Eis que o dia 20/04 reservou aos headbangers uma noite de pura
destruição, pois teríamos a lenda sueca MARDUK de volta ao RS, mas desta vez
visitando São Leopoldo, em um evento extremamente organizado e bem produzido
pela Makbo.
Revogar |
Então o REVOGAR abriu o evento com sangue nos olhos,
mostrando o seu afiado Death/Black Metal. A banda se mostrou bastante coesa,
haja vista que tem em sua formação músicos experientes e de talento. Apesar do
curto set, em face do atraso no início do evento, a banda conseguiu despejar uma
boa leva de sons.
Symphony Draconis |
A horda porto-alegrense SYMPHONY DRACONIS veio em seguida, e
a despeito do pouco tempo que teve para mostrar seu Black Metal sinfônico de
respeito, desferiu um forte soco na cara dos presentes, mostrando que se trata
de uma banda fadada a crescer cada vez mais no undergroud e, porque não,
inclusive na gringa. Espera-se que tenham novas oportunidades para mostrar mais
do seu trabalho. E que venha logo o substituto de The Supreme Art Of Renunciation.
Vale ressaltar a boa qualidade sonora e de iluminação que as
bandas tiveram, todas soando perfeitamente, e sem algum empecilho técnico.
MARDUK então em ação...
Então era hora de uma das hordas mais respeitadas do Black
Metal devastar “São Hell”. E coube à música que dá nome ao mais recente álbum, Frontschwein, começar o massacre, da
forma mais ímpia possível; por ser uma banda extremamente experiente e
profissional, não foi difícil prender a atenção do público presente.
O problema seria escolher um setlist que caísse no gosto da audiência. Fato este que, na opinião
do redator, foi satisfatório. Mas seguindo... Na sequência rolaram sons do
quilate de Slay The Nazarene (que
ensandeceu os presentes), 502 (outro
grande som), Serpent Sermon, Burn My
Coffin, Warschau e Panzer Division Marduk, que fechou o set de maneira
avassaladora.
É sempre salutar ver uma banda do porte do MARDUK mostrando
novos trabalhos aqui em nossas terras, mas, talvez devido ao fato da frequência
com que nos visita, o público pudesse ser melhor. Outro fato que pode
contribuir, de alguma forma, é a mudança pela qual o som da banda passou depois
da entrada de Mortuus, sendo que uma grande parcela dos fãs ainda é partidária
do ex-vocal Legion (inclusive este que vos escreve), e preferia a antiga
sonoridade. Enfim, todos os três shows foram altamente positivos, ficando o
único ‘porém’ quanto à postura fria da banda para com o público, especialmente
do vocalista. Mas convenhamos, não é nenhuma novidade se tratando de MARDUK.
Cobertura por: Marcello Camargo
Fotos: Diogo Nunes
Edição/revisão: Renato Sanson
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