Peso, riffs em
profusão, pegada, refrãos e letras fortes, alternância de cadência e velocidade, com
trocas de andamento precisas. Tudo o que me atrai, e ao meu ver,
características imprescindíveis para os bons alunos da escola do melhor Thrash
Metal, aquele criado e propagado por pioneiros como Anthrax, Metallica, Slayer,
Exodus e tantos grandes grupos surgidos nos EUA nos anos 80, e, sem desmerecer
o Thrash alemão (Destruction, Kreator, etc), depois dos EUA, quem melhor
representa o segmento é o Brasil, que trouxe para o mundo Sepultura, Korzus,
Attomica, Taurus, além das gerações seguintes, como o próprio Hicsos, que já tem aí cerca de 20 anos de estrada, e muitas outras que seguem surgindo, e hoje somos o país que mais revela boas
bandas do estilo. Pare um pouco pra pensar e veja quantas bandas de qualidade emergem, e em todos os cantos deste país.
O Hicsos é
mais um grande representante, um fiel representante da melhor escola
“thrasher”. Com uma sonoridade que traz todos os elementos que citei no início
desta resenha, produção atual e bem conduzida por dois profissionais cada vez
mais respeitados, Heros Trench e Marcelo Pompeu (Mr. Sound), o grupo mostra toda sua experiência em “Circle of
Violence”, e traz 11 faixas carregadas de pegada e riffs marcantes, mantendo o
nível por todo o álbum, prendendo o ouvinte e convidando ao headbangin’.
Desferindo temas fortes, que, infelizmente nos cercam todos os dias, como a violência na sociedade, conflitos em sentido, falta de segurança e saúde pública precária, ganância, crimes cometidos por fanáticos religiosos e outras podridões, como enredo da trilha sonora, mais que adequada, que escorre pelos autofalantes.
Thrash
enérgico e empolgante, encorpado, produção muito boa, sem soar muito limpinho também, pois Thrash tem que ter um pouco de "sujeira", soando atual, e, como falei no início, traz tudo o que os fãs da escola mais
tradicional esperam.
Destaques:
“Can’t Hang Terror”, abertura perfeita, naquela linha Slayer de faixas como
“South of Heaven” e “Reign in Blood”, ou seja, início mais cadenciado, riffs
marcantes, e mais riffs, peso e velocidade, apresentando a banda ao ouvinte;
“Now You’re Dead”, mais cadenciada, sem poupar peso; “Needles”, também com
riffs cavalares e boas trocas de andamento, e “Angel Ripped”, que aparece como
bônus track, e é uma das melhores do play, e com um tema muito forte, mas que também, infelizemente é algo que acontece, vem sendo combatido, mas deve ser ainda mais combatido para erradicar atos hediondos assim, e criminosos serem tratados com muito mais rigor.
Texto/Edição: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação e arquivo da banda
O Hicsos é:
Marco Anvito: Baixo e Vocal
Antônio Saba: Guitarra
Marcelo Led: Bateria
Celso Rossatto: Guitarra
Obs: No álbum há composições co-escritas pelo guitarrista Nilmon Filho, membro da banda de 2004 a 2012.
Acesso os canais oficiais do Hicsos:
Site Oficial
Soundcloud
Facebook
Texto/Edição: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação e arquivo da banda
O Hicsos é:
Marco Anvito: Baixo e Vocal
Antônio Saba: Guitarra
Marcelo Led: Bateria
Celso Rossatto: Guitarra
Obs: No álbum há composições co-escritas pelo guitarrista Nilmon Filho, membro da banda de 2004 a 2012.
Track-List
Can’t Hang
Terror
What You Reap
Now You’re Dead
Mirror Eyes
Destruction
Needles
Burn in Hell
Black Rain
Horrospital
Money Becomes God
Prison Without Walls
Bonus Track: Angel RippedAcesso os canais oficiais do Hicsos:
Site Oficial
Soundcloud
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