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Vinte anos de história em serviço ao Power/Melódico, esse é Sonata Arctica que conquistou muitos fãs
mundo a fora, seja pela simplicidade imposta em seu som ou pelas melodias
cativantes, é fato que inovar também se fez presente em todo esse tempo,
lançando alguns discos que destoaram de seus primórdios, mas que mesmo assim
lhe trouxeram muitos fãs.
E sobre todos esses aspectos o tecladista Henrik Klingenberg (na banda
desde 2003), nos comentou sobre primórdios, essa nova tour que chega ao Brasil,
a mudança da sonoridade e claro o novo disco “Pariah’s Child”.
“No momento estamos retornando das férias e
começando a voltar ao trabalho. “Pariah’s Child” saiu há quase um ano, e no
ultimo outono estávamos relançando nosso primeiro álbum “Ecliptica”. No momento
a banda está em turnê e vamos continuar na estrada até o final de 2015.”
“Eu acho que é uma progressão natural, em cada
álbum você vai descobrir algo novo e quer evoluir e experimentar novos sons,
etc... Eu espero que nós continuemos a nos mover em direção a algo com cada
álbum.”
“Sim e não, para mim é a Finlândia, meu lar,
minha família e amigos e assim por diante, mas especialmente aqui no norte,
onde vivemos, não há realmente nenhuma cena Metal. Se você está procurando
Metal o melhor lugar é o sul da Finlândia. O que temos aqui é um monte de
natureza bonita que eu aprecio muito.”
Em 2012 o Sonata lançou “Stones Grow Her Name”, que mesmo seguindo a
linha dos últimos trabalhos, destoava ainda mais sua sonoridade, tendo um apelo
comercial muito grande, o que de fato incomodou muitos fãs. Mas em 2014 com
“Pariah’s Child” a banda resolveu voltar as suas origens, executando novamente
o Power Metal clássico que os consagrou, e Henrik fala sobre esses dois
parâmetros:
“SGHN foi o nosso álbum de "rock", por
assim dizer e mesmo que eu goste muito do trabalho que criamos, realmente não
era o Sonata Arctica. Fizemos alguns
exames de consciência antes de começar a fazer o “Pariah’s Child”, e trouxemos
de volta alguma das primeiras influências e sons que a banda tinha no início.”
Sobre a saída de Jani Liimatainen e a entrada de Elias Viljanen:
“Nós tivemos outro cara e Elias fazendo testes
para o trabalho, e Elias se ajustou melhor.
Sabíamos que o trabalho foi apenas para o
preenchimento de Jani para alguns shows, enquanto ele iria fazer seu trabalho
pessoal junto aos trabalhos com a banda... Eventualmente ele não o fez, por
isso pedimos a Elias para se juntar a nós em tempo integral.”
Referente à regravação do clássico “Ecliptica”:
“Nossa gravadora japonesa sugeriu isso para nós,
e depois de pensar nisso por algum tempo, decidimos que por que diabos não? Eu
considero que isso seja mais como uma homenagem ao álbum original, o line-up
não é o mesmo. Nós também não estamos tentando substituir a versão original,
muito menos irritar os fãs que conheceram e apreciaram o álbum. Como sempre às
vezes quando você solta algo assim alguns fãs gostam outros não.”
Sobre “Winterheart's Guild” (2003) ser o álbum mais “sombrio” do Sonata
Arctica Henrik rebata que:
“Eu não acho que ele é realmente tão sombrio ou
obscuro, o “The Days of Grays” é provavelmente o álbum mais sombrio que fizemos
até agora... Enfim eu não estava na banda durante as gravações do WHG, então eu
não tenho ideia porque ele acabou soando ou sendo considerado tão obscuro...”
O Sonata desembarca novamente no Brasil em março, mas desta vez para
sua maior tour no país, sendo assim Henrik fala o que os fãs brasileiros podem
esperar:
“Vocês podem esperar algumas coisas do “Pariah’s
Child” , assim como alguns “hits” mais antigos, sempre tentamos fazer um show
equilibrado, com muita energia e nós estamos ansiosos para ter bastante tempo
no palco e fazer essas noites mais do que especiais para nossos fãs.
Estamos todos realmente ansiosos para voltar ao
Brasil, nossos fãs têm sido muito bons para nós ao longo dos anos e desta vez
nós vamos tocar em vários shows em novas cidades, então eu tenho certeza que
vamos ter uma explosão juntos.”
Entrevista/revisão/edição: Renato
Sanson
Tradução: Nanda Vidotto/Marlon
Mitnel
Conheça mais a banda:
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