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quarta-feira, 4 de março de 2009

Clássicos: Os Reis do Metal



A década de 1980 estava acabando quando os norte-americanos do Manowar lançaram seu sexto álbum, que viria se tornar um dos maiores clássicos da carreira da banda e da história do Heavy Metal.

Sem medo de represarias, o título “Kings of Metal” (1988) pareceu trazer mais sorte ao grupo, já conhecido por se considerarem a banda número um do Heavy Metal (inclusive no álbum de 1996, “Louder Than Hell”, há uma música com tal título) e louvarem literalmente hinos ao Metal.

Neste álbum encontramos Eric Adams (vocais) detonando nos agudos e rasgados, Joey DeMaio (baixo), que fundara a banda com Adams após Ronnie Dio ter sido convocado ao Black Sabbath no inicio dos anos 80. Completaram a banda nesse álbum o baterista (que até hoje continua na banda) Scott Columbus e o guitarrista Ross The Boss, que já não estaria na banda nos próximos álbum.

“Wheels of Fire” abre o disco de forma pesada, tornando-se um clássico muito tocado pela banda. “Kings of Metal” vem em seguida e está entre as melhores canções do Metal, com toda certeza. A banda ainda conseguiria fazer mais algumas desse mesmo naipe, mas esta marcou e é um clássico absoluto desde então.

“Heart of Steel” é a legítima balada da banda, com corais e melodia. “Sting of the Bulbeblee” é uma instrumental mostrando principalmente as habilidades de Joey DeMaio (a faixa fraca do álbum). “The Crown And The Ring (Lament Of The Kings)” começa com um órgão e parece mais uma continuação de Heart of Steel, mostrando o ótimo vocal de Adams.

A seguinte, “Kingdom Come” é aquelas canções que te pegam de inicio, com um gosto de saudade. Gruda na cabeça mesmo. “Hail and Kill” surge e se torna outro mega clássico da banda, com sua abertura com a guitarra que já ficou clássica. Com certeza uma das melhores da banda e que esta faz bem em ainda tocar (veja algum show com essa música e você se arrepiará).

“The Warrior Prayer” é a mais estranha, sendo contada uma história que servirá de abertura para a faixa seguinte, “Blood of the Kings”, que fecha o álbum como ele foi iniciado: peso, rapidez.

Um dos melhroes álbuns da banda, com vários clássicos. Há outros discos tão bons quanto este, mas devido a sua história aqui vai nossa homenagem. Quem gosta de um Heavy metal com quase nenhuma “frescura”, aqui tem seus reis do Metal.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Manowar
Álbum: Kings of Metal
Ano: 1988
Tipo: Heavy Metal
País: EUA
Link: http://rapidshare.com/files/156685436/manowar_-_1988_-_kings_of_metal-gym-rf47-mf.rar (do blog Musikfactory)

Formação


Eric Adams (vocais)
Joey DeMaio (baixo)
Scott Columbus (bateria)
Ross The Boss (guitarras)



Tracklist

1. Wheels of Fire
2. Kings of Metal
3. Heart of Steel
4. Sting of the Bumblebee
5. The Crown and the Ring (Lament of the Kings)
6. Kingdom Come
7. Hail and Kill
8. The Warrior's Prayer
9. Blood of the Kings

domingo, 21 de setembro de 2008

Clássicos: Seventh Son of a Seventh Son – O Sétimo Filho da Donzela de Ferro completa 20 anos


Há exatamente 20 anos, saía um disco que marcaria o ponto máximo da sonoridade e produção técnica da banda Iron Maiden. Os britânicos, já estabelecidos na cena Heavy Metal como um dos grandes nomes, inclusive sendo headliners do almejado festival de Donnington (que rendou o vídeo e disco com edição limitada “Maiden England”), trouxeram ao mundo seu sétimo disco e uma turnê que só não foi tão extensa quanto a “World Slavery Tour” de divulgação do disco “Powerslave” (1984).

“Seventh Son of a Seventh Son” vai marcar a saída de Adrian Smith, grande perda para a banda, já que o guitarrista os acompanhava desde meados de 1981, não gravando apenas o disco de estréia da banda, que ainda contava com o esquecido Dennis Stratton como dupla de Dave Murray. Entretanto, depois a banda vai encontrar Janick Gers (que tocara com Ian Gillan, do Deep Purple) que irá marcar os shows da banda com sua performance.

Este disco foi o sétimo da carreira da banda (um dos motivos da escolha do nome) e é um dos álbuns conceituais mais lembrados, embora as músicas estejam interligadas apenas pelas letras e pela introdução da faixa “Moonchild” e o “fechamento” ao final de “Only the Good Die Young”.

Contando com apenas oito músicas, a banda dá um passo na técnica, utilizando de teclados de uma forma a dar aquele clima necessário para tornar o álbum marcante. Outra inovação o uso de passagens acústicas, no inicio e fim do cd, além da música “The Prophecy” que traz um dedilhado que lembra a “Heaven and Hell” do Black Sabbath.

Esse álbum foi um entre os vários da carreira da banda que alcançou primeiro lugar na Inglaterra e em muitos países. Claro que houve críticas pelo caminho que a banda desenvolve nesse álbum, que é marcado pela maturidade musical, tanto nas letras quanto no som. Não encontramos uma banda como a dos três primeiros disco.

Contêm clássicos absolutos, como “Can i Play With Madness”, “The Evil That Men Do” e “The Clairvoyant”. Todas elas vieram marcar presenças nas turnês seguintes, sendo revezadas. Porém, na turnê deste ano que inclusive passou pelo Brasil, a banda toca a primeira e última, além de “Moonchild”, canção que só era tocada na turnê do disco e que os caras resolveram relembrar.

A temática do álbum gira em torno do mundo oculto, alguns dizem que baseada na vida e obra do mago Alester Crowley. Assim, toda uma mística envolve o álbum, sendo que “Moonchild” é, para mim, uma das mais “macabras” do mundo do Metal, deixando a tão “assustadora” “The Number of the Beast” parecendo coisa de criança.

“Seventh Sono f a Seventh Son”, a música, é uma grande obra e a canção mais longa do disco. Obra-prima, é uma pena que pouco é considerada tanto pelos fãs quanto pela banda.

Outras músicas não tão expressivas na carreira da banda foram “Infinite Dreams”, “The Prophecy” e “Only the Good Die Young”, mas que não deixam cair o nível do disco.

Enfim, com certeza um dos melhores discos da banda e que apresenta bem a “evolução” que a banda estava desenvolvendo depois de ter descambado no cenário do rock mundial.

Para quem não conhece, é uma ótima oportunidade, pois para conhecer um pouco da banda não podemos nos limitar apenas aos discos “The Number...” e “Fear of the Dark”...

Essa é nossa pequena homenagem à esse som que muito nos acompanha. Neste ano com seus 20 completados, só resta-nos mantermos sempre presente tal disco que é uma referência dentro do Heavy Metal.

Stay on the Road


Texto:EddieHead
Track List:



01-Moonchild
02-Infinite Dreams
03-Can I Play With Madness
04-The Evil that Men Do
05-Seventh Son of a Seventh Son
06-The Prophecy
07-The Clairvoyant
08-Only the Good Die Young