segunda-feira, 26 de setembro de 2022

United Forces 2022: Helloween & Hammerfall em SP dias 08 e 09 de Outubro

 


Após dois anos longe dos palcos, o Helloween volta a estrada com a United Forces Tour 2022 e tem como convidados a banda HammerFall. Os eventos tem a realização da Mercury Concerts. 

Em outubro, o Helloween chega a São Paulo para apresentações nos dias 08 e 09 de outubro no Espaço Unimed. A banda sueca HammerFall se apresentará como convidado especial. No dia 06 de outubro as bandas se apresentam na Arena Eurobike em Ribeirão Preto.

Andi Deris (vocal), Michael Kiske (vocal), Michael Weikath (guitarra), Kai Hansen (vocal e guitarra), Markus Grosskopf (baixo), Sascha Gerstner (guitarra) e Dani Löble (bateria) chegam trazendo na bagagem o aclamado e poderoso álbum Helloween, lançado em 2021, que tem conquistado as paradas do mundo.

No repertório dos shows, o Helloween irá apresentar seus grandes sucessos, como “Halloween”, “I Want Out", "Future World” e “How Many Tears”, além de músicas do novo álbum como “Skyfall”, “Fear of the Fallen” e “Best Time”.

Os shows vão reunir dois dos mais importantes nomes do metal europeu, que prometem performances eletrizantes.


SERVIÇO

HELLOWEEN & HAMMERFALL (convidado especial)

Local: Espaço Unimed (Antigo Espaço das Américas)
Endereço: Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo
Uma Produção: Mercury Concerts

SÁBADO, 08/10/2022

Abertura das portas: 18h00
Horário do show HammerFall: 20h00
Horário do show Helloween: 22h00

DOMINGO, 09/10/2022

Abertura das portas: 16h00
Horário do show HammerFall: 18h00
Horário do show Helloween: 20h00

Classificação etária: 16 (dezesseis) anos desacompanhados. Menores de 16 (dezesseis) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.


Atenção aos protocolos de segurança: 

PROTOCOLO DE SEGURANÇA – ESPAÇO UNIMED
Para garantir um evento seguro a todos e minimizar os riscos de transmissão da Covid-19, seguimos os protocolos exigidos pelo Governo do Estado de SP e com isso será obrigatório apresentar no ato da entrada para acesso ao evento, além de seu ingresso e documento original (RG ou CNH), e o comprovante abaixo:
Carteirinha de vacinação comprovando a 2º dose ou dose única, podendo ser física ou digital (Aplicativos "Conecte SUS", "Poupatempo Digital" ou "E-Saúde SP").
A casa dispõe de álcool em gel 70° em totens distribuídos em diversos pontos da casa.
Solicitaremos que os clientes utilizem a máscara de proteção sempre, seu uso segue obrigatório.
Mantenha distanciamento quando possível.
Este protocolo poderá sofrer modificações conforme o momento epidemiológico no período do evento.


INGRESSOS

PISTA PREMIUM

- R$ 480,00 (inteira)
- R$ 240,00 (meia-entrada)

PISTA

- R$ 250,00 (inteira)
- R$ 125,00 (meia-entrada)

MEZANINO

- R$ 520,00 (inteira)
- R$ 260,00 (meia-entrada)

CAMAROTES A

- R$ 650,00 (inteira)
- R$ 325,00 (meia-entrada)

CAMAROTES B

- R$ 550,00 (inteira)
- R$ 275,00 (meia-entrada)

*Os Camarotes A e B não dão acesso à Pista Premium.

INGRESSOS À VENDA A PARTIR DO DIA 24/02/22 ÀS 10H00

PARCELAMENTO EM ATÉ 3X SEM JUROS

VENDAS

Na internet: www.ticket360.com.br/helloween

Pontos de venda: Confira nesse link qual o ponto de venda mais próximo.

Ponto de venda sem taxa de conveniência:
Bilheterias do Espaço Unimed
Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo - SP

Horário de Funcionamento: De Segunda a Sábado das 10h00 as 19h00, exceto feriados.

MEIA ENTRADA

sábado, 24 de setembro de 2022

Ozzy Osbourne: "Patient Number 9" Traz Foco no Metal Mais Clássico

 


"Patient Number 9" é o 13° álbum de estúdio da carreira solo da lenda Ozzy Osbourne, e se o Mad Man vem passando por momentos delicados quanto a sua saúde, em termos musicais a situação está muito bem, e felizmente, dois anos após "Ordinary Man", que até se pensava que poderia ser o derradeiro trabalho do vocalista, temos um novo disco.

O recém lançado disco traz uma sonoridade mais direcionada ao Heavy Metal clássico, com aquele peso nos riffs e bases que remetem aos caminhos que Ozzy conhece muito bem, de seus trabalhos com o Black Sabbath e de seus primeiros álbuns solos.


Claro, há elementos mais modernos, mas o direcionamento aqui puxa para o Metal tradicional e soa mais coeso que o antecessor, resultado de um entrosamento e entendimento melhor do produtor Andrew Watt, Ozzy e restante do time base.

Esse entrosamento e foco, fez este trabalho ser superior em termos de peso e musicalidade a "Ordinary Man" (2020), e traz vários convidados ilustres e mais condizentes com a identidade musical de Ozzy. Destaco principalmente as parcerias com dois dos guitarristas os quais provavelmente o vocalista mais trabalhou e criou música na sua carreira: Tony Iommi e Zakk Wylde. 



E não seria exagero, muito menos a voz da emoção falando, se afirmarmos que as músicas em que os dois participam estão entre os destaques do álbum, juntamente com o ótima faixa título, que tem outro exímio mestre da guitarra, Jeff Beck, que também está na balada "A Thousand Shades", que tem algo de Beatles, uma das preferências de Ozzy.

E como não ouvir "Degradation Rules", com Iommi na guitarra, e imaginar que a música poderia estar em um novo disco do Sabbath? Riffs pesados de Iommi, clima soturno, e a harmônica tocada por Ozzy. Vários elementos familiares.

Com Zakk, são quatro faixas, onde também identificamos sonoridades familiares, de uma parceria que rendeu muitas grandes músicas. Destaco aqui "Mr. Darkness", que inicia mais lenta e com dedilhados nas estrofes, para depois ganhar peso no refrão. Zakk ataca com melodias e riffs marcantes, seus tradicionais harmônicos e solo bem no seu estilo.

Nas seis cordas ainda temos Eric Clapton em "One of Those Days", que ganha naturalmente traços de blues; Mike McCready (Pearl Jam) em "Immortal". 


Na banda base, Ozzy contou com Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers) e Chris Chaney (Jane's Addiction) na bateria; Robert Trujillo (Metallica) e Duff McKagan (Guns and Roses) no baixo; Josh Home (Queens of the Stone Age) na guitarra, além de Taylor Hawkins (baterista do Foo Fighters, falecido em março deste ano), que tocou bateria em 3 faixas.

É senhores e senhoras, um disco com convidados e sonoridade de peso. E como ele canta na faixa "Immortal" : "I'll never die because I'm Immortal", certamente, Ozzy é imortal, uma lenda que permanecerá para sempre no legado que construiu, mesmo quando não estiver mais neste plano um dia.

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Banda: Ozzy Osbourne
Álbum: "Patient Number 9" 2022
Estilo: Heavy Metal
Selo: Epic


Tracklist
01. Patient Number 9 (feat. Jeff Beck)
02. Immortal (feat. Mike McCready)
03. Parasite (feat. Zakk Wylde)
04. Mr. Darkness (feat. Zakk Wylde)
05. One of Those Days (feat. Eric Clapton)
06. A Thousand Shades (feat. Jeff Beck)
07. No Escape From Now (feat. Tony Iommi)
08. Nothing Feels Right (feat. Zakk Wylde)
09. Evil Shuffle (feat. Zakk Wylde)
10. Degradation Rules (feat. Tony Iommi)
11. Dead and Gone
12. God Only Knows
13. Darkside Blues






sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Anvil: Autênticidade que Chega a Marca dos 19 Álbuns


"Autêntico", acho que essa é a melhor palavra para definir os canadenses do Anvil. Com seu Heavy Metal e conteúdo lírico e visual que trazem muitos dos elementos que viraram clichês do gênero, mas diferença é que o Anvil estava lá desde o início. 

Formada no final dos anos 70 e que viu e viveu o boom do Heavy Metal nos anos 80, eles caminharam entre os grandes, porém  depois de um início dividindo grandes palcos, não tiveram o mesmo sucesso de alguns nomes com os quais compartilharam aplausos, vivendo um período de obscuridade.


Com uma história repleta de dificuldades, que inclusive virou depois filme em 2008, e trouxe a redenção para esses batalhadores, que estiveram a beira de desistir. 

Certo é que depois do sucesso do filme/documentário "The Story of Anvil", Steve Lips e Robb Reiner  viram o jogo virar e hoje finalmente vivem da música, lançam álbuns por selos de renome, são presença constante em festivais e convidados de tours de nomes como Metallica, tocando para grandes públicos. 

O objetivo de ser uma banda bem sucedida, o qual chegaram a sentir o gosto lá no começo, e depois só pareceu ter sido só um sonho, tornou-se real.

Os canadenses chegaram este ano ao seu 19° álbum de estúdio, "Impact is Imminent", trazendo seu Heavy Metal com pegadas de Thrash e Speed, sem grandes rodeios ou grandes surpresas sonoras, simplesmente despejando riffs com muita pegada, Metal na cara, e sim, às vezes chegando quase no limite do clichê, mas a diferença é aquela que já falamos, eles são autênticos, estavam lá desde o início, portanto soam verdadeiros.

A intro em "Take a Lesson", com um locutor de rádio apresentando a banda com os adjetivos que bem a representam, logo dá espaço para um Heavy Metal tradicional cativante e com batida ritimada.


E entre faixas que transitam pelo tradicional, Thrash e Speed, o Anvil proporciona uma audição que sempre garante diversão, com ênfase nos riffs e refrãos, variando entre ritmos ora cadenciados, como na "Lockdown", de andamento meio tempo, mais melodiosa e na minha opinião a faixa mais cativante e legal do disco, ou ora atacando em temas mais rápidos, como em "Ghost Shadow", "Someone to Hate" e "Bad Side of Town", que além do refrão grudento, tem um trechinho de guitarra que parece fazer referência a "Born to be Wild" 

A banda soa vigorosa e atual, mas a veia 80's natural está sempre presente, e muito evidente em vários momentos, como por exemplo em "Fire Rain", com seu riff que cativa de imediato.

E eles soam também Rock n' Roll, numa pegada AC/DC na faixa "Explosive Energy", e mostram suas inspirações no som pesado 70's em "Shockwave". E ainda vale menção para as divertidas e dançantes instrumentais, "Teabag" e  "Gomez", soam como direi...uns Twists metálicos, com instrumentos de sopro. O ritmo até me lembrou o tema de abertura do seriado do Batman dos anos 50.

Isto é Rock n' Roll, é Heavy Metal, é Anvil, e é autêntico e muito legal!

Texto: Carlos Garcia

Banda: Anvil
Álbum: "Impact is Imminent" 2022
País: Canadá
Estilo: Heavy Metal
Selo: AFM Records/Shinigami Records

Adquira o álbum no site do selo Shinigami

Tracklist: 
1. Take A Lesson
2. Ghost Shadow
3. Another Gun Fight
4. Fire Rain
5. Teabag
6. Don´t Look Back
7. Someone To Hate
8. Bad Side Of Town
9. Wizard´s Wand
10. Lockdown
11. Explosive Energy
12. The Rabbit Hole
13. Shockwave
14. Gomez








sábado, 17 de setembro de 2022

Jorn Lande: Mantendo o Nível Alto em "Over The Horizon Radar"

 


O norueguês Jørn Lande é sem dúvidas um dos melhores vocalistas do Metal na atualidade, um legítimo representante de grandes vozes de gerações anteriores como Ronnie Dio, David Coverdale ou Bruce Dickinson. 

O norueguês possui uma carreira prolífica, com participação em inúmeros projetos e bandas, destacando o Avantasia, Allen/Lande, a Ópera "Dracula" e grupos como Masterplan, The Snakes, Ark e Millenium. 

E claro, tem sua carreira solo, tendo 14 álbuns lançados, inclusive os volumes Heavy Rock Radio I e II, onde interpreta clássicos do Rock e até Pop dos anos 80, de artistas como Kate Bush. O cantor também foi além do meio Hard e Heavy Rock,  sendo convidado a fazer voz de um personagem do jogo League of Legends. 


Jørn está em divulgação de seu novo disco, "
Over the Horizon Radar", lançado mundialmente pela gravadora italiana Frontiers Records, e distribuido aqui no Brasil pela Shinigami Records. 

O álbum vem sendo muito elogiado pela mídia especializada, e traz o cantor em grande forma, mostrando o porque é considerado uma das grandes vozes atuais da música pesada, com uma carreira já consolidada.

Ao lado do parceiro de muitos anos já, o guitarrista Tore Moren, Jorn nos traz um disco que soa familiar aos ouvidos de quem acompanha sua carreira solo. 

É Hard e Heavy Metal, com flertes de Melodic Rock,  traz ótimos "ganchos", o timbre e estilo que são inconfundíveis, e as letras, as quais mostram que o vocalista é um bom contador de histórias, trazendo coisas do cotidiano da música, como na cadenciada "My Rock and Roll", tem aquela pegada que lembra a principal inspiração de Jorn, Ronnie James Dio. 


Falando de alguns dos destaques mais, a faixa título, "
Over The Horizon", abre o disco tem logo de cara melodias e riffs marcantes, linhas vocais cativantes e refrão que gruda na mente.

"One Man War", de andamento moderado, é um Metal com bastante melodia e mais um refrão marcante; "Black Phoenix" mostra um lado um pouco mais Dark e pesado.

"Ode to the Black Nightshade", com seu andamento cadenciado, traz bem clara a inspiração na sonoridade do trabalho solo de Ronnie Dio em seus riffs e melodias, e claro, linhas vocais. A mesma pegada Dio, nesse estilo pesada e cadenciada, de aplica a "Dead London", que lembra músicas naquele estilo do álbum "Dream Evil" 


"
Faith Bloody Faith", que foi a primeira música divulgada, aparece aqui em versão estendida, e traz mais evidente o lado Melódico Rock de Jorn, com seu estilo de hino e refrão ultra-melódico, e até me remeteu a algo de Slade, daquela fase de hits como "My Oh My".

Resumindo, um álbum muito bom de Hard/Heavy e Melódico Rock, sem grandes surpresas, entregando o que os fãs esperam de Jorn, trazendo sua assinatura musical e mantendo o nível alto dos seus trabalhos. 

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Banda: Jorn
Álbum: "Over The Horizon Radar" 2022
Estilo: Hard Rock/Heavy Metal, Melodic Rock
Pais: Noruega
Selo: Frontiers Records/ Shinigami Records

Adquira o álbum no site da loja/selo Shinigami.

Tracklist: 
1. Over The Horizon Radar
2. Dead London
3. My Rock And Roll
4. One Man War
5. Black Phoenix
6. Special Edition
7. Ode To The Black Nightshade
8. Winds Of Home
9. In The Dirt
10. Believer
11. Faith Bloody Faith (Extended Album Version





sábado, 10 de setembro de 2022

Iron Maiden - Legacy of the Beast - Estádio Morumbi SP 04/09



Após uma série de shows da Europa, o Iron Maiden voltou ao Brasil entre o fim e começo de setembro desse ano com sua turnê Legacy Of The Beast após 2 anos de pandemia. Essa 12º segunda passagem da donzela teve um gosto especial por ser o único país da América Latina a ser incluída nessa segunda parte da tour, o que trouxe fãs de todo continente para ver a banda em algum dos 4 shows que foram marcados por aqui. E o Road, mais uma vez, pôde cobrir o último show (04/09), no Estádio do Morumbi, em São Paulo. 

O tempo na cidade de São Paulo não era um dos mais agradáveis, diferente do que foi em Curitiba, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro, que tiveram um clima um pouco mais ensolarado. O frio (e indícios de chuva) fez que muita gente tirasse suas jaquetas de couro para encarar a temperatura baixa, que estava entre 10º à 12º graus . Mas nada disso tirou o ânimo de quem estava na fila (que chegava a dobrar o anel do estádio desde cedo) com o ingresso na mão até o horário da abertura dos portões, pontualmente aberto às 16hrs. 



Os suecos do AVATAR fazem as honras de abertura


Por volta das 18h45, som de uma intro surgia no sistema de som instalado no Morumbi para que os suecos do Avatar começassem a esquentar a noite. Eles também tiveram a honra de abrir os shows de Curitiba e Ribeirão Preto, exceto RJ. Por mais que maioria não os conhecesse, muita gente ficou surpreso e contente com o que viu. 


Caracterizado por um visual circense assustador, e o som calcado mais para o Death Metal moderno, o quinteto mostrou muita energia e peso no curto tempo de apresentação. Praticamente, o quinteto não cansava de baguear os pescoços em cada riff executado o show inteiro. Creio que deve haver muito exercício e preparo para fazer isso em todos shows, pois pelo som insano que executam é necessário tal prática.




Também fica meu elogio ao vocalista Johannes Eckerström, que mostrou não só ser um ótimo ‘front-man’, mas também pela sua criatividade nas performances teatrais, pelas boas caras e bocas, técnica vocal (equilibrando bem voz rasgada e natural) e empatia com todos no tempo que sobrava para se comunicar com o público. Demais membros – Jonas “Kungen” Jarlsby e Tim Öhrström (guitarras), Henrik Sandelin (baixo) e John Alfredsson (bateria) – também se mostraram seguros em toda apresentação.



Destaques para as insanas “Hail the Apocalypse”, “Let It Burn”, o refrão chicletoso de “Colossus”; “Paint Me Rad” com suas ótimas dobras de guitarra e a empolgante “Smells Like a Freakshow”. 



Ouviu "Doctor, Doctor" nos Alto Falantes? Era a Hora da Donzela de Ferro Espantar de Vez o Frio no Morumbi


Restavam poucos minutos para que a ansiedade de todos que estavam no lotadíssimo Morumbi, que teve os ingressos todos esgotados muito antes da data do show “Doctor, Doctor”, clássico dos ingleses do UFO, foi o prenúncio de que o sexteto mais famoso do mundo estava pronto para adentrar ao palco após 10 minutos de atraso (show estava marcado pra começar às 20hrs).



Em um cenário com características orientais, Bruce Dickinson (vocal), Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers (guitarras), Steve Harris e Nicko McBrain (bateria) dedicaram os primeiros 20 minutos de show pra três músicas do mais recente disco, “Senjutsu”, que completou um ano de lançamento na véspera do show. 


A faixa que dá nome ao disco tirou minha cisma de que não seria uma música ideal para abertura de show (não só eu, mas como de muita gente). Ao vivo ela trouxe uma atmosfera ainda melhor do que em estúdio, e nela marcou a presença do Eddie samurai perfilando com sua espada e curtindo a música junto com a banda.


“Stratego”, por ser mais rápida, agitou bastante o público com direito a “Hey, Hey, Hey”. “The Writing On The Wall”, considerada a melhor faixa do disco, teve o refrão cantado com clamor que até o Bruce deixou uma parte para o público cantar sozinho. E nela foi exibido um trecho do vídeo clip nos telões enquanto Adrian introduzia as melodias iniciais e o Bruce pedindo o apoio de todos durante os riffs iniciais do Murray.



Depois de 2 minutos colocando o cenário que evidencia a Legacy Of The Beast, era hora de sacar os grandes clássicos, iniciando com a marcante “Revelations”. Incrível (e o quão agradável é) ver o Bruce cantando com emoção as partes mais melódicas, o que mostra que ele ainda continua em plena forma. “Blood Brothers”, que não era incluída no set-list há muito tempo, arrancou os corações de irmãos mais novos e irmãos mais velhos presentes (usando um pouco do que o Bruce dize antes de anuncia-la).


Antes dela ser tocada, Bruce brincou com o clima do dia: “Normalmente, nós, quando a gente vem pro Brasil, é pelo brilho do sol. Está sempre ensolarado, não chove, não tem nuvens... Mas hoje não é esse dia! O clima pode mudar. Quem se importa com o clima?”. 


O set seguiu com “Sign Of The Cross”, outra que dispensa comentários e presente no injustiçado “The X Factor”. Gravada originalmente na voz de Blaze Bayley, a música parece que foi composta especialmente pro Bruce de tão perfeita que fica na voz dele. E como sugere o título da música, o mesmo carregava um crucifixo que se ascendia cada vez que apunhava pro alto. Outro detalhe especial é às labaredas de fogo que se levantavam no refrão e a explosão de fogos antes dos solos do Murray e do Gers. 



Se o show já estava bom, ficou melhor ainda quando chegou a vez de “Flight Of The Icarus”. Todo mundo, assim como eu, foi à loucura quando o anjo Ícarus apareceu atrás do palco e o Bruce armado de um lança chamas. O que me incomodou muito nesse momento era o tanto de pessoas que estavam fazendo filmagens com o celular, o que prejudicou a visão de quem estava mais ou menos no final da pista premium. 


A próxima etapa do show reservou os hits mais populares (comerciais, melhor dizendo) da carreira do Maiden. Hoje em dia, alguns fãs mais antigos reclamam da repetição de músicas no set, esperando que, no futuro, a banda tire uma delas pra dar espaço a temas que não são executados a décadas. Querendo ou não, ambas provocaram sentimentos inigualáveis.



Os que estavam na arquibancada comandaram um espetáculo de luzes nas melodias iniciais e do tradicional “Oh, Oh, Oh” em “Fear Of The Dark”, destacando também o trajado do Bruce (bem ao estilo Dandis da Inglaterra antiga) e da lamparina esverdeada a qual manipulava;


“Hallowed Be Thy Name” exigiu uma performance mais teatral do vocalista por conta da mini cela e do cordão de enforcamento, relevando também o hábito do quarteto de ferro (Murray, Smith, Gers, Harris) de sempre tocarem o riff principal perto um do outro; e em “Iron Maiden” tivemos o palco tomado pelo Eddie demoníaco, que também teve o clima mais “capirotesco” na música que a antecedeu, “The Number Of The Beast”.



Sob os gritos “Olê, Olê, Olê, Maiden, Maiden”, a banda gesticulava agradecimentos antes de partir para os momentos finais do show. Nicko McBrain, sempre muito simpático e ovacionado por todos enquanto jogava baquetas e peles de bateria. Deixo aqui também o meu enaltecimento a ele, que ainda continua tocando ensurdecedoramente bem e imprimindo ótimas viradas. Se ele achava que quando chegasse aos 70 anos (idade atual) não ia conseguir tocar mais determinadas músicas, parece que ainda esse dia não chegou.


“The Trooper”, outra que não é dispensada nas turnês que a banda realiza, abriu o encore da noite. Com Bruce trajado de soldado inglês e empunhado da bandeira do Reino Unido, Eddie (da mesma feição que simboliza o single do álbum “Piece Of Mind”) rouba a cena novamente para um duelo de espadas com o vocalista. E para alegria de todos, Bruce fez questão de trocar a bandeira do Reino Unido pela bandeira do Brasil nos minutos finais da música. 



O backdrop que faz alusão ao filme “Coração Valente” (1985), protagonizado por Mel Gibson, preparou o terreno para “The Clansman”, outra da época do Blaze e apreciada pelo Bruce Bruce. O ambiente costuma receber da torcida do São Paulo Futebol Clube, dono do estádio, os gritos de TRICOLOR, mas neste dia em especial foram substituídos por “FREEDOM”.


Sabemos que o time não anda bem das pernas nos campeonatos que estão disputando (ndr: na quinta agora conquistou vaga a final da Sul Americana), mas o time pode ficar feliz por ter recebido dois shows ‘sold-out’ das duas melhores bandas de Heavy Metal da história (4 meses antes, o Morumbi também recebeu o show do Metallica, o qual este que vos escreve também estava presente). 


Restavam só 2 músicas para aproveitar cada segundo do termino do show. “Run To The Hills”, diferente de turnês passadas, vem sendo tocada num ritmo mais lento.



Nesta turnê, Bruce aciona TNT para que ocorra uma explosão de fogos ao finaliza-la, só que a explosão saiu um pouco antes do dispositivo ser acionado (risos). E por fim, após o clássico discurso de Churchill’s Speech (e tendo o gigantesco avião da segunda guerra mundial flutuando no palco), “Aces High”, que era a música de abertura do show na primeira parte da tour, pôs o ponto final de mais um show histórico na cidade de São Paulo.



Os fãs paulistanos novamente saíram de alma lavada e com a certeza de que eles estarão de volta em um futuro bem breve. Ter o Iron Maiden ainda em atividade dá a esperança de que muitas surpresas podem estar por vir, pois cada show deles traz uma experiência inovadora.


No show havia desde crianças com pais que cresceram ouvindo a banda quando eram mais jovem, adolescentes e pessoas de mais idade. Enquanto surgir novos fãs, sejas eles de qualquer faixa etária, o Iron Maiden irá continuar o tempo que for possível para trazer a melhor experiência na vida dessas pessoas. 

Up The Irons!


Texto: Gabriel Arruda 

Fotos: André Tedim | Instagram: @andretedimphotography

Edição/Revisão: Carlos Garcia 


Produção: Move Concerts

Assessoria de Imprensa: Midiorama 


Avatar

Hail the Apocalypse 

Let it Burn

Colossus

Paint Me Red

Bloody Angel 

The Eagle Has Landed 

Smells Like a Freakshow


Iron Maiden

Senjutsu

Stratego

The Writing on the Wall 

Revelations

Blood Brothers 

Sign of the Cross 

Flight of the Icarus 

Fear of the Dark

Hallowed Be Thy Name 

The Number of the Beast 

Iron Maiden 

***Encore***

The Trooper 

The Clansman

Run to the Hills 

***Encore 2***

Churchill’s Speech/Aces High





quinta-feira, 8 de setembro de 2022

GUNS N´ ROSES - SOUTH AMERICAN TOUR 2022

A banda confirma turnê com 13 shows na América do Sul

Pode começar a comemorar e ir separando o seu jeans mais rasgado, a bandana e ir treinando o assobio de “Patience”, Guns N´ Roses Are F´ N´ Back! A Mercury Concerts acaba de confirmar 13 shows da banda mais “perigosa” do planeta na América do Sul, oito deles no Brasil. E desta vez Axl Rose, Slash e Duff McKagan devem inovar o set list, já que acaba de sair o EP “Hard Skool”. A venda dos ingressos deve começar em breve, acompanhe nos canais oficiais da Mercury Concerts.

Será a 10ª vez que a banda virá ao Brasil, a última foi no São Paulo Trip, em 2017, com ingressos esgotados. A nova turnê começará por Manaus (01/09), seguirá para Recife (04/09), Goiânia (11/09), Belo Horizonte (13/09), Ribeirão Preto (16/09), Florianópolis (18/09), Curitiba (21/09), São Paulo (24/09) e finalizará em Porto Alegre (26/09). De lá, a banda prosseguirá para Buenos Aires (30/09), Montevideo (02/10), Santiago (05/10), Lima (08/10) e Bogotá (11 e 12/10). Além dos shows da Mercury Concerts, a banda está confirmada para se apresentar no Rock in Rio (08/09).

Por conta da pandemia, o Guns não faz uma turnê mundial desde 2019, por isso há uma enorme expectativa para o tour ”Guns N´ Roses Are F´ N´ Back!”, que só foi vista nos EUA e marcará essa lendária retomada. Os fãs da banda não perdem por esperar, vai ser uma catarse.

Desde “Chinese Democracy” (2008), a banda californiana não lançava material inédito, e o novo EP “Hard Skool”, que conta com a faixa título e “Absurd”, é só uma amostra. Slash, em recente entrevista, avisou que estão preparando mais uma ou duas músicas, que podem ser incluídas nos shows.

 

PROGRAME-SE:

01/09/2022 – MANAUS (AM) – Arena da Amazônia

04/09/2022 – RECIFE (PE) – Arena Pernambuco

11/09/2022 – GOIÂNIA (GO) – Estádio Serra Dourada

13/09/2022 – BELO HORIZONTE (MG) – Mineirão

16/09/2022 – RIBEIRÃO PRETO (SP) - Arena Eurobike

18/09/2022 – FLORIANÓPOLIS (SC) - Hard Rock Live

21/09/2022 – CURITIBA (PR) - Pedreira Paulo Leminski

24/09/2022 – SÃO PAULO (SP) - Allianz Parque

26/09/2022 – PORTO ALEGRE (RS) – Arena do Grêmio

30/09/2022 – BUENOS AIRES (ARGENTINA) – Estádio River Plate

02/10/2022 – MONTEVIDEO (URUGUAI) – Estádio Centenário

05/10/2022 – SANTIAGO (CHILE) – Estádio Nacional

08/10/2022 – LIMA (PERU) – Estádio San Marcos

11/10/2022 – BOGOTÁ (COLÔMBIA) – Estádio Nemesio Camacho El Campim

12/10/2022 – BOGOTÁ (COLÔMBIA) – Estádio Nemesio Camacho El Campim

 

 

Sobre o Guns N´ Roses

Formado em 1985 na Califórnia (EUA), o Guns ganhou da imprensa o apelido de "the most dangerous band in the world", por conta do comportamento rebelde e da potência de suas músicas. Era um novo estilo de rock que surgia, com os riffs poderosos de Slash e a voz inconfundível de Axl Rose.

Dois anos depois lançaram o lendário álbum de estreia "Appetite for Destruction". Em 1988 conquistaram o mundo com a faixa "Sweet Child O’ Mine," que ficou em primeiro lugar na Billboard em 1º de setembro daquele ano - o álbum vendeu 30 milhões de cópias.

Em 1988 lançaram “G N’ R Lies”. Em 1991 vieram dois discos simultaneamente “Use Your Illusion I” e “Use Your Illusion II”, que foram para topo da Billboard, vendendo cerca de 35 milhões de cópias, e rendendo uma turnê que durou três anos, que passou inclusive pelo Brasil. Já "The Spaghetti Incident?", trabalho de covers, foi feito em 1993.

Da formação original, Axl Rose, Slash e Duff McKagan, juntos há 37 anos, contam agora com os reforços do guitarrista Richard Fortus, o baterista Frank Ferrer e os tecladistas Dizzy Reed e Melissa Reese.

SERVIÇO

GUNS N´ ROSES EM SÃO PAULO

Sábado, 24 de setembro de 2022

 

Local: Allianz Parque

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca - São Paulo

Abertura das portas: 16h00

Guns N´ Roses: 20h00

Uma Produção: Mercury Concerts

 

Classificação etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.

 

INGRESSOS

PISTA PREMIUM

- R$ 950,00 (inteira)

- R$ 475,00 (meia-entrada)

PISTA

- R$ 480,00 (inteira)

- R$ 240,00 (meia-entrada)

CADEIRA NÍVEL 1

- R$ 650,00 (inteira)

- R$ 325,00 (meia-entrada)

CADEIRA NÍVEL 2

- R$ 380,00 (inteira)

- R$ 190,00 (meia-entrada)

 

FORMAS DE PAGAMENTO:

https://help.eventim.com.br/hc/pt-br/sections/4409733189271-Formas-de-Pagamento

 

O parcelamento do ingresso será feito em 10x pelo SITE e 3x na BILHETERIA.

 


VENDAS

PRÉ-VENDA PARA O FÃ-CLUBE

Dia 07/04/2022 (quinta-feira) às 10h00 através do site www.eventim.com.br/gunsnroses.

* Venda limitada a 4 (quatro) ingressos por código.

 

ABERTURA DE VENDAS PARA O PÚBLICO EM GERAL

Dia 08/04/2022 (sexta-feira) às 10h00 através do site www.eventim.com.br/gunsnroses.

 

BILHETERIAS DO ALLIANZ PARQUE

Dia 08 de Abril (sexta-feira) às 12h00 (meio-dia).

Avenida Francisco Matarazzo, 1705 - Água Branca, São Paulo - SP, CEP 05001-200.

 

MEIA ENTRADA

Confira a política de meia entrada em:

https://help.eventim.com.br/hc/pt-br/categories/4409831535895-Meia-Entrada

 

NOS POSTOS DE VENDAS

Para mais informações sobre os horários de funcionamento e as formas de pagamento de cada ponto de venda, por favor consulte:

https://help.eventim.com.br/hc/pt-br/articles/4413851605015

 

PONTO DE VENDA SEM TAXA DE SERVIÇO

ALLIANZ PARQUE

BILHETERIA OFICIAL - SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO - SÃO PAULO

 

Dia 08/04

Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Portão B - Água Branca, Cep. 05001-200 São Paulo/SP

 

Após esta data, mediante disponibilidade e seguindo horário de funcionamento: Rua Palestra Itália, 200 – Portão A – Perdizes, Cep. 05005-000 São Paulo/SP

Dias e horários de funcionamento: Terça à Sábado das 10h às 17h, exceto em dias de jogos e shows.

 

ATENÇÃO

Os ingressos de estudantes estão limitados a um ingresso por CPF.

 

NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR INGRESSOS COMPRADOS FORA DOS PONTOS DE VENDAS OFICIAIS DA EVENTIM. PARA CONSULTAR OS ENDEREÇOS OFICIAIS VISITE:

https://help.eventim.com.br/hc/pt-br/articles/4413851605015

 

NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR INGRESSOS COMPRADOS FORA DOS PONTOS DE VENDAS OFICIAIS DA EVENTIM. PARA CONSULTAR OS ENDEREÇOS OFICIAIS VISITE:

https://help.eventim.com.br/hc/pt-br/articles/4413851605015