Nos últimos anos várias bandas seguindo essa linha mais 70's estão emergindo, algumas mais pesadas, pendendo para o Stoner e Sludge, algumas mais Hard e Classic Rock, e várias gravadoras estão apostando e lançando muitos desses nomes, e muitos vão surgindo para tentar pegar a sua fatia do bolo, cabe ao público separar o que é bom e o que não é, e o tempo também se encarregará disso.
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No caso do The Midnight Ghost Train, é uma banda que me agradou muito dessa safra atual, formado em 2008 e oriundo do Kansas, o trio The Midnight Ghost Train traz uma sonoridade que não nega as influências do Black Sabbath e outros grupos de Hard setentistas, resultando numa base Stoner Metal e Blues pesado, com timbres graves de guitarra, utilizando-se muito dos wha-whas (outro elemento bem típico da sonoridade dos anos 70), cozinha com peso descomunal e uma certa "sujeira", além de vocais cavernosos, quase guturais.
Com um visual que lembra bastante bandas da época setentista, como os conterrâneos do Black Oak Arkansas, aquele estilo meio "fazendeiro" de se vestir, cabelos e barbas desgrenhados, o trio destila seu Stoner/Blues pesado, em riffs que prestam louvor ao mestre Iommi, aliás, apesar da sonoridade mais direta, várias bases, linhas de baixo, viradas da batera e variações remetem imediatamente ao Sabbath (natural, se tratando de uma banda de Stoner), não fossem os vocais cavernosos de Steve Moss, a força motriz da banda, conhecido já por suas performances cheias de energia, em alguns momentos dá pra confundir com os pais do Heavy Metal, e parece que Ozzy, ou um Dio, já vai entrar cantando, não significa que a banda seja uma cópia, e não é nada degenerativo ser comparado a grande Sabbath.
Composições que primam mais pelo peso e andamentos mid-tempo, o trio, neste seu terceiro full-lengh, "Cold Was the Ground", traz algumas variações, passando, além do Stoner e o Blues sujo e pesadão, pelo 70's Hard mais cru, e com certeza ao vivo, essas músicas soarão ainda mais pesadas, pode-se perceber claramente pela pegada da banda, que é um trio que ganha muita força no palco.
Gostou do que leu até agora? Pode cair de cabeça sem medo, é ouvir e bater cabeça com o Stoner/Blues pesadão do grupo. Ouça por exemplo o peso "Sabbathianos" de "BC Trucker", que começa com Brandon sentando a mão no seu kit, Moss manda riffs pesados e até "pegajosos" com direito a solo com wha-wha, e novamente impossível não lembrar os timbres do mestre Iommi, ou "Gladstone", que também segue essa linha, destacando o riff marcante e os timbres graves (não poderia ser diferente) da Gibson de Moss, e a cozinha porradona de Brandon e Boyne (que faz sua estreia, trazendo ainda mais peso para a cozinha do trio), e destaco ainda o Blues "sujão" de "One Last Shelter", com seu final mais "groove", "Nº 227", mais veloz e quebrada, com Moss sentando a palhetada em bases carregadas de peso e vociferando como um urso ferido, além da "discursada" "The Little Sparrow".
Um álbum em que a banda dá um passo a frente, além de ser o terceiro, uma marca importante, que, segundo muitos, define se um grupo vai seguir em frente e também muito de sua personalidade, e que praticamente não dá folga ao ouvinte em seus cerca de 35 minutos, diretos e certeiros. Confira sem medo.
Fotos: Divulgação
Ficha Técnica
Banda: The Midnight Ghost Train
Álbum: "Cold Was the Ground" (2015)
Estilo: Stoner Metal/Heavy Blues/Hard 70's
País: EUA
Selo: Napalm Records
Site Oficial
Line Up
Steve Moss: Guitarra e Vocais
Brandon Burghart: Bateria
Mike Boyne: Baixo
Track-List
1. Along the Chasm
2. Gladstone
3. BC Trucker
4. Arvonia
5. One Last Shelter
6. The Canfield
7. Straight to the North
8. No. 227
9. The Little Sparrow
10. Twin Souls
11. Mantis
Um comentário:
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