terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Hell Yeah! Contando os Caminhos do Gamma Ray Até Seu Último Ao Vivo
No mundo do Heavy Metal existem um sem número de bandas, em outros tantos estilos de som. Porém, não são todas que alcançam um patamar de originalidade, criatividade, sucesso por tanto tempo como o Gamma Ray.
Formada inicialmente como projeto por Kai Hansen (guitarra e vocal) após sua saída da já lendária Helloween no final da década de 80, lançam o primeiro álbum em 1990. Com o nome de “Heading For Tomorrow”, o som mesclava os riffs já característicos de Hansen com Hard Rock e Heavy Metal. Tal mistura rendeu inúmeros clássicos, como “Heaven Can Wait”, “Space Eater” (com um videoclip muito engraçado) e “The Silence”. Destaques para as guitarras de Hansen e os vocais do até então desconhecido (vindo da banda Tyran Pace) Ralf Scheepers (atualmente no Primal Fear).
Vendo a ótima receptividade (lançando um ao vivo no Japão), o projeto se torna banda com “Sigh No More” (1991), agora com Uli Kursh nas baquetas, que iria sair para assumir o banco no Helloween com o suicídio do antigo baterista Ingo Schwichtenberg. Porém, o som mudou drasticamente e poucas são as faixas tocadas ao vivo após a turnê. Destaques para “One With the World” (ganhando videoclip) e “Rich and Famous”.
Em 1993 mais uma mudança, agora com a entrada de Thomas Nack (bateria) e Jan Rubach (guitarras) e o lançamento do último disco com Ralf Scheepers, “Insanity and Genius”. Um ótimo disco com clássicos absolutos, como “No Return”, “Tribute to the Past”, “Last Before the Storm” e a balada “Heal Me”. Mais um ao vivo, agora chamado The Power of Metal (em video se chama Lust for Live)é lançado, encerrando essa fase da banda.
Sem vocalista Hansen resolve pôr seus dotes vocálicos a ativa de novo, já que canatra no álbum de estréia do Helloween. E se sai muito bem, com “Land of the Free” (1995), para mim o melhor disco da banda. Nele encontramos, entre as faixas, “Rebelion in Dreamland”, “Land of the Free”, “Man on a Mission” e “All the Damned”, além de “Time to Breakfree”, cantada por Michael Kiske (ex-Helloween) nos vocais. Passam pelo Brasil e no ano seguinte lançam mais um ao vivo, “Alive ‘95”, ainda constando com várias músicas do Helloween.
Para o próximo disco, “Somewhere Out in Space” (1997) mudanças totais na formação: Dirk Schlachter, Dan Zimmermann e Henjo Richter assumem guitarra, bateria baixo, respectivamente. Porém, mais um clássico na carreira da banda, mostrando que a mente por trás da banda é Hansen e que sua ida para os vocais foi uma boa escolha. “Beyond the Black Hole”, “The Guardians of Mankind”, “Valley of the Kings” e a faixa título merecem maiores destaques.
Seguindo o ritmo, “Powerplant” sai dois anos depois, repetindo a mesma formação pela primeira vez, o que foi um grande passo para consolidar uma identidade para a banda, agora um dos maiores ícones do Power/Speed Metal (ou Metal Melódico) do mundo. Destaques para “Razorblade Sigh”, “Send Me a Sign”, “Gardens Of The Sinner” e “Heavy Metal Universe”. Até mesmo o cover para “It’s a Sin” do Pet Shop Boys ficou muito bom.
No ano de 2001 a banda lança seu sétimo disco, “No World Order”, cuja turnê gerará o primeiro disco ao vivo duplo da banda, “Skeletons in the Closet” (2003). Um álbum pesado, cujos destaques ficam para “The Heart of the Unicorn”, “New World Order” e “Eagle”.
Depois de longos 4 anos, saí “Majestic” (2005), com certeza o disco mais pesado e rápido da banda. Tanto que alguns fãs começam a não gostar do rumo da banda, que agora abusa dos solos hiperrápidos das guitarras. Porém, faixas como “Fight” e “Strange World” agradam de inicio. Saem em turnê, e dessa passam por Montreal e gravam seu segundo ao vivo duplo e DVD.
Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live In Montreal
No seu mais novo álbum ao vivo Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live in Montreal, que também foi lançado em DVD (em várias versões), a máquina de Power/Speed Metal Melódico mostra porque são considerados, ao lado do Helloween, lendas do Metal. Abrem com a clássica introdução que acompanha a banda desde sempre, “Welcome”, emendando a incendiária “Gardens of the Sinner”, mesma seqüência do disco ao vivo anterior, “Skeletons in the Closet” (2003).
Seguem com “New World Order”. E para esquentar ainda mais, “Man on a Mission” vem para lembrar do provavelmente disco mais clássico da banda, “Land of the Free” (1995), que inclusive ganhou uma continuação em 2007, sendo que nesse ao vivo foram acrescentadas 3 canções desse disco, que durante o show de Montreal não haviam sido lançadas ainda.
Kai Hansen apresenta “Fight”, música do novo álbum da turnê e que empolga tanto quantos as anteriores, principalmente pelo refrão rápido. “Blood Religion” do mesmo disco não decepciona e sua levada “cavalgante” faz a galera agitar legal.
Com o hino Heavy Metal Universe a banda segue adiante, tocando após essa uma música que eles pouco tocaram do segundo disco “Sigh No More” (1991), “Dreamhealer”. Particularmente há mais músicas interessantes que a citada nesse álbum, mas vale pelo registro com a voz de Hansen (a música era da época que contava com Scheepers nos vocais).
Depois da calmaria, “Heart of the Unicorn” vem quebrar tudo, talvez uma das músicas mais pesadas da banda.
Nesse momento vem a grande novidade que é a canção pequenina “Fairytale” tocada de forma acústica e bem mais lenta que a versão original de 1995. Ficou perfeita (legal esse momento e o seguinte no DVD.
Encerando o cd I, temos talvez a balada mais bonita da carreira da banda (“The Silence”) e um clássico que consta no álbum de estréia da banda, “Heading For Tomorrow” (1990), que sempre fica ótima na voz de Hansen.
Abrem o segundo disco com a magnífica “Beyond the Blackhole”. Muito interessante ela ao vivo, sendo seu primeiro registro (ela escapara do ao vivo anterior). Ainda desse disco de 1997 temos as ótimas “Valley of the Kings” que vem na seqüência e a faixa-título (que é um dos pontos altos de todo o show, com a interação da banda com o público).
Na volta para o bis destaque para “Rebellion in Dreamland”, um dos maiores clássicos da banda e “Land of the Free”, ambas sempre presentes nos shows.
Em forma de surpresa (que não enganou ninguém) Kai Hansen anuncia e fala um pouco de “I Want Out”, canção de sua autoria quando estava no Helloween e gravada por essa banda (aliás, ambas voltaram a tocar em seus shows esse clássico). Confesso que não me agradou tanto quanto esperava. Mas vale pelo registro.
Para agitar ainda mais, “Send Me a Sign” encerra o show de forma magistral.
Faltando músicas como “No Return” e “Heaven Can Wait”, ambas da fase Scheepers, o ao vivo é um prato cheio mesmo assim. Mostrando a banda animada e interagindo com o público, o DVD possui uma ótima edição e o disco ainda traz três canções do mais novo disco da banda, “Land of the Free II” (2007), que não constam no DVD.
Embora com várias músicas do ao vivo de 2003, muitas são as novidades (como os teclados mais destacados e diferentes em algumas músicas) e por isso pode-se considerar o melhor ao vivo da banda, marcando positivamente a carreira longa dessas lendas vivas.
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Tracklist CD:
CD 1
1.Welcome
2.Gardens Of The Sinner
3.New World Order
4.Man On A Mission
5.Fight
6.Blood Religion
7.Heavy Metal Universe
8.Dreamhealer
9.The Heart Of The Unicorn
10.Fairytale
11.The Silence
CD 2
1.Beyond The Blackhole
2.Valley Of The Kings
3.Somewhere Out In Space
4.Land Of The Free
5.Rebellion In Dreamland
6.I Want Out
7.Send Me A Sign
Bonus Tracks
8.Into The Storm
9.Empress
10.From The Ashes
11.Real World
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Gamma Ray - Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live (DVD)
01. Welcome
02. Gardens Of The Sinner
03. New World Order
04. Man On A Mission
05. Fight
06. Blood Religion
07. Heavy Metal Universe
08. Dreamhealer
09. The Heart Of The Unicorn
10. Fairytale
11. The Silence
12. Beyond The Black Hole
13. Valley Of The Kings
14. Somewhere Out In Space
15. Land Of The Free
16. Rebellion In Dreamland
17. I Want Out
18. Send Me A Sign
(Retirado da comunidade do orkut Gamma Ray Files) Gamma Ray - Hell Yeah! The Awesome Foursome [2008] DVD - Rip
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Um comentário:
Gamma Ray...fazendo a mesma coisa, e mal feito, a séculos. e o Kai Hansen acha que é músico, acha que é uma lenda!muita pose, puca música!huahauhau
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