Já com uma boa
experiência nesta estrada, o Asghard já passou porn todas aqueles dificuldades
típicas que as bandas de Metal, seja aqui na América do Sul, ou na Europa e
demais cantos do globo, mas jamais esmoreceu, e a exemplo de outras bandas paraguaias de qualidade, como o Kuazar, que já é bem conhecido por aqui, o Asghard busca cada vez mais seu espaço na cena.
Tendo já um álbum lançado, "Con Su Gran Despertar" (2012), a banda, revigorada e disposta a seguir mais algumas décadas erguendo a bandeira do Metal, preparam-se para um concerto importante no paraguai em Dezembro, onde tocarão ao lado de bandas como Edguy e Hamerfall, e ainda um novo álbum já para 2015. Confira um pouco mais sobre a banda na conversa que tivemos com Enrique López, baterista e membro fundador do Asghard.
(Leer la versión en español aquí)
Tendo já um álbum lançado, "Con Su Gran Despertar" (2012), a banda, revigorada e disposta a seguir mais algumas décadas erguendo a bandeira do Metal, preparam-se para um concerto importante no paraguai em Dezembro, onde tocarão ao lado de bandas como Edguy e Hamerfall, e ainda um novo álbum já para 2015. Confira um pouco mais sobre a banda na conversa que tivemos com Enrique López, baterista e membro fundador do Asghard.
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RtM: Primeiro, você poderia começar apresentando a banda aos leitores com uma breve biografia do Asghard.
Enrique López: Asghard é um grupo de Heavy/Rock a partir de Ciudad del Este. Fundada em Outubro de 2004 (completamos nossos 10 anos agora em 2014), e a formação atual é Alexis Figueredo (vocal), Enrique Acosta (bateria), Ricky Acosta (guitarra), Pablo Nieto (guitarra) e Dario Lopez (baixo).
A história da banda remonta a Outubro de 2004, com a dissolução de duas bandas da cena underground emergente em Ciudad del Este. O baixista original do Asghard, Sebastian Arévalos decidiu, em conjunto com Alberto Santacruz (vocalista /guitarrista), juntar-se aos irmãos Acosta.
Em 2005 fomos considerados uma banda revelação, estreando em 28 de maio no palco com três canções próprias. Em 2006, seguimos com mais shows, mas no final desse ano, Sebastian decide deixar o grupo por questões particulares.
Entra então Rodolfo Baez, que tocou em apenas dois concertos, o mais importante foi com a banda Torture Squad, um dos grupos mais importantes do Undergroundda América Latina. Após a sua saída, em 2007, Francisco De los Santos é designado para ser responsável pelas quatro cordas. Com ele, Asghard lança a demo chamada "Hacia Un Mundo Irreal". No entanto, Francisco seria posteriormente substituído por Ortigoza Darius.
Enrique: Certo, em 2012 lançamos o álbum "Con Su Gran Dspertar", com 10 faixas, o que despertou grande admiração por seu grande som e composições criativas. Faixas como "La Muralla de Asghard", "Hijos del Mal" e "Braveheart" soaram fortes após o lançamento do material.
RtM: Depois vocês passaram por mais algumas mudanças?
Enrique: Sim, já em 2013, Ortigoza se retira para se dedicar a seus projetos individuais e, assim, dando lugar para Dario Lopez. A chegada de Alexis e Paul apenas se deu em 2014, depois que o vocalista original, Alberto Santacruz, também deixou a banda, devido a questões profissionais. Então, passaram a fazer parte da banda grandes músicos da cena local, como Tomas Avalos, Johnny Larrea e Elvio Fleitas. Hoje, finalmente, temos uma line-up estável.
RtM: Eu gostei dos temas mais rápidas que me lembraram muito do que alemães dos anos 80 speed metal (primeiros álbuns do Helloween, por exemplo), ao longo vocal me lembrou muitas vezes Adrian Barilari. Gostaria de nos dizer sobre suas principais influências e inspirações.
Enrique: Cabe ressaltar que na gravação do nosso primeiro álbum, "Con su Gran Despertar" (2012), a banda foi formada por Alberto Santacruz (vocal), Enrique Acosta (bateria), Ricky Acosta (guitarra) e Dario Ortigoza (Bass).
Grande parte do trabalho nas guitarras foi mérito de Alberto, que foi grandemente influenciado por Yngwie Malmsteen. Os solos, os riffs são muito mais um produto do mesmo. No entanto, não podemos negar a grande influência que temos bandas como Angra, Stratovarius, Hammerfall, Helloween ou Rata Blanca (principalmente na voz, como você disse).
Também ouvimos muito o álbum solo de Walter Giardino (guitarrista do Rata Blanca), e com a entrada de Ortigoza , as composições recentes têm algo de Avantasia.
RtM: Para o músico, é quase sempre uma escolha difícil, mas que músicas de "Con Su Gran Despertar" você acha que são as mais fortes, e podem ser um bom "cartão de visita" para quem vai ouvir a banda pela primeira vez?
Enrique: Particularmente, acho que os temas que mais se sobressaem são a faixa título "Con Su Gran Despertar" e a única em Inglês, "Braveheart"; ou são as que nos representariam da melhor maneira. O tema "Hacia un Mundo Irreal" é mais "mainstream", uma canção que poderia ser facilmente tocada rádios, sejam ou não especializadas em Rock ou Metal.
Mas, curiosamente, a mais aceita até agora é "La Muralla de Asghard". No Youtube, pelo menos, ela tem a maioria dos views.
RtM: Eu achei curioso o álbum abrir com uma relativamente longa introdução, seguida de uma faixa instrumental. Por que vocês decidiram começar com duas faixas instrumentais? Às vezes, pode se tornar cansativo para o ouvinte, que na maioria dos casos, acaba não ouvindo as faixas.
Enrique: Hahaha! Sim, eu ouvi queixas sobre as introduções e peço desculpas para aqueles que não ficaram satisfeitos (risos). Mais do que tudo, gostamos de introduções, eu acho que cria no ouvinte uma expectativa. O álbum abre com sons raros. Sons que são emitidos pelo planeta Júpiter, captados por um satélite espacial, seguido por uma introdução composta por Ortigoza. Nós gostamos do resultado e resolvemos incluir no disco.
Para o segundo álbum, que está em processo de composição, nós incluímos mais introduções, porém mais curtas. Esperamos que agradem a todos os headbangers.
Enrique: O álbum foi gravado no estúdio Abato Records (da cidade de Coronel Oviedo - Paraguai) com produção e mixagem de Alberto Santacruz. Com é uma gravadora independente (No Paraguai é difícil conseguir um contrato, por razões óbvias).
No álbum falamos de muitas coisas, como faixas que fazem alusão à política ("Hijos del Mal", "La Puerta Del Sueño"), mas também podem ser encontradas faixas como temas épicos de um Asgard imaginário da mitologia nórdica. Falamos de Thor, Loki, gigantes, etc... porque gostamos de mitologia. Assim nasceu o nome da banda.
RtM: E a cena Heavy Metal no seu país? Quais são as perspectivas de apoio, lugares para tocar e as condições de gravação? Como é manter uma banda de Metal em seu país?
Enrique: Em comparação com 10 anos atrás, a cena aqui está muito mais estabelecida e em constante crescimento. Atualmente existem vários locais onde se pode tocar e se fazer uma boa promoção, principalmente a capital Asunción (300 km de Ciudad del Este).
O público metalhead paraguaio é muito exigente, e a dedicação da banda no que faz é importante. Felizmente, não é por acaso que grandes grupos paraguaios surpreendem a América Latina, por sua excelente postura de palco e boas composições. Já não é novidade no Brasil, por exemplo, bandas do Paraguai. Isso é fruto da dedicação dos músicos paraguaios.
RtM: Vocês terão no final do ano a oportunidade de tocar com o Edguy, Hammerfall e Gothard. Quais são as suas expectativas para esse concerto, e o que esta oportunidade pode trazer para a banda?
Enrique: O que posso dizer-lhe !! É um sonho tornado realidade. Desde que retornamos com nova formação, novas conquistas surgem. Mas tocar com Hammerfall, Edguy e Gothard produz uma sensação indescritível. Somos imensamente gratos a produtora "Diorama", que nos deu a oportunidade de mostrar nosso trabalho. E nós estamos trabalhando duro para não decepcionar o público.
E eu acho que em termos de oportunidades, muito vai depender do nosso desempenho. Depende inteiramente de como nós nos sairemos, para que oportunidades subsequentes venham por si mesmas. Mas estamos muito felizes de fazer parte do cast desse concerto.
RtM: Enrique, Obrigado pela sua atenção, sucesso nessa jornada, deixo o espaço para sua mensagem final aos leitores.
Enrique: Quando vão nos levar para o Brasil? ... hahaha, brincadeira!!(N. do R: hahaha, quem sabe em breve, Enrique! Atenção produtores!) Muito obrigado pelo espaço. Não quero mais nada do que pedir aos leitores apoio para que possamos crescer como banda, como um grupo da região. Agradecemos a todos os públicos, que ao longo dos últimos 10 anos esteve sempre do nosso lado, e quem vier a conhecer a banda que tenha boas impressões, muito obrigado! Até logo!! Saudações!!
Entrevista: Carlos Garcia
Contatos:
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Baixe aqui o álbum "Con su Gran Despertar" (Download disponibilizado pela banda)
Em breve:
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