terça-feira, 4 de junho de 2013

Resenha de Show: O Retorno do Grave Digger Depois de Uma Década (30/05/2013)

Para um Beco lotado, banda alemã desfilou grandes clássicos em quase duas horas de show

10 anos se passaram da ultima apresentação dos alemães do Grave Digger em Porto Alegre/RS, retornando neste ano para divulgação de seu mais novo lançamento "Clash Of The Gods" (2012). O local escolhido para apresentação foi o Beco, casa já tradicional para os eventos metálicos na capital.

Ao chegar no local, ainda não era visto um grande público, mas perto da casa abrir era possível ver um maior numero de fãs, que prometia encher a casa. Como não íamos ter mais o show de abertura da banda gaúcha Scelerata (uma pena, diga-se de passagem), exatamente as 20h, como prometido no cartaz, a intro "Charon" ecoa os PA's da casa e Hans Peter "H.P." Katzenburg (tecladista vestido como a morte, deixando um clima animalesco), Stefan Arnold (bateria), Axel Ritt (guitarra) e Chris Boltendahl (vocal) entram em cena, e disparam a poderosa e arrastada "Clash Of The Gods", fazendo o público cantar junto seu refrão grudento e poderoso.

Sem tempo para respirar "Death Angel and The Grave Digger" e "Hammer Of The Scots" deixam todos extasiados, seja pela aula de Heavy Metal que estávamos presenciando, e pelo carisma e entrega dos integrantes ao show, com muita interação com o público, sem nenhum estrelismo, despejando seu Heavy Metal poderoso sem dó.

O vocalista e único membro original Chris Boltendahl esbanja feeling e carisma
Dando sequência ao espetáculo, Chris anuncia uma das melhores músicas do grupo da fase atual, estou falando de "Ballads Of A Hangman", que tirou o folego dos bangers, cantando junto com Chris do começo ao fim. 

Primeira parada para os shows nacionais aconteceu em Porto Alegre

Não demora muito para os clássicos aparecerem, e "The House" e "Killing Time" são despejadas sem dó nem piedade, fazendo muito marmanjo se emocionar, seja por seus refrões épicos ou por suas melodias hipinóticas.

É incrível como Grave Digger se entrega no palco, as performances dos músicos é digno de aplausos, além do carisma e humildade que a banda esbanja, deixando todos os presentes mais do que satisfeitos, pois não é todo dia que você consegue ver uma lenda do Metal mundial, com seus mais de 30 anos de carreira, em plena forma e com todo esse gás, dando uma aula de Metal.

Para massacrar de vez os pescoços alheios, "Knights Of The Cross", "The Round Table" e "Dark Of The Sun", saciando de vez os fãs com clássicos absolutos, deixando todos com a emoção a flor da pele. Claro que em um show do "Digger" não poderia faltar o clássico "Rebellion (The Clans Are Marching)", transformando o Beco em um verdadeiro caldeirão, com seu refrão cantado em uníssono pelos bangers.

Após o "final fake" a banda retorna com "Highland Farewell" e "The Last Supper", que abriu caminho para um dos maiores clássicos da banda e do Metal mundial, "Heavy Metal Breakdown", fazendo todos perderem o pescoço e cantando com toda força seu refrão.


Banda e fãs deixaram o Beco com a certeza do dever cumprido e uma noite memorável

Mais uma vez o Grave Digger mostra seu poder ao vivo, não sendo apenas uma banda de estúdio, mas sim mestres no que fazem, deixando todos empolgados e emocionados, com uma apresentação épica e cheia de energia. 

Cobertura por: Renato Sanson
Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Nany Festas

Agradecimentos a Abstratti Produtora pela confiança e respeito ao nosso trabalho. Tamo junto!


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