Com time de músicos cascudo, o
Memoriam chega em 2018 com segundo disco e mantem sua proposta extrema com a
veia old school latente. Despejando aquele Death Metal empolgante e ríspido praticado
nos anos 90.
Para quem ainda não conhece o
grupo, temos em suas lacunas ex-integranges de bandas do calibre de: BOLT
THROWER, NAPALM DEATH, CEREBRAL FIX e BENEDICTION. Tens dúvida ainda da
qualidade que encontrarás em “The Silente Vigil”?
Ainda que a sonoridade permeie
para o lado old school, temos composições que não soam datadas, mas também não há
novidades, é Death Metal tocado por quem entende do assunto com bons flertes
com momentos mais atuais.
A produção sonora é bem lapidada
e soa bruta, sem exageros modernosos, tendo clareza e peso. A arte casa muito
bem com a sonoridade com traços e detalhes instigantes.
O Memoriam faz a alegria dos fãs
do estilo, e mantém levantada a bandeira do Death Metal old school.
Fundado pela guitarrista Daria Piankova e pelo tecladista Aleksei Turetckov em 2012, em Ekaterinburg, região das montanhas Urais na Rússia, o Concordea lançou um EP de estreia em 2014 (“Before the Sunrise”), pelo selo italiano Defox Records, recebendo boas críticas. Em 2017 chega ao seu full-lenght, “Over Wide Spaces”, lançado de forma independente, e com muito trabalho, pois, além da falta de apoio, algo que vemos que não é um problema só no Brasil, houve saída de integrantes.
Com a adição de músicos convidados (o baixista Ilya Reingard, da também banda Russa Incarnator, e o jovem vocalista italiano Felippo Tezza) a dupla Daria e Aleksei concluiu o álbum. Passado mais de um ano do lançamento, conversamos com a banda, para saber mais a respeito dos próximos passos, os feedbacks recebidos, destacando que o debut recebeu boas críticas. Agora contam com um novo vocalista, para a continuidade do trabalho, mais um italiano, Marco "Moz" Moranzoni, e com o primeiro show fora da Rússia marcado para dezembro, na própria Itália.
Confira e conheça um pouco mais desta promissora banda, e claro, você poderá fazer um paralelo com a nossa cena aqui no Brasil. É o "Global Metal"!
Aleksei, Daria e Ilya
Road to Metal: Mais de um ano após o lançamento da sua estreia com “Over
Wide Spaces”, como vocês avaliam os resultados e o feedbacks recebidos?
Daria Domovik: Durante esse ano recebemos críticas muito boas de todo o
mundo, algumas delas foram realmente incríveis, porque deixou claro que as
pessoas gostaram de todos os minutos do álbum! Ao mesmo tempo, alguns deles não
estavam tão entusiasmados, acho que alguns ouvintes estavam entediados, ha ha ha.
Ou simplesmente não curtem Power Metal e esse tipo de melodia.
RtM: Vi boas notas em vários sites, inclusive aqui no Brasil. Percebi é que muitos ficaram surpresos quando descobrem que a banda é da Rússia, acredito que, por causa da questão das bandas mais famosas lá, como Aria, Kipelov e Arkona (que esteve no Brasil ano passado) só cantam na língua nativa.
Daria: Sério? Normalmente, as pessoas de outros países têm uma ideia muito vaga da Rússia, talvez seja por isso que alguns deles ficaram surpresos em ouvir essa música russa? (risos) Nós recebemos reações muito diferentes: positivas, indiferentes e negativas também. Eu acho que é normal. Às vezes, recebemos algo inacreditável. Um crítico disse que a nossa banda criou um estilo único! Ha ha ha, é um prazer receber tal elogio, embora tal estimativa dificilmente possa ser verdade.
Ao vivo, com Moz nos vocais
RtM: Eu me lembro de vocês comentando sobre algumas incertezas
sobre a continuidade da banda, mas felizmente eu vejo que vocês estão com um
novo vocalista e preparando um novo material. Conte-nos sobre o momento atual
da banda e sobre o novo vocalista, Moz.
Daria: Filippo deixou o nosso projeto há um ano e se concentrou em
suas próprias bandas e projetos solo. É bastante compreensível, porque tocar em
uma banda internacional não é para todos. Nós vivemos tão longe um do outro;
nós não fazemos shows todo final de semana. E infelizmente não podemos tocar
juntos quando quisermos. Mas eu não queria desistir, porque eu tinha e ainda
tenho muita confiança no material de "Over Wide Spaces" e acho que
pode atrair muitos fãs. Em novembro passado eu entrei em contato com Moz (Marco
Moranzoni), ouvi seus vocais no My Refuge e fiquei muito impressionada: tão
fresco e belo timbre, tão emotivo. Ele elogiou muito nosso álbum e, para nosso
espanto, veio até aqui para fazer alguns shows em março. Foi uma experiência
muito legal. Nós realmente queremos repetir isso em algum lugar, mas primeiro
vamos publicar um novo single com seu vocal.
RtM: E sobre esse novo material, o que você pode nos adiantar?
Daria: Eu não posso lhes contar tudo sobre novas gravações, ainda
estamos trabalhando nisso. Mas esperamos introduzir o vocal de Marco ao público
em geral em um futuro muito próximo! Vocês ficarão sabendo com certeza!
RtM: Voltando um pouco no tempo, vocês poderiam contar um pouco sobre como vocês começaram na música e
no Metal, e quando surgiu a vontade de formar uma banda?
Aleksei: comecei aos 8 anos e,
desde então, tentei vários instrumentos, incluindo acordeão, saxofone e
guitarra. Especificamente, eu me interessei em Metal quando comprei um violão
para tocar músicas do Scorpions, porque comecei a gostar da banda. Mas foi
quando um amigo da universidade me convidou para a sua banda, que precisava de
um tecladista, que desde então, toco teclados.
Daria: eu tinha 12 anos quando meu
irmão me deu um disco, com uma capa azul escura e cheia de fantasia. Era a
banda italiana Rhapsody, o álbum de 1998. Minha família me perdeu completamente
aquela noite; O Rhapsody mudou muito
minha vida e também me aproximou mais da música. Um pouco depois, percebi que
queria criar minha própria banda, e que também queria cativar o ouvinte com
melodias brilhantes.
"Normalmente, as pessoas de outros países têm uma ideia muito vaga da Rússia, talvez seja por isso que alguns deles ficam surpresos em ouvir nossa música" (Daria)
RtM: Para
fazer um paralelo com a cena aqui no Brasil, quais são as principais
dificuldades que vocês enfrentam para manter uma banda de Metal aí na Rússia e
na sua cidade natal?
Aleksei: uma das dificuldades é
combinar trabalho de escritório e trabalho de música. A abordagem séria da
música exige muito tempo. A segunda dificuldade é que não se usa pagar por
música na Rússia, tudo é baixado da Internet, não ganhamos com vendas de música
em nosso país. Além disso, não há grandes meios de comunicação que promovam
nosso estilo de música na TV e no rádio, por isso é difícil levar nossa música
para uma maior quantidade de ouvintes, pois a mídia é ocupada por música pop
antiga de baixa qualidade russa.
RtM: Foi
a primeira opçãogravar em inglês? Pergunto
porque a maioria das bandas russas que conhecemos canta na língua nativa.
Daria: Nós não éramos exceção, e
nossas letras em primeiro lugar foram escritas em russo. Em primeiro lugar,
tudo era para o público russo. Considerávamos que fazer letras em inglês seriam
um lugar comum, e não queríamos entrar nesse círculo. No entanto, as letras em
inglês resultaram-se necessárias quando começamos a colaborar com o primeiro
vocalista convidado, Andrea Bicego (da
banda italiana 4th Dimension). Acabamos entrando na tradição internacional do rock. Então, traduzimos nossas letras para o inglês ou, pelo menos, as tornamos
tão próximas quanto possível do original.
Daria "Domovik"
RtM: Houve
também a coincidência de vocês terem vocalistas Italianos nos seu dois
trabalhos.
Daria: Uma vez que a colaboração
com Andrea Bicego acabou, entendemos que um vocalista italiano em um projeto Russo
poderia ser um ponto interessante. Tenho alguns rockers italianos e metalheads
entre meus amigos. Então, uma vez que notamos que definitivamente não havia
vocalista para o Concordea em nossa cidade natal, convidamos Filippo Tezza, um
amigo de Andrea, e, felizmente, ele aceitou nossa proposta.
RtM: Sobre
seu debut Full-Lengh, "Over Wide Spaces", como vocês descreveriam a
sonoridade dele para as pessoas que conhecerão a banda, e de que forma a banda
evoluiu desde o seu EP de estréia em 2014?
Aleksei: Eu diria que é o
equilíbrio entre o Power e o Progressive Metal, não muito complexo, mas não
muito trivial. Além de evoluir na composição de músicas e gravações, também nos
envolvemos mais na parte de mixagem, e para masterização buscamos a T.A.
Production, da Ucrânia, fatores que melhoraram a sonoridade final.
Daria: Eu descreveria nosso álbum
desta maneira: riffs de guitarra pesados, belas melodias cantadas por uma
expressiva voz masculina alta, muitos teclados, ritmo Power Metal, letras
românticas e um leve toque de Metal Progressivo. Trabalhamos para arranjos mais
bem equilibrados e uma composição mais definida. Em minha opinião, essa
diferença é notável.
Ensaiando.
RtM: Falando
sobre algumas das músicas, destacaria “Between Two Worlds", "Wing's Motion" e a balada que
encerra o álbum, "The Unknown", que e não me engano Daria, você disse
que teve inspiração do poeta russo A. Pushkin.
Daria: Na verdade, estava relendo
suas poesias geniais na busca da forma correta da letra da balada final. Seu
esplêndido talento me inspirou, embora o argumento principal de "TheUnknown" já existisse. É o resultado final do álbum. Para mim, não
conseguiríamos concluí-lo melhor! É como um "fim aberto". Ninguém
sabe o que vem depois. “Wing’s Motion” era uma composição mais antiga, deixamos
mais rápida, adicionamos várias partes solo de guitarra e teclado. Fala sobre
os companheiros de banda, sobre como é difícil, às vezes, encontrar alguém que
ame as mesmas coisas e pense da mesma forma que você pensa.
Aleksei: “Between Two worlds” foi
inspirado pelo Prog Metal. Descobriu-se uma música Prog para nós. Mas
conseguimos manter o equilíbrio entre a melodia e a complexidade do Prog. Também
gosto muito do solo de teclado. RtM: Há também um cuidado especial nas letras, e lembro que o Aria tinha uma parceria com os poetas russos e senti que você tem esse lado poético, com o seu jeito de descrever as histórias em suas letras. Gostaria que você falasse sobre o que te inspira a escrever, principalmente as letras deste álbum. Daria: A melhor musa para as músicas é a minha vida e todas as experiências que tive. Até mesmo o conto de fadas sobre a Princesa Sapo que resulta da base para as letras de "Confession of My Pride" ("Confissão do meu orgulho") me atraiu porque há algo que encontrei correlacionando com meus sentimentos e minha vida. RtM: Seus textos são originalmente em russo? E como é o processo para transcrever para o inglês? É muito difícil expressar as mesmas emoções? Daria: Leva tempo… Eu lembro que queria incluir “Portrait” no primeiro EP e tentei traduzir minhas letras russas, mas você sabe… algo estava indo muito errado, minha tradução não encaixava, ficou presa e não tomava uma forma. Voltei à essas letras três anos depois e traduzi tudo em um ou dois dias. Às vezes acontece que acabo gostando mais das letras em inglês do que a versão original. Talvez porque os versos ingleses me fazem ter novas idéias e diferentes aspectos do mesmo tema.
"Uma das dificuldade é que não se usa pagar por música na Rússia, tudo é baixado da Internet"
RtM: Você falou sobre o tema de "Confession of My Pride", e ela tem um lado mais progressivo, o teclado me lembra algo do Gothic e Folk Metal, além de arranjos muito bons de baixo e bateria, e as letras, conforme você comentou, são inspiradas na lenda russa da princesa sapo. Conte-nos mais sobre essa música e suas letras. Daria: Gothic Metal? Ha ha ha. Achei que escrevi algo mais voltado para o folk. Na verdade, você pode ouvir um eco de uma música folk russa ou alusão a ela pelo menos. Especialmente aqueles interlúdios melódicos no começo e nas partes finais. É uma música sobre sofrimento. Ou melhor, sobre superar a dor e o sofrimento. É sobre o que você quer obter a qualquer preço no momento, mas você perde por causa de sua impaciência e por causa de seu orgulho. O conto folclórico original fala sobre o príncipe que se casou com um sapo, que na verdade é uma princesa bonita, inteligente, amigável e habilidosa que foi forçada a passar muito tempo na pele de um sapo. Aleksei: Eu gostaria de acrescentar que o uso da harpa, que se assemelha ao instrumento folclórico russo "gusli", também nos remete ao folk nessa música.
Aleksei, o "mago" das teclas do Concordea
RtM: Muito bom saber um pouco mais sobre o seu trabalho, os conceitos e as influências de elementos de sua cultura na sua música. Finalizando, e a Copa do Mundo? A Rússia fez um papel bonito. E vocês, o que acharam do evento? viram como algo positivo para as pessoas e
para o País?
Aleksei: Bem, nos sentimos vivendo
em um canteiro de obras, houve muito trabalho de construção em nossa cidade, como um
novo estádio, estradas, etc. É ótimo por um lado, mas grandes mudanças não acontecem
por elas mesmas, sempre precisa algo grande acontecer, como uma Copa do
Mundo, então você terá novas estradas, estádios e tudo mais. Para a nossa
banda, espero que tenha sido uma oportunidade para tornar a nossa música mais
popular. RtM: E o que vocês esperam do futuro da banda? Daria (cantando): “Eternal glory, ride fast to me!” Ha ha ha. Champanhe e flores claro! Bem, esperamos fazer shows, é claro. Queremos conhecer nossos ouvintes pessoalmente! Aleksei: Esperamos espalhar mais nossa música entre as pessoas. Esperamos marcar mais shows ao vivo, talvez um tour internacional, e talvez no futuro possamos ir para o Brasil. Entrevista: Carlos Garcia Facebook Oficial da banda Ouça Concordea no Spotify
Ann Wilson,
vocalista do Heart, lançou no dia 14 de setembro via BMG o álbum “Immortal”, uma coletânea de covers de músicos falecidos que inspiraram a cantora, como David Bowie, Tom Petty e Chris Cornell. Durante a produção, Ann usou o título de trabalho "Project Dead Guys". (Read the English Version)
A produção ficou
por conta de Mike Flicker, que já havia trabalhado com o Heart nos álbuns
“Dreamboat Annie“, “Magazine“, “Little Queen“, “Dog And Butterfly“ e "Bébé Le
Strange“, além de contar com as participações especiais de Warren Haynes ( The
Allman Brothers Band ) e o multi-instrumentista Ben Mink.
O álbum começa
com a emocionante interpretação da canção de Lesley Gore, “You Don`t Owe Me”,
seguida pela arrepiante “I Am The Highway” do Audioslave, nesse ponto, a versão
de Ann soou tão naturalmente como se a música tivesse sido feita para ela.Uma surpresa para alguns, a música escolhida
para homenagear Tom Petty foi “Luna”, em uma versão muito inspirada. Com uma
interpretação um pouco menos expressiva que a original, a “I’m afraid of
Americans” de David Bowie recebeu uma roupagem estilo rock sulista.
Em seguida
uma versão muito especial para “Politician” do Cream, um dos pontos altos do
disco. E vale abrir aspas aqui para o que Ann comentou sobre a música, em entrevista para a Rolling Stone, quando indagada sobre o que a música representava para esse momento da política americana: "Bem, a verdadeira questão a que presto atenção é observar a mentalidade de massa. Trump é apenas ... ele é um sintoma de algo que está sistematicamente errado. Você diz coisas podres sobre a esquerda e a esquerda diz coisas podres sobre a direita e todo mundo odeia todo mundo. Quantas pessoas realmente entendem o que está acontecendo?" Pois é.. Com a participação de Ben Mink, a próxima música é “A Thousand Kisses
Deep“, de Leonard Cohen, embora eu nunca tenha ouvido a original, até então, a versão de Ann Wilson soa forte e confiante.
Agora uma confissão, precisei ouvir “Back to
Black” da Amy Winehouse algumas vezes a mais para conseguir formar uma opinião. Na primeira audição achei horrível, talvez por culpa das altas expectativas que
criei por ser fã da Winehouse, mas nas audições seguintes consegui prestar mais
atenção nas nuances da música, no tom melancólico, na emoção da Ann, ainda
assim é muito difícil não comparar ao fenômeno Amy.
A emocional “A Different
Corner” , de George Michael, talvez tenha sido a escolha mais inusitada no
repertório. E fechando com chave de ouro, “Baker Street” de Gerry Rafferty,
soando de forma mágica, harmoniosa e cheia de melodia.
Ann Wilson
mostra nesse trabalho que 68 anos de idade não quer dizer nada quando se está
cheia de inspiração, e ainda com uma voz tão cativante quanto em seus trabalhos dos
anos 70/80, a qual dá coesão aos diversos estilos musicais encontrados no trabalho. Apesar de ser um álbum de versões o conceito de "Immortal" transmite muito bem o desejo de homenagear e eternizar essas canções. Tanto capricho merece a atenção dos
ouvintes. Texto: Raquel de Avelar Edição e Revisão: Carlos Garcia Agradecimentos: Iris Klabunde & CMM Media
Ann Wilson, Heart's lead singer, released the album "Immortal" on September 14 via BMG, a collection of covers of deceased musicians who inspired the singer, such as David Bowie, Tom Petty and Chris Cornell. During production Ann used the title "Project Dead Guys". (Versão em português)
The production was by Mike Flicker, who had previously worked with Heart on the albums "Dreamboat Annie", "Magazine", "Little Queen", "Dog And Butterfly" and "Bébé Le Strange". Ann also had some special guests, like Warren Haynes (The Allman Brothers Band) and the multi-instrumentalist Ben Mink.
The album begins with the gripping rendition of Lesley Gore's song, "You Don`t Owe Me" followed by Audioslave's chilling "I Am The Highway", at that point Ann's version sounded as naturally as if the song has been made for her. A surprise to some, the song chosen to honor Tom Petty was "Luna" in a very inspired version. With an interpretation a little less expressive than the original, David Bowie's "I'm afraid of Americans" received a southern rock style.
Then a very special version for "Politician" of Cream, one of the highlights of the album. And it's worth opening quotation marks here for what Ann commented on the song in an interview to Rolling Stone mag, when asked what this song represented for this moment in American politics: "Well, the real question I pay attention to is to observe the mentality Trump is just ... it is a symptom of something that is systematically wrong.You say rotten things on the left and the left say rotten things on the right and everyone hates everyone. How much people really understand what it is happening? " Yeah..
With the participation of Ben Mink, the next song is "A Thousand Kisses Deep" by Leonard Cohen, although I have never heard the original, until then, the version of Ann Wilson sounds strong and confident.
Now a confession, I had to listen to Amy Winehouse's "Back to Black" a few more times to get an opinion. At the first audition I found it horrible, maybe because of the high expectations I created for being a fan of Winehouse, but in the following auditions I was able to pay more attention to the nuances of the song, the melancholy tone, the excitement of Ann, yet it is very difficult not to compare to phenomenon Amy.
The emotional "A Different Corner" by George Michael may have been the most unusual choice in the repertoire. And closing with a golden key, Gerry Rafferty's "Baker Street", sounding magically, harmonious and full of melody.
Ann Wilson shows in this solo that 68 years of age does not mean anything when you are full of inspiration, and still singing as captivating as in her works at years 70/80, and her voice gives cohesion to the diverse musical styles found in this record. Despite being an album of versions the concept of "Immortal" conveys very well the desire to honor and perpetuate these songs. So many care and caprice deserves the attention of the listeners.
O projeto de Stefan Schmidt (Van
Canto) retorna e temos no mercado “Opus II: The Annihilation” (2018), com sua
proposta de orquestrações exageradas e aquele Power/Heavy instigante do final
dos anos 90.
Isso é ruim? Não. Pelo simples
fato de apresentarem muita honestidade em sua musicalidade, além de soarem
cativantes mesmo que não tragam nada novo, mas no que se propõem fazem muito
bem feito e empolgam os fãs mais assíduos dessa fase do Power Metal, com refrãos
pomposos e riffs enérgicos, além das melodias características.
As linhas vocais de Stefan se
destacam e mostram ótimas variações, o que deixa o material em si mais agradável
e consistente. As estruturas das composições assim como os arranjos orquestrais
também se destacam, pois não há um desequilíbrio e empolga por sua energia.
O Heavatar para quem não sabe
conta com nada mais nada menos que a lenda Jörg Michael (ex-Stratovarius,
ex-Saxon, ex-Rage, ex-Running Wild, ex-Grave Digger, dentre outros) na bateria,
além de um time fortíssimo em suas lacunas liderados por Stefan (que também é o
dono dos riffs do lançamento).
A produção do trabalho soa
consistente e deixa transparecer o peso, o qual não fica encoberto pelas orquestrações e
teclados, soando homogênea e não destoada. Já a arte ficou por conta do artista
brasileiro Osmar Arroyo, com ótima diagramação e detalhes.
Power Metal em sua essência com
bons toques de Metal Tradicional!
Resenha por: Renato Justin Lançamento: Shinigami Records