Na ativa desde 2013, o Bloody Violence é uma banda relativamente nova, mas que esbanja experiencia e profissionalismo, basta ouvir seu Debut "Divine Vermifuge", e todos os pensamentos de banda "nova" vão pelos ares. Recentemente voltaram de uma extensa turnê na Europa, e se preparam para tocar na 3° edição do "União Extrema Fest", que comemora os 7 anos do Road to Metal.
Para falar um pouco mais desta tour e das demais novidades da banda, falamos com o guitarrista Igor Dornelles.
Confira:
Road to Metal: Na constante busca pela descoberta de novos sons, há
espaço para o perfeccionismo?
Igor Dornelles: Tentamos nos ater apenas na música e na importância
que ela tem para nós. O perfeccionismo existe entre a gente porque faz parte de
nossas personalidades fazer tudo da melhor maneira possível.
RtM: Mesmo depois de alguns anos de palco, alguns artistas narram o
mesmo “friozinho na barriga” como nos primeiros shows. Com a Bloody Violence
rolou esse frio na barriga nas apresentações internacionais?
Igor Dornelles: Isso é algo que aprendemos a conviver porque
sofremos com isso em cada apresentação que realizamos, independentemente de
onde seja visto que todo show é importante e damos nosso melhor em cada um
deles.
RtM: Ao ouvir (ler) a palavra “CLÁSSICO”, qual a primeira lembrança?
Igor Dornelles: Algo que é bom o suficiente em seu tempo para se
tornar importante e apreciável no futuro. Se tratando de bandas, poderíamos
citar Morbid Angel, Cannibal Corpse, Carcass etc.
RtM: De volta ao nosso hemisfério, qual a bagagem mais significante que
a Bloody Violence trouxe dessa primeira tour europeia?
Igor Dornelles: A música em si é só uma parte da coisa toda. O
importante é a relação com as pessoas, profissionalismo e dedicação ao que se
faz.
RtM: Durante a Abusing Europe Tour 2015, a banda excursionou por vários países do continente europeu. Analisando o conjunto da obra, como
foi a aceitação
sonora das apresentações? Algum público em destaque?
Igor Dornelles: Os melhores shows aconteceram em Paris, Northeim e
Mlada Boleslav. O público em geral reagiu de maneira como no Brasil. Como
fazemos uma música não tradicional, a primeira reação sempre é de surpresa.
Leia nossa resenha do disco AQUI |
RtM: Nessa primeira ida a Europa o Bloody Violence se apresentou como
trio, sem o vocalista Cantídio Fontes. Como foram as apresentações nesse
formato?
Igor Dornelles: Nos preparamos da melhor maneira possível e o
resultado foi excelente, além do que esperávamos. Conseguimos dividir o
trabalho de cantar entre Israel e eu. E ele se saiu muito bem.
RtM: O Bloody Violence participou da 1° edição do União Extrema Fest, e
agora retorna ao festival que já está em sua 3° edição, onde irão também
comemorar os 7 anos do site Road to Metal. Qual a expectativa para esse show?
Igor Dornelles: É sempre bom tocar num festival bem organizado, que
demonstra respeito com os músicos e público. No primeiro fest, tudo ocorreu
bem, tivemos boas vendas de cd's e os outros shows foram muito divertidos.
Estamos ansiosos para tocar novamente em São Leopoldo.
Bloody Violence na Europa! |
RtM: Falando do recém lançado “Divine Vermifuge”. Como está sendo a
aceitação do mesmo perante público e imprensa? E como foram as vendas do mesmo
nos shows na Europa?
Igor Dornelles: Nosso som foge do tradicional. Logo, algumas
pessoas gostam e outras nem tanto. Como qualquer coisa no final das contas.
Tivemos uma ótima vendagem pela Europa, principalmente na França e República
Tcheca.
RtM: É fato que vocês apresentam um som bastante técnico e abusivamente
violento. Como é o processo criativo da banda?
Igor Dornelles: Apresento o esqueleto das músicas para o restante
do grupo e então as estruturamos de uma maneira que agrade a todos.
RtM: Para finalizar queria que falassem de suas influencias e deixassem
uma mensagem aos leitores do Road to Metal.
Igor Dornelles: Ouvimos coisas diferentes o tempo todo. Da música
erudita ao metal extremo. Do blues ao rock tradicional. Do jazz ao funk. Se
tratando de bandas e compositores específicos, eu diria Psyopus, Viraemia,
Schoenberg, Mahler entre outros.
Entrevista por: Uillian
Vargas/Renato Sanson
Acesse e conheça mais a banda:
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