Como sinônimos da palavra transcender, podemos citar exceder, ultrapassar, sobressair, ir além... E o que esperamos deste grande personagem da história do Metal Brasileiro, Alex Voorhees, é que ele vá além do que já produziu, principalmente a frente do Imago Mortis, umas das mais inteligentes e importantes Bandas de Metal Brasileiras, e, com certeza, em um nível igual ou superior à Bandas de qualquer parte do mundo. Impossível não dizer que o Imago foi uma das Bandas mais intrigantes, inteligentes e originais já surgidas, e, provavelmente, uma das mais injustiçadas.
Após termos tido a alegria de ter no blog um personagem como Mário Pastore, agora trazemos a vocês, mais um artista, que como o Mário, sempre faz questão de manter contato com fãs, admiradores de seu trabalho, deixando vários canais, como orkut, e-mail, a disposição, sempre respondendo a todos com atenção, por isso, além do grande trabalho na música, é tão querido e admirado.
Recentemente Alex sofreu a perda do filho, Alexandre Jr. (fica aqui o nosso abraço ao Alex e profundo pesar, em nome da equipe Road To Metal, dedicando esta matéria ao Alexandre), então, logicamente, demoramos um pouco a concluir esta prometida entrevista aos leitores e seguidores do blog. Esta semana Alex gentilmente nos concedeu a entrevista, onde falamos sobre o início da carreira, os trabalhos com Imago Mortis, Dust From Misery, e outros assuntos, numa entrevista que deixará os fãs e leitores, assim como eu fiquei, muito satisfeitos.
Como o próprio Alex diz, ele é um ser musical, que sempre está buscando novos desafios, e até já tentou deixar a arte, mas a arte não lhe deixa! e nós afirmamos: que bom Alex, para nós e para a música!
RtM: Iniciando, gostaria que você nos contasse um pouco sobre o início de sua carreira como músico, quando você decidiu que queria seguir esse caminho?
Alex: São muitos anos de carreira artística, compondo, cantando... Esse desejo começou cedo, sempre gostei de arte em suas mais variadas vertentes. Apeguei-me ao formato música como fã e depois, como DJ. Fiz várias festinhas, depois fui para o circuito mais profissional, nos anos 80, onde trabalhei inclusive na famosa casa Mme Satã (em Porto Alegre). Pouca gente sabe disso, pois sempre coloquei o meu início de atividades apenas como cantor que também foi nos anos 80 (1988) em bandas como Icarus e, posteriormente, Esfinge, de Gravataí-RS. Depois fui me aperfeiçoando e meu estágio máximo até aqui foi atingido no Imago Mortis. Antes, porém, posso destacar bons momentos ao lado do Dust From Misery e a gaúcha Alchemist.
RtM: Que vocalistas você citaria como influências? Durante sua carreira você figurou (merecidamente) várias vezes nas listas de melhor vocalista, uma de suas características que sempre admirei, é o modo como interpreta a música, sempre me lembrando vocalistas carismáticos como Alice Cooper, por exemplo.
Alex: Obrigado por me considerar um grande vocalista. Gostaria de deixar bem claro que não me acho melhor do que ninguém, eu sou extremamente simples e humilde, mas fico muito feliz mesmo quando sou reconhecido, desta forma. Não há nenhum dinheiro no mundo que pague isso, digo isto de coração. Eu arrisco a dizer que sou 100% honesto, íntegro e sincero naquilo que faço, não só como artista, mas como ser humano como um todo.
Vocalistas, para citar alguns, é interessante. Eu escuto diversos, mas poucos realmente me influenciaram. Mas, para não deixar de responder, vou dizer alguns do começo da minha carreira: Elis Regina, Dio, Janis Joplin, Max Cavallera, Barney Greenway, Jello Biafra, Kate Bush, Enya, Robert Plant, Bruce Dickinson, David Coverdale, Luciano Pavarotti, Bono Vox, Robert Smith, Raul Seixas, Morten Harket, David Gahan, Demis Roussos, Elvis Presley, Lennon & McCartney, Phil Collins, Peter Gabriel, Greg Lake, e muitos outros. Se você quiser saber mais, visite meu perfil no Orkut que fiz uma espécie de discografia, os meus 100 melhores plays ;-)
Me procurem via Facebook ou Orkut. Eu gosto de adicionar todos.
RtM: Agora falando sobre o Dust From Misery, o trabalho foi bem recebido na época, tornando-se um trabalho “Cult” e inovador. O que você pode nos contar a respeito de como surgiu a idéia quanto ao conceito musical da Banda e porque a acabaram não seguindo em frente? A banda recebeu uma boa atenção, tanto da mídia especializada como de outros canais, inclusive participou até do Jô Soares Onze e meia!
Alex: O Dust From Misery foi uma banda na qual fiz parte durante boa parte dos anos 90 e, sem dúvida, foi uma das mais importantes e também subestimadas deste país. Aqui no RJ, obteve grande notoriedade principalmente por causa da participação no programa do Jô, do clipe na MTV e da participação curiosa dos devotos Hare-Krishna em uma de nossas canções da época. Naquela época eu e meus colegas estávamos em busca de algo superior, um conceito de divindade, como forma de pesquisa para as letras de nosso trabalho, pois o Dust questionava o existencialismo. Começamos a nos interessar por filosofia e nos opostos razão x fé, etc.
RtM: Havia um processo de pesquisa sobre essas religiões e também sonoridade?
Alex: Buscamos um pouco de conhecimento sobre algumas religiões, principalmente a linha espírita e o budismo. Neste processo, nos encantamos com a religiosidade sincera e a abnegação dos valores materiais dos devotos de Krishna. Porém o que realmente nos apaixonou foi a sonoridade dos mantras, daí surgiu a idéia de misturar o punch pesado de guitarras, pegada rock com a paz e as melodias hindus, fazendo uso daqueles instrumentos, para nós, exóticos e estranhos. A cítara, as percussões, as melodias, deu um toque especial ao disco e utilizamos em duas músicas.
O Dust From Misery adorava explorar novos timbres, sonoridades e instrumentos diferentes nas músicas, não ficávamos presos ao convencional, exceto em algumas músicas, é claro. Essa liberdade teria ido muito além se a banda tivesse continuado, creio eu. As diversas músicas pós-CD deixavam isto bem claro.
RtM: Havia um processo de pesquisa sobre essas religiões e também sonoridade?
Alex: Buscamos um pouco de conhecimento sobre algumas religiões, principalmente a linha espírita e o budismo. Neste processo, nos encantamos com a religiosidade sincera e a abnegação dos valores materiais dos devotos de Krishna. Porém o que realmente nos apaixonou foi a sonoridade dos mantras, daí surgiu a idéia de misturar o punch pesado de guitarras, pegada rock com a paz e as melodias hindus, fazendo uso daqueles instrumentos, para nós, exóticos e estranhos. A cítara, as percussões, as melodias, deu um toque especial ao disco e utilizamos em duas músicas.
O Dust From Misery adorava explorar novos timbres, sonoridades e instrumentos diferentes nas músicas, não ficávamos presos ao convencional, exceto em algumas músicas, é claro. Essa liberdade teria ido muito além se a banda tivesse continuado, creio eu. As diversas músicas pós-CD deixavam isto bem claro.
A banda acabou alheia a nossa vontade, pois os músicos, cada um, seguiram caminhos diferentes. Na vida, é assim. As gravações, porém, sempre estarão por aí ;-)
Promo da tour do Images |
Alex: Muito obrigado, sinceramente, pelos elogios ao Imago Mortis, porém, sem medo algum, sou obrigado a concordar pois, antes de entrar para a banda, eu já era um fã. Realmente o grande mérito disto tudo foi do trio que você citou. A banda já existia antes de mim e era, realmente, uma das melhores e mais originais, profundas (na temática) e inteligentes deste país. Não só de metal, mas do rock no geral. E ainda é.
Eu fui chamado para o Imago, curiosamente, para gravar o CD “Images...” pois, por algum motivo, o vocalista ‘Tufi Sami’ havia deixado a banda no meio das gravações. Por razões contratuais e por estar completamente focado no Dust From Misery, que estava gravando CD na mesma época, achei estranho aceitar o convite. Mas a participação foi natural, éramos além de fãs mútuos, amigos. Eles gravaram o “Images...” com um bom vocalista, Fernando Sierpe, que deixou a banda após 03 shows. Inclusive tive oportunidade de participar de um deles e assistir mais um.
RtM: Aí você entrou definitivamente no Imago.
RtM: Aí você entrou definitivamente no Imago.
Alex: Acabou que aceitei o convite para fazer os shows da tour de divulgação do "Images", e até hoje me bate um arrependimento de não ter gravado este disco na íntegra. Há uma música das sessões do Images, não lançada – mas que faria parte do mesmo – que gravamos o meu vocal, chamada Seed of Hate, e vocês encontram-na na internet ;-) Isso certamente dá uma idéia interessante de como o Images soaria com a minha voz. No último trabalho de estúdio, regravamos a música “Bring Out Your Dead”, com a mais recente formação, no CD “Transcendental”. Esta regravação foi um tributo do Imago pós “baianos” à formação original, aos fundadores desta genial e autêntica banda de rock ‘n’ roll, MPB soturna e música clássica.
RtM: Quais foram, em sua opinião, as principais mudanças na Banda após a saída do trio citado?
Alex: Apesar das influências de todos os integrantes posteriores serem mais rockeiras, mais metálicas e o disco como um todo (Transcendental) ter soado bem mais pesado, com maior punch nas guitarras e até mesmo uma maior crueza, a atmosfera sombria nos acompanhou. Este nome, Imago Mortis, carrega em si o peso e o pesar natural. O viés filosófico não foi respeitado nem imposto, ele simplesmente está nas nossas veias e foi como se tivéssemos sido tomados por esta aura. Eu sei, quem está lendo, vai pensar que se trata de algo sobrenatural mas não é isso. Só quem fez parte da banda e do grupo de amigos que estavam com a gente poderia descrever e confirmar isto que eu estou falando, porém.
Posso resumir dizendo que, apesar da banda e da sonoridade ter sofrido algumas alterações, a atmosfera mais íntima e profunda do Imago Mortis não mudou.
Imago Mortis 2003 |
Alex: A história é contada na primeira pessoa, através de um personagem que é chamado, simplesmente, de “Me” (“Eu”). O disco começa com este personagem sendo transportado em uma ambulância, onde ele sonha com Caronte, o barqueiro do rio dos mortos, que o avisa de que a morte está próxima. A partir daí o personagem vai atravessando as cinco fases da morte(de acordo com pesquisas da psiquiatra Elizabeth Klubber Ross, há cinco fases distintas que um paciente terminal atravessa antes da morte: Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação) que são apresentadas como cinco atos de uma peça, sendo que cada ato é contado em duas músicas.
Durante a Negação, ele não consegue aceitar o fato de que irá morrer, que o seu destino seja tão cruel. Na fase da Raiva ele se revolta com a sua condição e descarrega sentimentos negativos como o ódio e a inveja contra todos que não estão doentes como ele.
Durante a Barganha, o personagem faz de tudo para prolongar um pouco mais sua vida, vale até acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo... mas nada disso adianta, e ele acaba entrando na Depressão ao finalmente perceber tudo o que já perdeu e o que ainda falta perder: a própria vida. A última fase, a Aceitação, é quando o personagem entra no verdadeiro esvaziamento emocional que acompanha a morte.
Durante a Barganha, o personagem faz de tudo para prolongar um pouco mais sua vida, vale até acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo... mas nada disso adianta, e ele acaba entrando na Depressão ao finalmente perceber tudo o que já perdeu e o que ainda falta perder: a própria vida. A última fase, a Aceitação, é quando o personagem entra no verdadeiro esvaziamento emocional que acompanha a morte.
RtM: Depois do VIDA, tivemos o lançamento de Transcedental, gostaria que você também falasse sobre a idéias colocadas nesse cd, a temática , sendo que, ao contrário de VIDA, onde uma boa parte já estava composta, em Transcendental você já era, digamos, o membro mais antigo da Banda.
Alex: Você notou bem, na formação que gravou o Transcendental eu era (ainda sou) o membro mais antigo. Trabalhamos um conceito um pouco diferente dos nossos trabalhos anteriores, galgado com um pé no sobrenatural, pois além de temas filosóficos já tradicionais no Imago, entramos um pouco na seara espírita/espiritual em uma busca por algo sobre o além-morte. Mas não nos limitamos a doutrinas religiosas, indagações particulares e qualquer tipo de achismo sobre o assunto. No nosso entender, abordamos possíveis hipóteses, de acordo com nossa base.
Apesar de, empiricamente, nunca haver presenciado nenhum tipo de fenômeno que evidencie a possibilidade da vida continuar após a morte, de acordo com fontes sérias e muito estudo, não posso descartá-la pois muitas pessoas de credibilidade tiveram experiências que não são facilmente explicadas no campo científico tradicional. Acredito que a física quântica em breve conseguirá algumas explicações e a resposta definitiva sobre a vida após a morte poderá chegar até nós.
Apesar de, empiricamente, nunca haver presenciado nenhum tipo de fenômeno que evidencie a possibilidade da vida continuar após a morte, de acordo com fontes sérias e muito estudo, não posso descartá-la pois muitas pessoas de credibilidade tiveram experiências que não são facilmente explicadas no campo científico tradicional. Acredito que a física quântica em breve conseguirá algumas explicações e a resposta definitiva sobre a vida após a morte poderá chegar até nós.
RtM: O interessante no Imago, é que, apesar de todas as mudanças de formação e a liberdade artística, o modo como a Banda “passeava“ por vários estilos, no final tudo ficava com cara de Imago Mortis, a Banda construiu uma identidade. Gostaria que você comentasse a respeito.
Alex: Essa pergunta já está respondida no próprio enunciado. Não há segredo para isto, não há receita e sim a liberdade artística, algo que eu prezo. Acredito que o papel de rotular artistas e catalogá-los seja necessário mas não podemos limitar nosso trabalho a este tipo de escolha. Não pensamos em seguir ou não seguir padrões. As nossas músicas obedecem ao sentimento, a inspiração e também a temática a ser trabalhada. Como um filme, por exemplo... possui uma trilha sonora coerente com as diferentes emoções vividas pelos personagens. Há um pouco disso no Imago Mortis. Não digo que sejamos 100% teatrais, não é o nosso foco principal, porém a coerência com o tema é naturalmente respeitada.
RtM: Sim, coerência, e dentre tantos sub-estilos hoje, diminuem as bandas que realmente possuem uma identidade.
RtM: Sim, coerência, e dentre tantos sub-estilos hoje, diminuem as bandas que realmente possuem uma identidade.
Alex: Atualmente eu vejo a música tão industrializada, as bandas nascem dentro de rótulos e convenções de mercado. Onde está a arte nisto? Eu vejo isto como algo parecido com propagandas e jingles. Pouca gente cria algo novo e quando criam, são copiadas em série. Existem boas bandas, existem algumas idéias, que apesar de recicladas, soam como algo novo e diferente. Mas o que eu vejo mesmo são bandas com “pacotes” de atitudes prontas, feitas sob medida para um segmento de uma determinada “tribo”, por sinal, eu estou esgotado de todas elas. Eu prefiro agora referir o nosso trabalho apenas como “Música”.
RtM: Inevitável perguntar porque a Banda não conseguiu seguir em frente e se você tinha já novas composições para o Imago e se vê a possibilidade de um retorno a ativa?
Alex: Algumas pessoas dentro da banda viviam uma expectativa saudável, de sustentabilidade do trabalho. Após a bem sucedida tour do álbum Vida, estávamos empolgados com o material novo e lançamos o Transcendental. Saímos em tour. O que vimos é que, a cena não é mais a mesma. E não atingimos um objetivo que era seguir como a banda sendo o foco principal de nossas vidas, aliadas a algumas atividades paralelas que não atrapalhassem nossas atividades artísticas. Alguns membros obtiveram sucesso com essas atividades, que se desenvolveram inclusive graças ao Imago e, por consequência, tiveram que optar pois é impossível conciliar ambos.
Optaram, evidentemente, por algo sólido pois no sistema capitalista, se não produzimos capital, passamos fome e não há outra maneira de subsidiar a banda além da nossa mão de obra como trabalhadores formais e isso, muitas vezes, inviabiliza a nossa carreira artística. Portanto, alguns membros deixaram a banda em razão disto, além de estarem desmotivados artisticamente. A cena não está boa de uns anos pra cá. Mas... existem aqueles que são artistas de verdade, que apesar de possuirem um interesse em construir uma carreira sólida, simplesmente não vivem sem a arte. Eu posso tentar abandonar a arte. Mas a arte não me abandona...
Optaram, evidentemente, por algo sólido pois no sistema capitalista, se não produzimos capital, passamos fome e não há outra maneira de subsidiar a banda além da nossa mão de obra como trabalhadores formais e isso, muitas vezes, inviabiliza a nossa carreira artística. Portanto, alguns membros deixaram a banda em razão disto, além de estarem desmotivados artisticamente. A cena não está boa de uns anos pra cá. Mas... existem aqueles que são artistas de verdade, que apesar de possuirem um interesse em construir uma carreira sólida, simplesmente não vivem sem a arte. Eu posso tentar abandonar a arte. Mas a arte não me abandona...
Imago on the road, indo para Serrinha(BA) |
Alex: Esse trabalho surgiu como uma forma de marcar meus 20 anos de carreira, completados em 2008. Resgatei algumas músicas antigas e que eu nunca havia gravado e compus mais algumas, de acordo com o meu feeling mais agressivo. Meu lado hard-core foi libertado, foi interessante trabalhar com temas mais ríspidos e crus, riffs mais simples, batidas predominantemente rápidas e estruturas mais diretas. Quem gosta de som mais pesado, simplesmente vai adorar, pois as músicas, apesar de tudo, são cativantes e verdadeiras.
RtM: Como você mesmo diz, você é um cara musical, que gosta de buscar desafios, inovar...você já tem algum projeto em mente? O que os fãs podem esperar do ALEX Pós-Imago Mortis?
Alex Voorhees Band |
Alex: Como eu citei anteriormente, eu tentei abandonar a arte mas a arte não me abandona. Vocês vão esperar por mais música bonita aliada a letras profundas e eu ando em um momento muito inspirado. A temática vai certamente de encontro com o interesse da maioria dos fãs do Imago Mortis mas... longe de ser algo totalmente “esperado” por eles. Não vou adiantar muito mais do que isso, quem viver, verá.
Alex DJ |
Alex: Trabalhei com o Venin Noir apenas como músico convidado, quem eu produzi em estúdio foi o CD “For Ashes” do MIDGARD, banda paulistana de doom metal tradicional, muito interessante por sinal. Além deste trabalho, produzi outros artistas, compus músicas, não essencialemente metal ou rock como é o caso da artista Julia Crystal, excelente cantora (confiram www.myspace.com/juliacrystal ) da qual sou o principal compositor, arranjador e letrista.
Produzi alguns eventos de bastante sucesso no cenário carioca, o mais famoso deles foi o RIO METAL FEST, realizado em 2004 no extinto Ballroom. Este evento era uma Jam-session com amigos do Imago Mortis além de outros músicos, inclusive alguns pediam para tocar e eu deixava porque tratava-se simplesmente de uma grande festa. O evento bombou e hoje em dia este formato é popular aqui no Rio, com o METAL JAM, um pouco diferente do meu, bem organizado mas com a mesma proposta.
Produção do Midgard |
Por Carlos Caco Garcia
Fotos:Arquivo Pessoal Alex e Divulgação
Fotos:Arquivo Pessoal Alex e Divulgação
The Everyday's Phoenix
É como morrer e renascer no outro dia.
Vivendo a cada dia.
Um dia estamos bebendo o amargo fel
No outro dia, sentimos o afago e o sabor do mel
Estamos em guerra, uma guerra pessoal e interna,
da qual não há vencedores nem perdedores.
É uma questão de encontrar uma sintonia mais fina com a vida, aceitando os fatos
como eles são.
Este processo de renascimento é o que chamo de "A Arte do Desapego."
A maioria das pessoas não estão preparadas para aceitar as coisas do jeito que elas são.
Criam ilusões e quimeras. Vivem na fantasia.
Quando vc começa a ACEITAR AS COISAS do jeito que elas são, suas ASAS se abrem.
o)+
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É como morrer e renascer no outro dia.
Vivendo a cada dia.
Um dia estamos bebendo o amargo fel
No outro dia, sentimos o afago e o sabor do mel
Estamos em guerra, uma guerra pessoal e interna,
da qual não há vencedores nem perdedores.
É uma questão de encontrar uma sintonia mais fina com a vida, aceitando os fatos
como eles são.
Este processo de renascimento é o que chamo de "A Arte do Desapego."
A maioria das pessoas não estão preparadas para aceitar as coisas do jeito que elas são.
Criam ilusões e quimeras. Vivem na fantasia.
Quando vc começa a ACEITAR AS COISAS do jeito que elas são, suas ASAS se abrem.
o)+
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I love you all!
Imago em Porto Alegre |
O que você leva daqui?
Como podemos pensar que perdemos alguém?
Se supomos que perdemos é porque um dia, tivemos
E, de fato, esta pessoa foi nossa?
Era para ser algo “para sempre”?
Então, o que você leva consigo?
A pessoa ou os momentos que tiveram?
Sentimentos, que talvez ecoem pela eternidade
Sonhos desfeitos? Ilusões?
Não é justo lamentar se aqui é o meio do caminho
Muito curto e desconhecido
Temos que aceitar e agradecer pelos bons momentos
Que permanecerão vivos em nossos corações.
DISCOGRAFIA:
CD'S OFICIAIS:
• Dust From Misery – Dust From Misery (Megahard, 1997)
• Imago Mortis – Images From The Shady Gallery (Megahard, 1997)
• Imago Mortis- Vida – The Play of Change (Die Hard, 2002)
• Imago Mortis – Transcendental (Die Hard, 2006)
DEMO-TAPES E COLETÂNEAS:
• Reversed Cross – (Demo ensaio, 1989)*
• Self Control (Canção gaúcha contra as drogas, com vários vocalistas e guitarristas, 1990)
• Alchemist (Demo-Tape, 02 músicas, 1992)
• Alchemist (LP Coletânea Thrash, Heavy and Loud com várias bandas de metal do RS, 1993)
• Alchemist (The Last Supper - Demo-Tape e CD-R com várias músicas gravadas ao vivo e em ensaio, 1993)
• Dust From Misery (Demo-Tape, 04 músicas, 1995)
• Dust From Misery (Live Reunion, ao vivo no festival Rio Metal Fest, 2003)*
• William Shakespeare's Hamlet (V.A., Die Hard, 2001 - Imago Mortis, com Prayers in the Wind e em To Be, com os vocalistas +
André Matos).
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS E OUTROS:
• Scars Souls - Troia (na faixa Troia, 1998)
• Imago Mortis – Images From The Shady Gallery (na faixa The Shoemaker, Megahard, 1997)
• Imago Mortis – Seed of Hate (Websingle, faixa extraída das gravações do CD "Images...", 2000)*
• Midgard (nas faixas Solitude - Candlemass e Echoes in Eternity, Force Majeure, 2003. Além disso, Alex Voorhees assinou a produção deste CD).
• Venin Noir – In Pieces in the Lunar Soil (na faixa Soothe the Wrath of God, Hellion, 2004)
. Soulspell - The Labyrinth of Truths
. Soulspell - The Labyrinth of Truths
*Unreleased tracks
7 comentários:
mais uma entrevista matadora do road to metal.parabéns gurizada.Alex Voorhees, orgulho para os Gaúchos!
Parabéns Caco!!
Faço minhas as palavras do Metalman
"mais uma entrevista Matadora...!
Tu sabe,como já te disse, virei fã instantãnea das tuas matérias.
Que qualidade!!
uma aula de como escrever,entrevistar,blogar \0/
Alex e Imago, grandes serviços prestados ao Metal.Esperamos em breve ver o que o Alex nos reserva!Não deixe a arte de jeito nenhum!!!!!xd
obrigada pelas obras ao lado do Imago.
mais uma grande matéria do blog!
já está favoritado!virou ritual visitar o blog todo dia!!!
valeu!
tá loko!!!imago mortis eterno!!!!
parabéns ao blog, bela entrevista com o Alex!Imago Mortis, maior Bnada de Metal do Brasil
eterno Imago Mortis.
Como disse o Alex na entrevista, a banda tem mesmo uma aura toda própria e todos os que se envolveram com a banda sentem isso.
parabéns pela matéria e pelo blog.
abraços
Shiva Shankara (Luiz Correra)
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