Resenha por: Renato Sanson
Aquele papo que o Heavy Metal
nacional está morto cai por terra praticamente a cada lançamento das bandas do
nosso país, pois considero inadmissível falarem tal besteira sem ao menos
conhecer as excelentes bandas da sua própria cidade, que já te mostrará que o
som pesado em si no Brasil não está morto, agora imagine conhecer o underground
nacional como um todo aí sim você verá que tais palavras que são ditas por aí
não passam de grandes balelas.
Para constatar que o Metal
nacional está mais vivo do que nunca, temos o grande Forkill do Rio de Janeiro
provando a nossa força com seu segundo disco de estúdio, “At the Sound of the
Devil's Bell” (19), mantendo seu Thrash Metal visceral intacto e ainda mais
polido. Trazendo mais peso e agressividade em sua música, tendo como referência
Exodus e Testament.
Ter referencias não significa uma
cópia, e o que os cariocas mostram aqui é que sua música vai além, e faz a
alegria dos thrashers de plantão, pois temos composições muito bem compostas e
estruturadas, feitas para bater cabeça do começo ao fim, com riffs e solos
muito bem engajados e diversificados, assim como o baixo-bateria que são a
usina de força e controle desta massificação sonora, com vocais agressivos e
instigantes.
Vale ressaltar que o Forkill teve
uma mudança em sua formação para o lançamento do novo álbum, tendo os novos membros:
Matt Souza (guitarra/vocal) e o baterista Rodrigo Tártaro, completando o time
os incansáveis Ronnie Giehl (guitarra) e Gustavo (baixo).
Musicalmente monstruosos e impecáveis
no que fazem, pois é impossível escutar “Let There Be Thrash” ou “Warlord” e
não sair batendo cabeça descontroladamente. São treze faixas do mais puro
Thrash Metal, que fará você colocar o play no repeat por algumas semanas. O
álbum ainda conta com a regravação da já clássica “Vendetta” que figura em seu
primeiro álbum (“Breathing Hate” – 13), mas aqui ganha uma nova roupagem
mantendo sua essência, mas soando ainda mais brutal.
A produção de “At the Sound of
the Devil's Bell” está na medida certa, com todos os instrumentos bem dosados,
mas sem aquele exagero límpido, mas sim sujo e pesado sem artificialidades.
Falando em sua apresentação gráfica
o disco vem embalado em um lindíssimo Slipcase que acompanha um mini pôster e
duas palhetas, com uma arte gráfica de capa e layout extremamente bem
trabalhados, mostrando toda a preocupação da banda em todos os quesitos, e uma
atitude mais que louvável em apresentar um material físico tão rico, já que as
mídias digitais têm tomado conta.
Sem mais delongas, ouça e veja o
quanto o Heavy Metal nacional em si respira e está mais vivo do que nunca!
Encontre o Forkill nas mídias digitais:
Tracklist:
1. Succubus’ Lament (intro)
2. Emperor of Pain
3. Let There Be Thrash
4. Keepers of Rage
5. Warlord
6. When Hell Rises
7. Leviathan (instrumental)
8. R. E. D.
9. Killed at Last
10. Old Skullz
11. In Your Face
12. Knight of Apocalypse (instrumental)
13. Vendetta
Forkill atualmente é:
Matt Silva - Vocais, guitarras
Ronnie Giehl - Guitarras
Gus “Guzzy” N. S. - Baixo
Rodrigo Tártaro - Bateria
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