Impossível não gostar do Shadowside. Desde a sua formação em 2000 até o lançamento do seu mais recente trabalho, a banda vem agraciando cada vez mais conquistas, entres elas abrindo para lendas como Helloween e Iron Maiden, além de turnês pela Europa e Estados Unidos.
A banda formada por Dani Nolden (vocal), Fábio Buitvidas (bateria), Raphael Matos (guitarra) e Ricardo Piccoli (baixo), prepara o lançamento de seu terceiro disco de estúdio, o esperadíssimo “Inner Monster out”, que tem previsão de lançamento para este semestre de 2011.
Mas o novo trabalho não é o único foco do grupo, que para o disco contou com grandes participações especiais. A banda prepara uma superturnê e conta com a ajuda dos fãs Brasil afora para tocarem em qualquer lugar que queriam os ouvir. Aliás, além de uma das principais revelações do Metal nacional dos últimos anos, fãs e críticos do mundo todo apontam a Shadowside como a nova grande banda brasileira, o que não é pouco.
Quem conversou com a gente foi a vocalista Dani Nolden que, muito simpática, mostra que dedicação e perseverança podem fazer com que uma brincadeira de criança se torne uma das maiores promessas do Metal brasileiro.
Porém, essas vitórias são fruto de dedicação, talento, muita garra e amor pelo Heavy Metal, exatamente por isso que o Road to Metal teve a honra de entrevistar a banda que não é mais uma revelação e sim uma força do Metal nacional. Com vocês, Shadowside!
Road to Metal: Hail Shadowside. Primeiramente, obrigado por conseguir um tempinho para conversar com a gente, pois essa época de lançamento de um novo trabalho é complicada. Antes de colocarmos o “Inner Monster Out” (novo trabalho da banda) na roda, vamos conversar um pouquinho sobre os primórdios da banda, afinal de contas, como foram os primeiros ensaios e shows que levaram ao nascimento da primeira demo e do primeiro álbum “Theatre Of Shadows”?
Dani Nolden: O começo foi uma verdadeira bagunça (risos). Ninguém sabia direito o que fazer, a ideia era apenas fazer algumas músicas, tocar e falar que um dia seríamos rockstars (risos). Acho que nenhum de nós levava a banda muito a sério, queríamos apenas nos divertir, mas nossos amigos começaram a enfiar na nossa cabeça que nosso barulho era bom... (risos). Nós decidimos gravar uma demo e deixar a coisa acontecer. Sem grandes pretensões, apenas ver o que as pessoas falariam e eternizar nossas pequenas ideias. O público e mídia gostaram tanto daquele material que logo nos vimos fazendo shows pelo Estado de São Paulo, abrindo para o Nightwish e pessoas se considerando nossos fãs, pedindo por um álbum completo, foi quando começamos a criar o primeiro CD, Theatre of Shadows. Alguns da banda não agüentaram a pressão e acharam que éramos mais do que uma simples banda nova em ascensão, outros não quiseram lidar com música como trabalho e acabaram abandonando a carreira quando a coisa começou a ficar mais séria. Mas felizmente pudemos usar tudo isso, até mesmo o sucesso rápido, para amadurecermos e aplicarmos isso aos trabalhos novos, que buscamos sempre mais qualidade que no anterior.
RtM: “Theatre Of Shadows” teve um nascimento difícil com falência de gravadora e outros problemas. Diante dessas dificuldades todas, que lições a banda conseguiu tirar desse período?
Dani: Que paciência é fundamental nessa carreira. Nem sempre as coisas acontecem como o esperado ou planejado e é importante saber como lidar com isso. Quando a gravadora faliu, nós buscamos a liberação do contrato e então terminamos o disco dentro das nossas possibilidades, especialmente financeiras. Levamos quase dois anos para terminá-lo, porque não tínhamos como pagar estúdio e produtor. Foi pior que um parto (risos). Mas nós continuamos em frente e quando ele finalmente ficou pronto, encontramos uma nova gravadora e valeu a pena toda a espera, pois logo em seguida fizemos a turnê brasileira com o Helloween, esse álbum nos abriu as portas nos Estados Unidos e foi o responsável por muitas coisas legais na carreira da banda. Hoje, ele não está nem perto da qualidade do novo álbum Inner Monster Out, mas eu o acho excelente para a época e para uma banda inexperiente como nós éramos.
RtM: Sabemos que existem milhares de bandas com vocais femininos, sobretudo no Gothic e Symphonic Metal. Mas vocês apostam em outra sonoridade, sem vocais líricos ou guturais (depois de Ângela Gossow, a mulherada quer cantar agressivamente, rs). Como é para você Dani e para o resto da banda apostar nessa formação?
Dani: Para mim não é algo como apostar em uma formação assim. Eu sou o que sou, não posso mudar isso, seja isso bom ou ruim (risos). Quando eu comecei a cantar, não existiam bandas de Metal com vocais femininos, exceto a Doro, porém eu não a conhecia... eu escutava inicialmente bandas como Guns n’ Roses, Skid Row e depois Judas Priest, Deep Purple, Iron Maiden e como eu gostava dessas coisas, eu tentava cantar como eles. Antes da Angela Gossow aparecer, eu fazia alguns vocais guturais em minha banda anterior ao Shadowside (NE: Dark Eden). Eu simplesmente era livre de preconceitos... eu não sabia o que era normal ou comum para uma mulher fazer, então eu fazia o que me dava vontade. Então nunca foi para ir contra uma tendência ou seguir alguma banda... e acredito que os rapazes se sentem da mesma forma. Nós fazemos Metal e escrevemos músicas que achamos que fica legal na minha voz, como qualquer banda formada apenas por homens. Eles não pensam em mim como uma mulher e sim, como a pessoa que canta na banda deles. Eu adoro que é assim... dessa forma não preciso limitar o que minha voz pode fazer.
RtM: O álbum “Dare to Dream” foi produzido por Dave Schiffman (System of a Down, Audioslave, Avenged Sevenfold e outros). Qual foi a diferença entre as duas gravações e na época a mídia especializada tinha dito que vocês teriam deixado um pouco o lado mais agressivo e mesclado influências do Hard, por exemplo. Vocês concordam com essa diferença entre seus trabalhos?
Dani: Eu acho que as influências de Hard Rock sempre estiveram lá, mas realmente o Dare to Dream é um pouco menos agressivo que o Theatre of Shadows. Dare to Dream é mais balanceado, tem partes bem mais pesadas que qualquer música do Theatre, porém no geral ele é menos intenso e mais musical. Nós não queríamos fazer o Theatre parte II, queríamos fazer um novo disco do Shadowside, explorar coisas que tínhamos vontade e que não apareceram no trabalho anterior.
A bela e talentosa Dani Nolden: "Nós fazemos Metal e escrevemos músicas que achamos que ficam legal na minha voz, como qualquer banda formada apenas por homens"
RtM: Uma pergunta que sempre quis fazer para vocês: “Dare to Dream” pode ser considerado como um álbum conceitual? Pois aparentemente as faixas e até mesmo o clipe de “Hideaway” possuem uma temática em comum...
Dani: Não, apesar de muitas músicas terem de certa forma o tema de sonhos, de buscar o que você quer, muitas outras não se encaixam nisso, como Nation Hollow Mind, que foi uma crítica ao povo brasileiro, que tem fome de má notícia, porém as esquece rapidamente, assim que aparece uma festa como o Carnaval, por exemplo. Ou Memories, que é sobre as memórias da minha vida que eu gostaria de esquecer, porém me são úteis porque me transformaram em quem eu sou hoje. Mas sem dúvida, o tema “Dare to Dream” é o que eu mais queria transmitir... um dia, a banda Shadowside foi apenas um sonho de criança. Quando a banda nasceu, gravar um CD era apenas um sonho, então fazer um show grande era apenas um sonho, depois uma turnê internacional... até que estamos aqui, depois de shows em 19 países europeus, várias cidades dos Estados Unidos e uma base de fãs bem fiel no Brasil. E eu era apenas uma menina de Santos, de família comum, sem músicos profissionais na família.
RtM: Hoje o Shadowside possui uma carreira muito bem estruturada, tanto no país como no exterior, mas qual foi o marco zero dessa conquista do público internacional? E qual foi a sensação de vencer o concurso norte-americano “Air Play Direct All Things Digital Hard Rock / Heavy Metal” (disputando com mais de 1000 bandas do mundo todo)?
Dani: Acho que o marco zero foi exatamente esse concurso. Antes de vencermos o All Things Digital, tudo o que tínhamos no exterior eram bons comentários, alguns fãs nos pediam turnês, mas vencer o concurso nos abriu as portas para o mercado norte-americano que nós nem pensávamos que prestaria atenção a uma banda como Shadowside. Parte do prêmio era abrir o festival Indianapolis Metal Fest e fomos tão bem aceitos que marcamos uma turnê que começou dois meses depois dessa apresentação, que nos rendeu outra para o verão seguinte e outro convite para o Indianapolis Metal Fest, dessa vez como banda principal ao lado de Kittie e Divine Heresy. Vencer foi uma surpresa e tanto... eu tinha certeza que uma banda americana venceria, até mesmo pela facilidade de se trabalhar uma banda de lá. Fomos informados que uma das bandas participantes estava com contrato assinado com a Universal Music, porém eles não podiam nos dizer quem era. Se nós não quiséssemos o prêmio por qualquer motivo, eles seriam os vencedores. Eu inscrevi a Shadowside e não contei para ninguém (risos). Não pensei que tínhamos chance. Então quando informei a todos que o prêmio era nosso, tive que explicar a história inteira (risos).
RtM: Vocês já participaram de grandes festivais internacionais ao lado de grandes bandas como Warrant, ou W.A.S.P. No quesito “reação do público”, quais as diferenças comparando com os bangers brasileiros?
Dani: Com o W.A.S.P., foi uma turnê inteira... foram quase dois meses de shows diários durante o inverno europeu. Eu sinceramente não vejo diferenças entre as reações dos europeus e brasileiros. Eles são tão intensos, malucos e apaixonados por Metal quanto nós. Não sei onde outras bandas tocaram, mas conosco eles pareciam enlouquecidos o tempo todo (risos). Os alemães e finlandeses levam mais tempo para “esquentar”, afinal tantas boas bandas tocam por lá, então você precisa realmente convencê-los antes que eles passem a realmente agir com a banda e não apenas observar o show para ver do que se trata. Depois de 20 minutos de show, eles já estavam tão animados quanto o público do leste europeu ou os espanhóis e britânicos. Os americanos são bem diferentes. Nós fizemos shows para maiores e menores de idade nas turnês pelos Estados Unidos. Nos shows que menores podem entrar, não há venda de bebida alcoólica. Portanto pudemos observar bem as diferentes gerações...os mais velhos observam o show e cantam mais do que gritam... nas partes mais pesadas e nervosas das músicas, eles também batem cabeça, mas na maior parte do tempo, eles querem escutar a música e você sabe que agradou porque na saída, ele compra tudo que puder encontrar pela frente com o nome da banda escrito. Os garotos são mais malucos... bem malucos (risos). Eles faziam rodas nas nossas músicas mais leves! É muito legal ver todas essas reações diferentes nos shows. Mas o que importa mesmo é ver o público se divertindo.
RtM: Falando em aberturas, o Shadowside já é especialista. Mas qual foi aquela que despertou mais adrenalina? E existe alguma banda em especial que vocês gostaria de ser open act?
Dani: Iron Maiden! Sem dúvida alguma, Iron Maiden! E gostaria de ser open act deles de novo (risos). Tocar com o Iron Maiden impressiona qualquer um (risos). Até outros músicos de bandas bem experientes, como nosso produtor Fredrik, ficam surpresos com um acontecimento desses. Não é uma banda qualquer... é uma das bandas favoritas, se não a favorita, da maioria dos headbangers e lá estávamos nós, tocando para um público que está ansioso para vê-los. Dá medo (risos). Mas uma vez que eles te recebem bem, é diversão do começo ao fim e algo inesquecível. Se tiver que escolher uma banda que ainda não tivemos a oportunidade de abrir o show, eu gostaria de ter a honra de tocar com o Motörhead também, já que fizemos um cover de Ace of Spades que só está disponível para audição no site da Pledge Music.
RtM: Sem dúvidas “Inner Monster Out” é um dos álbuns mais aguardados do ano. Poderiam falar um pouquinho da sonoridade dele e qual foi o papel da produção feita pelo monstro Fredrik Nordstron?
Dani: Fredrik foi nosso conselheiro o tempo todo. Ele é perfeccionista, direto e sincero, então se algo está ruim, ele vai falar que está ruim, sem dó e isso é excelente. Te faz confiar nele, porque quando ele fica satisfeito com algo, significa que ele não está tentando te agradar com um tapinha nas costas. Nós fizemos todas as músicas e enviamos para ele antes de entrar em estúdio, pela internet. Eles nos dizia o que não tinha gostado e então nos deixava criar a alternativa pra isso. Mas não bastava uma alternativa “apenas” melhor que a primeira, tinha que ser algo bom. Não era como substituir uma nota 6 por 7, ele buscava o 10 o tempo todo, o que foi perfeito porque era exatamente isso que nós queríamos. Mas o controle criativo sempre foi nosso, então ele apenas estava empurrando a banda para o melhor possível, enquanto ele buscava o melhor som possível. O álbum tem uma sonoridade bem atual, cristalina e muito pesada. Eu vejo esse novo trabalho como uma mistura das melhores coisas do Theatre of Shadows e Dare to Dream, com novidades e muito mais maduro.
Capa do aguardado novo disco da banda
RtM: Quando estiverem fazendo o show de lançamento desse novo trabalho, como ficará dividido o set list? Afinal, tem músicas que não podem ficar de fora de um show como “Nation Hollow Mind” ou “In the Night”. Como serão executadas as músicas que possuem participações especiais como a faixa titulo desse novo CD?
Dani: Além de pedirmos a ajuda dos fãs para escolher que músicas antigas e novas devem entrar no set list, nós também vamos basear um pouquinho nas nossas preferências... está começando a ficar complicado fazer o set list (risos). Sempre vamos tentar tocar várias músicas novas, afinal estamos orgulhosos do que conseguimos alcançar no Inner Monster Out, com as melhores músicas dos discos antigos, talvez com uma ou outra que não tocamos há muito tempo. Na faixa-título, que tem as participações, faremos com o que temos (risos). Algumas partes serão cantadas pelo Raphael, outras por mim mesma. Pretendemos fazer os guturais juntos, vamos ver o que eu serei capaz de fazer (risos). Quem sabe, um dia, não encontraremos uma forma de reunir todos para um show especial.
RtM: Falando nas participações especiais, vocês terão gente de peso e muita qualidade. Os vocalistas Mikael Stanne (Dark Tranquillity), Björn "Speed" Strid (Soilwork) e Niklas Isfeldt (Dream Evil) possuem história no Metal mundial. Como surgiu o contato e ideia de tê-los juntos no disco e o que podemos esperar dessa união, já que os dois primeiros, sobretudo, cantam agressivamente?
Dani: Nossa manager, Rhea Calaveras fez o contato com Björn e eu fiz contato com Niklas através do próprio Fredrik. Eles eram fundamentais para essa música, porque eu fiz aquelas melodias pensando especificamente neles. Tínhamos algumas alternativas caso eles não aceitassem, porém felizmente os dois quiseram emprestar suas excelentes vozes para nós. Mikael veio como uma maravilhosa surpresa, pois durante as gravações, fizemos amizade com Anders, baterista do Dark Tranquillity. Ele veio nos visitar no estúdio e trouxe Mikael junto. Observando as gravações, de repente ele se levanta e me pergunta se pode cantar. Eu adoro a voz dele e ele só não foi um convidado planejado porque eu não tinha como contatá-lo, eu adoraria ter feito mais partes para ele. Achei que ficou uma mistura muito interessante de vozes bem diferentes e a intenção era tirar todos eles da zona de conforto deles, então pedimos coisas diferentes das quais eles costumam fazer, porém também deixamos que eles mudassem o que achassem necessário, porque queríamos a personalidade deles.
RtM: O novo álbum está sendo bem pré-divulgado. Como vocês tem sido assessorados e o que a atual gravadora tem lhes oferecido?
Dani: Nós trabalhamos com a mesma assessoria desde 2002. Agora temos no time a Fresno Media dos Estados Unidos, porém continuamos trabalhando com as mesmas pessoas desde o começo, apenas acrescentamos nossos “membros” de acordo com a necessidade. É importante ter uma equipe na qual você possa confiar. A gravadora parece bem empolgada, eles nos passaram uma estratégia de promoção do disco que vai até 2012. Fred Sherman, o presidente da SHP Records, trabalhou na Universal Music por muitos anos, então ele sabe o que está fazendo. Até o momento, estamos contentes com o trabalho deles e ansiosos pelo que virá depois do lançamento.
RtM: Ainda sobre esse trabalho inédito, a versão nacional sairá com o cover para “Inútil”, da banda Ultrage a Rigor. É uma escolha, no mínimo inusitada, mas acredito que essa era a intenção. Quem teve essa ideia e como foi regrava-la?
Dani: Eu queria muito gravar uma música em português, porém a ideia de fazer uma letra em português não agradava aos meninos, nem a mim mesma. Escrever letras em português sem ficar algo idiota não é simples e nenhum de nós tem qualquer experiência com isso... a probabilidade de um desastre era grande (risos). Pensei em tentar mesmo assim para ver o que sairia, se ficasse ruim eu simplesmente faria algo em inglês, mas o tempo foi ficando cada vez mais curto, uma vez que eu ainda tinha um disco inteiro de letras para elaborar, então decidi deixar a ideia mais pra frente. Até que Raphael, tocando com uma outra banda em Santos, faz um cover de Inútil... e então pensamos “por que não Ultraje a Rigor?” A letra de Inútil foi escrita nos anos 80, mas ainda é atual. É uma música divertida, irreverente, com atitude e isso combina muito bem com Metal. Pedimos a autorização do Roger, fizemos a versão e então mostramos a ele, perguntando se ele queria participar. Ele topou e gravamos a voz dele em São Paulo, assim que voltamos ao Brasil. Foi uma honra pra mim, ele é um dos meus grandes ídolos brasileiros.
RtM: Cada um de nós sempre tem um álbum de cabeceira, um trabalho em especial que foi marcante em nossa vida. Assim, que trabalho seria esse para os músicos do Shadowside?
Dani: Não posso falar pelos rapazes, mas sei que Fabio adora Slayer e Tears for Fears, Raphael gosta de Pantera e Duran Duran... acho que dá pra perceber como nossos gostos vão de um extremo ao outro (risos). Se eu tiver que escolher apenas um trabalho, vou escolher o Greatest Hits II do Queen, que eu ganhei quando era criança. Aquelas músicas mudaram minha vida e eu passava dias e noites tentando cantá-las.
RtM: Como estão os planos para 2011? Teremos a chance de ver a banda aqui na região sul do pais?
Dani: Eu espero que sim! Faz muito tempo que não temos a oportunidade de tocar no sul, estamos ansiosos para voltar, depende apenas de organizadores de shows interessados em levar a Shadowside. O público pode ajudar fazendo pedidos pela internet, fazer barulho online é a melhor forma de convencer organizadores de eventos. No momento, estamos trabalhando bastante na promoção do Inner Monster Out e queremos tocar onde for possível. Se tudo correr de acordo com a nossa vontade, vamos visitar todos os lugares que já nos viram antes, além de tocar em alguns lugares novos. Queremos ficar bastante ocupados em 2011/2012!
RtM: Obrigado pela entrevista e gostaríamos que deixassem algum recado para os leitores do blog Road to Metal.
Dani: Muito obrigada pelo espaço e apoio, soltem seus monstros com o Inner Monster Out, espero que gostem e batam bastante cabeça ouvindo esse novo disco! Até logo!
Entrevista: Harley
Introdução: Harley/Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
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