A safra do Death Metal gaúcho
parece ser a parte do restante do país, pois o que brota de excelentes bandas
da terrinha é impressionante. Se em 2012 o Evil Emperor superou todas e
qualquer expectativa com seu Debut autointitulado, agora então com o mais novo
lançamento “Curse of the Obscene” (2016) confirma ser uma das melhores bandas
extremas do RS.
O Death Metal praticado pelos
gaúchos chega a outro patamar, se antes tínhamos um som mais esporrento, agora
a sonoridade se envereda para algo mais trabalhado e com ótimas variações.
Não pensem que a brutalidade e
velocidade está de fora, muito pelo contrário, os riffs cortantes e
baixo-bateria martelados, aliado as linhas vocais doentias estão todas lá, mas
a evolução nas composições são latentes assim como a ótima adição de certas
melodias nos solos que caíram muito bem, e claro, dosar a velocidade com partes
mais arrastadas deu uma tonificada na agressividade.
Como na faixa de abertura “Hunt-Prey
Dynamics” que abre o disco de forma mais amena, mas não menos agressiva, com
seu Death Metal intacto, mas reconstruído de forma inteligente.
A produção novamente ficou a
cargo da banda e de Fabio Lentino, que soube explorar as boas melodias e aliar
com a extremidade que o Evil Emperor necessita, com timbres cristalinos que
trazem um ar mais moderno. Já em termos visuais a arte gráfica fico a cargo do
guitarrista Luis Volkweis e expressa a angustia lírica que temos no álbum, com
um belo layout de encarte que enaltece a arte.
Se o Debut já era bom, “Curse of
the Obscene” é melhor ainda! Que continuem nessa pegada!
Resenha por: Renato Sanson
Links de acesso:
Tracklist:
01 Hunt-Prey Dynamics
02 Killer Heritage
03 Brutal Ascension
04 Rotten Rebirth
05 The Art of Pain
06 Drenched In Despair
07 To the Bones
08 Dethroned Architect
09 Blood Storm
10 Inferno ao Vivo
Formação:
Luis Volkweis (Guitarra)
Lamazuus (Baixo)
Rodrigo Volkweis (Vocal)
André Rodrigues (Bateria)
Eduardo Fallavena (Guitarra)
Eduardo Fallavena (Guitarra)
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