sábado, 30 de junho de 2012

Herman Frank (Accept, Victory): Petardo Solo Literalmente "Right In The Guts!"



Difícil saber como Herman Frank encontra tempo para tantas atividades, principalmente com a atual fase do Accept, que lançou há poucos meses atrás mais um grande trabalho desde a volta definitiva da banda.
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Além de guitarrista (provavelmente mais conhecido pelos seus trabalhos com o Accept e Victory), compositor, produtor (produziu trabalhos de bandas como Messiah's Kiss, Molly Hatchet e Rose Tatoo), "band coach", engenheiro de som e algumas outras atividades (!!), o cara ainda produz petardos como este novo trabalho,"Righ In The Guts" (o primeiro, "Loyal to None", foi lançado em 2009), que traz músicas bem na veia do Accept da época de "Restless & Wild" e "Balls To The Wall", ou seja, aquele Metal Tradicional acelerado, cozinha pesada, riffs cortantes e refrãos marcantes, outras mais cadenciadas, até puxando para o Hard, destacando boas melodias e um belo trabalho do vocalista Rick Altzi (Thunderstone, At Vance).

O "axeman" empunhando sua arma!
A primeira das treze faixas, "Roaring Thunder", é um cartão de apresentação perfeito, uma faixa bem ao estilo das tradicionais faixas de abertura do Accept, ou seja, andamento acelerado e refrão ganchudo, "Ivory Gates", também segue esta mesma escrita, porém, como mencionei acima, o álbum traz músicas mais Hard, mais cadenciadas, trazendo um equilíbrio bem interessante, o que faz com que o álbum jamais se torne cansativo.

A faixa título, por exemplo, vem pesada e tem um andamento mais moderado, enquanto que "Falling to Pieces", uma das melhores do disco (para mim já é o grande "hit" do play), é mais cadenciada, bem Hard Rock, mais melodiosa, com o refrão e vocais que lembram algo de Whitesnake. Descomplicada e irresistível.

Sem invencionices ou experimentalismos, o álbum mantém um nível muito bom, performances seguras aliadas a um time de respeito e a produção experiente do próprio Hermann, fazem de "Righ In The Guts" uma poderosa peça metálica com sabor dos anos 80.

Rick Altzi
Um álbum que vai agradar em cheio os fãs do guitarrista e seus trabalhos, seja com o Victory ou Accept. Os fãs tem mais este motivo para comemorar em 2012, pois além do excelente "Stalingrad", tem este solo de Herman para bater cabeça. 

Aguardemos agora uma nova visita do Accept ao Brasil, para que Herman tenha chance de encontrar os fãs brasileiros, pois ano passado, não pode acompanhar a banda por conta de um acidente que sofreu em um show em San Antonio, nos EUA.

Texto: Carlos Garcia
Revisão e Edição: Deaffy/Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Ficha Técnica
Banda: Herman Frank
Álbum: Right In The Guts
Ano: 2012
País: Alemanha
Tipo: Heavy Metal Tradicional
Selo: Metal Heaven/Soulfood






Formação
Rick Altzi (Vocal)
Herman Frank (Guitarra)
Mamalitsidis Cristos(Guitarra)
Peter Pichl (Baixo)
Michael Wolpers (Bateria e Percussão)


Tracklist
01 - Roaring Thunder
02 - Right In Your Guts
03 - Ivory Gate
04 - Vengeance
05 - Starlight
06 - Falling To Pieces
07 - Raise Your Hand
08 - Waiting
09 - Hell Isn't Far
10 - Kings Call
11 - Lights Are Out
12 - Black Star
13 - So They Run

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Site Oficial

"Herman Frank (Accept, Victory): Powerful Solo Literally "Right In The Guts!"



So hard to know how Herman Frank finds time for many activities, especially with the current phase of the Accept, which released a few months ago another great work after band's return (the album "Stalingrad").

Guitarist (probably best known for his work with Accept and Victory), composer, producer (produced works of bands like Messiah's Kiss, Molly Hatchet and Rose Tattoo), "band coach", sound engineer and some other activities (! !), the axeman release powerfull albuns like this new work, "Right in the Guts" (the first, "Loyal to None" was released in 2009), which features fine tunes in the vein of Accept's time "Restless & Wild "and" Balls To The Wall ", Traditional and speedy Metal, great work of drums and bass, hooked riffs and killer refrains, but also other tracks more rhythmic, pulling up to Hard, highlighting good melodies and a beautiful work of singer Rick Altzi (Thunderstone, At Vance).

The axeman weilding his weapon
The first of the thirteen tracks, "Roaring Thunder" is a perfect opening act, a track in the style of traditionals Accept's opening tracks, gerat riffs and hooked chorus! "Ivory Gates" also follows this same line, as mentioned above, the album features songs more hard, more rhythmic, bringing an interesting balance, which makes the album never becomes tiresome.

The title track, "Righ In The Guts", for example, is heavy and has a more moderate tempo, while "Falling to Pieces", one of the CD's highlights (for me it's the big "hit" of the play) is more rhythmic, with a foot on a Hard Rock, more melodic, with the chorus and vocals that recall something Whitesnake. Uncomplicated and irresistible.

Without inventions or experimentalism, the album maintains a very good performance coupled with a great team of musicians, allied to Herman's experience as a producer , make "Righ In The Guts" a powerful piece of metal-flavored '80s.

Rick Altzi
An album that will hit Herman and Accept fans right in the guts!!!. The fans have one more reason to celebrate in 2012, as well as the excellent "Stalingrad", has this Herman's solo to bang your heads!!!!.

Now we must wait for another visit to Brazil of Accept, that Herman has a chance to find the Brazilian fans, since last year, can not accompany the band due to an accident he suffered in a concert in San Antonio, USA.

Review by: Carlos Garcia
Pictures:Official Disclosure




Band: Herman Frank
Album: Right In The Guts
Year: 2012
Country: Germany
Style: Heavy Metal 
Label: Metal Heaven/Soulfood






Line-Up
Rick Altzi (Vocal)
Herman Frank (Guitarra)
Mamalitsidis Cristos(Guitarra)
Peter Pichl (Baixo)
Michael Wolpers (Bateria e Percussão)


Tracklist
01 - Roaring Thunder
02 - Right In Your Guts
03 - Ivory Gate
04 - Vengeance
05 - Starlight
06 - Falling To Pieces
07 - Raise Your Hand
08 - Waiting
09 - Hell Isn't Far
10 - Kings Call
11 - Lights Are Out
12 - Black Star
13 - So They Run

Knowing more about Herman Frank:
OFFICIAL WEB SITE


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os Reis Voltam a Bradar Hinos ao Heavy Metal

Banda lança primeiro álbum de inéditas em cinco anos


Falar que o Manowar lançou um novo álbum não é exatamente dizer que os caras reinventaram a roda, afinal, assim como várias grandes e clássicas banda, o grupo agrada mais quando tenta não inovar.

Foi isso que eles fizeram em 2007, com “Gods of War” que era mais sinfônico que um disco do Rhapsody of Fire (salvo exagero) e uma turnê que deixou de lado os clássicos. Com os fãs (que são uns dos mais radicais do Metal) torcendo a cara, o grupo voltou ao “mais do mesmo” e, o que poderia ser sinal de falta de competência, se mostra uma jogada mais que acertada. Ora, os Reis do Metal estão de volta.

Banda volta ao básico depois de trabalhos sinfônicos e pouco expressivos

“The Lord of Steel” (2012), lançado em parceria com a revista Metal Hammer, dia 16 de junho, traz a banda de Joey DeMaio (baixo), Eric Adams (vocal), Karl Logan (guitarra) e Donnie Hamzik (bateria) afiadíssima, bradando, como sempre, hinos ao Metal e aos seus fãs.

Marca a volta da banda ao som básico, com poucos teclados (algumas passagens de coros ao fundo, sutis) e muitos riffs, mostrando que Logan ainda pode torrar um pouco os dedos oferecendo riffs e solos empolgantes.
Donnie Hamzik volta a gravar com a banda um álbum inédito após 30 anos

Eric canta como sempre (é incrível como sua voz pouco variou entre os anos), emendando menos agudos que nos discos clássicos, mas sempre com sua forte presença marca seu posto na banda. A bateria, agora entregue de vez (após a morte do ex-baterista Columbus, em 2011, a banda não teria outro substituto à altura que não Donnie). Aliás, este é o primeiro disco inédito com Donnie desde o primeiro e clássico álbum “Battle Hym”, de 1982.

Eric Adams
DeMayo segue destacando seu baixo, abusando dos graves e respondendo pelos teclados, mostrando ser um líder nato e fazendo a banda valorizar muito o som do contrabaixo em suas composições, talvez como nenhuma outra banda do Metal.
Músicas como “The Lord of Steel” e “Manowarriors” (que trocadilho legal!) tem tudo para se tornarem novos hinos bradados pelos Reis do Metal, que serão, com certeza, cantados a plenos pulmões pelos fãs, assim como “Hail, Kill and Die” e “Born in a Grave”. São 4 das melhores faixas e que você ouve e fica com a impressão de que já ouviu antes (e quem vai reclamar?). Destaco ainda a bela e cadenciada “Touch the Sky”, minha favorita do álbum.

“The Lord of Steel” talvez seja a melhor cosia que a banda tenha feito nos últimos 10 anos (os caras não fizeram muita coisa, foram apenas 3 discos de estúdio, e um deles de regravações), mas fica longe de clássicos como “Louder Than Hell” (1996) (para mim, o último clássico absoluto da banda) e o já citado “Battle Hym”, mas mostra que a banda, pelo menos, voltou à sua origem: Heavy Metal direto, para se ouvir bradando aos quatro ventos o amor ao Metal.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Manowar
Álbum: The Lord of Steel
Ano: 2012 
País: EUA
Tipo: Heavy Metal
Selo: Magic Circle Music

Formação
Eric Adams (Vocal)
Joey DeMaio (Baixo e Teclados)
Karl Logan (Guitarras)
Donnie Hamzik (Bateria)



Tracklist
01. The Lord Of Steel 
02. Manowarriors 
03. Born In A Grave
04. Righteous Glory 
05. Touch The Sky 
06. Black List
07. Expendable
08. El Gringo
09. Annihilation
10. Hail Kill And Die

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma Volta Fazendo Jus aos Anos 80: Oz

Nova formação, regravação e canções no espírito do Metal oitentista

A Finlândia, embora mais conhecida por causa de bandas como Nightwish e Children of Bodom, foi um ótimo berço do Heavy Metal nos anos 80, tendo como um dos destaques a banda Oz.

O grupo começou no fim dos anos 70, tendo como seu disco clássico o álbum de 1983 “Fire in the Brain”, encerrando as atividades no inicio da década seguinte (anos 90 foram os piores para o Metal mundial, de fato) e, em 2010, retornou às atividades, com nova formação (uma dupla de guitarrista), mas mantendo a base formada pelo vocalista Ape De Martini, o baixista Jay C. Blade e o batera Mark Ruffneck. Os novos membros são Markku Petander e Costello  Hautamäki (que já deixaram a banda após a gravação do novo álbum).

O que dizer de “Burning Leather” (2011), disco que marcou a volta dessa lendária banda finlandesa que poderia, tranquilamente, estar entre as inglesas da NWOBHM (Nova Onda do Heavy Metal Britânico)? Podemos dizer que estamos diante de um álbum clássico, não que tenha tido o reconhecimento merecido, mas porque os riffs da nova dupla nada deixam a desejar ao que era feito pelo grupo quase três décadas atrás.
Banda segue como quinteto em nova formação após gravação do álbum

Além de riffs característicos e solos de tirar o fôlego, os vocais de Ape, agudo ao extremo (poderá soar enjoativo para alguns), mas potente e marcante, ao lado de uma cozinha eficiente de baixo e bateria que, longe de inovarem, fazem o necessário para tornar as 11 faixas empolgantes, colocam o disco como uma parada obrigatória para quem curte Heavy Metal clássico.

O álbum apresenta músicas inéditas misturadas com regravações. Exemplo é a presença de seu clássico maior, “Turn The Cross Upside Down”, mantendo boa parte da sonoridade original, o que agradará na primeira audição. Outras regravações ficam por conta de “Fire in the Brain” e “Gambler”, que nos remetem direto aos anos 80, assim como as novas “Burning Leather” e “Dominator”, esta última abrindo o disco e sendo o single do álbum.

A sensação que temos é que tanto as regravações quanto as inéditas foram produzidas e gravadas nos anos 80 (até com aquele vocal com um pequeno “eco”), o que para os amantes do Heavy Metal daquela década, independente da nacionalidade, é um prato cheio. Agora é torcer que a banda encontre seu ritmo (para a turnê trocaram os guitarristas) e voltem a produzir álbuns inéditos no nível apresentado neste aqui. Altamente indicado para quem se diz amante do Metal oitentista.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Oz
Álbum: Burning Leather
Ano: 2011 
País: FinlÂndia
Tipo: Heavy Metal
Selo: AFM Records

Formação que gravou o disco
Ape De Martini (Vocal)
Jay C. Blade (Baixo e Vocal)
Mark Ruffneck (Bateria)
Markku Petander (Guitarra)
Costello  Hautamäki (Guitarra)



Tracklist
01. Dominator 
02. Searchlights 
03. Let Sleeping Dogs Lie
04. Fire in the Brain 
05. Seasons in the Darkness 
06. Turn the Cross Upside Down 
07. Burning Leather 
08. Gambler 
09. Enter Stadium 
 10. Total Metal 
11. Third Warning 

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Assista ao vídeo clipe “Dominator”


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Necromancia Festival: Hordas à Serviço do Metal Extremo



A cidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, terá no próximo sábado, dia 30/06, o Necromancia Festival, com objetivo de levar aos headbangers da região bandas underground do Metal extremo sulista.

Serão quatro apresentações com as bandas Abate Macabro (Black Metal), Sodamned (Death Metal), Soul Torment (Thrash Metal) e Brutal Morticínio (Black Metal), que terão como palco o Clube Avenida (mais informações no cartaz).

A responsável pela abertura será a banda local Soul Torment que já tem sete anos de carreira, mas que há pouco tempo passou a executar composições próprias. A vocalista Deisi Wolf diz que “será uma honra dividir palco com as demais bandas. Iremos executar músicas próprias e covers. A expectativa para esse evento é grande! \,,/”.

Soddomed vem de Santa Catarina, de Jaraguá do Sul, para estremecer Campo Bom com Death Metal cru e reto. De Bento Gonçalves/RS a Abate Macabro executará Black Metal, assim como a Brutal Morticínio que, recentemente, relançou seu disco de estreia que já é um clássico do Black Metal underground.

Quem estava sedento por um evento de extremo sonoro, encontrará no Necromancia Festival uma oportunidade única de presenciar 4 bandas que sabem unir peso, agressividade e qualidade, acima de tudo. Vai perder?

Evento apoiado por Road to Metal! Apoiando a cena nacional!

Texto: Eduardo Cadore
Revisão: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

Saiba mais informações no cartaz e no Facebook clicando aqui.
Conheça mais sobre as bandas que subirão ao palco


terça-feira, 26 de junho de 2012

Sabaton: Mantendo o Alto Nível

Um dos nomes mais fortes do Power Metal da atualidade

Power Metal sim e muito bem feito! É isso que vamos encontrar no sexto álbum de estúdio dos suecos do Sabaton, antes da desintegração total de sua formação (restando apenas o vocalista Joakim Brodén e o baixista Par Sundstrom) os suecos lançaram no mercado o maravilhoso “Carolus Rex” (2012).

Álbum que vem no mesmo nível de seus trabalhos anteriores, porém ainda mais agressivo e “pomposo”, fazendo as composições parecerem hinos de guerra, ainda mais com os vocais magníficos de Joakim com um timbre pouco convencional ao estilo, sem exageros e agudos irritantes.

A temática do álbum é toda em volta da ascensão e queda do Império Sueco (há uma versão do novo álbum cantado em sueco), onde foi necessário meses de pesquisas por parte dos músicos, que também contaram com o suporte do historiador sueco Bengt Liljegren.

Mas nada adiantaria o álbum ter uma temática envolvente, com composições brilhantes, se não tivesse uma qualidade sonora à altura, mas como os suecos cuidaram de cada detalhe envolvido, chamaram para produção do CD o mestre Peter Tägtgren que é conhecido mundialmente pelos seus trabalhos de produção com as bandas de Metal Extremo. Mas Peter mostrou que não manja apenas do lado negro da coisa, fazendo um trabalho soberbo, deixando uma qualidade sonora perfeita.

Sexto trabalho da banda exalta o Império Sueco

Então se você gosta daquele Power Metal cativante, com refrãos grandiosos e um instrumental pra lá de preciso e técnico, este é o álbum, composições como “The Lion From The North” e “1 6 4 8” farão você se sentir em um campo de batalha, pois dos riffs a cozinha, temos uma marcha de encontro à guerra, comandado pelos vocais de Jakim que esbanjam emoção e competência.

Do lado mais épico temos “Poltava” mostrando os belos arranjos de teclado feito por Daniel Myhr, que além dos teclados muito bem encaixados, temos as guitarras (e que guitarras!) comandas por Oskar Montelius e Rikard Sundén que mostram muito peso e riffs geniais, sem contar os solos altamente técnicos.

Infelizmente após o lançamento do álbum a banda acabou se desintegrando, mas não anunciaram seu fim, Joakim e Par continuam com a banda e já estão com novos músicos para dar continuidade à divulgação de “Carolus Rex” que com certeza é seu melhor lançamento até o momento. Então não perca tempo, pois se você gosta de um Power Metal com cara de campo de batalha, esta é a banda!


Resenha por: Renato Sanson
Revisão/edição: Renato Sanson/Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Ficha Técnica
Banda: Sabaton
Álbum: Carolus Rex
Ano: 2012
País: Suécia
Tipo: Power Metal
Selo: Nuclear Blast


Formação do álbum
Joakim Brodén (Vocal)
Par Sundstrom (Baixo)
Rickard Sundén (Guitarra)
Oskar Montelius (Guitarra) 
Daniel Mullback (Bateria)
Daniel Mÿhr (Teclado)



Tracklist
1 - Dominium Maris Baltici
2 - The Lion From The North
3 - Gott Mit Uns
4 - A Lifetime Of War
5 - 1 6 4 8
6 - The Carolean's Prayer
7 - Carolus Rex
8 - Killing Ground
9 - Poltava
10 - Long Live The King
11 - Ruina Imperii 

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Burzum: Metamorfose e Amadurecimento

Novo disco da lenda chamada Burzum e seu personagem Varg Vikernes


É um processo natural de cada ser humano ter a adolescência marcada por burradas homéricas, situações constrangedoras e principalmente se meter em muitas roubadas, porém vai passando o tempo e aí as pessoas vão envelhecendo e se tornando mais maduras e experientes (pelo menos na maioria dos casos). 

Podemos fazer essa analogia para muitas banda e como Burzum se trata de uma “one man band” fica tudo mais fácil. Afinal de contas, se fôssemos traçar uma lista de todas as atividades extra musicais que o seu mentor Varg Vikernes se envolveu passaríamos por assassinato, queima de igrejas, declarações racistas, xenofobicas, homofobicas, entre outras, o que lhe garantiram um julgamento extremamente divulgado pela mídia e alguns anos de cadeia.

O jovem Varg, representante de comportamentos extremos do Black Metal 

Mas vamos focar a parte musical que é o que nos interessa. Desde que saiu do xilindró, Varg vem amadurecendo suas composições. É claro que os fãs mais old school acabam torcendo o nariz, mas é fato consumando que “Belus” (2010), “Fallen” (2011) e agora “Umskiptar” (traduzindo quer dizer “metamorfose”) são grandes trabalhos e visionário que sempre foi o Burzum poderá  estar ditando as regras para o futuro e continuidade do Black Metal norueguês.

Não espere um álbum fácil, muito menos esporrento. A obra de Vikernes tem traços desafiadores desde sua essência, mas toda aquela agressividade de uma “War”, por exemplo, perdem espaço para interlúdios atmosféricos, guitarras limpas e baixo marcantes, tudo muito melhor gravado e arranjado, sendo que a aproximação com o Viking Metal praticado por hordas como Bathory ficam cada vez mais evidentes.

“Join” é uma bela canção que remete o que foi dito acima, por outro lado “Alfadanz” tem linhas de guitarra bem agressivas e belos arranjos “Æra” relembra quem é quem no Black Metal norueguês, os vocais roubam a cena, sendo que ao longo do trabalho você vai pensando que existem várias vozes em muitas faixas.

Compondo sozinho, músico tem experimentado novos caminhos no Metal

A trinca “Valgaldr”, “Galgviðr” e “Gullaldr” é Bathory puro, isso sim é Viking Metal, não aquelas ladainhas melódicas com machadinho na mão. Altamente recomendado.

Para finalizar um adendo sobre a parte temática do CD e ai o bicho pega, porque todo mundo sabe que o Varg tem alguns parafusos a menos, de acordo com o mesmo esse trabalho é uma luz contra a lógica judaico capitalista, a lógica racionalista, e suposta tecno ciência (?????). O que ele quer dizer com isso é um mistério, enigma maior é só o fato de mesmo sendo um sujeito egoísta, egocêntrico e totalmente maluco consegue produzir sozinho tanta música boa. Lançamento obrigatório para fã do Metal negro. 

Texto: Luiz Harley
Edição/revisão: Eduardo Cadore 
Fotos: Divulgação 

Ficha Técnica
Banda: Burzum
Álbum:  Umskiptar
Ano: 2012
País: Noruega
Tipo: Black/Viking Metal



Tracklist
01.Blóðstokkinn
02.Jóln
03.Alfadanz
04.HitHelgaTré
05.Æra
06.Heiðr
07.Valgaldr
08.Galgviðr
09.SurtrSunnan
10.Gullaldr
11. Níðhöggr

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domingo, 24 de junho de 2012

Resenha de Shows: Noite de Korpiklaani em Porto Alegre/RS

Primeiro show de um grande nome do Folk Metal mundial em Porto Alegre/RS


Cane
No dia 12/06/12 Porto Alegre recebeu uma das bandas mais cotadas de Folk Metal da atualidade, Korpiklaani (“Clã da Floresta” em finlandês). O show com ritmo de festa aconteceu no Beco, e teve início por volta das 21h. 

A banda foi a primeira a pisar no palco, para a surpresa do público que esperava a apresentação das três bandas locais convidadas:  Wishcraft, Real Sociedade e Rotten Filthy. Ocorre que houve uma mudança na ordem dos shows, e então as bandas de “abertura” acabaram passando para o final da noite.

Jonne
A noite não foi apenas um show de música, mas também incluiu uma fartura de carisma e simpatia, pois os integrantes da banda esforçaram-se em interagir com o público, o que cá entre nós não foi nada fácil, pois não entendíamos muito bem seu idioma. Mas de nada isso importou, já que a alegria e a extroversão são linguagens universais, e mostrou ser característica marcante desta banda, assim, acredito que tenha sido uma dos públicos mais eletrizantes que já vi, já que da banda emanava uma energia sem igual, não paravam um minuto sequer, empolgando a todos que ali estavam presentes. Resumo tudo isso dizendo que foi uma noite de uma agradável loucura, sendo aceitas inclusive rápidas participações dos fãs no palco.

O setlist foi tudo que os fãs esperavam, com clássicos como “Vodka” (momento em que os músicos apareceram com uma garrafa de vodka Absolut e os fãs não tiveram dúvida do que viria a seguir), “Tequila”, “Happy Little Boozer”, “Beer Beer”, e muitas outras favoritas, contendo também uma versão folk de “Iron Fist” (Motörhead).

Simpatia e energia emanaram de cima do palco

O novo violinista Tuomas Rounakar deu um show à parte, sendo deixado sozinho no palco para executar “Langetus” (faixa do seu álbum solo) e foi aprovadíssimo pelo público.
Rounakar

Outro momento divertidíssimo da noite foi quando a banda começou a tocar um certo batuque fazendo uma reverência ao “samba” brasileiro, em que pese deixarem claro que não é a praia deles, foi inesquecível ver o Cane (guitarra) rebolando, ou tentando sambar... afinal a intenção é que conta.

A simpatia e consideração com os fãs ficaram evidente em todo o show, no entanto a maior prova disso foi a efetiva integração dos integrantes da banda com o público, quando misturaram-se aos fãs para saborear uma cerveja e bater um belo papo.

Assim, ao fim da noite pode-se dizer que o público fiel de shows de metal, embora ainda de número restrito, pode se considerar privilegiado por ter tido a oportunidade de prestigiar essa banda, e que noites como estas sirvam de inspiração para que muitas outras vezes possamos vivenciar e dividirmos mais um momento de descontração e boa música.

Texto: Izabella Balconi
Revisão/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Road to Metal

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Set list
Hunting Song
Journey Man
Cottages and Saunas
Juodaan viinaa (Hector cover)
Kunnia
Lonkkaluut
Kipumylly
Pine Woods
Metsälle
Langetus (Violin Solo)
Vaarinpolkka
Vodka
Wooden Pints
Korpiklaani
Tequila
Iron Fist (Motörhead cover)

Encore:
Viima
Happy Little Boozer
Beer Beer
Pellonpekko
Tuoppi oltta
Ii lea voibmi

Agradecimentos à Mitnel Produções pelo credenciamento da nossa colaboradora para conferir o show.

Vakan: Nada Congelante

Banda de Santa Maria/RS lança seu EP


Oriunda do centro do Rio Grande do Sul, Brasil, a banda Vakan já é bem conhecida em sua cidade, Santa Maria, além de ter tocado em outras localidades. Tudo isso em apenas pouco mais de dois anos de história.

Carlos no baixo
Dia 21 de junho a banda fez show de lançamento de seu primeiro registro em disco, o EP “Freeze!” (2012) que de congelante nada tem, pois o grupo traz bastante energia para uma primeira mostra da sua capacidade em estúdio e de composição.

Como um quinteto, traz nos vocais Matheus Oliveira, nas guitarras a dupla Guma Streb e Alexandre Marinho, além de Carlos L. Schmitt no baixo e Lucas Oliveira comandando as baquetas.

Guma Streb (guitarra)
A banda caminha do Hard Rock pelo Classic Rock, sempre com um pé e meio no Heavy Metal tradicional, construindo ótimos refrãos que são facilmente memorizáveis. Mas o que impressiona também é o cuidado na produção e arte gráfica, que estão impecáveis para um grupo que começou há pouco tempo e numa região que, sabemos bem, não é muito propícia ao desenvolvimento de bandas sérias e de composições próprias.

“Freeze!” traz apenas 4 músicas, mas que, se mantem uma certa base, diferenciam-se uma da outra, não sendo apenas um somatório de faixas, e sim canções interessantes. Ouça “Behind a Lie”, cartão de visitas do disco, que traz peso e riffs certeiros, que de cara já te mostra a energia dessa rapaziada. 

O vocalista Matheus Oliveira
Segue-se “According to You”, a mais “rocker” do disco e, para mim, a melhor, mais empolgante e que deve ficar doida ao vivo. Destaque para os riffs da dupla de guitarrista e o baixo marcante de Carlos.

Com inicio beirando o Thrash Metal, “Curtain Call” é perfeita para o headbanging e “Moving On” fecha o trabalho de “Freeze!”, sendo uma boa forma de dar o recado de que a banda segue e, se depender da qualidade do quinteto e se a banda prezar pelo profissionalismo acima de tudo, Vakan arrebentará as amarras da região.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Vakan
Álbum: Freeze! (EP)
Ano: 2012
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal/Heavy Rock
Selo: Independente

Formação
Matheus Oliveira (Vocal)
Guma Streb (Guitarra)
Carlos L. Schmitt (Baixo)
Alexandre Marinho (Guitarra)
Lucas Oliveira (Bateria)



Tracklist
01 – Behind a Lie
02 – According to You
03 – Curtain Call
04 – Moving On

Acesse e conheça mais sobre a banda

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sábado, 23 de junho de 2012

Iron Maiden Inicia a Turnê Maiden England 2012: Revivendo Clássicos

Nova turnê destaca o álbum de 1988 "Seventh Son of a Seventh Son"


Uma das bandas que mais tem realizado turnês no estilo “revival” é o Iron Maiden. Ao longo da última década, o grupo desenvolveu turnês especiais intercaladas com lançamento de disco inédito e turnê subsequente. Foi assim com a Early Days, por exemplo, que levou o sexteto a tocar clássicos dos 4 primeiros álbuns, em destaque. Infelizmente essa turnê por aqui não passou.

Steve Harris e, ao fundo, mascote Eddie
Mas em 2008 e 2009 o grupo realizou uma série de shows por aqui, destacando a fase de “Powerslave” (1984) e clássicos dos anos 80. Agora, no dia 21 de junho, a banda deu inicio a turnê norte-americana Maiden England Tour 2012, que faz uma releitura da turnê que gerou o vídeo de mesmo nome, calcada na divulgação de “Seventh Son of a Seventh Son” (1988).

Para muitos apenas uma forma de caça-níquel, a nova turnê trará, para uma grande maioria, oportunidade única (quem sabe a última) de ver, ao vivo, em pleno 2012 (há grandes chances da turnê chegar ao Brasil ano que vem) músicas como “The Prisioner” (que foi tocada pela última vez em 1991), “Afraid to Shoot Strangers” (uma grata surpresa do set list, dessa importante canção dos anos 90 da banda), “Phantom of the Opera” (que a banda já tocou na sua penúltima turnê por aqui) e, claro, várias do disco relembrado, como “Can I Play With Madness” e “The Evil That Men Do” (geralmente tocam uma e não a outra), “Moonchild” (para quem perdeu de vê-la em 2008), “The Clairvoyant” (mesmo situação da anterior) e, claro, talvez a mais esperada: “Seventh Son of a Seventh Son”, provavelmente uma das músicas mias épicas e sombrias da banda.

Adrian e um dos maiores Eddie
Como toda turnê, o set list varia em alguns pontos, o que agrada os fãs, e permanece intocável em outros, o que gera uma divisão desses mesmos fãs. Ora, vai existir sempre aquele que espera ver clássicos como “The Trooper”, “Iron Maiden”, “Fear of the Dark”, “The Number of the Beast” e “2 Minutes to Midnight”, e outros (que já viram a banda algumas vezes, como meu caso) que esperariam outras canções, especialmente em se tratando de uma turnê especial.

Particularmente, considero (a esta altura) dispensável “2 Minutes to Midnight”, “Run to the Hills” e até mesmo “Fear of the Dark”, já que ficaram de fora músicas tocadas naquela turnê dos anos 80, como a ótima “Killers” (a banda tocou na turnê de divulgação da volta da banda com Bruce e Adrian em 1999), “Still Life” (lembrada só pelos verdadeiros fãs) e “22 Acacia Avenue”.

Voltam ao set list músicas como "The Prisioner" e "Moonchild"

Temos, portanto, mais uma turnê em que alguns clássicos voltam à vida e outros considerados “imortais” são suspensos, como “Hallowed Be Thy Name”, que está fora enquanto o hit do álbum de 1982 está dentro (“Run to the Hills”), bem como se mantém, acima do bem e do mal, os clássicos citados dois parágrafos acima.

Bruce Dickinson apresentando sua teatral performance

De qualquer forma, a banda (como podemos conferir nas fotos e vídeos) caprichou muito no palco, talvez mais ainda que na sua turnê de divulgação do “The Final Frontier” e, embora não tão grandiosa como a dos anos 80, trouxe aí no show de estreia em Charlotte, nos EUA, nada menos que 3 Eddies, caracterizados, claro, como na época do disco homenageado.

No hit "Run to the Hills", Eddie caminha pelo palco

Além disso, Bruce Dickinson (vocal) volta a se caracterizar em determinadas músicas com vestimentas distintas, além de uma interpretação sempre teatral.

Mesmo que a banda peque com mais do mesmo, trazer de volta aos palcos certas canções valem o fato de outras jamais saírem dos shows, o que é totalmente compreensível, mesmo em se tratando de uma banda que possui muito mais que 16 clássicos (número de canções do set list).

Quem viu a Somewhere Back in Time (2008 ou 2009) é obrigado a conferir a Maiden England Tour 2012, para poder bater no peito e dizer que viu os maiores clássicos dos anos 80, ao vivo, décadas depois.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Blog Flight 666


Set List do 1º show (provavelmente de toda a turnê)
01 - Moonchild
02 - Can I Play With Madness? 
03 - The Prisoner
04 - 2 Minutes to Midnight
05 - Afraid to Shoot Strangers 
06 - The Trooper
07 - The Number of the Beast
08 - Phantom of the Opera
09 - Run to the Hills 
10 - Wasted Years
11 - Seventh Son of a Seventh Son
12 - The Clairvoyant
13 - Fear of the Dark
14 - Iron Maiden 
Bis
15 - Aces High
16 - The Evil That Men Do
17 - Running Free


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lacuna Coil Para Agradar os Fãs

Italianos lançaram, este ano, seu 6º disco de estúdio


Depois de alguns trabalhos bastante modernos e pesados (para a proposta inicial da banda), os italianos que compõem o Lacuna Coil trouxeram à luz, este ano, seu 6º trabalho, “Dark Adrenaline” (2012).

A bela Cristina Scabbia, ao lado de seu companheiro de vocais Andrea Ferro, comandam o grupo que ainda conta com os guitarristas Cristiano Migliori e Marco Biazzi, além da cozinha formada pelo baixista Marco Coti Zelati e o baterista Cristiano Mozzati.

Banda tem optado nos últimos discos a trazer uma sonoridade mais acessível

A proposta da banda segue aquele Gothic Metal mais moderno, ora descambando para um apelo comercial gritante, ora primando por riffs de um bom Heavy Metal. Tudo isso fazem do novo disco um prato cheio para os fãs, especialmente aqueles que preferem a fase mais atual dos discos “Karmacode” (2006) e “Shallow Life” (2009).

A veia de New Metal corre pulsante, com a banda trazendo esse lado em canções como “Against You” (me lembrou um pouco o trabalho da banda Korn em alguns discos), “Give Me Something More” que é, provavelmente, a melhor do disco. Destaca-se também “Intoxicated”, com um vocal diferenciado de Scabbia, contrastando perfeitamente com o de Andrea, numa dos grandes duetos de ambos no disco.

“Trip the Darkness” é o primeiro single do álbum, com um vídeo clipe bastante exagerado (aí vai de cada um interpretar se isso é positivo ou negativo). Vale destacar a ótima versão para “Losing My Relegion” (R.E.M.), mostrando que, à exemplo de “Enjoy the Silence” (Depeche Mode), a banda sabe criar versões em cima da música original de outros gêneros.

No destaque, a bela musa Cristina Scabbia durante a Gigantour 2012. Foto Paul Weber.

“Dark Adrenaline” pode ter agradado os fãs e boa parte da mídia, mas não sai muito do chão, em geral, embora tenha alguns momentos empolgantes, o que você encontrará é bastante som atmosférico, o que depende apenas do seu gosto, se cairá nas graças ou passará longe. 

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Paul Weber

Ficha Técnica
Banda: Lacuna Coil
Álbum: Dark Adrenaline
Ano: 2012
País: Itália
Tipo: Gothic Metal/New Metal
Selo: Century Media


Formação
Cristina Scabbia (Vocal)
Andrea Ferro (Vocal)
Cristiano Migliori (Guitarra)
Marco Biazzi (Guitarra)
Marco Coti Zelati (Baixo)
Cristiano Mozzati (Bateria)



Tracklist
1. Trip the Darkness
2. Against You
3. Kill the Light
4. Give Me Something More
5. Upsidedown
6. End of Time
7. I Don’t Believe in Tomorrow
8. Intoxicated
9. The Army Inside
10. Losing My Religion
11. Fire
12. My Spirit

Acesse e conheça mais sobre a banda
Site Oficial
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Youtube

Assista ao vídeo oficial “Trip the Darkness”


Compre o disco pela Die Hard clicando aqui.