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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Blackmore's Night: A Magia da Natureza e da Música da Dupla Candice/Ritchie



Fundada em 1997 pelo lendário guitarrista Ritchie Blackmore (Rainbow, Deep Purple) e sua esposa Candice Night, o Blackmore's Night é onde a dupla explora suas influências e inspirações na música Folk e Medieval europeia.

Depois de um período em que Blackmore retornou com um reformulado Rainbow para algumas tours e álbuns ao vivo, o casal agora entra novamente na máquina do tempo e retoma a atenção para seu Blackmore's Night.

O grupo lançou este ano seu décimo álbum de estúdio, "Nature's Light", e a dupla central explica que o conceito é sobre a simplicidade e magia que a natureza proporciona, com pequenos milagres diários que acontecem diante de nossos olhos, como a mudança das folhas nas estações, a nova vida na primavera, a neve cristalina caindo do céu e o encanto da lua e estrelas.


A tríade inicial, "Once Upon December", "Four Winds" e "Feather in the Wind",   já transportam o ouvinte imediatamente através do tempo, com as  melodias cativantes e os vocais etéreos e doces de Candice. Os instrumentos de época, que são elo importante para a criação da atmosfera da música da banda, também estão maravilhosamente encaixados nos arranjos.

Mas nem só de instrumentos acústicos está composto o mundo musical do Blackmore's Night, pois Ritchie coloca sua Fender para trabalhar em inspirados solos e melodias, como na mística instrumental "Darker Shade of Black".

Destaco ainda a beleza e frescor da faixa título "Nature's Light", em um clima medieval perfeito,  suas melodias soam como uma verdadeira saudação a rainha natureza, levando-nos a imaginar uma recepção real; a alegria contagiante de "Going to the Faire", que traz os filhos de Candice e Ritchie participando nos backing vocals.


E fechando o disco, uma agradável releitura de "Second Element", de Sarah Brightman, que eu coloquei no repeat algumas vezes!! Destaque para o solo de Ritchie, que remete aos seus momentos no Rainbow. 

"Nature's Light" pode até não estar no patamar dos melhores álbuns do banda, mas é um belo retorno, após mais de 5 anos sem um full-lenght traz ótimos momentos, aquela magia musical, agradável, cativante e única está intacta. Candice continua encantando com sua voz, e Ritchie, bom, é uma lenda, uma referência.

Aceite o convite de Candice, e tenha agradáveis momentos: "Viaje de volta no tempo conosco, para um tempo mais simples e mágico, onde a música entra em seu coração e alma."

O disco está disponível no Brasil via Shinigami Records em uma caprichosa edição digipack.

Texto: Carlos Garcia

Banda: Blackmore's Night
Álbum: "Nature's Light" 2021
Estilo: Folk Rock, Música Medieval, Celta
País: Inglaterra/USA
Selo: earMusic/Shinigami Records


Adquira o álbum na Shinigami

Ritchie Blackmore – guitarra acústica e elétrica
Candice Night – Vocals, flauta, pandeiro
Bard David of Larchmont –  Teclados, Background Vocals
Earl Grey of Chimay – Baixo
Troubadour of Aberdeen – Percussião
Scarlet Fiddler – Violino
Lady Lynn – Background Vocals


Tracklist
Once Upon December
Four Winds
Feather in the Wind
Darker Shade of Black (instrumental)
The Twisted Oak
Nature’s Light
Der Letzte Musketier (instrumental)
Wish You Were Here (2021)
Going to the Faire
Second Element




quinta-feira, 10 de junho de 2021

Rainbow: "Live in Munich 1977", o Show Clássico que Quase não Aconteceu

O ano era 1977 e o guitarrista Ritchie Blackmore e o Rainbow prosseguiam sua extensa turnê pelo mundo após o lançamento do ao vivo "On Stage". O Rainbow, que inicialmente surgiu como um projeto solo do guitarrista, a esta altura já era sua banda principal, pois havia deixado o Deep Purple na metade do ano de 1975.


Com uma formação que, além de Blackmore, contava com Ronnie James Dio (vocal), Bob Daisley (baixo), Cozy Powell (Bateria) e Dave Stone (teclados), o grupo já tinha dois álbuns de estúdio, além do ao vivo na discografia, e já estava com composições prontas para um novo disco, muitas delas compostas durante as viagens de um palco ao outro. 


O foco aqui é o show que deu origem ao vídeo e álbum duplo "Live in Munich 1977".  O Rainbow acertou uma data a qual a apresentação seria filmada para ser exibida no popular programa de TV Rockpalast, mas quase que isso não acontece, pois dois dias antes, após um show em Viena (Áustria), Blackmore foi preso por se envolver em uma briga com um segurança. 

Os advogados do guitarrista conseguiram sua liberação, mas essa "treta" custou uma multa bem cara. Blackmore viajou às pressas para Munique, na Alemanha, inclusive com o show tendo que acontecer mais tarde que o planejado. Era algo que parecia fadado a se tornar histórico.


A apresentação, que ocorreu em 20/10/77, é considerada uma das mais exuberantes da banda, que tocou 8 músicas, incluindo "Mistreated" (Deep Purple), e " Long Live Rock and Roll" e "Kill the King", ambas já composições que entrariam no seu novo álbum.

O único ponto a lamentar foi a retirada de "Stargazer" do set para inclusão das novas. Bom, ai o concerto iria chegar a quase 3 horas, hahaha, porque a "Stargazer" era outra que a banda gostava de ir improvisando e fazendo jams.

A banda executou com maestria músicas hoje consideradas clássicos do Rock Pesado, não economizando energia e com espaço para exibições individuais e improvisos durante as músicas, resultando em versões bem mais longas que as originais, como na balada "Catch the Rainbow" e "Man on the Silver Mountain".


A apresentação também ficou marcada por ser a única filmagem oficial da formação com Blackmore, Dio e Powell. 

"Live in Munich 1977" teve algumas versões em VHS, LP, DVD e CD lançadas anteriormente, e agora temos este relançamento especial, pela earMusic, e disponível também no Brasil em parceria com o selo Shinigami Records, em versão dupla digipack e com libreto contando mais dessa história. Pela primeira vez também um lançamento traz a mesma ordem das músicas do vinil original.

Um álbum clássico, que para muitos, traz a banda em sua melhor versão e em ótima forma. Imperdível para qualquer fã destes monstros e de amantes do Hard Rock e Rock Clássico! Dispensa maiores delongas.

Texto: Caco Garcia


Set-list:
CD 1

1. Introduction
2. Kill The King
3. Mistreated
4. Sixteenth Century Greensleeves
5. Catch The Rainbow
6. Long Live Rock ?n? Roll

CD 2

1. Man On The Silver Mountain
2. Still I?m Sad
3. Do You Close Your Eyes


Adquira na loja oficial da Shinigami





quinta-feira, 14 de julho de 2011

RATA BLANCA: 20 anos do álbum "Magos, Espadas y Rosas" é comemorado com lançamento ao vivo!


O segundo trabalho da grande banda de Metal Argentina, o Rata Blanca, que marcou também a estréia do vocalista Adrian Barilari, lançado em 1990, além de ser um disco repleto de músicas de alta qualidade, com grandes influências de Deep Purple, Malmsteen (dos primeiros discos) e Rainbow (principalmente), foi um verdadeiro marco para o Metal latino-americano, pois além de ser lançado por uma major, no caso, na época, a Polygram, é, provavelmente, o Disco mais vendido de uma banda de Metal aqui da América do Sul, alcançando mais de um milhão de cópias vendidas.

Metal clássico, pitadas de Hard e músicos de talento fazem desse disco um dos trabalhos mais importantes da história Metálica da América Latina.


Em 17 de setembro de 2010, a Banda fez a apresentação especial para gravação da edição comemorativa, nos estúdios Norberto Napolitano, para Rádio "FM Rock & Pop", no programa "Apaga la Tele".

"Magos, Espadas y Rosas"  transcendeu fronteiras, levando a banda à públicos maiores e também canais além dos tradicionais meios de divulgação do Rock Pesado e Metal, tendo a Banda participado de programas de TV e sua músicas executadas por vários programas de Rádio, e não somente os especializados em Metal.


A semi-balada "Mujer Amante" é, talvez, o maior sucesso comercial do Rata, e ajudou na exposição da banda. Com um estilo clássico e melodias cativantes, é dessa músicas que ficam cada vez melhores com o passar dos anos.

"La Leyenda del Hada y el Mago", é um maravilhoso tema épico, que também está entre os melhores da Banda.

Numa veia bem ao estilo que o guitarrista Walter Giardino aprecia, e lapidou seu estilo a partir dele, ou seja, grandes influências da era Rainbow com Dio, onde estão alguns dos melhores momentos do mestre Ritchie Blackmore, e os primeiros Malmsteen (afinal, Malmsteen também bebeu muito da fonte "Blackmoriana").

Com um ar épico, melodiosa, em que a guitarra, apoiada por uma cama de teclados, vai contando a história juntamente aos vocais de Barilari (que "gran cantante", como diriam os Hermanos!).


"El Beso de la Bruja", lembra aqueles temas mais rápidos do Purple , como "Burn" e a épica e cheia de climas "El camino del Sol", com seus quase 10 minutos também remete de imediato temas como "Stargazer" do Rainbow.

O álbum todo possui uma qualidade impressionante, daqueles momentos em que dificilmente a banda conseguirá se superar, e essa versão ao vivo, ficou muito boa, a altura desse grande registro.

Heavy Metal Clássico da melhor qualidade, marcado para sempre na história do Metal, seja da América do Sul, ou mundial, afinal, a banda conseguiu um reconhecimento espetacular para um disco cantado em espanhol, pois, é admirado por fãs de Metal de todos os cantos do mundo. Música bem feita tem uma linguagem universal.




  • 1. "La Leyenda del Hada y el Mago" - 5:24
  • 2. "Mujer Amante" - 6:05
  • 3. "El Beso de la Bruja" - 4:19
  • 4. "Haz Tu Jugada" - 6:22
  • 5. "El Camino del Sol" - 9:28
  • 6. "Días Duros"- 7:24 (Carlos Perigo, W. Giardino)
  • 7. "Por qué es tan difícil amar" (Instrumental) - 5:33
  • 8. "Preludio Obsesivo" (Instrumental) - Bonus track - 3:40
  • 9. "Otoño Medieval" (Instrumental) - Bonus track - 2:34
  • Obs: As Faixas Bônus só constam em versões do álbum original 

  • Formação que gravou a nova versão:
  • Walter Giardino (guitarra), 
    Adrián Barilari (voz),
    Guillermo Sánchez (baixo), 
    Danilo Moschen (teclados) 
    Fernando Scarcella (bateria)

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