Thrash Metal pesado e moderno. Assim podemos definir o álbum
THE EMPIRE STRIKES BLACK da banda
portuguesa TERROR EMPIRE. Após o
lançamento do EP FACE THE TERROR
(2012), o grupo volta á carga com um trabalho mais elaborado e porque não
dizer, mais técnico.
O grupo formado por Ricardo
Martins (vocal), Rui Alexandre
(guitarra), Sérgio Alves (guitarra), Rui Puga (baixo) e João Dourado (bateria), nos traz neste trabalho 12 faixas onde o Thrash Metal corre solto. Com algumas
passagens que remetem ao Death Metal (mas bem modestas, diga-se), a banda
adiciona um pouco de groove em certos momentos, o que deixa á mostra a
qualidade de todos os músicos, em especial da cozinha formada por Rui Puga e João Dourado. Mas também deve-se ressaltar o grande trabalho de
guitarra conduzido pela dupla Rui
Alexandre e Sérgio Alves. E o
vocal de Ricardo Martins, vem de
encontro ao som da banda, pois encaixa perfeitamente na proposta de Thrash
Metal oferecida pela banda! Fãs de Pantera
e Sepultura podem apreciar sem
moderação.
O álbum abre com a instrumental The Empire Strikes, que abre com a acelerada e violenta Black, onde de cara podemos ver que a banda
entende do assunto. Guitarras distorcidas e um vocal que por vezes soa gutural
dão á faixa uma pegada bem característica. Servant
vem na seqüência e novamente o destaque é a unidade da banda. Faixa tipicamente
Thrash. Com um refrão que conta àquela conhecida “paradinha”, saca?
Skinned Alive
mantém o bom nível do álbum com riffs bem trabalhados. Em Revolution Now, Ricardo é o grande destaque. Route
of the Damned novamente traz a tona a técnica da dupla de guitarristas que
combinando perfeitamente o feeling e a técnica que toda guitarra tem que ter em
uma banda de Thrash. Já Man Made of Sand
é o grande destaque do trabalho. Uma faixa mais “cavalgada”, dona de um riff
que fará a alegria dos thrashers nos shows. Perfeita pra bangear! Com certeza,
uma faixa que não sairá do set list da banda durante muito tempo! Reality Check, pesada, instrumental que
prepara nossos ouvidos pra mais um petardo: Protective Wolves, cadenciada e carregada de riffs, como manda a
cartilha do bom e velho Thrash Metal! Destaque pro solo na hora que o bicho
pega!
Strings of Rebellion
prossegue o massacre, enquanto que Good
Friends Make the Best Enemies (título genial!) também é um dos grandes
destaques. Break the Cycle encerra o
trabalho da mesma forma que começou, com um grande trabalho de guitarras. Mais
cadenciada, a faixa mostra que banda veio pra firmar seu nome no cenário
internacional.
Um álbum, como escrevi antes, pra quem gosta de bandas como
Sepultura, Pantera e também Machine Head. Uma banda técnica, entrosada e
uniforme. Thrash Metal pra quem curte o estilo!
Resenha por: Sergiomar Menezes
Revisão/edição: Renato Sanson
Gravadora/Selo: Nordavind Records
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