E para finalizar seu mais recente titulo “Bondage Goat Zombie” em 2008, com uma arte de capa impressionante e um som profundo, extremo, sinistro e fenomenal.

Site oficial da banda: http://www.belphegor.at/

Myspace: http://www.myspace.com/belphegor

(Com 6 músicas para você conferir seu trabalho).

Membros da Banda:

Helmuth - Heretic Grunts, Chainsaw (Druns)
Serpenth - Bass Devastation (Bass)
Morluch - Six String Shredding (Guitar)


Ocultan: Essa é uma banda única, nascida em São Paulo, no ano de 1994, tendo a Quimbanda como inspiração, eles vem fazendo um Black/ Death Metal agressivo e de ótima qualidade. Em 1996 foi lançado seu primeiro trabalho: a demo “Eternus Malus”, e ainda mais um trabalho chamado “Red Ad Exus”, logo após a saída de um de seus integrantes. Mais tarde em 1999 eles lançam um Debut cd sob o titulo de “Bellicus Profanus”, na minha opinião o seu melhor cd. Em 2002 lançam um cd com titulo e faixas em português chamado “Lembranças do Mal, A Crucificação”. Ainda em 2002 é lançado o cd “Lords of Evil” com sua temática totalmente voltada a Quimbanda, e novamente faixas em português. Em 2003 o primeiro ao vivo se esgota nas prateleiras, sob o nome “Infernal Live”, o cd traz faixas que se tornaram clássicas em seus cds anteriores. Novamente com 2 trabalhos no mesmo ano, eles lançam “Coffin” com uma nova versão para a música “O Sangue, A Maior Oferenda”, do cd “Lembranças do Mal, A Crucificação”. Em 2005 sai “Profanation” com, na minha opinião, a melhor arte de capa em seus cd’s. E finalmente seu mais recente trabalho em 2007 “Regnum Infernalis” com um fortíssimo som como sempre teve em todos os álbuns de sua carreira.

Site oficial da banda: http://www.ocultan.com/

Myspace: http://www.myspace.com/ocultanband

(Com 3 músicas para você conferir seu trabalho).

Membros da Banda:

Count Imperium (Druns)

Lady of Blood (Guitars)

Legacy (Vocals)

Magnus Hellcaller (Bass)


Esgaroth: Esta é uma banda relativamente nova, mas nem por isso eles deixam a desejar. Começaram em 2004 com o nome de “Franconian Frost”, mas acabaram mudando o nome para Esgaroth. Tentando fazer uma fusão complicadíssima do Black Metal com o Progressivo, o pessoal do Esgaroth vem mostrando seu trabalho com muito êxito e conquistando o público brasileiro. Seu primeiro trabalho foi gravado em 2005, uma demo chamada “Gates of the Kings”. Em 2006 eles re-gravaram o cd, como forma de divulgação, esta vez com uma melhor produção (Studio Paradox).

Myspace da banda: http://www.myspace.com/esgarothband

(Com 2 músicas para você conferir seu trabalho).

Membros da Banda:

Kerack Troyll - Vocals
Rallph Schmerz - Keyboards
Lord Agramon - Drums
Maeve - Bass
Belial Asmodeus – Guitar



Fotos retiradas de pesquisas no Google.



Texto: filhodocthulhu

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Iron Maiden no Download Festival 2007: As Músicas do Último Cd Tem Força ao Vivo!

Em 2006 o Iron Maiden lançou seu último álbum inédito até a presente data. Com o nome de "A Matter of Life and Death" ou AMOLAD (para abraviar), foi o terceiro disco como sexteto e, ao contrário do que aconteceu com seus dois álbuns antecessores ("Brave New World" e "Dance of Death"), muitas pessoas não gostaram ou esperavam mais do novo disco, inclusive eu.

Bem, sou fã do Maiden há vários anos, gosto de todos os álbuns, de todas as formações, conheço praticamente todas as letras de cor, mas não havia gostado muito do AMOLAD. Minha maior crítica e razão para isso era o fato de que a banda estava iniciando todas as faixas (com excessão da primeira, "Different Worlds", mais direta e da "The Pilgrim") de uma forma semelhante: com pouca velocidade, dedilhados atmosféricos, etc.
Mas longe de ser um álbum ruim, porque não acho que o Maiden tenha produzido algum álbum ruim, ele não me chamou a atenção e continuei ouvindo apenas os anteriores (embora visse com frequência os videos clipes das músicas novas).
Entretanto, tive acesso (e quem quiser e tiver paciência também terá: há um link abaixo de um site que disponiblizou o show, só que em sete partes) ao show em Donnigton, Inglaterra, como atração do Download Festival 2007.

Minhas expectativas eram grandes de ver (e ouvir) como as novas músicas se sairiam ao vivo, e não me decepcionei: as cinco músicas de AMOLAD agitaram a galera, da mesma forma que as de seus últimos discos. E mesmo com a banda tocando três delas seguidas no início do show, não fez o pessoal se decepcionar.

Claro que a expectativa de ouvir e ver os caras tocando clássicos (e só quem foi num show deles sabe o que é isso) já faz com que gostemos do que a banda faz no palco. Mas os senhores sabem agitar, mesmo diante de um grande público, algo que já estão mais que acostumados.

Assim, abrem com a primeira faixa, "Different Worlds", que foi cantada mais "agressivamente" pelo Bruce, tocam, depois de uma pequena conversa com o público, "These Colours Don't Run" e "Brighter Than a Thousand Suns", que ficaram muito boas ao vivo, com a introdução atmosférica e a entrada das guitarras, baixo e batera depois de forma a empolgar qualquer Headbanger.

Então, tocam a clássica "Wrathchild", que levou o público ao delírio, e Bruce ao chão, já que caiu na entrada da segunda parte da música, mas que, como profissional e grande vocalista que é, continuou cantando, embora tenha ficado sem jeito (afinal, cair na frente de milhares de pessoas deixaria qualquer um com vergonha!), "The Trooper", sem comentários.

Mas a grande novidade foi "Children of the Damned", música do clássico "Number of the Beast"(1982), e que, segundo o próprio Dickinson, há muito não era tocada. E como ficou: perfeita! Destaque para o Bruce, que cantou de forma competente, não tentando imitar completamente a versão original, e pra Adrian Smith, que com sua guitarra de braço duplo, levou a música para onde queria.

Depois dessa ótima surpresa, largam "The Reincarnation of Benjamin Breeg", provavelmente o maior sucesso de AMOLAD, e que, já escuro (o show iniciou de dia), só fez o ambiente ficar mais interessante. Por fim, "For the Greater Good of God" fecha a apresentação das novas músicas e, como as anteriores, foi tocada magistralmente e o público recebeu muito bem.
Depois daí, só os clássicos!

Vale destacar o ótimo palco da banda, um dos melhores que lembro ter visto, com vários efeitos sonoros e visuais, inclusive com Eddie pilotando um tanque de guerra (já que o disco todo é envolto por essa temática)!

Dessa forma, gostaria de compartilhar que esse é um ótimo show da Donzela, e que ninguém se arrependerá de olhar. E segundo o Bruce, seria gravado para um DVD, mas, pensando comigo, não sei se depois de seu tombo isso acontecerá. Brincadeira, é claro, mas com certeza seria um ótimo registro dessa turnê que, infelizmente, não passou pelo Brasil.

UP THE IRONS

Texto: EddieHead

Iron Maiden-Live At Download (2007)
1.Different World
2.These Colours Don't Run
3.Brighter Than a Thousand Suns
4.Wratchild
5.The Trooper
6.Children of The Damned
7.The Reincarnation of Benjamin Breeg
8.For the Greater Good of God
9.The Number Of The Beast
10.Fear of The Dark
11.Run To The Hills
12.Iron Maiden
13.2 Minutes to Midnight
14.The Evil That Men Do
15.Hallowed Be Thy Name

terça-feira, 17 de junho de 2008

Clássicos: Heaven and Hell (1980) – A Chegada de Ronnie James Dio


Há certos álbuns que se tornam imortais. Que ao longo da década são escutados, lembrados e ajudam a manter viva a história do Metal.

Entre eles temos o álbum Heaven & Hell, que não só marcaria uma nova fase para os Pais do Heavy Metal, Black Sabbath, como, para mim, estaria abrindo caminho para a década de 80, para um Metal mais consistente, mais característico, já que bandas como Deep Purple, Judas Priest, e o próprio Sabbath apresentam ainda muitos elementos do hard rock.

Com uma capa que por si só causa polêmica, traz letras escritas todas pelo novo vocalista, Ronnie James Dio, que já havia cantado em outras grandes bandas, como Rainbown e Alf. E o baixinho dá um show, marcando ali sua sina de ser um dos maiores vocalistas do Heavy Metal de todos os tempos.

A formação, exceto pela entrada de Dio, permanecia a mesma do inicio da carreira, nos pubs de Birmingham, Inglaterra, no final dos anos 60, mas a sonoridade e pegada da guitarra de Tony Iommi, o baixo de Geezer Buttler e a bateria de Bil Ward estavam agora mais firmes, mais característica e, por que não, melhor do que antes (os fãs da fase Ozzy me desculpem).

Destaques: TODAS AS MÙSICAS! É incrível como um álbum pode ter clássicos atrás de clássicos, como “Neon Knights”, que abre o disco, “Children of the Sea”, uma “balada” macabra, “Lady Evil”, com sua levada “dançante”, “Die Young”, com uma atmosfera e pegada de dar inveja em muita banda por aí, assim como "Lonely is the Word", que fecha o disco magistralmente. E, claro, a clássica “Heaven and Hell”, que até hoje não sai do repertório da carreira solo do Dio, e sempre fora cantada pelos vocalistas que vieram depois (exceção do Ozzy quando voltou), além de ser o nome da banda agora, que voltou com a mesma formação dos discos posteriores a esse: Mob Rules e Dehumanizer, e que está arrasando o mundo novamente tocando praticamente o álbum Heaven and Hell na íntegra.

Com toda a certeza disco obrigatório em qualquer casa onde more um Headbanger, e até mesmo quem não é muito chegado no Metal, pode gostar do disco. Tudo isso sem a banda perder o seu som característico e que até hoje influencia a música pesada em todo o mundo. Afinal estamos falando do Black Sabbath.

Stay on the Road

Texto:EddieHead






Black Sabbath - Heaven and Hell (1980):
1. Neon Knights
2. Children of the Sea
3. Lady Evil
4. Heaven and Hell
5. Wishing Well
6.Die Young
7. Walk Away
8. Lonely Is the Word

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O interior do RS teve sua noite de Metal!

Sábado passado (14/06/08), a cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, pôde acompanhar o 1º SM Live Festival, um festival que veio em boa hora, já que o pessoal do interior do estado estava ansioso por um evento daquele porte, com bandas de renome internacional, como é o caso da Tierramystica, Distraught e Hibria, que este ano venceu a eliminatória de Porto Alegre do BMU, indo concorrer em São Paulo para um lugar no maior festival de Metal do mundo, o Wacken Open Air.

O local do evento, Farrezinho, comportou uma estrutura de palco interessante, onde as luzes deram um show a parte, principalmente no show da banda 333, da cidade, que fechou o evento de forma competente, embora com um problema técnico onde tiveram que esperar alguns momentos para retornarem. Além disso, muitas pessoas haviam ido embora após o show da banda Porto Alegrense Hibria, provavelmente uma das principais atrações, ao lado da também vinda da capital, Distraught.

Sobre esta última, posso dizer que estavamos ansiosos para vê-los ao vivo, pois apenas havíamos acompanhado um show pela TV, e não decepcionaram. Foram a segunda banda a tocar, mostrando seu Trash Metal de ótima qualidade, comprovando que merecem mais atenção, embora já sejam conhecidos em outros países, bem como tocado em várias regiões do Brasil.
No show desses caras, o público foi o mais entusiasmado em relação aos demais, tendo muitas “roda de pogo”, pessoal agitando, com as mãos para cima, pulando e observando a brutalidade em forma sonora de André Meyer (vocal), Ricardo S. Silveira
(guitarra líder), Marcos Machado (guitarra), Nelson Casagrande (baixo), Éverson Krentz (bateria). Enfim, a Distraught mandou muito bem, com músicas diretas e uma boa interatividade com o público.

A banda 333 apresentou músicas próprias, com uma sonoridade ora arrastada para um Doom Metal, ora para um Trash Metal meio que progressivo, inclusive o vocal lembrando o Mile Petrozza, do Kreator. Assim, a banda fez sua parte, com um jogo de luzes ótimos, com uma participação pequena do pouco público que ali permanecia. Mas com certeza a banda deixa sua marca, sua originalidade, sendo uma promessa do Metal gaúcho, já que estão para lançar algumas músicas, tendo 13 composições próprias.

TierraMystica, que abriu o festival, nos contemplou com um ótimo show, abrindo com músicas da antiga banda de dois dos integrante do Toccata Magna, Fabiano Muller (guitarra e violão) e Jesus Hernandez (instrumentos andinos, como o quena e charango). Além dessas, que por si só agitou quem conhecia a antiga banda, que inclusive abriu para bandas como Scorpions e Nightwish, no Live ‘n’ Louder, em Porto Alegre, e participaram da BMU 2005, o megaclássico do Iron Maiden, “Run to the Hills”, agitou ainda mais os Headbangers que ali estavam. Aliás, a TierraMystica também já participou da seletiva deste ano de Porto Alegre para concorrer um lugar na seletiva nacional que levará uma banda nacional ao Wacken Open Air.

Apresentaram músicas de seu primeiro lançamento, que também vai na linha da Toccata Magna, “Spiritual Song”, tendo boa receptividade, ainda mais com o carisma dos músicos que não deixaram nada a desejar. Enfim, agora é acompanhar o caminhar dessa banda que poderá trazer ótimos resultados.

Assim, a terceira banda a tocar foi Hibria, banda de Power Metal, também da capital, e que, embora apenas um álbum completo lançado (“Defying the Rules”, de 2004), já se alçaram na cena mundial como uma das revelações do Brasil, inclusive tendo esse disco vendido bem em países como Japão. Então, com certeza uma das bandas que muitas das pessoas que ali estavam gostariam de ver. Porém, a demora para iniciar o show, após a destruição da Distraught, acalmou demais a galera. Entretanto, isso não foi nada se comparado ao grave problema de som durante TODO o show: não conseguia-se ouvir as guitarras de Abel Camargo e Diego Kasper, a bateria estava exageradamente alta, o vocal muito baixo (mas que depois foi um pouco melhorado) e o baixo em certas partes ia pra muito alto.

O indignante é que, mesmo quando o vocalista Iuri Sanson perguntou para a galera como estava o som, e o pessoal reclamou disso, a produção de som apenas “consertou” para a música tributo ao Maiden, “2 Minutes to Midnight”, que, segundo Iuri, há tempo não era tocada ao vivo pela banda.
Mas, entretanto, devemos parabenizar a banda pela ótima postura e atitude no palco, digno de nota, com estanders temáticos de seu álbum. Eles tocaram praticamente todo o álbum, iniciando com a já clássica “Steel Lord on Wheels” (música que possui vídeo clip), que, sem muito exagero, agitou o Farrezinho. Durante todo o show a banda demonstrou porque venceu a seletiva da BMU deste ano em Porto Alegre e é uma das favoritas a ir para o Wacken Open Air na Alemanha representar o Metal nacional. Todas as músicas bem tocadas, até aonde era possível ouvir, a banda carismática, interagindo muito com o público, sendo os destaques o baixista Marco Panichi e o vocalista Iuri Sanson, que não paravam um momento no palco.

Assim, embora com altos e baixos, como em todo festival, com certeza um evento memorável, com ótimas e lendárias bandas do metal gaúcho e até mesmo nacional. Vale ressaltar a participação de Headbangers de outras regiões do estado, que se deslocaram para ver as bandas desse porte e, com certeza, não se decepcionaram, e a atitude inteligente das bandas de se reuinirem após o término do show da 333, se depedindo todos no palco. Além disso, a oportunidade das pessoas que tivessem a fim de conversar com os músicos também foi legal e demonstra o quanto se pode fazer um som legal sem frescuras.

Stay on the Road

Texto:EddieHead e filhodocthulhu

Fotos por Guilherme "Fera" e Mirela

terça-feira, 10 de junho de 2008

“Para todos os meus fãs brasileiros...VOCÊS SÂO OS MELHORES!”


Essa fala acima foi dita por uma das maiores lendas vivas da história do Heavy Metal, tendo sido o primeiro vocalista de uma das maiores bandas do mesmo, viveu no Brasil, se impressionou com a beleza das mulheres brasileiras, casou-se com uma, teve um filho aqui, gravou um álbum com músicos que viriam a tocar no Angra, além de estar preparando outra com outros nomes nacionais. Quem poderia ser: somente Paul Di’Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, que recentemente divulgou em seu site (http://www.pauldianno.com/tour.php) uma ótima notícia aos fãs brasileiros. Ele simplesmente reservou 61 datas nos meses de agosto e setembro de 2008 para shows no Brasil!!
Isso, mais do que qualquer coisa, prova o quanto seu nome é forte no país e o quanto ele gosta do Brasil, da música e fãs daqui. Ainda não há datas confirmadas, mas com certeza é uma ótima notícia para aqueles fãs que não podem se deslocar pras grandes capitais nacionais para ver essa lenda viva.
Logo, podemos esperar que bares, casas de shows, etc. tomem a liberdade de trazer esse grande vocalista para cidades do interior dos estados, já que 61 datas é o suficiente para que muitos fãs não necessitem gastar muito dinheiro pra curtir o som ao vivo do cara.
Então, aqui fica a notícia, principalmente para que os Headbangers pressionem os organizadores de eventos para que Paul Di’anno possa subir aos palcos e gritar: “I’m a Wratchild!” para todos ouvirem.

Stay Heavy

Texto:EddieHead

TouroAlfa

O prog rock teve sua fase áurea no começo dos anos 70 até meados nos anos 80. Chegando ser mais popular que o pop, punk, entre outras macabrosidades musicais, no cenário europeu é claro.

Um país que se destaca no cenário prog é, mais uma vez, a Inglaterra. De lá veio monstros como Jethro Tull, Gênesis, Yes, Pink Floyd entre outros. Mas a febre européia pelo Rock Progressivo era tanta que podemos achar excelentes bandas em todo o continente.

Mas, no entanto, escola que mais me fascina e causa tesão, sem duvida alguma, é a italiana. Dentre varias bandas que nesse país surgiram, eu destaco Alphataurus.

Alphataurus é carregado de drama e um instrumental bem típico do progressivo italiano. Com um único cd em 1973, que levou o titulo de “Alphataurus”. Tudo nesse disco soa como obra prima, desde a capa do disco até as cinco musicas, é quase impossível dizer a melhor, mas mesmo assim “Peccato D'Orgoglio”, com seu clima jazzístico e viajonico, e “La Mente Vola” merecem um gás a mais no seu. Os teclados de Pietro Pellegrini, junto com a voz poderosa de Michele Bávaro, há quem diga que lembra a voz do vocalista do Lucifer’s Friend, se torna algo espetacular. Muitas palmas também para Guido Wasserman (guitarra), Alfonso Oliva (baixo) e Giorgio Santandrea (bateria), que fazem esses 42min voarem. Uma pena o fim precoce da banda, como varias bandas da mesma escola e estilo.

Vale ressaltar que quem não está acostumado com rock progressivo vai achar a coisa mais chata e estranha da terra. É cantando em italiano. Além desse cd, foi lançado em 1992, “Dietro l'Uragano”, um disco com apenas o instrumental do que viria a ser seu segundo cd.

Texto:Finn

http://rapidshare.com/files/121573507/Alphataurus.rar.html


domingo, 8 de junho de 2008

1° SM Live Metal 14/06 - Santa Maria/RS






Contando com 4 bandas o 1º SM Live Metal promete ser um grande show (o primeiro de muitos, esperamos). As bandas que se apresentaram são: Hibria, 333, Tyerramystica e Distraught.





Hibria: Influenciados pelo som de bandas como Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Helloween, Manowar, Black Sabbath, Judas Priest, Drean Theater, Soilwork, Children of Bodon, Arch Enemy, Synergy, Rage, Angra, Blind Guardian, Dio, Primal Fear, Racer x, Grave Digger e Metallium os Porto Alegrenses do Hibria vêm fazendo um ótimo trabalho desde 1997, com o lançamento da primeira demo “Metal Heart”, que teve uma boa aceitação em sua cidade natal, tão boa que eles logo começaram a divulgar seu trabalho na Europa. Em 1999 a banda lança o cd-demo “Against The Faceless”, continuando assim a divulgação mundial de seu ótimo trabalho, neste mesmo período a banda iniciaria com a turnê chamada “Against the Faceless Demo Tur”. Os shows aconteceram na Bélgica, Alemanha, Holanda, República Tcheca e Polônia totalizando 29 apresentações, incluindo o templo do Metal “De Biebop” na Bélgica.
2001 foi o ano do próximo lançamento da banda “Steel Lord on Wheels” que foi lançado somente em Porto Alegre (cidade natal da banda) este single mostrou para o publico o caminho que a banda tomaria em suas novas composições. Agora, em 2004, a banda já amadurecida e experiente lança o álbum “DEFYING THE RULES”, que nos traz um Heavy Metal puro e inovador.
O HIBRIA ATUALMENTE CONTA COM:
Iuri Sanson (Vocal)Abel Camargo (Guitarra)Diego Kasper (Guitarra)Marco Panichi (Baixo)Eduardo Baldo (Baterista convidado).




Site da banda: http://www.hibria.com/




Tierramystica: Uma banda Porto Alegrense formada por Fabiano Muller (ex-integrante da banda Toccata Magna) faz um Heavy Metal misturado com música Andina dando qualidades peculiares a sua música e trazendo cada vez mais curiosos e interessados em seu som. A banda é relativamente nova e poderemos conferir de perto o seu som.

TIERRAMYSTICA CONTA COM:
André Nascimento (Vocal)
Fabiano Muller (guitarra e violões)
Alexandre Tellini (guitarra e violões)
Rafael Martinelli (baixo)
Luciano Thume (teclado)
Rafael Dias (bateria)
Jesus Hernandes (quenas, zampognas, ocarinas e charango)

Distraught: Surgindo em Porto Alegre 1990, a banda Distraught vem fazendo um ótimo trabalho na cena do metal gaúcho. Em 1990 eles lançam a primeira demo chamada “To Live Better” e já começam a divulgar seu trabalho, embora o mercado para o Heavy Metal nunca foi muito favorável no Brasil, principalmente nesta época. Finalmente em 1994 eles lançam um Split cd Chamado “Ultimate Encore” gravado com duas outras bandas de São Paulo. No começo de 1995 a banda grava mais uma demo chamada “Advance Tape”, com muitas melhorias em sua técnica e estilo. O primeiro cd oficial da banda foi, finalmente lançado em 1998, chama-se “Nervous System”. A partir daí a banda só melhorou, fez vários shows pelo Brasil e tocou com bandas muito importantes não só do cenário brasileiro mas também do cenário mundial, bandas como Nervochaos, Zero Vision, Scars, Torture Squad, Rowned (MG), Krisiun, Hibria e Rebaelliun (RS), Criminal (Chile), Requien Aethernan (URUGUAI), Vader (Polônia), Destruction (Alemanha), Tankard (Alemanha) dentre outras. No ano de 2001 a banda lança o álbum “Infinite Abissal”. Já em 2002 a banda ataca com um álbum ao vivo gravado em uma apresentação no bar Black Jack em São Paulo, o álbum chama-se “Live Black Jack”. Em 2004, saí o álbum “Behind the Veil”, o melhor e mais bem apresentado trabalho da banda. Em abril de 2007 a banda vence a seletiva do WACKEN OPEN AIR METAL BATTLE em Porto Alegre , e vai a São Paulo onde fica em segundo lugar entre as cinco bandas vencedoras de outros estados. Atualmente, o Distraught esta em estúdio finalizando a gravação do próximo álbum.


DISTRAUGHT CONTA COM:
ANDRÉ MEYER – (vocal)RICARDO S. SILVEIRA
– (lead guitar)MARCOS MACHADO – (rythm guitar)
NELSON CASAGRANDE – (bass)
ÉVERSON KRENTZ – (drums).

Site da banda: http://www.distraught.com.br/

Já a banda 333 não consegui reunir informações suficientes para a matéria portanto vou tentar fazer uma entrevista com algum dos integrantes depois que passar o período do 1º SM Live Metal.


Texto:filhodocthulhu

sábado, 7 de junho de 2008

Kiske Lança Regravações de Músicas do Helloween: Seria a Tentativa de Uma Volta?

Michael Kiske entrou para o Helloween na década de 80 pra deixar outra lenda viva do Metal mais a vontade com sua guitarra, Kai Hansen. Logo, já gravou clássicos que marcariam a história do Metal Melódico e do Power Metal. Mas saiu da banda e, entre discussões e ataques ao Heavy Metal, ao longo dos anos foi caminhando cada vez mais para a origem.

Neste ano, lança algo que muitos fãs esperavam há muito tempo: rever (ou re-ouvir) ele cantando músicas da sua época na banda alemã Helloween (que se saiu muito bem com seu substituto, Andi Deris), embora aqui não se trate de uma volta a banda, mas de seu mais novo disco solo, onde traz músicas esquecidas pela banda, como “Kids of the Century” (pra mim o destaque do disco, ficou perfeita!), “You Turn” (que permaneceu semelhante), “You Always Walk Alone”(que abre o cd e conta com orquestra) e “Whan the Sinner”, além de clássicos absolutos como “A Little Time” (muito legal) e “We Got the Right”.

Mas longe de ser apenas uma forma de arrancar dinheiro dos fãs, ele dá uma roupagem nova às músicas, sendo elas tocadas de forma acústica, mais limpa e leve do que suas versões originais. O resultado final: muito bom!


Há alguns meses atrás, quando anunciou essa empreitada, muitos torceram a cara, encarando isso como uma forma de esconder sua falta de criatividade e outros motivos mais. Para mim, como ouvinte tanto de Helloween quanto de sua carreira solo, digo que qualquer fã dos alemães que se preze irá gostar de algo nesse disco.

Kiske, com a voz cada vez melhor, canta as músicas de forma mais interessante do que o fazia na banda. Mas a questão que fica é: seria esse álbum uma forma de mostrar que pode muito bem voltar a cantar o estilo que o consagrou (já que na carreira solo caminhou por outros espaços) e, consequentemente, uma forma de oferecer sua volta ao Helloween, ou, como ele mesmo defende, apenas pelo prazer de cantar novamente músicas que não tinha muita aceitação da banda?

Aqui fica um mistério, pois o Helloween alcançou patamares gigantescos com a chegada de Deris e a mudança de seu som, mas que agora lança álbuns não tão marcantes quanto antes, mas que mesmo assim talvez não esteja pensando em mudar de rumo. Mas para mim, não seria nenhuma má idéia um reencontro entre Helloween e Michael Kiske, nem que fosse para alguns shows e lançamento de algum material, que se inédito com toda certeza causaria um alvoroço na cena metálica mundial. É esperar pra ver e torcer (para que isso não aconteça ou que a volta se torne realidade)

Stay Heavy

Texto:EddieHead


Tracklist:

01. You Always Walk Alone
02. We Got the Right
03. I Believe
04. Longing
05. Your Turn
06. Kids Of The Century
07. In The Night
08. Going Home
09. A Little Time
10. When The Sinner
11. Different Ways


Metal Brasileiro Sendo Muito Bem Representado na Europa pela Stormental


Muitas vezes nós, que curtimos Heavy Metal e também outras vertentes do Rock, não olhamos para nosso próprio território, somente escutando bandas estrangeiras, geralmente vindas da Europa e Estados Unidos, o que acaba nos deixando totalmente alienados quanto à produção de ótimas bandas nacionais. Ficamos pensando que o Metal nacional se resume em Angra, Shaman, Sepultura, etc.


Eu mesmo sou uma pessoa que apenas de um tempo pra cá tenho procurado escutar o som da galera verde e amarelo, na busca de algo diferente, porque também tem muita banda nacional cópia de outra gringa.


Tal é minha surpresa, após fuçar no site Orkut em busca de algo pra escutar, encontrei um tópico com o link do site da banda Stormental (link de acesso abaixo), com o pessoal gabando o som dos caras, o que me fez acessar e ter uma agradável surpresa: a própria banda disponibilizou dois trabalhos seus para download gratuito, além de uma prévia de seu primeiro DVD (isso mesmo, logo teremos um DVD) e um documentário da banda em sua turnê pela Europa.


A banda conta com Alexei Leão no vocal, Andrei Leão com o baixo, Rafael Scopel na guitarra (que saiu recentemente, mas a banda ainda não anunciou o substituto) e Marcos Feminella é o baterista e vem de uma turnê de sucesso pela Europa, como consta no site oficial da banda, tocando inclusive ao lado Gamma Ray, Primal Fear e Marduk num festival na Eslováquia.
É incrível como podemos encontrar bandas de tão alto nível, como é o caso da Stormental (que recebeu elogios das melhores revistas especializadas), banda de Florianópolis, Santa Catarina, que faz um Metal Progressivo que muito me agradou, além de ter sido uma atração na Europa e lá estar indo muito melhor do que aqui no Brasil, justamente por darmos pouca atenção aos nossos músicos. O que digo aqui é que esta banda é o futuro do Metal Progressivo, não demorando para logo despontar mundialmente como uma das revelações do estilo.



Nada disso é exagero, basta conferir músicas de seu primeiro álbum de mesmo nome da banda, como “The Conquer”, que abre o disco muito bem, com um virtuosismo característico do estilo que a banda propõe, mas não sendo aquela coisa chata, com solos infinitos. Além dessa, em seguida temos “Rising”, ótima para bangear, tanto que no seu EP “Unleashing the Madness” ela reaparece sendo tocada ao vivo e empolgando muito. “Stormental” também se destaca muito, valendo destacar o vocal limpo, claro e preciso de Alexei Leão, que nem parece ser de um brasileiro, por não mostrar aquele sotaque característico.


Do EP já citado, o grande destaque é “Introducing The End” (gravada originalmente no primeiro álbum), que aqui ganha uma versão orquestrada e que ficou simplesmente perfeita! Aqui eles apresentam mais duas composições inéditas, que vão seguindo na mesma linha do que eles fizeram no seu disco de estréia, mas trazendo uma “balada” (Mas que traz um som pesado em partes da música) “In Front of You”.


Enfim, essa banda é mais um prova de que o Brasil está muito bem representado internacionalmente, cabendo a nós observarmos mais nossas bandas, pois muitas nada deixam a dever e até superam as de países com mais tempo de cultura Heavy Metal.
Stay Heavy


Acesse o Site da Stormental

Texto:EddieHead

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O Primeiro e Último Álbum da Banda de Uli Kusch, Ride the Sky: Relembrando Masterplan ou Mera Coincidência?

O batera alemão, Uli Kusch, que já tocou em grandes bandas como Gamma Ray, Helloween e, mais recentemente, no Masterplan, já é um nome consagrado dentro do Heavy Metal, sendo que não precisa mais comprovar que é um dos maiores músicos do estilo.

Então, eis que em 2007 ele retorna com sua nova banda, Ride The Sky, tendo ao seu lado os irmãos Bjørn Jansson (vocal, ex-Beyond Twilight) e Benny Jansson (guitarra, XSavior), Mathias Garnås (baixo, XSavior) e Kaspar Dahlqvist (teclados, ex-Stormwind). Mas aqui vai um aviso: este é um álbum para quem gosta de Masterplan. Ora, por quê? Simplesmente pelo fato de que este, que foi o primeiro e último (pelo menos por tempo indeterminado) disco da banda, que no inicio deste ano de 2008 encerrou atividades por não estarem estimulados a continuar com a banda, lembra muito a antiga banda do batera.

Tudo bem uma banda apresentar semelhanças com outra, ainda mais se algum integrante migrou duma para outra. Porém, aqui não só o instrumental, que embora um pouco mais trabalhado em certas partes (pra mim a bateria e a guitarra deixam a desejar se comparado aos dois primeiros discos do Masterplan) e em outras bem clichê, mas o vocalista Bjørn Jansson é, literalmente, uma “cópia” do primeiro vocalista do Masterplan, Jorn Lande (sendo que, ao escutar, pensei se tratar deste, tendo que acessar a net em busca da formação da banda), inclusive ambos tendo vindo da banda Beyond Twilight. As semelhanças são imensas. Acho que nunca ouvi um vocal tão parecido com outro (nem mesmo o Tim Owens é tão parecido com o Metal God Halford do que estes caras). Mas isso por si só é um elogio, principalmente vindo de quem pensa que Jorn lande é um dos maiores vocalistas da história do Metal, e que acompanha sua trajetória desde o Masterplan e que neste exato momento que escreve esta matéria está ouvindo seu novo disco solo (mas é outra história).

Neste disco, “New Protection”, o Ride The Sky apresenta um som com pegada bem power, com riffs típicos (o que não deixa de ser muito interessante), um teclado mais destacado do que estamos acostumados, o vocal alcançando uma potência que realmente empolga, o baixo fazendo o trabalho de acompanhar o batera Uli Kusch, que também não decepciona, embora este que escreve prefira o no Masterplan.

Falando na sua antiga banda, com certeza este álbum é muitas vezes mais empolgante e cativante do que o terceiro da carreira dos também alemães do Masterplan, que agora não contam mais com o batera já citado e com o vocal de Jorn Lande, o que é uma pena, pois “MK II”, nome do cd, decepcionou.

Então, este álbum “New Protection” vai, com toda certeza, agradar aos fãs de Masterplan, mas não espere algo muito diferente do que eles costumavam fazer. Aqui a novidade não é levada muito em conta, sendo um disco para matar a saudade, podendo muito bem ter sido este o terceiro álbum do Masterplan, o que teria sido perfeito, pelo triste fato de que a banda está muito saturada e esta Ride The Sky, infelizmente, encerrou suas atividades.

Assim, para os apreciadores de Powermetal, que gostam de Masterplan em seus dois primeiros álbuns e que não conhecem esta nova e já extinta banda, podem ir com tudo no link abaixo para conhecer mais um ótimo som metálico vindo da Alemanha.

Stay Heavy

Texto:EddieHead

TrackList:
1. "New Protection"
2. "A Smile from Heaven's Eye"
3. "Silent War"
4. "The Prince of Darkness"
5. "Break the Chain"
6. "Corroded Dreams"
7. "The End of Days"
8. "Far Beyond the Stars"
9. "Black Cloud"
10. "Endless"
11. "Heaven Only Knows"
12. "A Crack in the Wall"

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Life of Agony: Criatividade é Seu Sinônimo


Longe de ser uma banda nova, pois tem 10 álbuns lançados (!), o Life of agony apresenta um som mais alternativo no seu último álbum, lançado em 2005 que leva o nome de “Broken Valley” (abaixo link para download). Apresentando um som pesado, ora mais melódico, estes caras produzem músicas criativas e de bom arranjo instrumental e vocal que lembram, em partes, a nova fase do Skid Row.

Aqui temos o álbum muito bom, bem tocado pelos músicos Keith Caputo (vocal); Joey Z. (Guitarra);Alan Robert (Baixo); Sal Abruscato (Bateria), que levou a banda a participar da aclamada turnê Gigantur, ao lado de monstros do Metal como Megadeth, Dream Theater, Fear Factory e Nevermore.


Só por isso já vale a pena tentar conhecer essa banda, que como muitos fãs dizem, é por demais injustiçada.

Assim, embora tenha um pé no New Metal (mas não aquele comercial de bandas como Linkin Park e Korn), a banda traz músicas com guitarras ora arrastadas (aposto que Joey Z. cresceu ouvindo os riffs do mestre Iommi, do Black Sabbath), ora mais rápidas, inclusive tendo na música “Last Cigarret” uma levada punk rock que nos faz querer entrar numa roda punk.


Entretanto, as primeiras músicas que conheci dessa banda, que vi no vídeo da Gigantur, foram “Love to Let You Down”, que abre o disco de forma competente, e “The Day He Died”, outro som que se tornará um clássico, onde o vocalista Keith Caputo dá um show a parte. Outros destaques são “Wicked Ways” e “Justified”, que pode agradar aos apreciadores de sons como os de Marilyn Manson, pois lembra a melodia das “baladas” do cara. Além dessas, “Strung Out” tem um refrão grudento, com uma batera muito bem tocada, a faixa título, bem arrastada, também agradou aos ouvidos de quem vos fala.


Então, pra quem não conhece, aqui vai a dica de uma banda nada conhecida praticamente, mas com uma trajetória de anos e que com essa experiência consegue fazer um som que, embora em certas partes lembre coisas que outras bandas costumam fazer, passa uma originalidade, sendo um álbum que pode ser amado ou odiado. Assim, quem não tem a cabeça um pouco aberta à sons mais alternativos, mesmo que com os dois pés no Heavy Metal, provavelmente não gostará deste álbum. Já quem é mais eclético (curte vários “tipos” de Metal), como meu caso, pode ter certeza de que nesse álbum encontrará músicas para curtir de monte.


Stay Heavy



Texto: EddieHead

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A volta de Matt “Fucking” Barlow e uma nova era para o Iced Earth por EddieHead

A volta de músicos consagrados nas suas bandas (geralmente os vocalistas) tem se tornado algo corriqueiro no mundo do Metal e Rock and Roll.Porém, sempre há um gostinho melhor quando a volta confirma ou até mesmo supera as expectativas.


Esse é o caso da volta de Matthew Barlow à banda norte americana Iced Earth, na qual integrou a banda a parir do terceiro trabalho “Burnt Offerings” e saiu deixando seu lugar para o ex-Judas Priest Tim Owens. Com Ownes, a banda lançou apenas dois discos completos (mais singles e regravações), mas o que já comprovava que, embora um dos maiores vocalistas da atualidade (afinal, não é qualquer um que entra numa banda clássica como o Priest) ele não conseguiu segurar as pontas, embora seu último trabalho, “Framing Armaggedon”, seja, na minha opinião, um dos melhores da história da banda.



Mas não foi apenas pela saída de Barlow e a chegada do Owens que a banda foi perdendo o prestígio com os fãs mais tradicionais (já que as vendas aumentaram), mas também o instrumental estava deixando a desejar, sem aqueles solos e melodias que já eram associados ao guitarrista e líder da banda John Schaffer.


Mas eis que surge a notícia da volta de Barlow e a promessa de um dos melhores álbuns de todos os tempos. Enquanto ele não chega, podemos ir apreciando e ter uma idéia do que esses norte americanos pretendem nessa nova era da banda, lançando oficialmente no dia 13 de junho (abaixo há um link para download das três primeiras músicas) o single “I Walk Among You”, que contém a inédita “I Walk Alone”, e as regravações “Setian Massacre”, “The Clouding” e “A Charge to Keep” (esta apenas para quem comprar o single no iTunes), as três do último disco com Owens.



Embora ouvir essas canções cantadas pelo Barlow seja muito interessante, acredito que o mérito desse single é, sem dúvida, a música inédita. Aqui, a banda apresenta uma sonoridade que vai na carona com o que ela tem feito nos últimos anos, não sendo uma volta “total” a época como do clássico “Something Wicked This Way Comes”. Assim, temos um som pesado, com as guitarras carregadas de riffs pesados, mas não deixando lugar para solos ou melodias. Apenas o refrão vem e sana essa falta, lembrando muito a fase Owens, com backing vocals acompanhando Barlow na melodia. Essa música com certeza seria ótima para abrir os shows da nova turnê, sendo rápida, pesada e podendo ter o refrão cantado por todos sem muitas dificuldades.


Então, o que posso dizer é que o Iced Earth, se continuar nesse caminho, vai ser “perdoado” pelos fãs mais radicais, manterá aqueles que conquistaram com Owens e poderá crescer muito mais dentro do cenário do Metal mundial, principalmente se suas turnês começarem a visitar países onde tem muitos fãs, como o Brasil.


Alegrai-vos, Crianças da Noite, porque Matt “Fucking” Barlow está de volta e o Iced Earth vai fazer tremer suas cabeças.


terça-feira, 3 de junho de 2008

O Metal hoje no mundo: evolução ou modismo?

Hoje temos um mundo tomado pela mídia. Se antes era difícil encontramos o disco de uma banda, hoje encontramos raridades com qualidade digital, além de bandas que nem alcançaram grandes gravadoras, mas que podem ser escutadas em países onde nunca se imaginara que haveria headbangers.
Assim, hoje temos milhares de bandas lutando por um espaço na coleção de cds dos apreciadores do som, ou até mesmo com um lugar em seus mp3 players. Porém, uma questão que fica é para onde este estilo, que nasceu do rock and roll, tomou os ambientes underground e por muito tempo (inclusive hoje) sofreu preconceitos sem fundamentos, tem caminhado. Será que bandas tidas como New Metal (Korn, System of a Down, Linkin Park, etc.) seriam uma evolução ou apenas modismo? Será que seu som alternativo, bem diferente do que tínhamos como o “verdadeiro” metal, como Black Sabbath e Iron Maiden, estaria apenas tornando o termo “metal” mais abrangente, mais acessível às pessoas que não gostam do som de bandas clássicas como desses britânicos, ou seria uma forma nova de metal, um novo meio de se fazer metal e, de certa forma, uma revolução?
Essas são questões que talvez não pensamos. Porém, embora música seja música apenas, e gosto não se discuta, muitas são as discussões dos headbangers ditos verdadeiros condenando essa nova onda (principalmente vinda dos norte americanos), assim como estes acabam por defender uma renovação, como se outras bandas surgidas nos meados da década de 90 e século 21 não passassem de meras cópias.
Eu me considero um fã de Metal, e embora tenha o Heavy Metal “tradicional” como bandeira a qual defendo e escuto todos dias (sou um “Maindemaníaco”, escuto Black Sabbath e seus derivados), aprecio bandas como as que citei (exceto Linkin Park, a qual não consigo ver metal no seu som), e acredito que, longe de ser uma evolução, no sentido de ser melhor do que os mestres que o criaram e manteram ao longo dos anos, acredito que seja algo saudável. Mas, o que pode deixar as coisas complicadas é a popularização desse som por pessoas que, realmente, poucas informações têm desse estilo de música que há muito se tornara um estilo de vida. Assim, alguém que é fã de Korn pode sair por aí dizendo ser metaleiro, como se fosse a mesma coisa escutar essa banda e outras como Megadeth ou Slayer.
É interessante como estilos modistas, como os “emos”, têm se tornado algo à parte, sendo a imagem mais importante que o som que essa gurizada escuta. Digo isso pois fiquei surpreso em ver a quantia de pessoas que usava esse estilo estético no show do Iron Maiden no Download Festival de 2007. Sendo que muitos cantavam as letras, como os fãs aqueles de calça jeans, cabelo comprido e mal aparado, com camisetas com o Eddie estampado.
Cabe questionarmos a nós mesmos os nossos preconceitos: seria um som e um estilo de vida “novos” algo que poderia causar algum dano naqueles que estamos acostumados, que consideramos tradicionais?

Texto: EddieHead

Azul Limão


Inicio dos anos 80 surgia uma das bandas mais notarias do metal brasileiro. Cantando em português Azul Limão surgiu no rio com Marcos Dantas na guita, Vinícius Mathias no baixo, Rodrigo Esteves vocal e o baterista Ricardo Martins. Com muita garra e raça eles gravam em 1986 “Vingança”, clássica. Esse trampo trazia faixas com um sentimento e uma pegada particular. Em “Satã clama metal” você pode ouvir todo o poder desses cariocas, assim segue faixa por faixa, com destaques para “Não vou mais falar” e “Vingança”.


Para quem ainda não ouviu estou disponibilizando o clássico aqui no blog, para quem já ouviu, vale a pena relembrar.

Texto: Finn

http://rapidshare.com/files/119894086/Azul_Lim_o.rar.html