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domingo, 23 de fevereiro de 2025

Cobertura de Show: Marco Mendoza – 07/02/2025 – House Of Legends/SP

Já passava um pouco mais das 19 horas e 50 minutos na acalorada noite de sexta-feira, dia 07 de fevereiro de 2025, quando a House of Legends abriu as portas para mais um show histórico sob a realização da Som do Darma em conjunto com a Caveira Velha Produções. Dessa vez, a lenda da noite era Marco Mendoza, o lendário baixista do Whitesnake, Journey, Thin Lizzy e Blue Murder.

Pela manhã, por volta do meio-dia e como costume dos eventos da Som do Darma, Marco participou de uma sessão de autógrafos e Meet & Great gratuito na loja London Calling, na Galeria do Rock.

Por conta de alguns imprevistos e atrasos, as portas da casa, que estavam programadas para abrir às 19 horas, passou quase uma hora do horário e abriu beirando às 20 horas. Infelizmente, o Nite Stinger, que era pra subir ao palco no horário que as portas abriram, se atrasou demais e, por conta disso, decidiu encerrar a noite fazendo um after após o show do Marco, marcado para começar a uma hora da madrugada.

Passando um pouco das 20 horas e 25 minutos, a banda paulista de Heavy Metal Urdza subiu ao palco e entregou uma performance arrebatadora, impecável e com bastante influências em bandas como Iron Maiden, Judas Priest e Megadeth, mostrando na íntegra o primeiro e mais recente lançamento, "A War With Myself". O álbum foi produzido pelo vocalista da Noturnall, Thiago Bianchi, e lançado em 16 de agosto do ano passado. 

Formada por Heitor Prado nos vocais, Hugo do Prado e Gustavo Correa nas guitarras, Igor Mota na bateria e Cid Costa no Baixo, a banda apresentou uma paulada de 10 músicas impressionantes, com destaque para a sensacional "Wrath of the God", que abriu o show com os dois pés no peito, seguidas de "Sinner or Lier", "Living in Fear", "Dark Ritual", "Damination" e a arregaçadora "Rising From The Fire". A banda entregou ao público o mais puro suco do Heavy Metal com bastante técnica e maestria, as composições são baseadas nas histórias e personagens do lendário jogo de Trade Card Game - Magic The Gathering.

Após uns 15 minutos, faltando um pouco menos para às 21 horas e 30 minutos, a banda de Hard Rock Amazing, de Brasília (DF), se arrumava para sua apresentação. Exceto pelo vocalista Matheus, que não pôde comparecer a São Paulo e foi substituído por Rod Marenna, com o auxílio do guitarrista Sir Arthur, que também assumiu os vocais desta vez, a banda se apresentou com o baixista Rod N’ Rock, o baterista Gus D e o guitarrista Fellipe Nava. Apesar dos problemas técnicos que enfrentaram no palco, eles ofereceram uma performance vibrante e repleta de energia, com um setlist que incluiu sete faixas do seu álbum de estreia, "Highway to Paradise", lançado pela Som do Darma em 19 de abril do ano passado.

A banda entrou com a pedrada "Forbidden Fruit", Sir Arthur e a banda estavam bem animados, interagiram bastante com o público local fazendo diversas piadas descontraídas sobre sexo e bebidas antes da "Sex Machine" e de "Sôber...When i Die", levando a galera à loucura. O ponto alto do show foi o cover "Lick It Up" do Kiss e a espetacular "Hard Rock Life", que encerrou a incrível festa da Amazing e sua apresentação um pouco curta, com aproximadamente uns 43 minutos, porém muito divertidíssima!

Nem mesmo passado 15 minutos do final da apresentação da Amazing, por volta das 22 horas e 45 minutos, a lenda do Hard Rock Marco Mendoza subia no palco com seu belíssimo baixo ao lado de Edu Lersch na guitarra e Arthur Schavinski na bateria, ao qual levou a galera ao delírio com a intro de "Viva la Rock". Dando segmento, "Take It to the Limit" arrancou o fôlego do público. Marco, com sua simpatia, interagiu com todos presentes contando um pouco de sua carreira. 

Antes de tocar "Sue Is on the Run", Marco fez um alerta para aqueles que voltariam para casa dirigindo, para que tomassem cuidado para não dirigir alcoolizado. As duas próximas foram "Hey Baby" e "New Directions", que foi seguida da arrebatadora "Scream and Shout", ao qual novamente agitou a galera e convidou todos a cantar em couro o refrão. Houve mais umas duas pausas com Marco interagindo de forma descontraída com o público perguntando se "hoje é sexta feira?" e dizendo "sábado vocês aguardam pra comer feijoada, certo?" Eu mesmo, que estava bem próximo do palco e brinquei com ele dizendo "feijoada e caipirinha!" Surpreso e animado, Marco me respondeu "Oh My God! Caipirinha!".

Em outro momento ele pediu a ajuda de um rodie, chamado Bruno, para apertar com uma chave o captador do seu baixo que estava prestes a soltar, dizendo "isto é o resultado de muitos anos de estrada!" Ele também disse que "Bruno é um excelente ouvinte, ele está terminando seus estudos em psicologia e será um excelente psicólogo!" Em seguida, agradeceu o roadie pelo suporte. 


Quando a galera parecia desanimada e não atendia suas expectativas, Marco fazia uma pausa e pedia que todos repetissem seus comandos com mais entusiasmo, brincando com a plateia com frases como: "Vocês estão com pouca energia?" ou "Será que estou mesmo em São Paulo?" ou ainda "Quero ouvir vocês mais alto, galera!". O show prosseguiu então com a canção "Leah", seguida de uma emocionante homenagem ao seu amigo de banda do Whitesnake, o guitarrista John Sykes, com a música "Chinatown". Marco estava levemente emocionado ao falar do amigo, que perdeu a batalha contra o câncer, mas não esmoreceu e incendiou o lugar com poderosa "Jailbreak".

Para encerrar a noite com chave de ouro e levar a House of Legends ao delírio, Rod Marenna voltou ao palco, acompanhado da lenda, para cantar "Don't Stop Believin'", "Here I Go Again", "Bad Boys", "Still of the Night", "Burn + Stormbringer" e a encantadora "Sweetest Emotions". O público, completamente envolvido, cantou cada letra em um frenesi impressionante. Assim, a apresentação da lenda chegou ao fim por volta da meia-noite e cinquenta.


Por fim, passando um pouco mais de uma hora da madrugada e com parte do público indo pra casa, a banda paulista de Hard Rock Nite Stinger subiu ao palco para uma apresentação carismática e bastante animada com sua after party. 

Formada por Jack Fraher no vocal, Bento Melo no baixo, Ivan Landgraf e Bruno Marx nas guitarras e Leandro Peixoto na bateria, a banda apresentou músicas de seu homônimo e primeiro disco, lançado em 2021 pela Animal Records aqui no Brasil, pela Steelheart Records na Europa e pela Canil Records nas plataforma digitais. A banda possui influências do Glam Metal do Mötley Crüe, Poison, Skid Row e Def Leppard. "You Want You Got It" e "Heading Out" abriram com tudo a animada apresentação, que também contou com as inéditas "Only You" e "You Knows Why", que ainda estão para serem lançadas no próximo álbum da banda. O repertório ainda trouxe "Saturday Night", que encerrou essa noite com maestria e muita agitação. 



Texto: Guilherme Freires

Fotos: Barbara Matos (Headbangers News)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda


Realização: Som do Darma / Caveira Velha Produções

Mídia Press: Som do Darma


Urdza – setlist:

Wrath of God

Sign in Blood

A War With Myself

Living in Fear

Damnation

Dawn Predator

Sinner or Liar

Dark Ritual

Rising from the Fire


Amazing – setlist:

Forbidden Fruit

Let Me Be Your Lover (com Rodrigo Marenna)

Sex Machine (com Rodrigo Marenna)

Hang Up High (com Rodrigo Marenna)

Sober Up... When You Die

Lick It Up (KISS cover) (com Rodrigo Marenna)

Hard Rock Life (com Rodrigo Marenna)


Marco Mendoza – setlist:

Viva La Rock

Take It to the Limit

Sue Is on the Run

Hey Baby (Ted Nugent cover)

New Direction

Scream and Shout

Leah

Chinatown (Thin Lizzy cover)

Jailbreak (Thin Lizzy cover) (com Rodrigo Marenna)

Don't Stop Believin' (Journey cover) (com Rodrigo Marenna)

Here I Go Again (Whitesnake cover) (com Rodrigo Marenna)

Bad Boys (Whitesnake cover) (com Rodrigo Marenna)

Still of the Night (Whitesnake cover) (com Rodrigo Marenna)

Burn (Deep Purple cover) (com Rodrigo Marenna)

Bis

Sweetest Emotions

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Journey: Especulações da Volta de Steve Perry e Trabalhos Solos


Provável uma das reuniões que eu, e uma grande maioria dos fãs do Journey, gostaria de ver era a desses ícones do AOR/Hard com o vocalista que gravou os maiores clássicos da banda, Steve Perry, uma voz que podemos afirmar sem medo, como sendo uma das mais perfeitas dentro, não só do estilo, mas no cenário musical. O feeling, desenvoltura, potência e técnica de Perry inspirou e inspira muita gente, e é arrepiante ouvir suas performances em clássicos definitivos como "Don't Stop Believin'", "Separate Ways", "Open Arms", "Lights" e tantas outras.


Sempre que há uma baixa desse porte em algum grupo de grande expressão, fica aquele vazio, comparações dos substitutos sempre serão feitas, e, enfim, surgem as expectativas e especulações de voltas e reuniões, sendo que e alguns casos isso acaba acontecendo, como com Judas Priest e Iron Maiden, por exemplo, que sofreram a separação de seus vocalistas clássicos, para depois, para alegria dos fãs, retornarem aos seu lugares devidos.

O Journey com Perry 
Com Journey e Perry não é diferente, em várias vezes já se especulou a volta do vocalista, mesmo que somente para uma turnê especial. Em 2011, Neal Schon afirmou que seria possível e que até tinha conversado com  Perry durante a homenagem em que tiveram seus nomes gravados na calçada da fama em Hollywood, e, que não existia nenhum problema entre eles.

Agora no início de 2014, tem se ouvido mais seguidamente especulações e comentários sobre um retorno de Perry. Em fevereiro, o empresário da banda negou que houvessem planos ou conversas para uma volta, e Perry, perguntado também, deu uma resposta dúbia, sujeita a interpretações diferentes. Ou seja, a banda não negou, foi o empresário, e Perry também não foi claro, e quando se fala muito, e surgem muitas especulações sobre um assunto, algo há! No evento Guitar Center Drum Off, Perry, participando ao lado de Steve Ferrone (veja vídeo aqui), foi perguntado sobre uma possível reunião (veja abaixo), ou seja, onde ele for, a pergunta se torna cada vez mais inevitável.


Esta semana, foi a vez do atual vocalista, Arnel Pineda, afirmar que jamais sairia da banda, apesar de que, se Perry quisesse voltar, ele se afastaria (pra quem não lembra, Arnel antes de tudo era um fã, que tinha uma banda tributo ao Journey, e foi convidado pela banda a assumir o posto, substituindo Steve Augeri, por ter uma voz que se parecia com o estilo de Perry, encaixando no estilo clássico do Journey, assim como o próprio Augeri. Lembrando que antes de Arnel, Jeff Scott Soto deu uma mãozinha na banda), que ficaria muito feliz em ceder seu lugar ao vocalista da formação clássicas, mas que, enquanto a banda precisar dele, estará lá e não desistirá deles.


Apesar de afirmações de que gostaria de viajar menos e ficar mais com a família, Pineda disse que, estão em tour, e enquanto isso trabalha em canções para seu álbum solo, e um dos líderes da banda, o guitarrista Neal Schon, também prepara o lançamento de seu solo, "So U", contando com Dean Catronovo (Journey, na bateria), e que sairá pela Frontiers, e também divulgou recentemente o vídeo para a música "Exotica", que você assiste clicando no link anterior. Perry também afirmou estar compondo, e acena com um novo trabalho, coisa que os fãs esperam há tempos ("For the Love of Strange Medicine" data de 94, e o último com o Jouney foi "Trial By Fire", de 96).

Só o futuro dirá se essa reunião acontecerá, e, se eu fosse cravar uma aposta, eu diria que veremos Perry à frente do Journey novamente. Uma pena que um vocalista de tanto talento, de tanta importância na história , de tanto sucesso, tenha, praticamente renegado sua história, sem pelo menos lançar mais trabalhos solos que fosse. E quem não gostaria de ver e ouvir uma reunião com Steve Perry e Journey? 

Texto/Edição: Carlos Garcia
Revisão: Stephen Ray

















segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Terry Brock-A serviço do Melodic Rock!



Talvez o nome Terry Brock seja desconhecido para alguns, provavelmente não o é para os aficcionados em Hard Rock, AOR e Melodic Rock.
Talvez o maior nome do Melodic Rock é a banda Journey, que na sua formação clássica contava com Steve Perry, considerado "a voz" do estilo, que nos brindou com clássicos eternos como "Don't Stop Believing", "Wheel in The Sky", "Separate Ways" e tantos outros.
Mas o Melodic Rock também revelou(e ainda revela) muitos mais músicos excepcionais, que talvez não tenham tido o devido reconhecimento, mas que possuem um público fiel, e que graças aos fãs e gravadoras como a Italiana FRONTIERS, especializada em hard rock, AOR e melodic Rock, atualmente temos novamente uma cena rica em lançamentos do gênero, fazendo a alegria dos aficcionados, sejam novos fãs, ou da velha guarda dos ano 80.
Terry Brock começou fazendo backing vocals em um álbum do Kansas, "Drastic Measures", em seguida também saiu em tour com a banda, o que o ajudou a iniciar a carreira solo, formando a banda britânica STRANGEWAYS, lançando pela gravadora BMG / RCA, os trabalhos "Native Sons" e "Walk In the Fire".


Com o Strangeways, rodou a Europa, com a Banda sendo aclamada como uma das melhores Bandas de AOR da Inglaterra, apontado como o sucessor do citado Steve Perry! O Cara estava com tudo mesmo!
Após deixar o Strangeways, foi para o EUA, onde trabalhou em diversas Bandas como Aviator, Heaven's Edge, Valentine, Britny Fox e Michael Bolton,mas ganharia destaque mesmo com o trabalho junto ao THE SIGN e ao SEVENTH KEY, com Billy Greer(Kansas).
Depois do período negro dos anos 90, onde as gravadoras só davam atenção aos modismos,agora também, mas com o advento da internet, as facilidades tecnológicas, fãs fiéis e selos independentes especializados, assim como vários outros artistas e Bandas, Terry volta com tudo, e para a alegria dos fãs, junta-se ao GIANT(outro gigante, com o perdão do trocadilho, do Melodic Rock) para lançar pela Frontiers o aclamadíssimo e excelente "Promised Land", em fevereiro de 2010, e, em agosto também pela Frontiers, seu segundo álbum solo, "Diamond Blue", trazendo toda a técnica e inspiração desse grande vocalista.

Sucesso imediato entre os fãs de AOR e Melodic Rock, o disco contou com a colaboração do Mike Slammer, com que Terry já havia trabalhado e contou também com seu companheiro de Strangewyas, Ian Stewart, na faixa “Jessie’s Gone”.
E para mostrar que não está para brincadeira, além desses dois grandes lançamentos, ainda participou do projeto Phenomena, de Tom Galley e prepara, para esta ano ainda, o trabalho que marca a volta do Strangeways!
É, como diria Muricy Ramalho: "aqui se trabalha meu amigo!" .


Se você ainda não conhece o trabalho de Terry, e aprecia Bandas como Journey, Kansas, Survivor,não deixe de conferir o trabalho dessa grande voz, que com seu talento, ainda nos brindará com muitos novos trabalhos, nem precisa lançar 3 por ano, como em 2010, uns dois já está ok!heheeh!!
abaixo alguns links de vídeos e da gravadora Frontiers!

FRONTIERS

TERRY AO VIVO NO MELODIC ROCK FESTIVAL


GIANT - PROMISED LAND

DIAMOND BLUE SONG

TERRY BROCK - DIAMOND BLUE
Terry Brock: vocals, guitar
Mike Slamer: guitars, bass, keyboards
Andy Bigan: drums

Diamond Blue
· It's You
· Jessie's Gone
· No More Mr Nice Guy
· The Rain
· Broken
· Face In The Crowd
· Why
· Too Young
· Soldier Falls
· Face The Night