A Suécia é um dos mais aclamados
produtores de Metal e Heavy Rock deste século, apresentando excelentes e
originais bandas, algumas alcançando um status maior de popularidade, como é o
caso do Ghost, por exemplo, que já esteve por aqui, inclusive tocando em um
Rock in Rio, e só não volta em 2020 - faria tour junto com o Metallica – por estar
envolvido na produção de novo álbum.
Um desses novos nomes surgidos na cena sueca, e que cada vez ganha mais seguidores, é o Avatarium. Inicialmente surgiu como um projeto paralelo de Leif Edling e Marcus Jidell (ambos do Candlemass), mas foi ganhando status, principalmente após o elogiado álbum de estreia, “Avatarium” (2013).
Um dos grandes diferenciais do grupo desde seu surgimento, a
voz cheia de sentimento e profunda de Jennie-Ann Smith, continua em destaque, e parece se superar a cada trabalho.
Neste quarto álbum a banda, "The Fire i Long For", agora com a parte criativa mais a cargo de Marcus e Jennie, traz
várias das características que permearam os álbuns anteriores, mas com menos ênfase no peso e mais nas sonoridades limpas e melodiosas.
Os elementos 70's, que vão de Purple, Sabbath e Floyd até o Occult Rock estão espalhados em doses generosas e criativas pela sonoridade.
O grupo mostra uma personalidade única, com uma música que traz peso, melodia, com elementos acústicos, psicodélicos e progressivos, adicionando doses de melancolia e toda a paixão da voz de Jennie-Ann Smith.
O maior distanciamento de Leif Edling, pelos seus demais compromissos e questões de saúde, poderia causar certo temor quanto a qualidade final, mas o Avatarium mostrou um trabalho ainda superior ao álbum antecessor. A banda utilizou o rótulo Dark Gospel para descrever a sua sonoridade, afirmando que seria o que melhor traduz os sentimentos que a sua música passa.
Os elementos 70's, que vão de Purple, Sabbath e Floyd até o Occult Rock estão espalhados em doses generosas e criativas pela sonoridade.
O grupo mostra uma personalidade única, com uma música que traz peso, melodia, com elementos acústicos, psicodélicos e progressivos, adicionando doses de melancolia e toda a paixão da voz de Jennie-Ann Smith.
O maior distanciamento de Leif Edling, pelos seus demais compromissos e questões de saúde, poderia causar certo temor quanto a qualidade final, mas o Avatarium mostrou um trabalho ainda superior ao álbum antecessor. A banda utilizou o rótulo Dark Gospel para descrever a sua sonoridade, afirmando que seria o que melhor traduz os sentimentos que a sua música passa.
Em um álbum com qualidade acima da média, intenso e carregado de emoção, ainda é possível apontar canções que se sobressaem, como “Rubicon” e seu riff principal e melodias marcantes, instrumental naquela veia 70's e às vezes beirando o Doom, ou seja, uma peça com a personalidade Avatarium.
Jeannie procura diversos caminhos em suas interpretações, como em "Stars They Move", onde a voz e o piano estão em primeiro plano, e em “Lay Me Down”, balada melancólica, com nuances psicodélicas e algumas melodias estilo "western"; para quem espera ouvir algo mais de peso, as raízes Doom estão bem presentes em “Voices”.
E vale um parágrafo, ou mais, para a fantástica faixa título, “The Fire I Long For”, que traduz perfeitamente o que a banda quis dizer com "Dark Gospel", uma "balada dark", digamos assim, carregada de emoção.
Destaque absoluto para a interpretação de Jennie, que provoca arrepios. O instrumental denso, mas ao mesmo tempo melódico, com a guitarra trabalhando riffs graves e melodias com slides, e ora com notas mais limpas, e ainda trechos com Hammonds e vocais gospel ao fundo. Espetáculo!
O Avatarium merece logo estar em um patamar elevado, com sua sonoridade cheia de personalidade, transitando pela aura 70's, indo do Heavy e Classic Rock, ao Occult, psicodélico e progressivo. E claro, os riffs, solos e melodias criativos de Marcus e as maravilhosas interpretações de Jennie-Ann Smith, uma cantora realmente acima da média! Nota 10!!
Jeannie procura diversos caminhos em suas interpretações, como em "Stars They Move", onde a voz e o piano estão em primeiro plano, e em “Lay Me Down”, balada melancólica, com nuances psicodélicas e algumas melodias estilo "western"; para quem espera ouvir algo mais de peso, as raízes Doom estão bem presentes em “Voices”.
E vale um parágrafo, ou mais, para a fantástica faixa título, “The Fire I Long For”, que traduz perfeitamente o que a banda quis dizer com "Dark Gospel", uma "balada dark", digamos assim, carregada de emoção.
Destaque absoluto para a interpretação de Jennie, que provoca arrepios. O instrumental denso, mas ao mesmo tempo melódico, com a guitarra trabalhando riffs graves e melodias com slides, e ora com notas mais limpas, e ainda trechos com Hammonds e vocais gospel ao fundo. Espetáculo!
O Avatarium merece logo estar em um patamar elevado, com sua sonoridade cheia de personalidade, transitando pela aura 70's, indo do Heavy e Classic Rock, ao Occult, psicodélico e progressivo. E claro, os riffs, solos e melodias criativos de Marcus e as maravilhosas interpretações de Jennie-Ann Smith, uma cantora realmente acima da média! Nota 10!!
Texto: Carlos Garcia
Banda: Avatarium
Álbum: "The Fire I Long For" (2019)
País: Suécia
Estilo: 70's Heavy Rock, Occult Rock, Doom, Dark Gospel
Selo: Nuclear Blast/Shinigami Records
Line-Up:
Jennie-Ann Smith: Vocais
Marcus Jidell: Guitarra, Piano
Lars Sköld: Bateria
Mats Rydström: Baixo
Rikard Nilsson: Órgão
Tracklist:
01. Voices
02. Rubicon
03. Lay Me Down
04. Porcelain Skull
05. Shake That Demon
06. Great Beyond
07. The Fire I Long For
08. Epitaph Of Heroes
09. Stars They Move
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