Marina La Torraca (Phantom Elite) |
terça-feira, 30 de agosto de 2022
Timo Tolkki's Avalon: Uma nova saga do projeto do guitarrista finlandês
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Carl Sentance: Segundo Álbum Solo da Atual Voz do Nazareth
Carl Sentance é um cara que merece muito respeito e poderia ser muito mais valorizado, dono de uma voz perfeita para o Hard/Heavy, e um vocalista que pessoalmente gosto muito e tem ótimos álbuns na carreira. E em meio a tantos lançamentos que temos e a overdose de informação musical, muita coisa legal, como este "Electric Eye", segundo solo de Carl, pode passar despercebido.
Conhecido inicialmente com o trabalho no Persian Risk nos anos 80, Carl também teve passagens pela banda solo de Geezer Butler; Tredegar, dos ex-Budgie Ray Phillips e Tony Bourge; gravou o álbum "Round 13" do Krokus; com o guitarrista Dario Mollo tem o ótimo "Rock the Cradle", do projeto Crossbones, meu álbum preferido com Carl.
Destacando ainda os dois álbuns do reformulado Persian Risk e trabalhos com o lendário Don Airey, que inclusive toca os teclados neste segundo solo de Carl, "Electric Eye", a exemplo do primeiro, "Mind Doctor" de 2008, e claro, desde 2015 ocupa o posto de frontman de outra lenda britânica, o Nazareth, com os quais lançou este ano o segundo trabalho contando com seus vocais.
Um belo currículo, resumido acima, muita experiência e uma grande voz, que foi evoluindo constantemente. E que período especial para Carl Sentance, pois são dois trabalhos lançados pertos um do outro, seu solo e o segundo dele com o Nazareth.
"Electric Eye" saiu finzinho do ano passado pela Drakkar Records, e agora disponível por aqui distribuido pela Shinigami Records, e é um álbum que merece uma atenção por parte dos fãs de Hard Rock, Heavy Metal e até algumas nuances mais contemporâneas, criando uma sonoridade agradável, com melodias e refrãos de fácil assimilação.
Carl também tocou todas as guitarras no álbum, e conforme já mencionei, contou novamente com o indiscutível Don Airey nos teclados.
O disco abre com a faixa "Judas", o que até é curioso pelo título do álbum ser "Electric Eye", e me fez fazer uma relação com o Judas Priest. Carl aqui já apresenta as armas, ou seja, canções bem dosadas de energia e riffs, melodias e refrãos pegajosos, inclusive a melodia inicial me lembrou a de "Out in the Fields".
E se é energia e mais velocidade, temos a explosiva "Overload", Heavy Metal com cozinha acelerada e vocais altos de Carl.
A faixa título, "Electric Eye", tem uma batida e levada ritmadas, iniciando marcada pelo baixo e guitarra base em palm mute, misturando nuances do Hard 80's e do mais atual, e "Nervous Breakdown" tem um certo suingue, guitarras funkeadas e um acento pop.
"If This is Heaven" é outra que as melodias já grudam na mente de imediato, e a gente já se pega cantalorando e batucando; em "All Right" também sentimos essa facilidade de Carl em criar melodias e refrãos de fácil assimilação, e com seu vocal transitando com facilidade por linhas vocais melodiosas ou altas.
O disco segue essa linha, com boa diversidade entre as faixas, de modo que mantém nosso interesse até o fim, dosando momentos mais enérgicos a mais leves, com canções agradáveis de ouvir e com melodias e refrãos pegajosos.
Destacando sempre os ótimos vocais de Carl, que mostra sua experiência, versatilidade e qualidade, seja nos momentos onde precisa ir a tons mais altos ou nos mais melodiosos.
Um álbum sem pretensão de mudar o mundo da música, mas com boas canções e muito agradável de ouvir. Experimente sem medo, é diversão na certa, duvido que você não saia logo assoviando ou cantarolando alguns dos refrãos.
Texto: Carlos Garcia
Banda/Artista: Carl Sentance
Álbum: Electric Eye (2021)
Estilo: Hard Rock, Heavy Metal
País: Inglaterra
Selo: Drakkar/Shinigami Records
Tracklist:
01 – Judas
02 – Alright
03 – Electric Eye
04 – Overload
05 – Nervous Breakdown
06 – Exile
07 – Young Beggars
08 – If This Is Heaven
09 – Battlecry
10 – California Queen
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
Iron Maiden retorna ao Brasil em Agosto/Setembro!
CURITIBA
DATA: 27 de agosto de 2022 (Sábado)
LOCAL: Pedreira Paulo Leminski (R. João Gava, 970 – Abranches)
HORÁRIO SHOW: 21h
ABERTURA DOS PORTÕES: 17h
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 anos desacompanhados
Menores de 16 anos entram somente acompanhados dos pais ou
responsáveis legais.
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE
SERVIÇO
Estádio Couto Pereira (R. Ubaldino do Amaral, 37 –
Alto da Glória, 80060-195 Curitiba)
Funcionamento: Terça a Sábado das 10h00 às
17h00.
Não há funcionamento aos domingos, feriados, dia de jogos e
eventos.
Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard,
Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.
Parcelamento até 4x sem juros.
Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das
vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden
PISTA PREMIUM: R$ 740,00 (inteira) | R$
370,00 (meia)
PISTA: R$ 400,00 (inteira) / R$ 200,00 (meia)
CAMAROTE: R$ 1.200,00 (inteira) / R$ 600,00 (meia)
DATA: 30 de agosto de 2022 (Terça-feira)
LOCAL: Arena Eurobike (Av. Costábile Romano, S/N – Santa Cruz)
HORÁRIO SHOW: 21h
ABERTURA DOS PORTÕES: 17h
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos desacompanhados
Menores de 14 anos entram somente acompanhados dos pais ou
responsáveis legais.
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE
SERVIÇO
Arena Eurobike (Avenida Costábile Romano, S/N
– Santa Cruz – Ribeirão Preto/SP)
Funcionamento: Segunda a Sábado das 10h00 às
18h00. Não há funcionamento aos domingos.
Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard,
Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.
Parcelamento até 4x sem juros.
Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das
vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden
PISTA PREMIUM: R$ 580,00 (inteira) | R$ 290,00
(meia)
PISTA: R$ 350,00 (inteira) | R$ 175,00 (meia)
ARQUIBANCADA: R$ 250,00 (inteira) | R$ 125,00 (meia)
DATA: 04 de setembro de 2022 (domingo)
LOCAL: Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 – Morumbi)
HORÁRIO SHOW: 20h
ABERTURA DOS PORTÕES: 16h
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos desacompanhados.
Menores de 14 anos entram somente acompanhados dos pais ou
responsáveis legais.
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE
SERVIÇO
Estádio Cícero Pompeu de Toledo –
Estádio do Morumbi. Bilheteria 5 (próximo ao portão 15). Av. Giovanni Gronchi
1866 – Morumbi, São Paulo – SP.
Funcionamento: Terça à Sábado das 10h00 às
17h00. Não há funcionamento aos domingos, feriados, dias de jogos e eventos.
Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard,
Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.
Parcelamento até 4x sem juros.
Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das
vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden
PISTA PREMIUM: R$ 750,00 (inteira) | R$
375,00 (meia)
PISTA: R$ 430,00 (inteira) | R$ 215,00 (meia)
CADEIRA COBERTA A,B,C: R$ 520,00 (inteira) | R$
260,00 (meia)
CADEIRA COBERTA PREMIUM: R$ 520,00 (inteira) | R$
260,00 (meia)
CADEIRA INFERIOR A,B: R$ 460,00 (inteira) | R$
230,00 (meia)
ARQUIBANCADA A,B: R$ 280,00 (inteira) | R$
140,00 (meia)
ARQUIBANCADA C: R$ 240,00 (inteira) | R$120,00 (meia)
domingo, 7 de agosto de 2022
FullRage: raiva, técnica e qualidade
Por: Renato Sanson
Uma formação clássica que gera discos clássicos sempre será reverenciada. Exemplos temos aos montes, principalmente de bandas que retornam com essas formações ou incorporam parte dela no line up atual.
Falar do Leviaethan e de sua formação clássica que lançou os antológicos “Smile” (1990) e “Disturbed Mind” (1992) é praticamente uma heresia, pois são obras consolidadas que todo headbanger que se preze tem que conhecer e ter em sua coleção.
Pois bem, essa formação (não contando apenas com o finado guitarrista Alexandre Colleti) resolveu voltar ao estúdio, mas não como Leviaethan, mas sim como FullRage para nos destilar uma dose cavalar de Thrash Metal com seu Debut, “Resurrection Denied” (21).
Em suas lacunas temos o trio clássico: Flavio Soares, Carlos Lots e Danilo Pizzato. Com a adição do baixista e não menos lenda Marcelo Cougo, já que nesse álbum em questão Flavio ficou a cargo somente dos vocais.
E que excelentes linhas vocais “Resurrection Denied” apresentam. Seja pela ferocidade ou pelas melodias das linhas que casam perfeitamente com o instrumental técnico e agressivo da bolacha. Uma curiosidade, Flavio gravou as vozes alguns meses após ter se curado da Covid-19 e mostrou que o pulmão está a todo vapor!
Para embalar as linhas de vozes temos a guitarra de Lots que exala riffs e mais riffs monstruosos, assim como solos virtuosos que se encaixam a proposta e as batidas não menos técnicas e agressivas de Danilo Pizzato, com Cougo segurando a bronca com o grave de seu baixo que soa mais como um trovão de tanto peso.
Thrash Metal no mais alto nível, mas sem soar datado. A produção feita por Renato Osório tira o melhor do quarteto com timbres e peso adequados. Deixando tudo ainda mais grandioso. Méritos também da mixagem e masterização feita por Benhur Lima.
Todo esse cuidado sonoro
resplandeceu na parte gráfica e seu layout. Tendo a arte concebida pelo genial
Marcelo Vasco. Impactante e atemporal. Embrulhado em um Slipcase envernizado
que te permite escolher o logo em duas cores: roxo ou verde.
Um dos melhores álbuns de 2021 com toda a certeza, pois você aperta o play e não para de bangear um só minuto. Que voltem ao estúdio o quanto antes e continuem nos presenteando com essas maravilhas sonoras!
Links:
https://www.facebook.com/fullrageofficial
terça-feira, 2 de agosto de 2022
Angra: Rebirth 20th Anniversary Tour - 25/06 Porto Alegre RS
Porto Alegre recebeu mais uma vez o Angra, e na capital gaúcha o grupo sempre tem garantia de boa presença de público, tanto é que suas turnês sempre tem datas por aqui. Desta vez, a banda trouxe a tour comemorativa de 20 anos do álbum "Rebirth".
"Rebirth" marcou a retomada do grupo após profundas mudanças de line-up, e foi um marco na sua carreira, que com a formação do álbum ainda lançou mais 2 trabalhos e ainda "Aqua", com Confessori no lugar de Aquiles Priester. A partir daí o Angra teve mais mudanças, mas estabilizou o line-up atual, junto desde 2015.
O tradicional Bar Opinião mais uma vez foi o palco para o Angra na capital, e o show teve seus ingressos esgotados semanas antes da data.
Mortticia |
Para enriquecer ainda mais o espetáculo, tivemos ainda dois ótimos nomes do Metal gaúcho esquentando a noite para a atração principal, Mortticia e Rage in My Eyes. Ambas formadas por músicos experientes, proporcionaram doses de muito Metal tradicional e Power Metal aos presentes.
O Mortticia teve um set mais curto e aproveitou ao máximo, com seu Heavy Metal carregado de energia. Um nome muito interessante da cena do Sul.
O Rage in My Eyes, que nasceu das cinzas de uma tradicional banda daqui, o Scerelatta, já tem álbum e EP lançados, além de ter aberto show do Iron Maiden aqui no RS, e vem mostrando um trabalho de alto nível e sonoridade diferenciada. Power Metal técnico e criativo, também utilizou uso de nuances da música tradicional gaúcha, além de peças da indumentária típica do Sul.
Rage in My Eyes |
Após os ótimos shows de abertura, chegava a hora da atração principal, já com a casa lotada e com o público chamando a banda!
Uma coisa muito legal foi ver uma garatoda mais jovem na plateia, mostrando que a legião de fãs da banda segue se renovando.
"Nothing to Say", umas das tradicionais faixas de abertura da banda, inicia o espetáculo, agitando a galera, seguida por uma da fase atual, "Black Widow's Web", e após, inicia-se a execução na íntegra do álbum "Rebirth", e revisitá-lo ao vivo, tanto para banda e público tenho certeza que foi especial, nos fazendo lembrar que é um grande trabalho, e que ao lado do " Aurora Consurgens", foram discos que apresentaram o Angra a uma nova geração de fãs.
Depois do revisitado, homenageado e ovacionado "Rebirth", a banda ainda mandou vários clássicos dos outros álbuns, dando para o público um gostinho de cada disco.
Ressalva para o número final, com "Carry On", onde Lione se perdeu em alguns momentos, provavelmente por problemas no retorno, e diga-se de passagem, o alto volume, casa lotada (ficou pequena para o show, desconfortável até), tudo contribui, mas o público estava feliz, levou tudo na boa.
Foi fácil perceber o quanto a galera curtiu demais este show, terminando a noite satisfeitos e com sorrisos nos rostos. Um ótimo espetáculo, e que acredito que merecia um espaço maior.
Cobertura/fotos: Diogo Nunes
Produtora: Abstratti