quinta-feira, 16 de maio de 2024

Cobertura de Show: Alesana - 27/04/2024 - Carioca Club/SP

 Alesana faz público pulsar incessantemente no Carioca Club, em São Paulo

Os estadunidenses do Alesana tiveram mais um demonstrativo de como a legião de fãs brasileiros é fiel ao grupo, assim como eles têm total amor e admiração por esses fãs mesmo após 14 anos de sua última apresentação, no Carioca Club, Zona Oeste de São Paulo, no dia 27 de abril, naquela que foi a última apresentação da turnê latino-americana de celebração dos 20 anos da banda – houve shows, anteriormente, nas cidades mexicanas de Monterrey, Guadalajara e Cidade do México; em Bogotá, na Colômbia, Santiago, no Chile e Buenos Aires, Argentina. As aberturas foram das bandas There’s No Face e Seasmile e a organização foi realizada pela Liberation Music.

As bandas de abertura, apesar das pequenas falhas de som – principalmente do microfone dos vocalistas principais – deram tudo de si em suas apresentações e na divulgação de seus mais recentes trabalhos, além de demonstrarem uma parceria interessante a partir da participação do vocalista de uma banda em uma faixa da outra em cada show. Da mesma forma, conseguiram aquecer uma parte dos fãs que pularam e interagiram aos pedidos da banda, em determinados momentos – incluindo um bate-cabeça intenso.

Já o Alesana foi o pavio, a bomba e o efeito explosivo da noite. Se o público não cantava, ou pulava ou entrava em um dos dois moshes abertos - e vice-versa. Era difícil ver alguém parado na pista ou mezanino e isso só motivou mais a banda estadunidense a performar e aproveitar o espaço do palco ao máximo, não deixando de se movimentar, dançar ou agachar durante o show, desde as dancinhas de quadril e giros com a guitarra de Shawn Milke aos gritos estridentes, agachamentos e sorrisos de Dennis Lee e, também, passando pela circulação imparável dos demais instrumentistas de cordas e o tocar de extrema resistência do baterista Jeremy Bryan. E assim eles tocaram um setlist de 16 faixas que abrangeram os cinco álbuns e o primeiro EP da banda, todos lançados desde 2005, ou seja, a partir de um ano após a formação do grupo. 


Pré-show

O evento caiu no final de semana de Summer Breeze, o que não foi um empecilho para que houvesse lotação no show final, já que se tratava de shows para um público não tão explorado no festival, que aconteceu na Barra Funda, naquele dia. No entanto, da entrada e durante os shows de abertura, o Carioca Club ainda estava vazio, com um a dois terços da pista ocupados ao longo deste período de tempo. Já o mezanino encheu aos poucos, com ocupação maior no período mais próximo.

Em todos os cantos da casa, havia pessoas com vestimentas e outras características que englobam a cultura emo e vertentes. A espera para o primeiro show da noite não foi tanta.


There’s No Face

O grupo brasileiro, formado em 2009 e originário da região do Vale do Paraíba (S, abriu a noite e trouxe um show enérgico, apesar de a casa de eventos ainda não estar lotada no momento. O quarteto, formado por Rafael Morales (vocal), Thiago Silva (baixo), Rod Kusayama (bateria) e Matt Silverio (guitarra), fez sua estreia no Carioca Club e montou um setlist de sete faixas, baseadas em singles da carreira da banda e faixas do mais recente trabalho da banda, o álbum de estúdio “Contra/Senso”, lançado no início de abril.

Alguns momentos das primeiras faixas do show – ao menos o que consegui perceber por estar próximo ao palco – tiveram uma diferença de volume em que a voz do vocalista e do backing vocal não era tão perceptível em comparação com os instrumentos de corda e a bateria. Ainda assim, no decorrer do show, tudo ficou nos conformes e só houve um pequeno desnivelamento do microfone de Morales na sexta faixa.

Em termos de entrega e performance, toda a banda se mostrou bem e enérgica. Rafael Morales encabeçou os pedidos para que o público – ainda que tímido ou não aquecido, por ser a primeira apresentação – não ficasse parado. Foram pedidos de palmas no ritmo, conversas nos períodos entre algumas das faixas – divulgando, inclusive, o novo álbum, mídias sociais e shows futuros -. Na quarta faixa do show, o vocalista do Seasmile, Dinho Simitan, fez uma participação especial e cantou junto com o TNF.

No meio da última música da apresentação, a banda pediu os flashes dos celulares dos presentes, interação que foi bem recepcionada e que culminou num ambiente muito iluminado da pista e do mezanino. Na reta final da mesma faixa, a abertura mais coesa da roda ao fundo da pista, a pedido de Morales, causou o primeiro grande bate-cabeça do evento e finalizou com chave de ouro o debute do There’s No Face no Carioca Club.

 

Seasmile

O quarteto formado em São Paulo, em 2010, se apresentou em meio a divulgação do álbum “Vortex”, lançado em novembro de 2022 e junto a singles dos 14 anos de carreira.

Dinho Simitan (vocal), Raul Guerreiro (baixo), Guilherme Souza (bateria) e Henrique Baptista (guitarra e backing vocal) entraram cinco minutos antes do imprevisto e também fizeram um show com sete faixas no setlist. Apresentação essa que contou com um Carioca Club mais cheio, no entanto, com público ainda contido no começo, mas com uma frequência de respostas maior que no show anterior e com bate-cabeças mais intensos no fundo da pista.

Assim como na primeira apresentação, o show do Seasmile também teve pequenos problemas no volume do microfone principal no início, o que dificultou, ao menos na frente do palco, a ouvir os cantos e guturais de Dinho. No entanto, a normalização veio rápida e a situação melhorou no decorrer do show.

No repertório em geral, a musicalidade da banda foi muito boa, com bons gritos guturais e de Screamo de Dinho, além do acompanhamento ferrenho dos demais instrumentistas. O frontman chegou a pedir que a galera pulasse em algumas faixas, tendo um retorno parcial. Ainda assim, os balançares de cabeças eram evidentes. No entanto, os aquecimentos de bate-cabeça foram mais evidentes, como no exemplo da quarta faixa do show.

A reta final da apresentação foi a parte mais animada, principalmente devido a sequência de faixas tocadas. Na quinta, por exemplo, Dinho dedicou a todo aqueles que têm amigos tóxicos. Fora os pulos mais animados e a roda mais agitada ao fundo, o vocalista do There’s No Face, Rafael Morales, apareceu para participar da música.

Já em “Capoeira”, música denominada como uma “homenagem ao Brasil”, os trechos com berimbau e a letra que fala sobre as lutas da vida que o homem tem diariamente foram um gás para que o público viesse mais intenso nos bangues e na roda de bate-cabeça, principalmente no momento de breakdown da faixa.

E por fim, na sétima e última faixa, “Aurea”, foi a vez de Henrique Baptista chamar o público para pular. Houve resposta parcial, porém maior que nas últimas interações. Além de uma troca de posições do guitarrista e do baixista, a reverência do público ao final da apresentação deu o tom de um ótimo show em sua composição a partir dos aplausos, que foram mais altos e com mais ovações.

 

Os últimos minutos de espera

Com o fim do show do Sea Smile, a expectativa para o fim de uma espera de 14 anos para o show de retorno do Alesana ao Brasil cresceu. A lotação da pista já era muito maior do que horas antes e, com isso, os espaços para transitar eram muito menores.

Os membros e roadies do There’s No Face desceram seus equipamentos do palco para o espaço de fotógrafos, deixando a descarga mais fácil e prática e cedendo para as montagens finais do Alesana.

Houve também uma sequência de alternâncias do volume das caixas de som, que tocavam músicas dos anos 2000. Muito provavelmente, foi algo proposital da equipe local, mas que pode ter causado incômodo em algumas pessoas.

Às 19h05, foi a vez dos testes de instrumentos tomarem a cena. Estes foram percebidos pelo som, claro, pois as cortinas estavam fechadas. Vinte minutos depois, as luzes se apagaram e o fim da espera era oficial.


Alesana e a energia perfeita para um show de retorno

A introdução ao show veio logo com o que pareceu um erro ou, então, um “restart” por algum motivo não identificado: um trecho de “Space Jam”, do grupo Quad City DJ’s, música-tema do filme “Space Jam” (1996), tocou e parou abruptamente. Nesse momento, parte do público começou a cantar “Alesana, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”. Poucos minutos depois, a mesma faixa começou do zero e, junto a ela, luzes azuis se moveram nas cortinas, como se fosse uma espécie de apresentação.

Com o abrir das mesmas cortinas, começou a introdução “Icarus”, enquanto os membros da banda apareceram aos poucos: Jeremy Brian (bateria), Shane Crump (baixo e backing vocal), os guitarristas Patrick Thompson e Jake Campbell (este também sendo um dos backing vocals) e, por fim, os ovacionados Shawn Milke (vocais limpos e guitarra) e Dennis Lee (vocais sujos). A partir daqui a intensidade do Carioca Club pulsou a níveis super altos.

Na sequência, o Alesana iniciou o show de fato com “Ambrosia”, faixa que, junto à introdução anterior, formam a abertura do álbum de estreia da banda, “On Frail Wings Of Vanity And Wax” (2006), e que introduziu o setlist de 16 faixas da noite. O público finalmente mostrou a sua primeira grande dose de energia caótica ao cantar, quase que de forma coletiva, o refrão da música, o que inibiu até mesmo o baixo microfone de Dennis Lee. Da mesma forma, os instrumentistas já se apresentavam a todo vapor, dando pulos e até giros enquanto tocavam.

Na sequência, em meio aos fortes gritos em nome da banda, o sexteto tocou “Beautiful In Blue”, do primeiro EP da banda, “Try This With Your Eyes Closed”. Dennis Lee mostrou mais daquilo que seria sua marca registrada na noite: gritos fortes e estridentes em quase todas as poses possíveis. Shawn Milke também esbanjou o balançar de seus quadris enquanto tocava e dançava em seu posto, algo que se repetiu em vários momentos do show.


As luzes do Carioca se apagaram ao final da faixa e, após a pergunta de Milke aos fãs sobre estarem ou não bem, o interlúdio “A Lunatic's Lament” pairou sobre as caixas de som, dando assim o preparativo para a próxima música, “The Murderer”. As palmas foram convertidas em dois moshes em questão de segundos, sendo um menor na parte da frente e outro mais intenso ao fundo da pista; além de momentos em que os pulos foram coletivos. Era a elevação de um caos instaurado que também se converteu no palco, com mais da entrega dos membros. Dennis Lee era o exemplo mais claro pois, nessa terceira faixa, já estava completamente suado – Te entendo, Dennis, porque eu também sou de suar muito em pouco tempo de exercício físico ou caminhada. Para completar o combo, ele ainda tomou um pouco de água e jogou um pouco dela e a garrafa para os fãs. Um pouco acertou em mim.

Em “Hand in Hand With the Damned”, o ritmo constante deu destaque para outros membros. Patrick Thompson era um exemplo, com suas danças estranhas e interações com outros membros. Já Dennis Lee se aproximou um pouco mais do público, além de deixar seu microfone de longo fio amarelo pendurado com uma mão e dando socos e tapas com a outra, no ritmo da faixa.

Na sequência da apresentação, a música “Red and Dying Evening” - que aparece tanto no álbum “Where Myth Fades to Legend” (2008), quanto no EP “Red And Dying Evening” (2005) - trouxe mais uma carga de bons gritos de Dennis Lee, além de situações mais performáticas de Shawn Milke – incluindo o lamber do braço de sua guitarra, na finalização da faixa. Ao fim da faixa, a banda fez uma pequena pausa pra água, enquanto Lee perguntou se o público queria um smash hit. Nesse meio tempo, um pequeno erro da equipe de som fez com que a música-tema de “Space Jam” fosse tocada por alguns segundos. Nada que atrapalhou o decorrer do show ou o discurso.

Assim, veio a clássica “Seduction”, também do segundo álbum de estúdio do Alesana. Os fãs presentes voltaram a cantar fortemente e em coro e a banda fez questão de acenar para o público do mezanino. Em seguida, a música “This Conversation Is Over” manteve o tom do público, deu uma nova intensidade aos moshes e trouxe a primeira vez de muitas situações em que Dennis Lee virou as costas para os trechos gritados.

A banda, impressionada com os gritos de “Alesana” após a música anterior, trouxe a palco a também muito bem cantada “The Thespian”, que compõe o álbum “The Emptiness” (2010). Foi nela que a banda fez questão de passar um trecho da faixa a pular e tocar, o que trouxe a galera presente junto neste embalo. Já em “A Lunatic's Lament”, do mesmo álbum, o coro foi incentivado e aumentado com a atitude de Dennis Lee de apontar seu microfone em direção à pista.

A música “Oh, How the Mighty Have Fallen” foi a única que representou o álbum “Confessions” (2015), último lançado pela banda até o momento. Nela, não somente o cantorio dos fãs se manteve constantemente alto, como o breakdown da faixa e sua finalização ficaram em grande evidência de performance do conjunto. Depois, com “Circle VII: Sins of the Lion”, os ânimos dos membros aumentaram, evidentes nas danças de Shawn Milke, no ânimo absurdo dos guitarristas Patrick Thompson e Jake Campbell e no ato de Shane Crump em subir nos bumbos da bateria de Jeremy Bryan na reta final da faixa.

Já “Lullaby of the Crucified” foi uma faxia um pouco mais dançante e menos pesada, comparada com as anteriores, até o bloco final dela, quando Dennis Lee trouxe mais de seus poderosos gritos e uma finalização em que chegou a derrubar o tripé do microfone de Shawn Milke.

Logo na sequência, “Interlude 4” abriu as portas para a faixa “Annabel”, que finalizou o primeiro grande bloco do show com um grande pico de disposição da banda e demonstração clara de euforia, exalar de energias e fidelidade do público que, de ponta a ponta, não deixou de cantar, bater palmas no ritmo de alguns trechos da faixa e abrir os dois grandes moshes da pista – estes, dessa vez, até mais intensos que antes, principalmente no poderoso breakdown da música. Alguns arriscavam subir para serem levados pela onda do público (um deles, inclusive, conseguiu ir longe assim), assim como Dennis Lee esbanjava sua felicidade a ponto de ter tirado sua camisa e jogado para a plateia. No entanto, a vestimenta suada se prendeu na viga de refletores do topo – uma pessoa próxima de onde estive, inclusive, brincou que o público poderia fazer uma espécie de escadinha para chegar à camiseta.

O momento até poderia ser de pausa para descanso da banda, mas não foi para o público. A maior parte dos fãs gritaram o nome da banda e pediram mais um som, em inglês: “One more song”. Um dos roadies da banda fez questão de desligar os instrumentos de corda que ficaram no palco e que soltavam ruídos constantes, por estarem ligados aos pedais e encostando em algo. O resultado foi uma salva de palmas calorosas que foram reforçadas no retorno da banda, minutos depois, quando o chamaram para a frente.

Dennis Lee fez questão de mostrar uma jaqueta personalizada que ganhou e que a denominou como “a mais que já ganhou”, além de ter elogiado o público brasileiro como “o melhor público”. Enquanto a banda se preparava e afinava os instrumentos, Lee também fez questão de gravar toda a pista em seu celular, assim como Shane Crump tirou fotos com uma câmera polaroid antiga. Ao mesmo tempo, outro roadie da banda fez questão de entregar água para um fã que estava na grade e, provavelmente, passou mal ou estava com muita sede.

Com tudo preparado e sob gritos de “mais três sons” por parte da galera presente, o Alesana retomou o show com um pequeno trecho de “When I Come Around”, tocado por Shawn Milke, logo convertido para a faixa “Curse of the Virgin Canvas”, também do álbum “The Emptiness”. Esta música tem uma narração no início e um fã da pista recitou o trecho por completo, sem errar e sem deixar as emoções o embolarem. O coro voltou com tudo, com uma bela evidência já no primeiro verso – “This Is a Nightmare,Is my Annabel really gone?” – e seguindo em grande intensidade vocal da banda e dos fãs até o fim da música.

A aprovação de Dennis Lee levou o público à loucura, assim como o pedido de mais um som por parte do vocalista ter uma recepção mais que positiva. Mas antes do começo da faixa seguinte, Lee fez questão de mostrar dois packs de cartas de Magic que ganhou de um fã, reforçando a paixão da banda por tal jogo de cartas e afirmando que os fãs de Alesana são tão nerds como a banda.

Apesar dos pedidos por “Apology”, a faixa que tocou nesse momento foi “Congratulations, I Hate You”, penúltima da noite e dando o retorno ao repertório de início de carreira da banda. Os ânimos da banda e dos fãs voltaram à toda e com tudo, com mais bate-cabeças e com Shawn Milke girando sua guitarra em volta do corpo por várias vezes, aumentando ainda mais a qualidade de sua performance. As palmas e os pulos do público foram um ótimo complemento à sonoridade, que seguiu impecável, além de uma tentativa de Wall of Death que teve o retorno positivo de Dennis Lee com um sinal de joia.

Naquela que foi a primeira parte da despedida da noite, o Alesana apresentou uma bandeira do brasil que continha o logo da banda. Os agradecimentos, quase emocionados, foram seguidos de uma brincadeira de Shawn Milke, que simulou uma apresentação com o papel do setlist e apresentou os membros a partir de características principais. Foi nesse momento que um fã, aparentemente alterado desde o início, gritou inúmeras vezes para que tocassem uma faixa que não estava na lista de músicas. Dennis Lee fez questão de, em meio a um tom de brincadeira, pedir para que ele “calasse a boca”.

Logo, veio a tão pedida e clássica “Apology”, que trouxe o último gás de um coro forte e alto de um público que não parou em momento algum do show. Foi o momento em que Dennis Lee fez questão de pegar um celular – aparentemente, de uma fã – para gravar todos os membros da banda tocando, assim como, depois, pegou seu microfone e usou um dos tripés para aproximar dos fãs da grade, que responderam seguindo o canto da faixa. E claro, a sonoridade tão constantemente boa seguiu até mesmo em sua finalização. O toque final veio da atitude de Shane Crump, que fez questão de ir ao meio da roda do fundo da pista para terminar a faixa de lá, sendo muito bem recepcionado pelos fãs e até mesmo protegido em alguns momentos pelos próprios, que aproveitaram até mesmo para gravá-lo de perto e o reverenciar no fim da música.

E a despedida final, claro, se tornou tão caótica quanto a outros momentos do show: Lee, extasiado, pegou outra garrafa de água para beber e jogar o restante no palco e, por fim, se jogou na poça como se estivesse em um tobogã; Jake Campbell, com aparência mais jovem, pegou um dos papéis de setlist, fez um aviãozinho e jogou para a galera, sem sucesso de alcance; e Shawn Milke, por fim, jogou quase tudo o que tinha de acessórios para seus fãs: palhetas, munhequeira, prendedor de cabelo e até uma garrafa de água.

Para os fãs presentes, o retorno do Alesana trouxe um show inesquecível e demonstrou a fidelidade ao grupo, apesar de tantos anos sem uma apresentação na capital paulista. Para a banda, com certeza foi mais uma demonstração da força que eles têm, apesar de não virem frequentemente e estarem em um retorno aos palcos. Quem sabe, em um futuro próximo, o retorno ao Brasil seja uma realidade e com maior amplitude – para datas e locais -, para apresentações tão marcantes quanto essa.

 

Texto: Tiago Pereira

Fotos: Gustavo Palma

Revisão/Edição: Gabriel Arruda

 

Realização: Liberation MC

Mídia Press: Tedesco Comunicação & Mídia

 

Alesana

Ambrosia

Beautiful in Blue

The Murderer

Hand in Hand With the Damned

Red and Dying Evening

Seduction

This Conversation Is Over

The Thespian

A Lunatic's Lament

Oh, How the Mighty Have Fallen

Circle VII: Sins of the Lion

Lullaby of the Crucified

Annabel

***Encore***

Curse of the Virgin Canvas

Congratulations, I Hate You

Apology

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