quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrevista: Dancing Flame - Esquentando o Hard & Heavy


É inegável que nossa cena nacional tem trazido bandas de diversos gêneros, sobretudo quando o assunto é Hard Rock e Heavy Metal. Se de um lado temos o Brasil como um dos países de maior destaque no Metal extremo e no Power Metal, de outro ainda estamos “tímidos” quando o assunto é um Heavy mais tradicional com pegada bem Hard.

Algumas bandas tentam mudar esse panorama, mostrando Brasil afora que aqui também é possível tocar um som mais “simples”, mas com alma e obter reconhecimento, sem cair nas armadilhas da grande mídia.

Um desses grupos é o Dancing Flames. Oriundo de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, a banda já é uma das lembradas do gênero tendo apenas um disco lançado, o bom auto-intitulado disco de estreia.

A banda obteve uma ótima nota e resenha que destacou as grandes qualidades do quinteto formado por Adriano Oliveira (vocal), Glaydon Moreira (guitarra), Emerson Mello (guitarra), Kleber Reis (baixo) e Bruno Martini (bateria) na cobiçada revista Roadie Crew (edição nº 145), o que foi apenas mais uma das grandes conquistas do grupo que, embora com apenas um disco, possui estrada e não pretende parar, ainda mais agora que estão a todo vapor.

Entrevistamos a Dancing Flame, com os caras nos apresentando sua trajetória, quais os riscos e vantagens de se prensar um disco independente nesta época, além de outras coisas que só lendo você vai saber.

Sem mais delongas, como o bom Rock & Roll, confira a entrevista com Dancing Flame.


Road to Metal: Primeiramente, agradecemos pelo tempo para a entrevista. Para começar, poderiam fazer um breve resumo da saga de vocês até agora?

Emerson Mello: A banda começou em 95, após o fim da firelips, de onde vieram três membros: eu, Fabian Amado (guitarras) e Sandro Nunes (Bateria). A ideia era continuar tocando Hard Rock e fazendo um trabalho autoral. Deste tempo para cá houveram mudanças de formação, assim como a gravação de duas demo tapes, participação em um programa de TV local, lançamento do primeiro CD, gravação do vídeo clipe oficial e a mudança de nome, pois a banda iniciou sua carreira usando o nome Dirty Woman e em 2009 mudamos para Dancing Flame por achar que este nome traduzia melhor a nossa proposta musical.

RtM: Antes de chegar ao primeiro registro oficial vocês lançaram as duas demos em 96 (“Strike a Blow!”) e em 98 “Red Moon”. Quais eram os objetivos da banda com essas demos? E eles foram alcançados?

Emerson: O objetivo era divulgar a banda enviando estes trabalhos para as revistas especializadas. O resultyado na “Strike a Blow!” foi um pouco tímido, mas a demo “Red Moon” teve maior repercussão. Através dela conseguimos gravar um programa na TV Globo local, tocar em alguma rádios de Rock e tivemos destaque na seção de demos da Roadie Crew, além de termos sido citados por eles no editorial. E respondendo a segunda parte da pergunta, sim, diria que os objetivos foram alcançados.

Banda mostra que Rio de Janeiro também tem Hard & Heavy de tirar o chapéu!

RtM: Vocês conseguiram uma coisa bem rara para uma banda no Brasil que é vincular uma música em um clipe na TV aberta. Como foi essa oportunidade? E a receptividade foi positiva?

Adriano Oliveira: Realmente TV aberta no Brasil é algo difícil de conseguir! Acho que a oportunidade pintou por causa do clip que foi veiculado pela internet no Youtube. Os caras da TV devem ter visto o vídeo e acharam que merecia estar sendo divulgado em sua programação. Isso é um ponto positivo para nós porque tem sido bem aceito sim e acho que é reconhecimento justo depois de tanto trabalho e mais de 15 anos de estrada!

As pessoas tem curtido e, quando participemos do Metal Battle WOA (seletiva para o Wacken Open Air) tivemos um contato legal com o pessoal da Roadie Crew e um dos membros da Metalmorphose (banda pioneira do cenário nacional de Metal) que nos deram feedback muito positivo de nosso trabalho. E se você tem coisas positivas sendo ditas de pessoas que já tem essa bagagem na estrada, com certe z a é motivo de orgulho e nos diz que estamos no caminho certo.

RtM:Vocês lançaram o álbum homônimo de forma independente, porém muita gente diz que não vale a pena gravar CDs hoje em dia por causa da pirataria. Como vocês veem essa questão?

Capa do debut que é alvo de ótimas críticas mundo afora

Kleber Reis: Embora ainda exista a pirataria, o CD ainda é a melhor forma de você construir um trabalho sólido e conquistar o mercado da música, tentar buscar a parceria daquelas que ainda lutam contra a pirataria como nós (no caso, as gravadoras). É inevitável. Uma vez li uma entrevista onde se falava sobre a fidelização de públicos e coisas do tipo, sobre a compra de CD original e pirataria e o resultado foi: o público que mais compra CD original no mundo é o que curte Heavy Metal, Hard Rock e vertentes. Recebemos alguns emails de gringos procurando o nosso CD, perguntando onde eles pode m adquirir o material e nos sentimos de mãos atadas sem a ajuda de gravadoras que poderiam estar fazendo a distribuição e divulgação em certos países.

Emerson: Inegável que com o avanço da tecnologia, com o advento do MP3, etc., o mercado de CDs foi muito atingido, mas eu acredito que este fato é um caminho sem volta, o que deve ser feito é encontrar novas possibilidades dentro deste novo cenário.

RtM: No site de vocês existe a definição da banda como Hard Heavy, porém quem ouve o trabalho com atenção percebe uma grande variedade de estilos com bastante ênfase nos refrões. Como é o processo de composição e quais suas influências principais?

Glaydson Moreira: O processo de composição varia muito. Muaitas vezes pode partir de um riff de guitarra, ou de uma letra, uma melodia de voz ou apenas de algum conceito que queiramos abordar para uma letra. Não há uma influência únaica, mas o somatório das várias visões musicais de cada integrante. Ainda que a base seja sempre o Hard Heavy, temos sempre outros elementos, desde Metal, Classic Rock, Progressivo, até ritmos como Soul, Funk, Blues e Clássico.

RtM: O site de vocês e o próprio CD mostram um trabalho de extrema qualidade e o mesmo pode ser dito do clipe oficial que rola no Youtube. Para vocês o que falta para a Dancing Flame se confirmar na cena nacional e em conseqüência o cenário internacional?

Glaydson: Temos plena consciência de que o mercado para nosso tipo de música é mais abrangente na Europa e Ásia, e nosso foco é trabalhar na divulgação e contratos para o lançamento do CD nesses mercados. Ainda que as dificuldades sejam muitas para sobreviver num mercado altamente competitivo, procuramos manter o foco em nosso direcionamento sempre primando pela qualidade no trabalho da banda. E o principal: atuar sempre com profissionalismo.

RtM: Como vocês avaliam o atual cenário Heavy Hard no país? E principalmente no Rio de Janeiro que há pouco tempo atrás era muito conhecido por ser o celeiro de grandes hordas de Black Metal?

Kleber: Bom, de fato em específico o Rio já teve uma veia mais Hard Rock. Haviam eventos mais direcionados para o Hard Rock e eu acho que é tudo uma questão de oportunidade. Eu sinceramente vejo a galera do extremo (Black, Death e até mesmo Thrash) “correndo” muito mais atrás do que a galera Hard e Heavy Metal. Pode ser uma impressão minha, mas parece que a mairoia de bandas de Heavy e Hard Rock do estado do rio se conatentam em tocar em barzinhos, com um repertório mais cover e na maioria das vezes sem preocupação alguma em crescer. O público de sons extremos normalmente são bem mais unidos, assim como as bandas, e fazem uma quantidade de eventos muito maior para o cenário, o que acaba criando uma onda que só tende a crescer junto ao número de adeptos.

Quanto ao país, reparo que tem muita gente que gosta de Hard Rock e Heavy Metal tradicional. Em destaque São Paulo, tanto no interior quanto na capital, Curitiba e Belo Horizonte. Vejo que o Hard Rock tem um bom cenário, assim como em alguns locais do nordeste, como Ceará.

RtM: Vocês estão preparando um 2° trabalho completo. O que poderemos esperar dele?

Adriano: Bom... É difícil falar de um segundo trabalho porque você sempre espera que seja melhor que oe primeiro. Esperamos que sim. Estamos mais maduros agora e grande parte do trabalho está em processo constante de criação. Temos nos dedicado com mais calma, o que não pôde acontecer no primeiro, onde estávamos em transição em nossas vidas pessoais, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, etende? Neste trabalho estamos mais centrados, os arranjos são mais detalhados, focados tanto na música como produção. Estamos polindo o trabalho ao máximo para que a música seja 100% atitude e emoçeão e podemos adiantar que teremos algumas novidades muito, muito especiais. Esperamos terminar em breve o processo de composição e pré-produção que está bem adiantado e entrar logo em estúdio.

RtM: Obrigado pela entrevista. Gostariam de deixar algum recado para os leitores do blog Road to Metal?

Emerson: Nós é que te agradecemos a oportunidade, a você Harley e ao Road to Metal, de podermos falar do nosso trabalho. Gostaria de convidar todos os leitores a conhecer nosso trabalho, visitando nossos portais oficiais. Muito obrigado a todos e aguardem nosso novo trabalho!

Entrevista: Harley

Introdução: Eduardo “EddieHead” Cadore

Revisão: idem

Fotos: Divulgação

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Assista o vídeo clip oficial de “Sleeples Nights


A banda ao vivo no Metal Battle


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fraco e Incompreensível


Lendária banda de Death Metal aposta em novos elementos...

O que falar de uma banda que ditou as regras do Metal extremo no final dos anos 90 lançando clássicos em cima de clássicos e ainda contando com a volta de seu vocalista original? É um sonho que se realizou em 2010, quando foi anunciada a volta de David Vincent (vocal/baixo) ao Morbid Angel e que entrariam em estúdio no mesmo ano para lançarem, depois de 08 anos, um álbum de inéditas.


Até então tudo normal: fãs ansiosos por este lançamento e vendo novamente as mentes doentias de Vincent e Azagthoth trabalhando juntos. Pois é, mas esta “lua de mel” durou até o álbum vazar na internet, e daí podemos conferir “Illud Divinum Insanus” (2011) que posso dizer com todas as letras que se fosse ruim ainda o Morbid Angel sairia no lucro, mas o álbum é péssimo em todos os sentidos.

Não que eu não goste que as bandas inovem, mas não o que foi feito neste trabalho: batidas eletrônicas e sons industriais? O que é isso? Onde foi parar a banda que serviu e serve de inspiração para a maioria dos grupos de Death Metal? O que falar de faixas como “Too Extreme”, “Profundis - Mea Culpa” e “I Am Morbid” soam totalmente genéricas e descartáveis, dando ao entender que Azagthoth e Vincent se reuniram exclusivamente pela grana que renderia mais uma turnê.

Do Death ao experimentalismo barato: novo álbum pode ser o novo "St. Anger"
Ainda temos momentos mais constrangedores nas faixas “Blades For BALL” e “Beauty Meets Beast” apesar de ambas terem uma pegada bem Metal, sons industriais não combinam com o Death Metal old school praticado pelo “Anjo Mórbido”, e com certeza vão soar muito estranho aos ouvidos dos fãs.


Para fechar o caixão com o ultimo prego temos a faixa “Radikult”, totalmente o oposto que a banda vinha fazendo em sua gloriosa carreira, uma composição que soa uma mistura de Rammstein e Slipknot, com muitas batidas eletrônicas e sons industriais exagerados, levando até mesmo quem não é fã a ficar decepcionado com o que está ouvindo.

Saldo final: um álbum fraco e decepcionante! Realmente nem o fã mais pessimista esperaria algo nesse nível. Um lançamento inaceitável para uma banda do nível do Morbid Angel.

Texto: Renato Sanson
Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Morbid Angel
Álbum: Illud Divinum Insanus
Ano: 2011
País: EUA
Tipo: Death Metal (historicamente, mas agora...)

Formação
David Vincent (Vocal e Baixo)
Trey Azagthoth (Guitarra)
Destructhor (Guitarra)
Tim Yeung (Baterista) (substituindo provisoriamente Pete Sandoval)



Tracklist
1 Omni Potens
2 Too Extreme!
3 Existo Vulgoré
4 Blades for Baal
5 I Am Morbid
6 10 More Dead
7 Destructos vs. the Earth / Attack
8 Nevermore
9 Beauty Meets Beast
10 Radikult
11 Profundis - Mea Culpa

Assista “I Am Morbid” ao vivo

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Cruachan: Folk, Black e Ódio

Grande nome do Metal irlandês

Nadando contra a maré do estilo, o Cruachan é conhecido por nunca ter usado melodias mais alegres e felizes como o Korpiklaani ou o nosso Tuatha de Danann, desde sua formação em 2003 lá em Dublin na Irlanda surgidas da cinzas do também grande Minas Tirith.

É claro que de uns tempos para cá (do álbum “Pagan” de 2004 adiante) eles vinham perdendo um pouco de sua agressividade e colocando até mesmos alguns vocais femininos, deixando os elementos folks mais evidentes e ganhando até mesmo mais destaque na mídia especializada, sendo taxada por alguns “especialistas” como oportunistas, o que é injusto já que os mesmos são contemporâneos do grande Skyclad.

Entretanto, a horda liderada por Keith Fay parece que aprendeu com os erros e quer largar a mão de ser chamada de banda de segundo escalão e vem com esse “Blood On the Black Robe”, o seu trabalho mais maduro a anos, mostrando um grande apanhado de tudo que foi feito até aqui pela banda.

A primeira faixa “Na Bean Sidhe” pode até soar como o trabalho atual dos caras, com os vocais femininos fazendo uma bela melodia só que no meio da canção Fay já mostra quem manda e os vocais femininos ficam para segundo plano, ressaltando o Black Metal cru, gélido e extremamente bonito dos primórdios da banda.

Assim, o restante do CD não traz surpresas para os verdadeiros fãs de Folk Metal. A faixa titulo tem um andamento puramente Black Metal old scholl (exatamente por isso não saiu do meu player por um tempão) e a temática é uma das mais odiosas já vistas, sendo que ao ler as traduções deu vontade de sair e matar esses malditos invasores, rsrsrsrs.

“I Am Warrior” ganhou um clipe e é realmente a mais “comercial” do trabalho, mas mesmo assim possui grandes destaques ao lado de outros hinos como “To War” ou “Pagan Hate”, uma verdadeira marcha de batalha, além também das instrumentais como “Brian’s Borun March”, grandiosa tanto na parte elétrica como na mais folk.

Então, bangers, é um grande trabalho. O negócio é manter esse ritmo para enfim ganhar maior reconhecimento mundial, tanto que a banda anunciou sua primeira turnê pela América do Sul, com data já agendada para São Paulo/SP em outubro. É esperar e ver!

Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Metal.Com


Ficha Técnica

Banda: Cruachan

Álbum: Blood On the Black Robe

Ano: 2011

País: Irlanda

Tipo: Folk Metal/Pagan Folk Black Metal


Formação
Keith "Fay" O'Fathaigh (Vocais, Guitarra elétrica e acústica, teclados, Percussão, Bodhran, Mandolin)
John Clohessy (Baixo)
Colin Purcell (Bateria)
John Ryan Will (Tin Whistle, Violino, Bouzouki, Banjo)
John "Fay" O'Fathaigh (Instrumentos folclóricos)

Tracklist

1. To War
2. I Am Warrior
3. The Column
4. Thy Kingdom Gone
5. An Bean Sidhe
6. Blood on the Black Robe
7. Primeval Odium
8. The Voyage of Bran
9. Brian Boru’s March
10. Pagan Hate
11. The Nine Year War


Veja o vídeo de “I Am Warrior


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Anúncio oficial de shows na América do Sul e Central


segunda-feira, 13 de junho de 2011

MaYan: O Lado Mais Extremo do Epica

Uma das coisas que eu mais admiro no trabalho do Epica são seus momentos mais agressivos felizmente mais presentes nos seus últimos lançamentos (não que eu não aprecie e muito aquela moça ruiva que canta na banda, rsrsrs).

Pois bem. Parte central do Epica, Mark Jansen (guitarras e vocais) e Arien van Weesenbeek (bateria, ex-God Dethroned) e Isaac Delahaye (guitarras) recrutaram Jack Driessen (teclados, ex-After Forever), Frank Schiphorst (guitarra e vocais ) e Rob van der Loo (baixo, ex – Delain) para liberar de vez suas veias Death Metal (sinfônico e não old school) e homenagear a cultura Maia (lembrando um pouco a temática do álbum “Consign to Oblivion” de 2005 do Epica).

Mas a sonoridade do Epica não foi totalmente esquecida em “Quarterpast – Symphonic Death Metal Opera”. Prova disso fica presente na lista de convidados que são: Simone Simons (Epica), Floor Jansen (ReVamp), Jack Driessen (ex-After Forever), Henning Basse (Sons Of Seasons) e Laura Macrì (cantora italiana de ópera). Quem ficou ligado na lista viu que Floor e Mark estão novamente trabalhando juntos, como nas primeiras formações do After Forever.

Depois de apresentar todo o time vamos para a música em si e nisso, amigos leitores do Road, o dream team do Gothic Holandês caprichou e muito, pois tudo aqui foi feito para pegar os fãs mais exigentes pelo pé, tornando o trabalho no mínimo grandioso onde o Death, Black e o Sinfônico se intercalam com uma simbiose absurda. É até crueldade apontar destaques, mas “Mainstray Of Society” é a síntese de tudo isso que eu estou dizendo.

A arte gráfica é um destaque a mais que se encaixa perfeitamente com as letras, que estão extremamente sombrias mostrando que Mark, além de grande cantor, é um excelente compositor (“The Massacre Savage” é uma aula de história). Para finalizar tudo com chave de ouro foi escalado o mago das produções Sascha Paeth (Heaven’s Gate, Avantasia, muitos outros).

Em entrevistas oficiais, Mark falou que essa é uma nova banda, sendo que futuros shows serão marcados.

Então ficaremos na expectativa para ver se ao vivo MaYan vai conseguir criar a atmosfera que o álbum em estúdio produziu, pois vai ser difícil para qualquer banda de Gothic Metal/Death Sinfônico conseguir bater esse lançamento.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: MaYan

Álbum: Quarterpast – Symphonic Death Metal Opera

Ano: 2011

País: Holanda

Tipo: Death Metal Sinfônico/Progressivo/Metal Opera/Metal Sinfônico


Formação

Mark Jansen (Guitarra e Vocal)

Frank Schiphorst (Guitarra e Vocal)

Isaac Delahaye (Guitarra)

Jack Driessen (Teclados)

Rob van der Loo (Baixo)

Ariën van Weesenbeek (Bateria e Vocal)


Participações:

Henning Basse (Vocal)
Floor Jansen (Vocal)
Simone Simons (Vocal)
Laura Macri (Vocal)

Tracklist

01 -Symphony of Aggression

02 -Mainstay of Society - In the eyes of the law: Corruption

03 -Quarterpast

04 -Course of Life

05 -The Savage Massacre - In the eyes of the law: Pizzo

06 -Essenza di te

07 -Bite the Bullet

08 -Drown the Demon

09 -Celibate Aphrodite

10 -War on Terror - In the eyes of the law: Pentagon Papers

11 -Tithe

12 -Sinner's last Retreat - Deed of Awakening


Acesse e curta:

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No Youtube

Ouça “Mainstay of Society

Veja a banda ao vivo:

Symphony of Aggression

Drown the Demon

domingo, 12 de junho de 2011

Hibria Faz Show de Lançamento e Comemora o Sucesso Internacional de "Blind Ride"



A banda porto alegrense Hibria, impressionou todos os fãs com seus novos sucessos lançados pela gravadora King Records. O álbum intitulado “Blind Ride” foi lançado primeiramente no Japão, no dia 26 de janeiro, em função do seu maior reconhecimento fora do país que dentro do Brasil.

Com seu novo disco a banda fez turnê na Ásia, continente que está acostumado a receber a banda gaúcha.

Hibria é um dos principais e mais reconhecidos nomes do Metal brasileiro

E tem show de lançamento nacional do álbum em Porto Alegre/RS, dia 13 de junho no bar Opinião, que contará com a banda de abertura "Penttagrama" (Metallica cover). Veja mais informações ao final desta matéria.

“Blind Ride” impressionou e mudou o conceito de muitas pessoas em função do estilo dos CDs anteriores, com o lançamento deste, foi polêmico o resultado, muitas pessoas gostaram, porém outros criticaram a mudança, o que é normal, pois nada agrada a todos (ainda bem hehe).

Isso pelo fato principalmente do vocal de Iuri Sanson não contar mais constantemente com os 'agudos' enlouquecedores e este acompanha as guitarras que estão mais pesadas. A verdade também é que quem já era fã e sentiu falta dos agudos não deixou de gostar, muito menos não curtiu o trabalho, apenas expôs sua opinião. O fato é que essa mudança acarreta uma série de consequências nos olhares críticos sobre a banda, positivos e negativos.

A Hibria cresceu muito depois deste, ganhou uma série de novos fãs e está cada vez acumulando mais, o que é motivo de orgulho para todos que acompanham a banda e sabem como é merecido cada conquista que alcançam. A música "Shoot me Down" recebe destaque das demais pela produção de um vídeo clipe. Este está disponível no Youtube, conta com uma produção bem inteligente, onde a proposta era, na execução do plano, mostrar a banda tocando, e foi sim concluída de maneira bonita, simples e objetiva.

Eles vão lançar também um DVD em Tóquio do show que ocorreu dia 15 de maio, entende-se o porquê da escolha da banda, mas, é evidente a vontade dos fãs brasileiros de poder sentir a emoção de um show ao vivo do Hibria, não apenas no DVD.

Ficaremos no aguardo por um possível DVD aqui na cidade natal de Porto Alegre e pelo show do dia 13/06/11 que com certeza será histórico. Quem puder comparecer deve fazê-lo, pois em apresentações ao vivo Hibria não deixa a desejar, reconhecida mundialmente com razão por isso.


Texto: Isadora G. (HIBRISA)

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Show de lançamento de “Blind Ride”

Data: 13/06/11 – segunda-feira
Horário: 21hLocal: Opinião – Rua José do Patrocínio, 834 – Cidade baixa – Porto Alegre

Discotecagem: DJ Jamaica e Rafa DJ (tocando clássicos do Metal)

Informações: www.hibria.com / www.reimagroproducoes.com / www.opiniao.com.br

Cerveja em dobro até 23h


Ingressos:
R$ 25,00 até o final de maio

R$ 30,00 até o dia do show

R$ 35,00 na hora


PONTOS DE VENDA:
Zeppelin – Mal. Floriano, 185 – Loja 209 – F: 3224.0668A Place – Voluntários da Pátria, 294 – Loja 150 – F: 3213.8150Back in Black – Shopping Total – Loja 2119 – F: 3018.7619

Contatos:
Site

Twitter

MySpace

Assessoria

Shows

Fonte das infos sobre o show: War Gods Press

Assista o vídeo “Shoot Me Down


Obra-prima de Metal Progressivo: Dynahead Revolucionando!


Podemos ter milhares de bandas por todo esse Brasil, mas apenas uma parcela delas conseguem ir em frente, inovando e criando grandes álbuns, apesar das dificuldades que todos sabemos quais são.

A Dynahead de Brasília/DF, lançou em maio seu segundo trabalho, “Youniverse”. Após três anos do lançamento do debut “Antigen” (2008), álbum esse que obteve reconhecimento tanto nacional quanto internacionalmente e que resenhamos aqui, a banda nos presenteia com nada menos que mais uma obra-prima.

Pode parecer exagero, mas a Dynahead é sensacional e está revolucionando o Metal Progressivo nacional. Ao invés de apenas ser técnica (com instrumentos em alta velocidade), o grupo aposta sim nas habilidades de seus membros, mas capricha muito nas letras, arte e, claro, nas composições que, numa mescla que vai do Heavy Metal mais clássico ao Thrash Metal, faz com que “Youniverse” consiga superar o supostamente insuperável “Antigen”.

A banda que teve o vídeo clipe de “Layers of Days” (do primeiro disco) divulgado em TVs de outros países, está dando vários grandes passos neste ano de 2011.


Dynahead foi um dos grandes destaques do festival rolla Pedra de 2010 (Brasília/DF)

A banda tem recebido grandes e positivos comentários ao redor do globo. Com isso, foi a única banda brasileira que tem música na coletânea internacional do site That Devil Music. O grupo brasileiro contribuiu com “Ylem”, canção que abre “Youniverse”. Dentro da mesma, consta emissões radiofônicas captadas em tempestades magnéticas nos pólos de Saturno e Júpiter, abrindo o disco com grandiosidade e nos levando para dentro da temática central.

A formação que gravou os discos infelizmente sofreu uma baixa recentemente. O baterista Rafael Dantas deixou amigavelmente a banda, indo morar na Europa para trabalhar. Assim, o grupo segue em divulgação de seu novo trabalho e deve anunciar em breve o substituto que, com certeza, terá uma grande responsabilidade de fazer jus ao grande trabalho de Dantas.

Falando no disco, vamos ao que interessa. Logo de cara a verão digipak do álbum surpreende. Além de um valor bastante acessível de compra direto no site dos caras, a arte e designe fazem parecer que até pagamos pouco por tamanha qualidade. Também pudera, já que a capa foi criada por ninguém menos que o brasileiro Gustavo Sazes, responsáveis pelas mais interessantes capas de gigantes do Metal (Krisiun, Arch Enemy, Firewind, Angra, dentre outros) e que já havia trabalhado na capa de “Antigen”.

Obviamente que de nada adiantaria isso sem um som de qualidade. E isso é o que a Dynahead nos oferece desde sempre.

O disco tem 11 canções e quase uma hora de duração e muita, mas muitas mudanças, aspecto importante em se tratando de Metal Progressivo. Há presente bastante agressividade, especialmente nos vocais de Caio Duarte, que também se sai muito bem nas linhas harmoniosas.

Em relação ao disco anterior, a banda passou a apostar mais em passagens acústicas, com bastante groove, cadenciadas, contrastando com a velocidade, peso e riffs furiosos em outros momentos.

Dynahead atualmente está em turnê de divulgação do novo disco! Produtores podem agendar shows!

A formação do álbum conta com Caio Duarte nos vocais (que também assina a produção), Diogo Mafra numa das guitarras e Pablo Vilela na outra, baixo por conta de Diego Teixeira e a bateria por Rafael Dantas.

A dupla de guitarristas Vilela e Mafra não deixam por menos e se já haviam construído riffs empolgantes antes, agora conseguem dar um passo além, criando suas melhores passagens, que com certeza deixarão os viciados em guitarra de cabelos em pé. Dá para notar a influência de grandes mestres do Metal, como Chuck Schunilder (Death, Control denied), o que por si só vai fazer você querer conhecer mais o trabalho dos caras.

Dynahead mostra que peso e melodia podem sim trabalhar juntas sem soar superficial/comercial, como muitas bandas fazem por aí. Ouça grandes momentos como “Inception”, “Circles” (esta com direito a vídeo-clipe) e “Confinement in Black” e tenha uma ideia da potencialidade da banda brasiliense.

Músicas empolgantes do começo ao fim, não nos deixam cansar do disco, da primeira à última faixa. Entretanto, é inegável o cuidado minucioso do quinteto também com as criações que complementam o disco, como teclados e algumas passagens sinfônicas (mas sem nada a ver com Metal Sinfônico). Só escutando para saber.

Enquanto você não compra o álbum pode ir conferindo o Myspace da banda e realizar o download do primeiro disco na íntegra e com qualidade (o álbum está esgotado e sem previsão de reedição), além de ouvir algumas canções desse novo trabalho. Vale a pena conferir um trabalho dessa qualidade, com certeza um dos melhores discos de 2011 em todo o mundo e grande destaque do Metal nacional até agora este ano!


Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Desirée Galeotti (ao vivo no Rolla Pedra 2010)


Ficha Técnica

Banda: Dynahead

Álbum: Youniverse

Ano: 2011

País: Brasil

Tipo: Metal Progressivo

Tracklist

1. Ylem
2. Eventide
3. Inception
4. Unripe One
5. Confinement in Black
6. Circles
7. My Replicator
8. Repentance Hour
9. Way Down Memory Lan
10.
Redemption
11. Onset

Myspace

Assista o vídeo/curta-metragem de “Circles

Veja mais fotos da banda

Compre “Youniverse” com segurança

Leia resenha do debut album dos brasileiros