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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

KISS - END OF THE ROAD TOUR, dia 12 de maio, no Anfiteatro Arena do Grêmio



Após 45 anos de carreira, o KISS vai se aposentar dos palcos do mundo e da maquiagem e botas plataforma. A maior banda de rock de todos os tempos está na estrada com a End Of The Road Tour, que começou em Vancouver, no Canadá, dia 31 de janeiro, e já passou pelos Estados Unidos, México, Alemanha, Áustria, Rússia, Polônia, Ucrânia, França, Itália, Escócia, Inglaterra, entre outros países.

E em maio de 2020, a End Of The Road Tour chega ao Brasil para seis apresentações. Os shows acontecerão no dia 12 de maio, no Anfiteatro Arena do Grêmio, em Porto Alegre, no dia 14 de maio, na Pedreira Paulo Leminky, em Curitiba, no dia 16 de maio, no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 17 de maio, na Arena Eurobike, em Ribeirão Preto, no dia 19 de maio, no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, e no dia 21 de maio, no Estádio Nilson Nelson, em Brasília.

A Opus Promoções e a Mercury Concerts assinam a realização do show nas cidades de Porto Alegre, Curitiba e Brasília. A pré-venda exclusiva online para os fãs clubes Kiss Army e Kiss Cruise inicia dia 20 de novembro, a partir das 20h, e acontece até o dia 21 de novembro, também às 20h. A partir das 20h do dia 21 de novembro, a venda abre para o público geral, sempre através do site uhuu.com. A venda física inicia dia 22 de novembro, a partir das 10h, nas bilheterias oficiais do evento. Mais informações sobre preços e bilheterias podem ser encontradas ao final do texto.

Formada em Nova York, em 1973, por Paul Stanley e Gene Simons o KISS criou alguns dos maiores clássicos do rock, como “Rock And Roll All Nite”, “Detroit Rock City”, “I Love It Loud”, “Love Gun”, “Shout It Out Loud”, entre outros. Em mais de quatro décadas, a banda vendeu milhões de álbuns e seus shows repletos de efeitos especiais e pirotecnia lotaram arenas de todo o mundo criando uma legião de fãs conhecida como Kiss Army.

 A primeira passagem da banda pelo Brasil foi em junho de 1983, durante a The Creatures of the Night Tour para shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O grupo voltaria em agosto de 1994 para uma única apresentação na primeira edição do festival Monster of Rock, em São Paulo. Em 1999, durante a Psycho Circus Tour, o KISS fez shows em São Paulo e Porto Alegre. Somente 10 anos mais tarde a banda voltaria ao país com a turnê comemorativa de 35 anos de carreira para apresentações em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2012, a banda fez shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre como parte da turnê do álbum Monster. E em 2015, além de se apresentar em mais uma edição do Monters of Rock, a banda passou por Florianópolis e Belo Horizonte.
A formação atual conta com Paul Stanley - The Starchild – nos vocais, Gene Simons - The Demon –no baixo, Tommy Thayer - The Spaceman – nas guitarra  e Eric Singer – Catman – na bateria.

SOBRE O KISS

Vencedor do Gold Record Award como o #1 da América de todos os tempos, e em todas as categorias, o KISS é considerada uma das bandas mais influentes do rock. Eleita para o Rock n´Roll Hall of Fame, o grupo já lançou 44 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo. Em 2015, recebeu o prestigiado prêmio da ASCAP Founders Award. A banda quebrou recordes com suas turnês mundiais e, uma vez por ano, o Kiss Army se transform no Kiss Navy, com fãs de todo o mundo embarcando no Kiss Kruise, que á está na sexta edição.

O KISS fez apresentações especiais no Super Bowl, nas Olimpíadas de Inverno, no show Rockin´ The Corps e em vários episódios da série Family Guy, do canal FOX, além de se apresentar como convidado especial em duas finais do American Idol. A banda também foi destaque em grandes campanhas de publicidade, como John Varvatos, Google Play, Hello Kitty e, como parte da divulgação da turnê Hottest Show On Earth, apareceu em uma campanha do Dr. Pepper. A banda apoia diversas organizações de veteranos, incluindo: The Wounded Warriors Project, The USO, o programa “Hire A Hero” da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, The Legacy Organization da Australia, Help For Heroes da Inglaterra e o The Dr. Pepper Snapple Groups Wounded Warriors Support Foundations.

O legado do KISS cresce geração após geração, transcendendo idade, raça ou credo. A inigualável devoção e lealdade do KISS Army para com a "Banda Mais Quente do Mundo" é um testemunho impressionante do vínculo inquebrável entre a banda e seus fãs.

SERVIÇO TURNÊ KISS

PORTO ALEGRE (RS)
Data do Show: Dia 12 de maio de 2020, Terça-feira
Abertura dos portões: 18h
Horário do Show: 21h
Pré Venda Fã Clube: 20/11/2019 – às 20h
Venda Online Público Geral: 21/11/2019 – às 20h
Venda PDV’s: 22/11/2019 – às 10h
Local: Anfiteatro Arena do Grêmio (Av. Padre Leopoldo Brentano, 110 - Humaitá, Porto Alegre)

CLASSIFICAÇÃO
0 a 11 anos – não entra
12 a 15 anos – entra acompanhado dos pais ou responsável
Acima de 16 anos – entra sozinho

INGRESSOS: *Ingresso Solidário (40% de desconto): válido para todos os setores e disponível para todo o público para compras realizadas na bilheteria e no ponto físico. Para validação do desconto, é necessário a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do evento.

CADEIRA SUPERIOR

1º Lote - Meia-entrada: R$ 170,00 l Ingresso Solidário: R$204,00

2º Lote - Meia-entrada: R$ 195,00 l Ingresso Solidário: R$234,00

3º Lote - Meia-entrada: R$ 220,00 l Ingresso Solidário: R$264,00

CADEIRA GOLD

1º Lote - Meia-entrada: R$ 240,00 l Ingresso Solidário: R$288,00

2º Lote - Meia-entrada: R$ 265,00 l Ingresso Solidário: R$318,00

CADEIRA GRAMADO

1º Lote - Meia-entrada: R$ 310,00 l Ingresso Solidário: R$372,00

2º Lote - Meia-entrada: R$ 350,00 l Ingresso Solidário: R$420,00

3º Lote - Meia-entrada: R$ 390,00 l Ingresso Solidário: R$468,00

 PISTA PREMIUM

1º Lote - Meia-entrada: R$ 360,00 l Ingresso Solidário: R$432,00

2º Lote - Meia-entrada: R$ 400,00 l Ingresso Solidário: R$480,00

3º Lote - Meia-entrada: R$ 440,00 l Ingresso Solidário: R$528,00

4º Lote - Meia-entrada: R$ 480,00 l Ingresso Solidário: R$576,00

Valores inteiros:  Cadeira Superior: 1º lote R$340,00 2º lote R$390,00 3º lote R$440,00. Cadeira Gold: 1º lote R$480,00 2º lote R$530,00. Cadeira Gramado: 1º lote R$620,00 2º lote R$700,00 3º lote R$780,00. Pista Premium: 1º lote R$720,00 2º lote R$800,00 3º lote R$880,00 4º lote R$960,00

- 50% de desconto na pré-venda dos fã clubes Kiss Army e Kiss Cruise

- Clientes Porto Seguro: 60% de desconto na pré-venda do fã clube. Válido para titular e um acompanhante. Vendas na internet via código de validação.

- Clube do Assinante ZH: 50% de desconto. Válido para sócios do Clube do Assinante RBS. Limitado a 200 ingressos. Vendas na bilheteria e pela internet.

- Clientes Porto Seguro: 50% de desconto. Válido para titular e um acompanhante. Vendas na bilheteria mediante apresentação da carteirinha e na internet via código de validação.

- Clube do Assinante ZH: 40% de desconto. Válido para sócios do Clube do Assinante RBS para os demais ingressos. Vendas na bilheteria e pela internet.

- Ingresso Solidário: 40% de desconto. Válido para todos os setores e disponível para todo o público para compras realizadas na bilheteria e no ponto físico. Para validação do desconto, é necessário a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do evento.

- Cartões Zaffari e Bourbon Card: 40% de desconto. Válido para titular e um acompanhante. Vendas na bilheteria e pela internet.

- Clientes Panvel: 40% de desconto. Válido para titular e um acompanhante. Vendas na bilheteria e pela internet.

*Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

*** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

**** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.

*****Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de serviço):
Atendimento: falecom@uhuu.com
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de serviço): Hits Store: Shopping Praia de Belas – 2° andar - Porto Alegre / RS. Horário de funcionamento: de Segunda a Sábado, das 10 às 22h/Domingo das 14h às 20h

Formas de pagamento:
Internet: Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American.
Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, American e Banricompras (débito).

Parcelamento: 3x sem juros até a data do evento. De 4x até 10x com juros até a data do evento.

Assessoria de Imprensa em Porto Alegre:

AGÊNCIA CIGANA: Cátia Tedesco – 51 98181.2000 catia@agenciacigana.com

Apoio de assessoria de imprensa:
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Mauren Favero – Mauren.favero@opuspromocoes.com.br 51 3235-4509







domingo, 16 de outubro de 2016

KISS - 1978, O Ano dos Álbuns Solos: Uma Overdose de Kiss!



O KISS é certamente um modo de vida, uma banda que elevou o show de Rock a um outro nível, arrastando uma legião de fãs, criando até o seu exército, o “KISS ARMY”, além de ser a que provavelmente melhor explorou o aspecto comercial, tendo incontáveis produtos com sua marca, que vão desde miniaturas dos mascarados, brinquedos dos mais diversos, até máquinas de fliperama e, pasmem, caixões!!

O estrondoso sucesso do grupo, que vinha de álbuns multi-platinados, despertou a ideia da gravadora Casablanca de lançar simultaneamente quatro álbuns solos dos mascarados, em setembro de 1978, partindo do princípio que os quatro discos alcançariam o sucesso e a vendagem dos álbuns regulares, como o então recente mega sucesso “Love Gun”, e aí colocou no mercado 4 milhões de cópias, e estima-se que a metade acabou sendo devolvida aos depósitos da gravadora.

Pareceu uma boa ideia, mas ao invés de todos os compradores adquirirem também os 4 solos, muitos preferiram adquirir apenas o seu preferido. Estima-se também que a falta de hits mais poderosos não alavancou a venda, sendo que apenas Ace Frehley teve, com versão de “New York Groove”, do grupo Glam inglês Hello, um single bem colocado e que permaneceu um tempo no top 20 dos charts, e o álbum de Gene, que até chegou a figurar entre os 22 mais vendidos, mas despencou rapidamente.

Fato é que tudo relacionando a banda vira notícia, e sempre é motivo de muitas conversas e discussões, e assim como outros álbuns do grupo, os solos, que já são quase "quarentões", também seguem rendendo bons debates, e certamente, muita gente seguiu adquirindo os discos depois, completando sua coleção, e até novas edições e boxes foram lançados.

Abaixo, segue um texto cedido por um “Kissmaníaco”, músico conhecido na cena Metal da Alemanha e Europa, atualmente baterista do Manilla Road e Roxxcalibur, Andreas Neudi Neuderth, o qual também é jornalista, e sempre com textos inteligentes, informativos e divertidos, nos traz ótimos momentos de leitura, então é uma honra para nós do Road tê-lo aqui, e esperamos ter mais vezes. Confira a seguir o que Neudi falou sobre os quatro álbuns solo, elegendo os seus preferidos!
Carlos Garcia

Andreas "Neudi" Neuderth

Sem dúvida, os quatro álbuns solo do KISS foram uma “overdose” de KISS para os seus fãs, e a ideia de lançá-los até foi inteligente, e fico imaginando porque houve, na época, tantas devoluções pelas lojas de discos. 

A qualidade de cada álbum foi discutida várias vezes, inclusive aqui no Facebook. E há um livro lançado ("Gene, Ace, Peter & Paul: A detailed exploration of the 1978 KISS solo albums"), lidando apenas com os álbuns solo, incluindo entrevistas com pessoas que estiveram envolvidas. Eu amo isso, e eu li o livro todo em um dia. Então achei legal falar sobre o meu Top 4 agora, em ordem de preferência:



Número 1: ACE FREHLEY
Ace Frehley, o cara que salvou "Dynasty" de ser um "desastre pop" com suas três canções (incluindo o cover do Rolling Stones é claro, “2.000 Man”), fez o álbum que mais ouvi, porque não é apenas o meu favorito dos quatro, ele também contém  grandes canções - com exceção da versão do Hello,  "New York Groove"

Eu nunca gostei dessa música com aquela batida primitiva horrível de bateria e palmas, mas pelo menos rendeu um único hit para Ace/KISS (N. do R.: foi a canção dos 4 álbuns solo, que melhor colocação teve nos charts). Outro argumento é que eu realmente gosto do baterista que tocou no disco, Anton Fig, mesmo que ele tenha dobrado muitas partes neste álbum (também em "Unmasked" aqui e ali), algo que eu normalmente não gosto muito. 

Neste caso, eu fiquei feliz quando eu finalmente percebi isso, porque os arranjos de bateria em "Rip It Out" (especialmente a última antes da canção seguir com o solo de guitarra) me deixaram louco por muitos anos!! "Rip It Out" é a abertura perfeita, e, em seguida, fechando o álbum, a grande instrumental "Fractured Mirror" é brilhante. As trocas de ritmo em  "Wiped Out" são quase progressivas, pelo menos partindo de algo que vêm da família KISS . E eu poderia viver sem "What’s On Your Mind",  embora eu ache que é uma música ok.

Número 2: GENE SIMMONS
Ok, isso pode ser uma surpresa agora, e houve momentos em que eu o teria classificado como meu número 1. Este álbum caro (em relação ao trabalho de estúdio e os famosos convidados) começa com uma intro maligna!! Mas, em seguida, se transforma em um bom rock'n'roll  ("Radioactive")

A primeira vez que ouvi, ainda garoto, eu esperava algo selvagem após essa introdução (que me assustou um pouco ...). Claro que a última música, "When You Wish Upon A Star", é mais do que horrível !!!! É a maior besteira, nunca deveria estar em qualquer álbum do Kiss. Mas eu realmente amo o resto do LP. Eu sempre gostei de backing vocals femininos no Rock ou Metal, e é triste que nós não tivemos isso mais vezes.  Como o Riot, em "Angel Eyes" ou Deep Purple, quando eles estavam em turnê Austrália depois de Steve Morse se juntou à banda (Eu tenho um boxset bootleg com seis shows). 

Gene simplesmente escreveu boas canções e até mesmo a coisas meio bobas, como na letra de “Living in Sin”: “I’m living sin in the holiday Inn Day” ... WTF ??,  me fazem sorrir e eu gosto disso. Por muitos anos eu odiei esse álbum, mas as coisas mudaram muito!



Número 3: PAUL STANLEY
Mesmo em álbuns regulares do Kiss, eu amava as composições de Ace e Gene muito mais. Peter fez algumas coisas legais também. Eu acho que as canções de Paul são "mais KISS" para a maioria dos fãs, e eu diria que este solo soa "mais KISS" também. Eu amo a música de abertura, "Tonight You Belong To Me", mas eu preciso pular "Move On" depois disso ... E é isso que acontece durante a coisa toda. 

Eu gosto de uma música e não gosto da próxima. A melhor música para mim é "Take Me Away"  ("Together As One", que é muito Zeppelin e tem Carmine Appice na bateria, que entrega algumas grandes coisas nos últimos dois ou três minutos. Mas, em geral eu acho que a bateria não está em um volume alto o suficiente durante todo o álbum.


Número 4: PETER CRISS
Nenhuma surpresa aqui eu acho ... Este Rock Country e R'n'B meio bobinho mostrou porque Criss nunca foi muito feliz no KISS mais Hard Rock: Sua voz é ótima e as canções não são ruins para esse tipo de música, mas não poderia estar mais longe do KISS,  do Hard Rock ou mesmo do Rock. Ouvi muitas vezes para ver se eu ia gostar um dia, mas ... nenhuma chance. Eu acho que mais de 35 anos é tempo suficiente para este teste.

É muito interessante que a ordem de preferência foi mudando ao longo dos anos, e faz um bom tempo que já conheço esses álbuns. Mas Peter sempre foi meu número 4 com certeza, durante todos estes anos. Imagine se todas as canções dos solos fossem demos para um álbum regular do Kiss, entre “Love Gun” e “Dynasty”, quais 10 canções desses quatro você escolheria?


Texto: Andreas “Neudi” Neuderth (Neudi, fã e colecionador de Kiss, além de NWOBHM e Metal Clássico, é conhecido por seu trabalho em publicações programas de Rock e Metal, como Rock Hard e Street Clip, além de trabalhar com mixagem e produção, é baterista atualmente do Roxxcalibur e Manilla Road, tendo passado por diversas bandas como Masters of Disguise, Trance e Savage Grace)

Leitura Recomendada:


"And Party Every Day" by Larry Harris”

"Gene, Ace, Peter & Paul: A detailed exploration of the 1978 KISS solo albums"





















sábado, 12 de abril de 2014

Kiss: Justa Inclusão no Rock And Roll Hall Of Fame


Já não era sem tempo, então dia 10 de abril o KISS, que compareceu com os integrantes originais, foi incluído no Rock And Roll Hall Of Fame, em cerimônia no Brooklyn's Barclay Center (Brooklin-Nova Iorque), sendo que nesse dia também o Nirvana foi aclamado (que coisa hein, demoraram menos tempo que o Kiss? Que critérios são esses? Bom, critérios à parte, o que importou foi o reconhecimento).

Sob muitos aplausos, o quarteto original recebeu a premiação, pena que faltou somente uma apresentação ao vivo, que fosse uma performance curta, para fazer a alegria dos fãs, mas, como Peter Cris não possui condições de tocar, acredito que essa foi a razão mais forte, além do mais, a formação atual não se apresentou no evento por, segundo Paul Stanley, quem estava sendo homenageado eram os 4 membros originais, Stanley, Simmons, Ace e Peter, e não faria sentido uma aparição da banda com a formação atual.


Mas, no dia seguinte, a banda se apresentou no "Tonight Show Starring Jimmy Fallon" , com a formação atual, claro, tocando clássicos dos álbuns dos anos 70, como "King of Night Time World", "Deuce", "Firehouse", "Black Diamond" e "Hotter Than Hell". Os vídeos podem ser conferidos na web, confira no site do programa clicando AQUI.

 Texto/Edição: Carlos Garcia







quinta-feira, 29 de novembro de 2012

KISS: 13 Anos de Espera e Mais um Show Memorável na Capital Gaúcha!


"You Want The Best, You Got The Best! The Hottest Band in the World: KISS!". Essa frase poderia parecer um tanto pretensiosa, mas o tempo e os fãs acabaram por confirmar e dificilmente alguém discordaria hoje, que a famosa frase de abertura dos shows dessa verdadeira lenda, pois pode-se contar nos dedos da mão quantos grupos são capazes de levar ao público um espetáculo tão completo.

A última passagem da banda por terras gaúchas foi em 1999, no Jóquei Clube em Porto Alegre, arrastando cerca de 20 mil fãs, sendo que na época a banda estava na tour de divulgação do "Psycho Circus" (1998), contando com telões com efeitos em 3D, além da formação original com Peter Criss e Ace Frehley e abertura dos alemães do Rammstein, proporcionando um espetáculo memorável, então os fãs do RS aguardavam com ansiedade um retorno.

Pois bem, após confirmado os shows da banda no Brasil, passando por Porto Alegre dia 14/11/12, foi-se criando grande expectativa, e notava-se a empolgação do público, que chegou a tomar um susto devido a troca do local do show, inicialmente marcado para o estádio do São José (popular Zequinha), ao ar livre, favorecendo o tipo de espetáculo da banda, foi alterado para um local fechado, o Ginásio do Gigantinho, também com capacidade menor de público. Muitos temiam por um show menor e desfalcado da grande maioria dos efeitos de palco, tirando parte do brilho do espetáculo.

A produtora publicou nota garantindo que a equipe da banda aprovou o local e que não haveria qualquer decréscimo no show. Porém a produtora não contava que com a mudança de local, poderia prejudicar alguns bangers em especifico, como as pessoas portadoras de necessidades especiais, como o nosso redator Renato Sanson, que é cadeirante.

Todos sabem que o Gigantinho não tem a minima acessibilidade, sendo que quando foi anunciado o show no Zequinha, teria a área especial para pessoas com deficiência, mas transferindo ao Gigantinho isto seria nulo. Ainda na chegada nos deparamos com mais um problema, mesmo credenciado para cobrir o evento, nosso colega Renato foi barrado para ficar na tal "área de imprensa", por ser cadeirante.

Vale ressaltar que, na verdade, a área de imprensa não pode ser utilizada pelo pessoal credenciado, pois a produtora deixou apenas o fotógrafo deles com acesso a área, sendo que quem estava credenciado teria que ficar na pista VIP (outra palhaçada que inventaram), sendo que a mesma estava lotada, e estava quase impossível se locomover, ou até mesmo respirar, principalmente para quem ficou mais à frente.

Com todos esses problemas, a área destinada as pessoas com deficiência  era no minimo ridícula, pois era um palanque no fundo do Gigantinho, onde você não tinha acesso, tinha que ser posto lá em cima, sem poder descer, pois o tal local, não era adaptado, mas vale ressaltar a ajuda dos bombeiros que estavam no local fazendo a segurança, pois fizeram a gentileza de colocar nosso Roader Renato nas cadeiras laterais, onde conseguiu pelo menos ver o show. Com tantas adversidades e amadorismos, infelizmente este é o tal país da Copa, que ainda não consegue ter o mínimo de acessibilidade para as pessoas.

Chegado o grande dia, centenas de fãs de todas as idades, muitos apresentando pinturas com as tradicionais máscaras do grupo, alguns chegaram a ter queimaduras do sol, devido a ansiedade de conseguir o melhor lugar possível, chegando muito cedo e sem a devida proteção.

Após um atraso quanto ao horário previsto para a apresentação e alguma confusão na entrada do público e na entrada do pessoal credenciado para cobrir o evento (mostrando mais alguns problemas, que, como os demais, não ficaram bem explicados, parecendo que a produtora não estava preparada para um evento desse porte, mas, felizmente, nada de muito grave ocorreu), entramos no ginásio por volta das 19:30h, já notando que o palco não estava completo, principalmente a plataforma que o Paul canta "Love Gun", quando é transportado por cima do público, mas essa já desconfiávamos, devido ao espaço no gigantinho.

Com muito atraso e poucas explicações, já passado da hora prevista para o início do show principal, pouco mais das 21hs, o Rosa Tattooada sobe ao palco para fazer o show de abertura, enquanto eles não entravam no palco, o público se distraiu vaiando a produção e assistindo os técnicos do Kiss ainda arrumando alguns detalhes, inclusive com alguns pendurados numa altura bem razoável!


Os gaúchos do Rosa Tattooada mostraram a nova formação e desfilaram seu competente Hard Rock, servindo para aplacar um pouco a revolta e o cansaço da espera. Bem recebidos pelo público, na maioria, lógico, gaúchos, mas tinha gente de vários estados, aproveitou o fator local, agitando a galera com canções conhecidas, como seu principal "hit" "O Inferno Via Ter Que Esperar", a qual o vocalista Jacques Maciel pediu um presente para o público, já que a banda estava completando 24 anos de estrada (teve uma galera que fez algumas piadinhas maldosas!), solicitando a todos que cantassem com ele a música, no que foi atendido com muita empolgação, deixando a banda emocionada.


Fim da abertura e mais espera, vindo a informação da produção que devido a parte do equipamento da banda ter ficado retida no Paraguai, o show iria atrasar mais um pouco!! Mais uma vez muitas vaias e ficamos a assistir o vai-e-vém dos técnicos, descendo as estruturas para ajustes, inclusive montando a plataforma usada na abertura. Cansado, o público já chiava, mas a espera e a fadiga valeriam a pena.


Aos primeiros acordes de "Rock and Roll" do Zeppelin nos alto-falantes, já sabíamos que a hora estava finalmente chegando. A movimentação atrás do pano que cobria o palco já agitou o público, e logo em seguida, todos berraram com todas as forças (que pareciam reestabelecidas) a famosa frase: "You want the best...", o pano desce e diante do incrível novo palco, todos já ficam em êxtase, e, como se fosse possível, o alvoroço foi ainda maior quando os quatro mascarados surgiram! Gene Simmons, Paul Stanley e Tommy  Thayer descendo do alto, aos primeiros acordes de "Detroit Rock City", em uma plataforma, como se fosse uma nave espacial, ou algo do tipo, e Eric Singer, na plataforma da bateria, tudo recheado com muitas luzes e explosões!!! 


Realmente impressionante o espetáculo proporcionado, era visível a empolgação e a alegria nos rostos dos presentes, alguns vendo a banda pela primeira vez, e, vale ressaltar, pessoas de todas as idades, inclusive crianças.

Sem tempo para entender se o que estava acontecendo era real, "Shout it Out Loud" é também cantada a plenos pulmões pelo público, enquanto, ao mesmo tempo, tentava observar tudo que ocorria no palco, pois os caras, destacando, claro, Paul Stanley e Gene Simmons, esbanjam carisma, correndo pelo palco, Tommy está muito bem e Eric a toda hora fazia malabarismos com as baquetas, e, somado a isso, o palco fantástico, com um telão gigantesco ao centro, e várias telas menores ao fundo, além claro, dos efeitos pirotécnicos e luzes incríveis. É um espetáculo sonoro e visual sem igual no Rock And Roll!


Paul Stanley estava bastante rouco, porém, com toda sua experiência tirou isto de letra, em nada prejudicando sua performance, já que em muitos momentos o público cantava por ele, assim como o entrosamento do grupo, que sempre dava aquela ajuda nos backing vocals nas horas certas. Aliás, falando em entrosamento, é incrível também a coordenação dos movimentos ensaiados entre os membros, inclusive a equipe responsável pelos efeitos, pois juntamente com alguns movimentos dos músicos, vários efeitos eram acionados. 


Após a terceira música, "Calling Dr Love", é hora de tocar pela primeira vez para o público brasileiro uma das novas, o primeiro single do álbum "Monster" (2012), "Hell or Halleluja" é bem recebida, sendo cantada por muitos presentes. "Wall of Sound", mais uma das novas, também agradou, sempre com os telões mostrando imagens relacionadas a música que está sendo tocada, além de imagens do público presente, que a esta altura era só sorrisos, sendo que os mais felizardos que estavam mais a frente, puderam pegar palhetas jogadas pelos músicos, as quais serão um belo souvenir desta grande noite.


"Hotter Than Hell" foi um dos grandes destaques, com todos novamente cantando junto com a banda, e os efeitos foram impressionantes, com os telões e telas mostrando chamas, e também chamas verdadeiras que eram expelidas, com o calor batendo nos nossos rostos, inclusive até o pessoal da arquibancada disse que sentiu o vapor, deixando o clima literalmente "Hotter Than Hell"!!!

"I Love It Loud", como era de se esperar, foi cantada a plenos pulmões também. Uma dos grande hits da banda, do álbum "Creatures of the Night", que trouxe a tour da banda pela primeira vez ao Brasil, em 1983, que a plataforma da batera era em forma de tanque de guerra! "Outta This World", mais uma das novidades, seguindo um estilo bem Kiss clássico também, serviu para Tommy fazer o tradicional solo, seguido dos efeitos com a guitarra soltando fogos do headstock, quando somente o guitarrista e Eric ficaram no palco, e este, por sua vez, também pegou uma bazuca, para delírio da platéia, efetuando disparo de fogos!



Depois era a vez de mais um dos momentos já tradicionais, "God of Thunder", com a famosa encenação de Gene, que cospe "sangue" e iluminado por luzes esverdeadas, proporciona um espetáculo visual que assusta muito mais que vários grupos de Black Metal (opinião compartilhada por muitas pessoas!).

Mesmo que a parte em que ele é içado à estrutura tenha sido suprimida, com certeza foi memorável para quem viu ao vivo pela primeira vez e, mesmo para quem já viu, é sempre impressionante como ele encarna o personagem!


"Psycho Circus", muito ovacionada, é o último dos clássicos criados pela banda e já se torna obrigatória nos set-lists; "War Machine", que a banda dedicou ao seu "exército", que já era pesada, ficou ainda mais, tocada com afinação mais baixa; "Love Gun" trouxe o gigantinho à baixo, sendo outro dos pontos mais altos, e é daquelas músicas que o refrão teimam em grudar horas na cabeça, aliás, o Kiss é especialista nisso, pena que também não teve o voo de Paul por cima do público, onde ele vai parar em uma plataforma no meio da pista (não sabemos direito se foi por causa das condições do Ginásio, como espaço e altura, ou pelo atraso da liberação dos equipamentos na fronteira);

Em seguida, Paul Stanley aparece solitário no palco, e começa a dedilhar "Stairway to Heaven", brincadeira que ele já vem fazendo há um bom tempo, em seguida perguntando se o público quer ouvir uma música do Kiss. Começa então a tocar a intro de "Black Diamond", que é cantada em uníssono, e o "Starchild" então pede para que repitam com ele o trecho novamente! Emocionante! Ou seja, outro momento que todos esperam, mas que é sempre emocionante, ainda mais estando ali, participando.

Quando a música chega em sua parte mais bombástica, na parte cantada por Eric, onde a plataforma de bateria é elevada sob muitas luzes, explosões e fumaça, o público parecia que iria invadir o palco! Realmente, os caras sabem dar espetáculo, não canso de repetir, e as luzes, os efeitos e os telões desse novo palco estão realmente incríveis!


Pausa para um fôlego e chega o encore final, começando com "Lick it Up", talvez o maior hit da fase "desmascarada" e onde adotaram aquele visual bem Glam, tendo ainda uma citação ao The Who durante a música, com a banda tocando um trecho de "Won't Get Fooled Again". Sem tempo de respirar, "I Was Made For Lovin' You", cuja versão atual é menos "disco" e mais Hard, fez todo mundo cantar, como era de se esperar, e a apoteose final, com "Rock and Roll All Nite", foi algo realmente inesquecível, uma mistura de emoções, pois, apesar da alegria e fascinação por aquele momento, com cerca de dez mil vozes cantando junto, luzes e explosões, chuva de papel picado, sabíamos que estava chegando o final.


Em  meio a muita fumaça, papel picado, explosões e luzes, Paul ameaça quebrar a Gibson Explorer que empunhava, a cada movimento do "Starchild", girando a guitarra como se fosse despedaçá-la, era detonada uma explosão em perfeita sintonia, até que Paul finalmente parte o instrumento golpeando-a no chão, para delírio da plateia. Após a banda se despedir, agradecer e deixar o palco ovacionada, demorou um tempo até todos acreditarem que realmente tinha acabado, pois ninguém queria sair dali, até que nos conformamos e saímos, tendo ao fundo, no telão, a frase: "Brazil, KISS Loves You", todos felizes de ter participado dessa festa inesquecível e memorável que só o Kiss é capaz de proporcionar, e minimizando e até esquecendo alguns deslizes da produção, que, com certeza, não devem se repetir em outros eventos. (Veja abaixo vídeo feito pelo Road Team em meio a festa do final)



Agradecemos a Hits e Débora Tessler
Fotos: Edu Defferrari, Ton Müller e Road to Metal Team
Texto: Carlos Garcia e Renato Sanson

Acesse aqui a fantástica galeria de fotos feitas por Ton Müller.

Set List

Detroit Rock City
Shout It Out Loud
Calling Dr. Love
Hell Or Hallelujah
Wall of Sound
Hotter Than Hell
I Love It Loud
Outta This World
(Solo de guitarra e bateria - Tommy e Eric)
God of Thunder
Psycho Circus
War Machine
Love Gun
Black Diamond

Encore:
Lick It Up
I Was Made For Lovin' You
Rock and Roll All Nite