Em resposta a ansiedade dos fãs devido ao fim do Black Country Communion, Glenn Hughes e Jason Bonham uniram-se ao jovem guitarrista Andrew Watt, o qual a dupla elogiou efusivamente, com adjetivos como "Hendrix Branco", comparando o estilo e a pegada de Andrew com o lendário guitarrista.
A empolgação de Hughes com o trabalho, o qual ele se refere também como uma continuidade da sua volta definitiva ao lado mais Rocker, o que já vinha tendo com o BCC, é plenamente justificada, pois no auto-intitulado debut temos a dupla destruindo e mostrando uma empolgação e energia de iniciantes! E quer saber? Não fiquei com saudade do BCC, o California Breed caiu muito mais no meu gosto (ainda mais que acho o Bonamassa um tanto chato! sendo que no BCC eu até engolia), principalmente pela pegada ainda mais Rock, com influências do que tivemos de melhor no Classic Rock "setentista" (Zeppelin, The Who, Purple...), e ainda soando moderno, e o mais importante: feito por quem realmente entende do assunto, pois tem muita bandinha aí tentando fazer um som "vintage", mas soando como uma mera banda cover.
É preciso ter capacidade, ter sangue!!! E o jovem Watt bebeu muito dessa fonte dos 60's e 70's, toca com pegada e feeling, e ainda canta e compõe! e vai crescer ainda mais ao lado do mestre Hughes e de Jason, que senta a mão em levadas cheias de groove e pegada, com certeza deixando seu velho orgulhoso, onde quer que ele esteja!
Temos aí o debut, lançado pela Frontiers dia 19 de maio, com12 faixas (13, se adquirir a edição de luxo, que conta com a faixa "Solo") do "Rock Sweggar" do California Breed, conforme Glenn Hughes procurou descrever a malícia e o groove do som do trio, onde desfilam todo seu feeling e categoria como instrumentistas e compositores. Sim, é o que podemos chamar de supergrupo, disparado uma das melhores notícias destes últimos meses.
Hughes, Watt e Bonham, excelente exemplo de Power-Trio!
Abrindo com "The Way", com a cozinha pulsando e Glenn mostrando que a garganta está cada vez mais afiada! O groove e a pegada já dão as caras, Jason ataca seu kit com vigor e técnica, e você vai notar algo que é tônica no álbum, que são os refrãos e levadas cativantes, seja em faixas mais rápidas ou nas mais cadenciadas, tornando a audição extremamente agradável, parece que o álbum passa muito rápido, tal o poder hipnótico do trio.
Falando um pouquinho mais das faixas, todas muito boas, "Chemical Rain", que segundo Hughes foi uma das primeiras músicas que compôs com Watt, logo no primeiro ensaio dos dois, que tem uma levada mais lenta, é mais melodiosa, me lembrou muito o Zeppelin; "Midnight Oil", começa com o cartão de visitas de Jason, que no finalzinho lembra um pouquinho aquele clássico final da "Rock & Roll" do Zepp, destaque aí para o refrão e backings, bem naquela pegada gospel;
As baladas, como "All Falls Down" também têm lugar, e a dita cuja traz Glenn destruindo, numa interpretação característica sua, carregada de feeling, além de melodias até simples, mas marcantes, e pra citar mais uma, "Breathe", também outra excelente balada, com arranjos acústicos e um belo exemplo dessa aura clássica dos 70's, e, me repetindo, que vocalista é esse Hughes! O cara está cada vez melhor!
E você vai identificando essas, bom, nem dá para dizer influências, já que Hughes, nascido em 51, viveu aquela época de ouro nos anos 70, e Jason, que é de 1966, já possui um bela bagagem, sendo o caçula Watt o cara mais "contemporâneo" do trio, mas que parece que pegou uma máquina do tempo nos 70's e veio parar no século 21! Vamos dizer background então, você vai identificando na sonoridade essa alma dos anos 70, além de uma pegada atual, abrilhantada pela produção muito boa, de Dave Cobb (Rival Sons, Shooter Jennings), que soube captar a performance da banda, e acredito que soa como eles vão soar ao vivo.
Mais um grande álbum do mestre Hughes, sinônimo de qualidade, e longa vida ao California Breed!
Seguindo com seus objetivos
traçados na cena Metal, os cariocas do Still Alive seguem forte na divulgação
de seu primeiro disco, o enigmático “Kyo”, que apresenta letras inteligentes
aliadas a uma sonoridade melódica e variada.
Mas nem tudo são flores,
problemas na formação surgiram e até mesmo pouca oportunidade de tocar devido a
produtores que pensam somente no dinheiro. Então batemos um papo bem
descontraído com o vocalista Walter Campos, que nos conta sobre essas
adversidades e do momento atual do grupo.
Confira agora mesmo:
Road to Metal: Um ponto que chama atenção em “Kyo” é o tema lírico do mesmo, poderia nos falar mais a respeito e como surgiu tal inspiração?
Walter Campos: Tanto o nome da banda como o nome do álbum e
o termo KYO, estão ligados a um ciclo, à idéia de imortal e continuidade. Nós
quisemos atrelar tudo da banda neste mesmo conceito. E então o Felipe, nosso
baixista, nos deu a idéia de fazermos um cd conceitual, baseado no filme “A
Fonte da Vida”, que trata exatamente sobre esse tema, da imortalidade, como uma
busca obsessiva do protagonista.
Pescamos idéias e mensagens do filme e esse foi o ponto de partida de
nossas letras. Claro que essas idéias e mensagens pegas no filme foram algo
muito pessoal do que compreendemos do filme, e de como temos essa visão da
vida, da morte, da busca do homem por seus objetivos.
Você vai encontrar também uma história em nosso disco, mas não a mesma
história do filme. E certas letras nossas além de mexerem muito com esse tema,
remetem a várias outras idéias, aplicadas ao cotidiano, questões pessoais, que
as pessoas podem ter as mais diversas interpretações. Então em seu resultado
final, ficou bem interessante!
RtM: Vocês trabalharam com Edu
Falaschi na produção do álbum, que também trouxe Marcelo Moreira para gravação
das baterias. Como vocês chegaram a eles? O resultado final foi o esperado?
WC: Bem, chegamos a eles através de nosso amigo e
que trabalhava como nosso assessor de imprensa. Na época que o contatamos e planejávamos
começar “Kyo”, a nossa formação estava incompleta, faltava um baterista
competente e técnico. Então, o próprio Edu nos deu a idéia e nos trouxe o Marcelo
Moreira, um monstro!
Com certeza o resultado esperado não só foi o que esperávamos, como
superou as expectativas, tanto das gravações do Moreira, quanto do Edu como
produtor. Eles são pessoas super fáceis de lhe dar, são muito solícitos e se
entenderam muito bem com a banda desde o início.
O Edu em especial, com quem tivemos maior contato, é uma figura! Super
profissional, excelente produtor, cheio de idéias, com muito pique e energia, e
claro, uma pessoa super carismática e muito engraçada. Além de saírem muitas
idéias, saíam sempre muitas risadas. E foi nesse clima que fomos conduzindo a
pré-produção e as gravações.
Confira nossa resenha quando do lançamento do álbum clicando aqui!
RtM: Atualmente o Still Alive
continua sem baterista?
WC: Atualmente o Still está com um baterista, mas
nem sei se o devo chamar de baterista. Está mais para um tremendo animal, um destruidor
de baterias e tímpanos nas baquetas (risos). O cara toca demais, além de ser
uma ótima pessoa e de cara já se deu bem com a banda inteira. Aliás, comparando
com a formação da gravação de “Kyo”, também mudamos de tecladista, também um
excelente músico que está contribuindo e muito!
Tivemos muita sorte de, depois de muito tempo em busca, acharmos esses dois
caras que além de músicos de primeira, se tornaram ótimos amigos. Então agora
sim, o Still está com uma formação muito forte!
RtM: Vocês praticam um Power
Metal com fortes influências progressivas, o que diferencia o Still Alive de
muitas bandas do gênero. Como foi o processo de composição de “Kyo”?
WC: Bem, muitos pedaços de composições, que
futuramente se tornariam músicas do “Kyo”, já tinham sido compostas, riffs de
guitarra e melodias, pelo Gil, nosso guitarrista e principal compositor.
Tínhamos um grande acervo de riffs criados. E o Gil e Felipe sempre tiveram
muita influência do Rock/Metal Progressivo. O que é mais interessante na banda
é a mistura de influencias. Vai desde o Metal anos 80, até Thrash Metal e o Prog,
já antes dito. Diante dessa mistura ainda trabalhamos com versos e refrões
bastante melodiosos, uma fórmula nossa que acabou dando muito certo.
E por ultimo eu e Felipe, entramos com as letras, agora já atreladas ao
conceito que estabelecemos para o álbum.
RtM: Estamos chegando a metade de 2014, como está a agenda para shows? Existem shows marcados ou a
oportunidade de excursionar pelo país para a divulgação do “Kyo”?
WC: Fizemos alguns shows, sim, em 2013, mas ainda
achamos que não mostramos e divulgamos “Kyo” como gostaríamos, realmente.
Todos que puderam assistir aos shows gostaram bastante e sempre perguntam
sobre os próximos. E tem vários fãs do Brasil inteiro que tem contato com a
banda e estão doidos para que toquemos em suas respectivas cidades. A grande
questão é ter um evento de qualidade, com produtores realmente profissionais e
interessados na cena, não somente interessados no lucro.
A maioria dos produtores com quem esbarrei, infelizmente, são dessa
segunda categoria, o que ajuda a enfraquecer o cenário para as bandas que
tentam se manter e aquelas que estão começando.
Surgindo oportunidade com pessoas que realmente queiram trabalhar e
levem a sério, com certeza iremos. Nós temos um imenso amor por aquilo que
fizemos e queremos propagar nossas músicas para todos que ainda não nos
conhecem e brindar aos fãs que sempre nos apóiam e que esperam um show de
qualidade em suas cidades.
RtM: O que os fãs podem esperar
da gravação do videoclipe de “Dream Hunter”? Já existe uma previsão para o
lançamento?
WC: Por enquanto, estamos em fase de negociação
com a equipe que vai produzir o clipe. Mas assim como a música, queremos também
surpreender.
RtM: Já estão trabalhando nas
composições do novo CD? Poderiam nos contar algo sobre ele?
WC: Começamos sim a trabalhar no sucessor de “Kyo”.
E as idéias estão fervilhando! Só posso adiantar que algo mais pesado está por
vir. Mas os refrões grudentos e melodias cativantes sempre estarão presentes. Vocês
que ouviram “Kyo” ficaram com dor nos pescoços, preparem-se para o novo álbum.
Mas cuidado com o torcicolo, claro (risos), vai ser impossível não agitar.
Como parte da tour "Parallel Worlds", Anneke e Danny Cavanagh visitaram a América do Sul (Brasil, Chile e Argentina) e México, e dia 10/05 Porto Alegre teve,uma vez mais, a sorte de presenciar este belo espetáculo, genial pela sua simplicidade, um formato que permite uma aproximação maior do público e artista. (Versión en español)
Um espetáculo onde Anneke mostra toda sua simpatia e talento, tendo o público literalmente nas mãos, fazendo-nos rir, passando positividade (incrível como ela sempre está com aquele enorme sorriso no rosto), interagindo, emocionando com interpretações de tirar o fôlego. Danny, como todo bom inglês, é mais fechadão, mas também acaba entrando num clima mais descontraído, pois é impossível não se contagiar com o carisma da nossa Anna Maria Van Giersbergen, que possui uma grande base de fãs aqui na América do Sul, tendo um público bem eclético,um talento que agrada gregos e troianos e até Lannisters e Starks (he he he).
Danny entra em cena!
O show começa com Danny, que iniciou tocando uma tríade de sua banda, Anathema, "Fragile Dreams", "Lost Control" e a emocionante "Are You There", que escreveu para sua mãe. O inglês mostrou maestria ao fazer percussões no corpo do violão e ao utilizar os efeitos de delay, tendo um efeito muito legal quando ao final da música deixava as notas repetindo, e colocava o violão às costas e saia andando, enquanto os últimos acordes continuavam ecoando. Até brincou com o eco, quando falou ao microfone a ainda estava ligado o pedal de efeitos. Deu pra notar que havia muitos fãs ali, muitos cantando as letras e respondendo aos chamados do músico.
Ops! Beethoven e Problemas!
Depois Danny anunciou que faria algo diferente, e disse que iria tocar uma peça de Beethoven ao teclado, pedindo o máximo de silêncio. Aí ocorreu um momento um pouco chato (inclusive, segundo relato de fãs da Argentina e Chile, houveram outros incidente envolvendo o humor do inglês), pois um pessoal estava tirando fotos e ele pediu para que não fizessem isso para que não o desconcentrassem, porém, um fotógrafo não percebeu e continuou, para irritação do inglês, que acabou errando a música e ainda tentou tocar novamente, errando outra vez e levantou-se xingando baixinho, continuando xingando perto do microfone, porém, logo depois pediu desculpas, mas que tinha pedido para pararem e só o que conseguia ouvir era "clic! clic!". Ok, em parte ele até está certo, mas não foi uma atitude correta, mostrando que falta desenvoltura para o cara.
E a bela chega para roubar a cena!
Danny prosseguiu com um cover de "Wish Were You Here", antes brincando que iria tocar mais uma, mas sabia que todo mundo estava esperando mesmo era que Anneke entrasse logo em cena!
E não posso dizer que estava errado, logo que anunciada, a bela e talentosa holandesa entra ovacionada pelo público, que até preparou um diagrama, com parte da platéia segurando cartazes dando as boas vindas.
Anneke, claro, com o sorriso que é sua marca registrada, disse "Uau, isso sim é jeito de começar um concerto!". Conversou um pouco, agradecendo a acolhida, e, como boa relações públicas que é, falou sobre a apresentação de Danny, citando sobre a parte da música do Beethoven, brincando que não sabe como Danny consegue, que ela só consegue tocar a parte mais simples.Brincou também que queria fazer o seu violão tocar sozinho, dizendo que não sabia como que Danny conseguia fazer aquilo! levando os presentes ao riso.
Em seguida disse "Agora acho que devo cantar uma canção!" , referindo-se que já tinha falado demais, provocando risos na plateia. Anunciou que começaria com uma canção do The Gathering, e logo ao primeiros acordes "My Eletricity"" foi recebida com entusiasmo, e todos já estavam mas mãos da carismática e simpática holandesa. as seguintes foram "4 Years" e "Beautiful One", nesta, durante o refrão, onde Anneke canta "You are the one....you are the one" uma fã gritou para ela "You are the one" e Anneke apontou para a menina e disse, enfática: "No! You are the one!" e riu. A menina quase teve um ataque! Ou seja, Anneke realmente tem um carisma acima da média, por isso é tão querida pelos fãs.
Uma ajudazinha com Cindy Lauper!
Simples e genial! A próxima música foi a versão para "Time After Time" (acesse o vídeo aqui, no RoadTube), de Cindy Lauper, que na bela voz de Anneke ficou muito boa, já que possui uma letra bem legal. Logo no início Anneke meio que esqueceu o começo da letra, e nisso uma fã começou a cantar, e Anneke prosseguiu, dizendo "Você me salvou!" soltando um risinho, e também provocando risos na platéia. Ao final, uma fã, emocionada com a performance, disse "You kill me!", e Anneke olhou e respondeu "Sorry dear!", provocando mais risos, isso tudo registramos no vídeo, além de mais um pouco da conversa da cantora com o público.
Mandou ainda "Locked Away", "Wonder" e a versão para "Drowning Man" do U2, fechando a parte em que ele se apresenta sózinha, chamando Danny Cavanagh ao palco novamente, para a terceira parte do show, onde apresentam-se juntos.
Danny, O Regresso e Anneke Livre para Voar!
Assim que Danny assume o violão, Anneke larga o seu e ergue os braços para cima dizendo "I'm free now!", brincando que é bom ter um guitarrista! Com todos já hipnotizados pelo carisma, talento e simpatia da holandesa, o set seguiu com Anneke a toda hora indo até a plateia dizendo "Deixe-me ver vocês!", provocando a participação de todos em trechos das músicas, e até Danny estava bem mais animado e solto. Realente, impossível não se contagiar com a alegria e carisma da vocalista, que tem uma naturalidade e palco, bom, o show dá para dizer que é quase um stand up comedy em algumas partes! he he he!
Destaque para as belas interpretações de Anneke para músicas do Anathema, inclusive no álbum ao vivo "In Parallel" é possível conferir algumas dessas, como "A Natural Disaster", onde Anneke faz uma interpretação beirando a Soul Music (lindo demais), e "Tear Drop", que também ficou linda, assim como "Untouchable Part 2", num belo dueto e interpretação emocionante de Anneke, mostrando todo o feeling e talento desta bela holandesa de 41 anos completados em março, e que parece ficar mais bela e mais talentosa a cada ano.
"The Blower's Daughter", também era muito esperada, a versão da canção de Damien Rice que Anneke já vem cantando há algum tempo ficou muito bonita na sua voz, e para provocar infartos, na sequência mandam "You Learn About It" (The Gathering), também foi emocionante, provocando lágrimas em muitos fãs. Destaque-se também o entrosamento dos dois, com Anneke sempre brincando, sendo que em um momento e que decidiam o que tocar disse "And now, Danny boy?", provocando risos.
Anneke's "Stand Up Comedy"!
Mais dois momentos engraçados foram quando Anneke contou uma piada, onde um suíço, um francês e um alemão teriam que pular em uma piscina encantada, que estava vazia, e quanto pulassem no trampolim, enquanto estivessem no ar teriam que dizer do que desejariam que a piscina estivesse cheia. O suíço pulou e gritou "Chocolate!", e a piscina se encheu de chocolate! Foi a vez do o francês, que pulou e gritou "vinho!", e a piscina se encheu de vinho! Ai foi a vez do alemão, mas aí, quando foi pular no trampolim, meio que perdeu a passada, e como alemão tem costume de xingar, disse "Merda!!", aí já era tarde! A plateia caiu na gargalhada.
O outro momento (captado brilhantemente na foto abaixo), foi quando Danny não deixou Anneke pegar o seu iPod, dizendo que tinha uma tela de proteção que ela não podia ver! Ai atiçou a curiosidade da cantora, que ficou querendo saber o que era! Danny disse que não era nada "pornô" (para risos gerais), e a todo momento ela ficava brincando, querendo saber e fazia menção de mexer no iPod quando ele estava ocupado tocando.
Esses momentos resumem a leveza com que o show vai se desenvolvendo, fazendo-nos rir, nos emocionar, aplaudir, ou ficar em completo silêncio, como na parte em que eles largaram os microfones e sentaram-se à beirada do palco para cantar.
Ah Não! Está chegando ao fim!
O encore final também foi um ponto alto, entre tantos...bom, o show todo, afinal são mais de 2 horas que passam voando, você simplesmente não quer que acabe! Ouvindo pedidos do que os fãs queriam que eles tocassem, fizeram um trechinho de "Billie Jean", do Michael Jackson, que ficou muito legal(Acesse aqui o vídeo), com Anneke dançando e fazendo o "moonwalk" para delírio da plateia (é uma enterteiner de mão cheia!). Foi um ensaio ao vivo, como eles disseram, tendo até um "enrolation" na letra, provocando risos. Ao final eles pediram "Por favor, não coloquem no youtube, senão vão pensar que somos péssimos! Esta não é a real versão, é um ensaio ao vivo!", provocando mais risos. Fecharam com "Jolene" (Dolly Parton), fazendo todos participarem, terminando e festa, com todos aplaudindo em pé!
Ao final, depois de um pequeno intervalo, os dois foram receber os fãs que queria conversar um pouco, autografar, tirar fotos. Anneke assim que viu a quantidade de pessoas que aguardava exclamou: "Está todo mundo aqui!", mostrando-se muito feliz com a recepção, atendendo a todos, sempre com aquele enorme e belo sorriso, com atenção e retribuindo todo o carinho dos fãs.
Incrível como ela quebrava logo o gelo se alguém chegava meio tímido, mostrando ser uma pessoa simples e verdadeira, que ama o que faz, ao contrário de gente com muito menos talento, que acha que está acima de tudo, impossível não lembrar do recente episódio da tal Avril Lavigne. Danny ficou ali, com o pessoal também indo tirar fotos, autografar, mas era Anneke o centro, com o inglês passando quase despercebido.
Tive finalmente o prazer de ver ao vivo essa cantora/compositora que admiro e acompanho desde o álbum "Mandylion", já tendo feito entrevista e contato a distância, e agora podendo conversar, trocar abraços, dar uma "tietada", entregar um pequeno presente em nome da equipe do Road e sentir que ela é realmente a pessoa que transparece ser pelos vídeos, entrevistas, relatos de outros fãs que já a haviam visto, contatos nas redes. Era como se você estivesse falando com uma pessoa conhecida. Bonita, simpática, simples e talentosa, merece todo o carinho que recebe dos fãs e muito mais sucesso em sua carreira! Volte logo Anneke!
Vale o registro da ótima organização e iniciativa da produtora Abstratti, realizando o show num lugar adequado, e o som estava excelente, sendo que em alguns outros lugares houveram problemas com a sonorização e até esqueceram parte do equipamento de Danny num táxi. Parabéns para a produção!
Como parte de la gira "Parallel Worlds", Anneke y Danny Cavanagh visitado América del Sur (Brasil ,Chile y Argentina), y México, y en 10.05 Porto Alegre tuvo, una vez más, la suerte de ver este hermoso espectáculo, genio por su sencillez, un formato que permite una aproximación más cercana de la audiencia y el artista .
Un espectáculo donde Anneke muestra toda su simpatía y talento, y tiene el público, literalmente, en las manos, haciéndonos reír, pasando positividad (increíble cómo ella siempre está con esa gran sonrisa en su rostro), interactuando con las interpretaciones apasionantes impresionantes . Danny, como todo buen Inglés ,es más recluso, sino que también acaba de entrar en un ambiente más relajado, es imposible no sentirse cautivado por el carisma de nuestra Anna Maria Van Giersbergen , que tiene una gran base de fans aquí en América del Sur, que tiene un público muy ecléctico, un talento que atrae a los griegos y los troyanos y los Lannisters y Starks ( je je je ) .
El Inicio Con Danny:
El espectáculo comienza con Danny , que comenzó a jugar una tríada de su banda, Anathema , "Fragile Dreams" , "Lost Control" y emocionante "Are You There" , que escribió para su madre. El Inglés demostró la maestría para hacer percusión en el cuerpo de la guitarra y el uso de los efectos de delay , y un efecto muy fresco cuando el extremo izquierdo de la canción repitiendo las notas , y poner la guitarra a la espalda y caminar falda, mientras que el segundo mantuvo repitiendo acordes. Incluso bromeó con el eco cuando habló en el micrófono aún estaba unido a los efectos de pedal . Nos dio a la cuenta que había muchos fans allí, muchos que cantan las letras y que responden a las llamadas del músico.
Ups!! Beethoven y Problemas con Danny!
Después de Danny anunció que iba a hacer algo diferente, y dijo que iba a tocar una pieza de Beethoven al teclado , pidiendo el máximo de silencio. Hubo un tiempo bastante aburrido (incluyendo, según los informes de los fans de Argentina y Chile, hubo otros incidentes relacionados con el estado de ánimo del Inglés), como el personal estaba tomando fotos y le pidió que no lo hiciera de modo que ningún desconcentrassem pero, un fotógrafo no se dio cuenta y siguió a la irritación del Inglés , que sólo falta la música e incluso trató de volver a tocar, perdiendo de nuevo y se levantó maldiciendo en voz baja, todavía maldiciendo cerca del micrófono, sin embargo, poco después se disculpó, pero tuvo solicitud de detención y todo lo que podía oír era " click ! clic" . Ok , así que él tiene parte de razón , pero no era la actitud correcta, que muestra que la falta ingenio con el tipo.
La Bella Entra en Acción!
Danny continúa con una versión de "Wish You Were Here", antes de bromear que tocaria una canción más, pero sabía que todo el mundo estaba esperando, que Anneke entrase en la escena!
Y no puedo decir que lo que estaba enganado, tan pronto como se anunció, la bella y talentosa holandesa entra ovacionada por el público, que incluso preparó un diagrama deseando buenas vindas .
Anneke, por supuesto, con la sonrisa que es su marca registrada, dijo "Wow, esta que es manera de empezar un concierto". Habló un poco, agradeciendo los bienvenidos, y como buenas relaciones públicas que se hablaba de la presentación de Dann , citando por parte de la música de Beethoven , bromeando que Danny no puede saber cómo , ella sólo puede reproducir la parte más simples. bromeó que también quería hacer que su guitarra performaze sola, diciendo que él no sabía cómo Danny podía hacer eso! Mas risas. Hermosa y divertida!
Luego dijo: "Ahora creo que debo cantar una canción!", Refiriéndose a lo que ya había hablado en demasiado, provocando nuevas risas en el público. Anunció que iba a comenzar con una canción de The Gathering , y pronto los primeros acordes de " Mi energía " " fue recibida con entusiasmo, y todas las manos ya no eran más que los holandeses carismático y simpático. Fueron los siguientes "4 Years" y "Beautiful One" esto, durante el coro, donde Anneke canta "You are the one...you are the one" un fan le gritó a ella: "You are the one", y Anneke y señaló a la niña y dijo enfáticamente : "¡No!You are the one! " Y se echó a reír . la chica casi tuve un ataque! Ie Anneke realmente tiene un carisma superior a la media, por lo que es amada por los fans.
Un Poco de Ayuda Con Cindy Lauper!
Simple y brillante! La siguiente canción fue una versión de "Time After Time" (visita de vídeo aquí en RoadTube), Cindy Lauper, en esa hermosa voz de Anneke era muy bueno , ya que tiene una carta muy amable. Al principio Anneke poco olvidado el principio de la musica, y una fan comenzó a cantar, y Anneke continuó diciendo " Usted me salvó ! " dejando escapar una risita, y también a la risa en el público. Al final , una emozionada fan, dijo: "Asi me matas", y Anneke miró y dijo: "Lo siento querida !" , Más risas, lo grabamos todo en el video, además de un poco de conversación con la cantante con el público .
Aún enviado "Locked Away" , "Wonder" y la versión de " Drowning Man " de U2, el cierre de la parte en la que se presenta sola, llamando a Danny Cavanagh en el escenario una vez más, para la tercera parte de la serie, que se agrupan juntos.
El Regreso de Danny y Anneke Libre Para Volar
Así que Danny toma la guitarra, Anneke ancho y levanta sus brazos diciendo "estoy libre ahora" , bromeando que es bueno tener un guitarrista! Con todo el mundo ya hipnotizada por el carisma , talento y simpatía de la cantante, el conjunto continuó con Anneke todo el tiempo va a la audiencia diciendo: " Deja que te vea !", Haciendo que la participación de todos en fragmentos de canciones, e incluso Danny estaba bien más animado y suelto. Realente, imposible no sentirse cautivado por la alegría y el carisma de la cantante, que cuenta con un escenario natural y, así, el espectáculo da para decir que es casi una "stand comedy" en algunas partes ! he he he !
Tras destacar las hermosas interpretaciones de canciones de Anneke a Anathema, Usted puede comprobar fuera de algunos de ellos, como "A Natural Disaster", donde Anneke hace una interpretación rayana en Soul Music (demasiado hermoso), y " Tear Drop " , que también era hermosa, como "Untouchable 2", un hermoso dúo y emocionante interpretación de Anneke, mostrando todo el sentimiento y el talento de esta hermosa holandés de 41, y parece ser más hermosa y más talentosa cada año que pasa.
"Blower's Daughter", fue también muy esperada versión de la canción de Damien Rice de que Anneke ya está cantando desde hace algún tiempo, muy bonita en su voz, y para causar ataques al corazón, después de enviar "You Learn About It" (The Gathering) también fue emocionante, haciendo que muchos fans en lágrimas. Párese también la conexión de dos, con Anneke siempre bromeando, y en un momento y decidió que el juego dice "And now Danny boy?" , Provocando la risa.
Anneke, The Joker!
Dos momentos más divertidos eran cuando Anneke contó una broma que un suizo , un francés y un alemán tendrían que saltar en una piscina encantada , que estaba vacío, y la forma de saltar en el trampolín, mientras estaban en el aire tendría que decir que el deseo de que piscina estaba llena . Lo suizo saltó y gritó "Chocolate", y la piscina estaba llena de chocolate! Llegó el francés, que saltó y gritó "vino", y la piscina estaba llena de vino! Ai fue el turno del alemán, pero luego, cuando él estaba saltando en la cama elástica , un poco perdido pasado, y como una costumbre alemana de toma de posesión ha dicho "¡Mierda! " , Entonces ya era demasiado tarde ! El público se rió .
La otra vez capturada de manera brillante en la foto abajo), cuando Danny no se deje Anneke apoderarse de su iPod, diciendo que tenía una pantalla protectora que ella no podía ver! Ai despertó la curiosidad de la cantante, que se preguntaba lo que era! Danny dijo que no era "porno " (para la risa general), y toda hora hacia mención de robar el iPod cuando Danny estaba ocupado tocando o cantando.
Estos momentos personifican la ligereza con la que el espectáculo se desarrolla, lo que nos reímos, nos movemos, aplaudimos, o nos quedamos en completo silencio, como en lo que se redujo el micrófono y se sentaron a la orilla del escenario para cantar .
Oh No, Time to Say Goodbye!
El encore final era también un punto alto entre muchos ... bueno, todo el espectáculo, son más de 2 horas y usted simplemente no quiere que termine ! Los fans querian escuchar "Billie Jean " de Michael Jackson , que el dúo hizo una pieza(Acceda al video aquí), con Anneke bailando y haciendo el " moonwalk " para el deleite de la audiencia (ella es una perfecta enterteiner!!). Fue un ensayo en vivo, como ellos decían, teniendo un " enrolation " en las letras, provocando risas . Al final le preguntaron " Por favor, no ponga en youtube, pero pensarán que estamos mal ! Esta no es la versión real, es un ensayo en vivo! ", Para más risas. Cerraron con "Jolene" (Dolly Parton) , por lo que todo el mundo participe, el acabado y la fiesta con todo el mundo aplaudiendo de pie!
Al final después de un breve intervalo de tiempo, los dos encontaran los fans que querían hablar un poco, firmar CDs , tomar fotos. Anneke al ver la cantidad de gente esperando, exclamó : " ¿Están todos aquí!" , siendo muy contenta con la acogida que ha tenido de todo, y siempre con esa gran sonrisa hermosa , con cuidado y pagando el cariño de los fans . Es increíble lo que pronto se rompió el hielo si alguien viniera un poco tímido , siendo una persona sencilla y auténtica que ama lo que hace, a diferencia de las personas con mucho menos talento que se cree por encima de todo , es imposible no recordar el reciente episodio de esta Avril Lavigne. Danny se quedó allí, con el personal que va a también tomar fotos, autógrafos, pero Anneke era el centro, con el musicista Inglés casi desapercibido .
Finalmente tuve el placer de ver la en vivo, yo la sigo y admiro desde el álbum " Mandylion " , ya ha entrado en contacto y entrevistar a la distancia , y ahora puede hablar , cambiar abrazos y entregar pequeños regalos en nombre del equipo, y sentir que ella es realmente la persona que transpira ser en los videos , entrevistas , informes de otros fans que ya habían visto , los contactos en las redes. Era como si estuviera hablando con un conocido. Hermosa, amable, sencilla y con talento, que merece todo el amor que recibe de los fans y más éxito en su carrera! Anneke Vuelve pronto !
Após EP de 2011 bem recebido, banda de Mario Sevciuc lança disco completo
Estreia de uma nova banda no cenário Metal brasileiro com um disco de qualidade tem se tornado uma constante, afinal, parece que há um expressivo aumento de bandas que começam com boas produções e um bom trabalho de divulgação.
O vocalista/guitarrista Mario Sevciuc
Mas é claro que sempre ajuda se alguém da banda já tem uma trajetória de anos, e este é o caso da Sevciuc (Rio de Janeiro), que nada mais é que a banda de Mario Sevciuc, que foi guitarrista da lendária Metalmorphose, já tendo na sua carreira um EP de 2011, chamado “Metal Knights”.
Agora com o disco completo de mesmo nome da banda, o quarteto completado por Dan Donnici (baixo), Daniel Quiroz (guitarra) e Alexandre Fersan (bateria e vocais de apoio) tem um trabalho digno de nota e que merece a atenção de quem curte um bom e velho Heavy Metal tradicional, veia pulsante nos anos 80, com vários elementos facilitadores para os fãs de Judas Priest, Iron Maiden, Mercyful Fate e Accept.
Ao ler os nomes desse quarteto de bandas que parecem influenciar os brasileiros, há grandes chances de cair nas graças já de “Envy”, que abre o disco, assim como “Comdemnation Nightmare” (uma das minhas favoritas e com os melhores riffs e refrão), “Devil’s Bride” (aquele Heavy “cavalgado” de um Accept), “Shine on a Glass” (Sabbath anos 80/90 vem a mente), “Hope”, a balada do disco muito bonita e com uma letra emocionalmente magnífica (“I am sorry, but I can’t live without hope of better days”), somente para citar algumas e não me estender demais.
A produção ajudou bastante no resultado final, com o trabalho de Lucas Macedo no EME Studio (RJ) e Dan Coutant (NY), deixando o som na cara, sem subterfúgios ou efeitos. Você sente a banda tocando cada nota como se estivesse na sua frente.
Mario Sevciuc empunhando sua guitarra a serviço do Heavy Metal tradicional
Com uma capa interessante do conhecido João Duarte e encarte com todas as letras e informações, “Sevciuc”, o álbum (que sai via Urca Records), mostra quase só elementos positivos. Talvez o ponto que possa causar algum estranhamento são algumas passagens em que Mário parece exagerar um pouco nos agudos, mas que após algumas audições, fica mais natural e você entende que não poderíamos ter outro cantando essas músicas, além de assinar uma das guitarras também, claro.
Sem inovar, mas com energia, e chegando com tudo em 2014, Sevciuc, penso eu, não se limitará a este disco. A impressão é que o próximo será melhor e o próximo melhor ainda e assim por diante.
Era inevitável, a cantora preferida do gênio holandês, sua conterrânea Anna Maria Van Giersbergen, a nossa querida Anneke, a qual já participou de álbuns do Ayreon, e uma das poucas pessoas as quais ele deixa livre para criar em seus trabalhos, pois o cara compõe tudo praticamente, volta a trabalhar com Arjen.
O álbum já está em processo de composição, e por enquanto Arjen criará as músicas e Anneke as letras, mas em se tratando dessa dupla, certo que podemos esperar tudo.
Segundo Arjen, o álbum será duplo, conceitual, terá um conteúdo épico, com Metal encontrando a música clássica e partes Folk acústicas, e confidenciou que está tendo um trabalhão na parte clássica!
Já Anneke também está empolgada com o projeto, que terá a colaboração dos dois, e, segundo ela, uma temática fabulosa e será algo entre "very loud & pure acoustic!". Quanto ao título do álbum, a dupla disse ainda não ter decidido.
Quanto a data de lançamento, Arjen disse ainda não ter ideia, e também depende das propostas de gravadoras! Certamente ofertas não vão faltar, afinal, esse álbum já nasce épico, e acredito que podemos esperar músicas do naipe de "Valley of the Queens" ou "Beneath the Waves", só para citar algumas pérolas que essa dupla já nos presenteou.
Sobre a possibilidade de algum show ao vivo, Arjen mais uma vez disse que não faz mais shows ao vivo, mas não descarta algo como um earbook, a exemplo do que foi feito para a edição especial de "The Theory of Everything", e que com certeza Anneke vai querer tocar essas músicas ao vivo.
Agora é ir aguardando o andamento, torcendo para que estejamos com o álbum em mãos em breve, e, também algum material ao vivo, um DVD especial numa apresentação única, algo do gênero (Arjen já não pode fazer longas viagens devido a alguns problemas de saúde), pois com Anneke envolvida no projeto, tudo pode ser possível, se alguém pode "energizar" e quem sabe convencer nosso querido "recluso social" é ela!