Para falar um pouco dessa marca e desse lançamento, e também homenagear tão importante banda do Metal brasileiro, o Road To Metal foi atrás do carismático baixista Pit Passarell
para uma conversa descontraída e proveitosa, que você confere logo abaixo:
RtM: Temos a sensação que essas três décadas do Viper passaram muito rápido. Uma banda com músicos muitos jovens e talentosos, e o reconhecimento veio num piscar de
olhos quando soltaram o “SoldiersOf Sunrise” (1987) e o “TheatreOf Faith”
(1989). Naqueles dias vocês chegaram a imaginar que marcavam profundamente a história do Metal brasileiro, e que tudo isso ia perdurar 30 anos?
Pit: Foi muito rápido no começo! E 30 anos de
banda faz a gente ter um orgulho muito grande, durante essas três décadas, ter
conquistado vários fãs e feito muito shows. E é legal, porque isso significa
que a gente fez as coisas certas. E 30 anos não é fácil para uma banda, e eu
sou muito orgulhoso disso.
RtM: Os dois álbuns que marcaram a banda foram o “Soldiers Of Sunrise”e
e o Threate Of Faith, que surpreenderam pela qualidade, pelas músicas em inglês (N. do E.: na época havia um grande movimento de bandas que faziam Metal cantado em português) e pela sonoridade, sendo que muito apontam a banda como um dos precursores do Melodic Metal, a
receptividade desses dois discos, tanto que, até hoje, ele é aclamado por
muitos. Vocês estavam fazendo a coisa certa no momento certo?
Pit: Realmente as coisas conspiraram bem pelo
fato de a gente ter feito esses dois discos, que foram muito bem recebidos.
Então as coisas deram bem certas pelo trabalho, mas também por uma porção de
fatores. Fazer a coisa certa e estar no momento certo, quando o Heavy Metal
estava começando a mostrar a sua cara, isso fez com que as coisas acontecessem
dessa maneira.
RtM: A primeira apresentação de vocês foi a meados de 1985, junto com o Platina, que era a banda dos irmãos Andria e Ivan Busic. Quais as recordações que vocês tiveram desse show?
Pit: Perfeito! Foi o primeiro show da gente,
tocando com o pessoal do Platina, que tinha o Andria e o Ivan Busic, hoje no
Dr. Sin. E aquilo foi um aprendizado muito grande, as lembranças são ótimas.
Éramos-nós super novos, super crus e tinha aquele frio na barriga, mas as coisas
saíram de uma maneira que a gente percebeu que ia pra frente, então essa
lembrança foi muito boa.
RtM: Um dos momentos folclóricos da banda foi na
apresentação que vocês fizeram em 1987, no Colégio Rio Branco (veja vídeo aqui), quando André
acendeu uma tocha que acabou causando um incêndio no palco, um grande susto. Depois disso fizeram ou pensaram em alguma coisa assim novamente, alguma "pirotécnica" (risos)?
Pit: É meio complicado usar essas coisas, mas
é uma coisa que a gente não faria de novo, porque é bem perigoso. Mas foi uma
ideia bacana, o pessoal curtiu bastante, tanto que a gente usou a tocha em
outros shows, mas este show em especifico deu um susto na gente, por isso
desistimos da ideia. Hoje o pessoal faz bastante essas coisas, mas naquela
época a gente era muito novo e fazíamos isso meio que no improviso. Hoje a gente
não faz mais isso, mas se a gente fizesse hoje, ia ser mais bem executado. Não
vemos a necessidade de fazer isso hoje novamente.
"Pra eu assumir os vocais, tinha que ter um hit que pudesse dizer que o Viper estava bem. E o pessoal recebeu muito bem a música, me deixando muito orgulhoso." (Pit, sobre a música "Rebel Maniac") |
RtM: Vocês eram meio que colegas de bairro quando o Viper
foi montado. E, naquela época, a molecada queria mesmo era jogar futebol, mas
vocês optaram em seguir com a música. Gostaria que você nos contasse mais desse início na música.
Pit: Na verdade, eu sou formado em
publicidade e propaganda, mas o que pegou mesmo foi a música, inclusive a minha
mãe tocava piano. E fizemos isso porque a gente gostava de bandas diferentes e
outros estilos, mas gostávamos de Heavy Metal, Rock pesado e do Rock em geral. E
ai veio a ideia: "Por que a gente não monta uma banda?". Pela amizade que a
gente tinha, resolvemos fazer isso paralelamente aos estudos, antes da
faculdade e do colégio, mas a gente se divertia tocando. E jogávamos futebol
também, amamos futebol até hoje. Até um tempo atrás, a gente jogava bastante,
mas música era o que mais batia na gente, mais do que futebol.
RtM: Quando o André decidiu sair da banda, você assumiu a
responsabilidade de ser o vocal da banda, gravando o elogiado “Evolution”
(1992), “Coma Rage”(1994) e o “Tem Pra Todo Mundo” (1996). Como foi a sensação
de assumir o microfone principal?
Pit: Foi bem difícil. Primeiro foi uma coisa
que eu não queria, mas foi uma coisa que rolou, porque chegamos a procurar
vocal e não encontramos ninguém com o perfil desejado. E para que a coisa não parasse,
ficando enrolando e não achando ninguém que tivesse o perfil, numa reunião eu insisti que tínhamos que continuar de algum modo, e foi ai que eu assumi a
responsabilidade de fazer o vocal. E deu bastante certo, porque a banda não
parou, a gente continuou tendo mais fãs e conseguindo manter a banda
funcionando.
RtM: E a "Rebel Maniac" foi uma música que emplacou,
passando direto o clip dela na MTV. Pode-se considerar que essa música é como
se fosse um filho seu?
Pit: Entre outras canções, essa é a que eu
mais gosto. No momento que tinha mudado o vocal do André pra eu assumir, tinha
que ter um hit que pudesse dizer que o Viper estava bem. E o pessoal recebeu
muito bem a música, me deixando muito orgulhoso. Eu fiz a música e cantei,
impulsionando pra que a gente fizesse outros discos e ganhar a confiança que
merecia, porque substituir o André não foi uma tarefa fácil, mas graças à essa
canção e outras, a própria música ‘Evolution’ e a ‘The Spreading Soul’, mantiveram o Viper num bom patamar, por isso que a gente conseguiu chegar até os 30 anos.
Se a gente tivesse feito um disco ruim, teria acabado por ali mesmo.
"A gente ficou mais sábio, pelo fato de saber dosar o que fazer no palco com a mesma intensidade e com mais qualidade, porque só o tempo faz a gente conseguir isso." |
Pit: Talvez um dia a gente possa fazer isso,
sem dúvida. Ele tem grande capacidade, é um grande vocal. E ele vai mandar pau
se fizer isso um dia.
RtM: Em 2012, muitos tiveram a oportunidade de matar a saudade quando vocês anunciaram a volta da banda pra comemorar os 25 anos do “SoldiersOf
Sunrise”, havendo muitos comentários nas redes sociais e uma repercussão forte
na mídia. Nessa volta vocês perceberam muitos fãs mais jovens, uma nova geração de seguidores da banda?
Pit: Sem dúvida! Muita gente ficou muito
feliz! E todo show que a gente faz, agora dessa nova fase, o pessoal fala: ‘Pô,
fui naquele show e tal.’ E também tem muita gente nova, que conheceu o Viper
através desses fãs mais antigos, que teve filhos nessa época, os pais mostravam as músicas, o garoto gostava e acabava virando fã do Viper também. O impacto foi
muito grande! E a repercussão, não vou dizer que foi uma surpresa, foi bem
satisfatória e agradável. E ficamos muito emocionados pelo fato da gente ter
sido bem recebido nessa volta.
RtM: E quando fizeram o primeiro show da tour, vocês
sentiram que mudou algo no palco ou continuou a mesma coisa de sempre?
Pit: Mais ou menos a mesma coisa, mas um
pouco mais experientes, vividos e calmos, pra falar a verdade, de saber que
íamos fazer um bom trabalho. E esse bom trabalho não foi como aquela coisa de
antigamente, mas a gente ficou mais sábio, pelo fato da gente saber dosar o que
fazer no palco com a mesma intensidade e com mais qualidade, porque só o tempo
faz a gente conseguir isso.
RtM: E esse momento não poderia ter deixado de ser
documentado, e vocês gravaram a apresentação de vocês aqui em SP, que acabou
resultando num DVD/CD, batizado de “To Live Again – Live In São Paulo”. Como
foi a sensação de gravar o DVD da banda tocando ao vivo?
Pit: Bom, surgiu a ideia, o pessoal que cuida
da nossa carreira nos sugeriu fazer esse DVD. Claro que gravar um DVD,
antigamente, era um processo um pouco mais difícil e caro. E ai assim que surgiu a ideia,
me chamaram pra conversar e falei: "Claro, vamos gravar o DVD, que boa ideia.". O pessoal
tinha que ter a oportunidade de ver como a gente é ao vivo num bom nível. E
isso é bacana mesmo.
RtM: A volta também resultou em dois grandes momentos: a
abertura pro show do Kiss, em 2012, e apresentação no Rock In Rio, em 2013,
sendo convidados especiais do André Matos. Foi a realização de um sonho abrir pro Kiss? E também ter tocado em um dos maiores festivais do mundo, que é o Rock In Rio?
Pit: Claro! O Kiss é uma das influências da
gente, e estar no mesmo palco que eles é indescritível. E o Rock In Rio também,
pois se trata de um dos melhores festivais do mundo, e tocando junto com a banda
do André. São momentos que são ápices da carreira, sabe? Você fala assim:
‘Porra, trabalhei tanto pra tocar junto de um ídolo como o Gene Simmons, e
fazer um show junto com a banda, são demais!’ Isso me enche de orgulho.
RtM: E falando do Kiss, recentemente eu terminei de ler a autobiografia do Paul, e no finalzinho dela ele diz que você fazer algo pelos outros, nos traz uma satisfação na vida. Lembrei disso porque acredito que isso reflete um pouco da maneira como você é.
Pit: Obrigado! É uma frase que reflete
exatamente o que eu penso. É claro que a gente tem uma satisfação pessoal de
fazer as coisas, mas a gente divide com o público as nossas músicas e aquilo que a gente faz.. E quando você vê que o público gosta...a gente faz pelos outros
mesmo. Claro que tudo o que você faz tem que ter dinheiro por causa do seu
trabalho, mas a satisfação pessoal....é a satisfação de cada fã do Viper, do
público e de cada um que vai ao show. E isso vale mais que dinheiro, valendo
mais do que minha satisfação pessoal, mas, claro, temos que ser renumerados
pelo nosso trabalho. E eu tenho que estar feliz pelo que estou fazendo e estar
feliz pra poder fazer o melhor de mim, mas quem faz isso acontecer é o público.
"A satisfação pessoal....é a satisfação de cada fã do Viper, do público e de cada um que vai ao show. E isso vale mais que dinheiro" |
Pit: Eu não perguntei isso para o pessoal,
não saberia te responder. É uma boa ideia, acho que eles vão até começar a
fazer isso. Eu não sei responder, porque não sei se eles já pensaram nisso ou
se você está dando uma grande ideia (risos).
RtM: A sua ligação entre Brasil e Argentina vem desde o
berço, afinal você nasceu em Buenos Aires. Como é essa sua ligação entre os
dois países?
Pit: Minha mãe é argentina e meu pai é
brasileiro, então eu nasci lá, o Yves, nasceu aqui no Brasil. Na verdade,
os meus pais já faleceram, mas eu ficava um tempinho lá pra visitar a minha vó.
Eu sou mais brasileiro do que argentino, pra falar a verdade. Mas eu gosto
muito de lá, eles gostam muito de Rock e é um povo bem bacana. Fora o futebol,
claro, que tem uma rivalidade grande. Lá eu torço pro River Plate e aqui, no
Brasil, torço pro Santos. Mas eu esqueço esse negócio de futebol, que inclusive
até gosto.
Mas Buenos Aires é um lugar lindo, e na verdade, só conheço esse lugar. Não conheço a Argentina toda, mas é um povo bacana, eles adoram música brasileira e adoram brasileiros. É claro que tem essa rivalidade do futebol e do jornal Olé, que fala mal dos brasileiros de um jeito preconceituoso, mas fora isso é um povo que é muito fã da música brasileira e gosta de Rock. Sempre que vou lá, eu sou muito bem tratado, inclusive o Viper já tocou duas vezes na Argentina. Eu adoro a Argentina! Eu amo os dois países pelo fato dos meus pais terem essa nacionalidade, de minha mãe ser argentina e o meu pai ser brasileiro.
Mas Buenos Aires é um lugar lindo, e na verdade, só conheço esse lugar. Não conheço a Argentina toda, mas é um povo bacana, eles adoram música brasileira e adoram brasileiros. É claro que tem essa rivalidade do futebol e do jornal Olé, que fala mal dos brasileiros de um jeito preconceituoso, mas fora isso é um povo que é muito fã da música brasileira e gosta de Rock. Sempre que vou lá, eu sou muito bem tratado, inclusive o Viper já tocou duas vezes na Argentina. Eu adoro a Argentina! Eu amo os dois países pelo fato dos meus pais terem essa nacionalidade, de minha mãe ser argentina e o meu pai ser brasileiro.
RtM: Eu só não gosto da torcida do Boca Juniors, porque
quando eu fui a final na Libertadores, em 2012, contra o Corinthians, a torcida
não parava de cantar um segundo.
Pit: A torcida do Boca Juniors é meio
parecida com a torcida do Corinthians, sabia?
RtM: Não! A torcida do Corinthians incentiva o time
através do grito, e não daqueles instrumentos que eles usam.
Pit: Ah sim, eles usam mais instrumentos. Mas
eles são bem fanáticos, isso eu posso dizer.
RtM: Voltando à música, o “Coma Rage” e o “All My Life” (2007),
os dois discos meio que saíram da linha tradicional da banda. O “Coma Rage”
saiu, em partes, fora do universo do Heavy Metal, já o “All My Life” partiu para
um lado mais Power melódico. Você acha talvez que, se eles tivessem uma divulgação maior, iria gerar
mais repercussão?
Pit: O "Coma Rage" não fez tanto sucesso quanto
o “Evolution” por causa disso. Foi pesado demais, e isso fugiu do Heavy Metal
melódico que a gente fazia. E o “All My Life” é um disco de Heavy Metal
melódico, mas que também não alcançou tantas pessoas. O Ricardo Bocci é um grande
vocalista e a divulgação não foi tão boa, mas foi bem gravado, e quem
ouviu vai gostar. Só por esse motivo de uma divulgação não tão boa, acredito que eles tiveram uma repercussão menor.
RtM: E no “All My Life” tem uma composição sua que é muito
interessante, a música "Do It All Again". Você ainda mantem o mesmo pensamento, de
fazer tudo de novo?
Pit: Essa música é aquela coisa: eu faria
tudo de novo (Do It All Again), mas com um pouquinho mais de experiência,
sabedoria e mais algumas coisa. Eu faria tudo de novo, porque a gente chegou
aos 30 anos fazendo as coisas que a gente acreditava, por isso eu posso dizer:
Do It All Again (Eu Faria Tudo De Novo).
RtM: E a convivência com seu irmão Yves, não rotineira por
conta da agenda dele com o Capital Inicial. Como é essa relação à distância com
ele? Vocês também compuseram músicas pro Capital e que estão no seu projeto
solo também, não é?
Pit: Várias músicas do meu projeto solo estão
no Capital Inicial, mas só que eles gravaram num modo diferente. Em relação ao
meu irmão, é uma pessoa que eu amo muito, músico talentosíssimo e é um ano mais
novo que eu, mas ele tem uma sabedoria imensa e está sempre comigo. E ele pode
contar comigo, porque somos muito unidos. A gente não se vê tanto, porque ele
tem uma agenda muito grande. Há sempre muita saudade um do outro, ele tem um
filho e eu tenho uma filha, por isso que é muito complicado, às vezes, por conta
da agenda, fica difícil de fazer as coisas que a gente fazia, mas sempre quando dá, a gente se vê e damos muitas risadas. Eu amo muito ele, músico talentoso, e tenho certeza
que ele pensa a mesma coisa sobre mim.
Pit: Estava acostumado com isso desde o
colegial. E, claro, era difícil: faltava em aula, tive que trancar a faculdade um ano... Acho que o Felipe trancou também, porque eu consegui terminar antes.
Eu me formei, não ia exercer a profissão, mas só que não ia desistir, porque
sempre achei que era bom ter o diploma. O meu irmão é formado em direito e o
Felipe e eu somos formados em Publicidade e Propaganda pela Casper Libero. É
sempre bom ter alguma coisa assim, uma alternativa, caso
a música não desse certo. Caso a gente não tivesse feito todo esse sucesso,
teríamos outras coisas, mas a música falou mais alto. Foi um pouco difícil, claro, mas a
gente conseguiu e, graças a Deus, deu tudo certo.
Desde que o Viper retornou às atividades, vocês tem
feito alguns shows e outros após o lançamento do DVD, o mais recente no Rio de
Janeiro, no final de fevereiro, no Circo Voador. Mas, como todos sabem, cada um
tem os seus afazeres fora da banda: o André com sua banda solo, o Felipe com o
FM Solo, o Guilherme Martin com o Toy Shop e você com o seu projeto. É importante essa "válvula de escape" fora do Viper?
Pit: Estamos trilhando
caminhos que são diferentes do Viper, porque as influências vão mudando, cada
um tem as suas. Ouvimos não só Heavy Metal hoje em dia, a
gente ouve outras coisas e, às vezes, somos tentados a usar outras influências que não caberiam dentro do Viper, então por isso que é melhor fazermos as
coisas separados e deixar o Viper do jeito que ele é, com cada um se
expressando com suas influências pessoais de um outro modo e com suas próprias
bandas.
Isso dá uma tranquilidade de saber que o Viper vai ser uma coisa que as pessoas realmente gostam, não fugindo das raízes, que nem a gente fez no "Coma Rage", pra gente seguir com a banda num jeito que as pessoas querem e gostam, mas fazendo coisas diferentes pra não ficar num tédio, porque depois de tanto tempo, vamos escutando coisas novas e as influências vão mudando. Então, cada um tem seu próprio caminho. E isso é uma coisa bem saudável. Várias bandas tem isso, tem projetos solos e banda principal, desenvolvendo projetos com estilos bem diferentes do que é a banda principal.
Isso dá uma tranquilidade de saber que o Viper vai ser uma coisa que as pessoas realmente gostam, não fugindo das raízes, que nem a gente fez no "Coma Rage", pra gente seguir com a banda num jeito que as pessoas querem e gostam, mas fazendo coisas diferentes pra não ficar num tédio, porque depois de tanto tempo, vamos escutando coisas novas e as influências vão mudando. Então, cada um tem seu próprio caminho. E isso é uma coisa bem saudável. Várias bandas tem isso, tem projetos solos e banda principal, desenvolvendo projetos com estilos bem diferentes do que é a banda principal.
"Cada um tem uma a agenda complicada, mas o meu sonho é que o Viper lance um disco novo com algumas músicas inéditas e algumas regravações, com o André cantando músicas do “Evolution”. |
Pit: “Theatre Of Faith”, sem dúvidas. Quer
saber? Os dois! Aliás, todos os discos do Viper (risos). O “Theatre Of Fate” é um
disco um pouco mais bem acabado, considero ele o melhor do Viper.
RtM: Pra finalizar, quais os seus planos dentro e fora do
Viper?
Pit: Com o Viper vamos ver, final do ano,
dependendo de como vai estar a agenda de todo mundo, de tentar gravar o novo
disco do Viper e tentar lançar o meu projeto solo, mas são coisas que vão sair
mais pro final do ano. A gente tem que ver várias coisas... e cada um tem uma a
agenda complicada, mas o meu sonho é que o Viper lance um disco novo com
algumas músicas inéditas e algumas regravações, com o André cantando músicas do
“Evolution”. E isso tem que ser bem feito, porque o
público do Viper é muito exigente, então queremos fazer um trabalho bem
acabado, com uma qualidade boa, no momento certo e não fazer só por fazer.
Vamos fazer direito pra ser um trabalho inesquecível, podendo dar pro público
do Viper o que ele merece.
Muito obrigado pela oportunidade de bater esse papo
Pit! O espaço é seu para dar sua mensagem final.
Pit: Road To Metal, thank you very much for everything. Obrigado por
essa força que vocês dão para o Metal! Obrigado pela oportunidade e até a
próxima.
Entrevista: Gabriel Arruda
Edição e Revisão de Texto: Carlos Garcia
Fotos: Arquivo da banda e divulgação
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Entrevista: Gabriel Arruda
Edição e Revisão de Texto: Carlos Garcia
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Álbuns de estúdio
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