quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Entrevista: Phornax - Mais Maduros e Sem Perder a Essência

 



Formado em 2009, depois de um hiato de 10 anos fora dos palcos, o grupo está de volta com sua nova formação que é composta por Cristiano Poschi (vocal e co-fundador), Mauricio Dariva (baterista e co-fundador), Deivid Morais (guitarra) e Uesti Papée (baixo), e teve um 2024 com vários compromissos no palco, entrosando a banda cada vez mais. Além disso, o primeiro full-lenght está em processo final de composição e deverá ser lançado já no primeiro semestre de 2025.


1. Como você pode descrever o trabalho de composição do EP?
A sonoridade de Silent War reflete nossa busca por intensidade, técnica e emoção. Cada música foi composta como um capítulo de uma história maior, unindo influências de metal clássico e moderno, mas sempre com a nossa identidade. O processo foi intenso, envolvendo muita experimentação até chegarmos ao equilíbrio ideal entre peso e melodia.


2. Vi alguns feedbacks que falam sobre a necessidade de ouvir mais vezes o trabalho para absorver e entender melhor a proposta da banda. Comente a respeito.
O EP foi pensado para ser uma experiência profunda, então é natural que alguns ouvintes levem tempo para captar todas as nuances. Mas temos recebido muitos feedbacks positivos, especialmente de fãs que gostam de se aprofundar nas letras e arranjos. Essa profundidade é intencional e faz parte do que queremos transmitir.


3. Existem planos para o relançamento de “Silent War” através da MS Metal Records, atual gravadora de vocês?
Sim, nossa ideia é relançar todas as músicas do Silent War em um formato atualizado, incorporando nossa visão e maturidade atuais. Queremos revisitar essas faixas com uma abordagem que reflita nossa evolução como banda, tanto musical quanto criativamente.


4. Trabalhar com o inglês não pode vir a atrapalhar vocês no mercado nacional?
O inglês é uma escolha estratégica e artística. Queremos que nossa música ultrapasse fronteiras e dialogue com fãs do mundo inteiro. Sabemos que pode limitar o alcance nacional, mas o público brasileiro de metal é muito receptivo a bandas que cantam em inglês, e isso tem funcionado bem para nós até agora.


5. Como estão rolando os shows em suporte ao disco? A aceitação está sendo positiva?
Os shows têm sido incríveis! É muito gratificante ver a reação do público ao vivo. Cada apresentação é uma oportunidade de conectar nossa energia com a dos fãs, e a aceitação tem sido muito positiva. Estamos ansiosos para levar essa experiência para mais cidades.

6. Quem assinou a capa do CD? Qual a intenção dela e como ela se conecta com o título?
A capa foi assinada pelo João Duarte. Ela simboliza o conflito interno e silencioso que todos enfrentamos em algum momento da vida. É uma metáfora visual para as batalhas que muitas vezes travamos em silêncio, mas que moldam quem somos.


7. “Silent War” foi todo produzido pela banda, isso? Foi satisfatório seguirem por este caminho?
Sim, foi uma decisão desafiadora, mas também muito recompensadora. Produzir o álbum nos deu total controle criativo sobre o resultado final, e o aprendizado foi imenso. Foi uma experiência que nos uniu ainda mais como banda.


8. Vocês estão trabalhando no full-length, como está se dando o processo e como ele está soando?
Está em estágios avançados de composição. O novo material está mais maduro, mas sem perder a essência que define o Phornax. Estamos experimentando novas ideias e mal podemos esperar para compartilhar mais detalhes com os fãs no futuro.


9. Novamente, parabéns pelo trabalho e vida longa ao PHORNAX.
Muito obrigado pelas palavras e pelo apoio! É um privilégio ter ouvintes como você, que se dedicam a entender nosso trabalho. Vida longa ao metal e à nossa conexão com os fãs. Nos vemos na estrada! Stay Heavy!


Entrevista: Alternative Sound

Edição Final/Revisão: Carlos Garcia 


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